terça-feira, 31 de maio de 2016

O Código de Ética na Medicina Veterinária e da Zootecnia


O Código de Ética é um instrumento normativo referencial para o exercício profissional. É neste documento que conhecemos os nossos direitos e deveres profissionais em uniformidade de comportamento, a partir de uma conduta exemplar. Seu texto é definido por Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária, após aprovação de sua plenária e pode passar por atualizações. Todos os profissionais têm o dever de conhecer e seguir o código profissional da Medicina Veterinária e da Zootecnia para sua proteção e para a prestação de um serviço de excelência à sociedade.
Na Medicina Veterinária, o instrumento traz o juramento profissional e seus capítulos dividem-se no detalhamento dos princípios fundamentais da profissão, deveres profissionais, direito dos Médicos Veterinários; comportamento profissional, responsabilidade profissional e relação com os colegas e honorários profissionais. Traz também normas para interatividade, especificando características da relação com o cidadão consumidor de seus serviços; a relações com o animal e meio ambiente e a relação com a justiça. Por fim, detalha as infrações, penalidades e suas aplicações.

O Código de Ética da Zootecnia traz os deveres fundamentais, comportamento profissional, relações com os colegas, sigilo e responsabilidade profissional. Também trata dos honorários profissionais, procedimentos no setor público ou privado, relação com a Justiça e a publicação de trabalhos científicos.




Código de Ética do Médico Veterinário

Porcos vietnamitas: uma nova opção de animal de estimação


Inteligentes e sensíveis, os porquinhos vietnamitas já conquistaram até astros como George Clooney
Cães e gatos são os animais de estimação mais populares. E, enquanto as aves, os coelhos, os peixes ou os hamsters também podem ser eleitos como animais de estimação, nos últimos tempos, os porcos parecem estar se impondo. Mas não os porcos como vemos nas fazendas, tratam-se de porquinhos anões vietnamitas, animais que encantam com o seu encanto e simpatia.

Conheça um pouco mais sobre eles:Inteligentes e sensíveis, são os menores entre as raças de porcos. Pesam entre 45kg e 50kg, enquanto os porcos de outras raças podem alcançar 400kg, e têm uma expectativa média de vida de entre 20 e 25 anos. Seus pelos são curtos, então podem ser banhados e penteados facilmente. A cor da pelagem pode ser preta, rosada, branca ou pintada.

São animais onívoros, ou seja, comem de tudo e costumam engordar facilmente. Por isso, é importante cuidar da alimentação destes pequenos suínos, já que tendem a ser gulosos. Há no mercado compostos de cereais que são os mais indicados para sua nutrição, e que devem ser acompanhados de uma grande variedade de hortaliças, frutas e verduras.
Não costumam ser portadores de doenças, mas devem ser vacinados, desparasitados e examinados periodicamente pelo veterinário como qualquer outro animal de estimação.



Informe-se sobre a ninhada antes de ter um, já que a forma que ele foi desmamado poderá alterar o comportamento do animal.
Ao contrário do que se costuma pensar da maioria dos suínos, os porcos vietnamitas não cheiram mal. Eles fazem suas necessidades na areia, terra ou caixa de areia.


Uma das características principais dos porcos vietnamitas é seu olfato desenvolvido. São bons rastreadores e suas virtudes como buscadores de trufas são bem conhecidas. Mas, em alguns países, essas qualidades são utilizadas para detectar explosivos e drogas.
Conhecer lugares novos, passear e aventurar-se em lugares desconhecidos são seus hobbies.



Porcos vietnamitas gostam de passear.

Eles usam diferentes sons para se comunicar: se desejam transmitir saudações, uma solicitação, um agradecimento, mostrar prazer ou aborrecimento, o farão com sons diferentes.
Nunca o ponha nunca de pernas para o ar. É uma posição que lhes desagrada, porque provoca uma sensação de insegurança e ameaça.
Os filhotes que têm mães dóceis e que foram desmamados de forma correta são mais sociáveis e, portanto, os mais aptos para se ter como animais em casa. O desmame prematuro, com o tempo, poderá vir a acarretar problemas de comportamento.
Os porquinhos não se adaptarão à vida em uma casa se você os tratar de forma brusca ou se você não tiver paciência para ensinar-lhes as normas básicas de convivência. Dada a grande inteligência dos porquinhos vietnamitas, se não forem impostas regras claras, eles poderão se tornar grandes malcriados.
Eles têm uma grande necessidade de afeto e adoram receber carícias. Precisam sentir-se parte da família, integrar-se ao seu novo grupo social.
O ar livre e o exercício moderado diário são de grande utilidade, tanto para a saúde física como para o equilíbrio mental destes animaizinhos.

Como você pode ver, com carinho, paciência e com a educação adequada, os porcos vietnamitas podem chegar a ser animais divertidos, brincalhões e obedientes que poderão até ser levados para passear na coleira.

Fonte: Meus Animais

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OIE reconhece 14 estados brasileiros e o DF como área livre da peste suína clássica



A decisão foi tomada durante a 84ª Sessão Geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), em Paris, que terminou em 27 de maio e contou com a participação dos seus 180 países membros, incluindo o Brasil. O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, e o Conselheiro do CFMV, Cláudio Depes, fizeram parte da parte da delegação brasileira.

A decisão já havia sido aprovada em fevereiro pela Comissão Científica da OIE após pleito brasileiro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) solicitando o reconhecimento.

Os estados certificados são: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e parte do Amazonas, (municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea), além do Distrito Federal.
Outros sete países também foram reconhecidos como livres da doença na Europa, Ásia e Pacífico.

A conquista é resultado de um esforço na área de defesa agropecuária, com a participação de médicos veterinários, e demonstra a agilidade e seriedade do serviço veterinário oficial do Brasil. O reconhecimento pode representar uma garantia de manutenção dos mercados internacionais para a carne suína brasileira.

Até então, apenas os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina possuíam a certificação internacional, obtida em maio de 2015.

Sobre a PSC
A doença, causada por um vírus, é altamente contagiosa entre os animais e tem notificação compulsória para a OIE. Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal.

Desde 2015, a peste suína clássica (PSC) passou a fazer parte da lista de doenças de reconhecimento oficial da OIE, juntamente com a febre aftosa, peste bovina, peste dos pequenos ruminantes e peste equina, por exemplo. A partir de então, o reconhecimento de país ou área livre da doença é obtido através de certificação da OIE.

Antes, cada país membro poderia declarar seu território ou parte dele como livre da doença. Com a nova regra, os países membros solicitam a certificação internacional à Organização Mundial de Saúde Animal.



Ave brasileira é redescoberta 75 anos após o último registro


Um grupo de pesquisadores anunciou a redescoberta de uma ave da qual não havia registro comprovado havia 75 anos. Trata-se da rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis), uma espécie exclusiva do Brasil, ameaçada principalmente pela destruição do Cerrado brasileiro, onde vive. Suas principais características são olhos azuis claros e manchas azuis escuras nas asas, que se destacam da plumagem castanho-avermelhada. Até o momento foram encontrados 12 exemplares do pássaro.
Segundo nota divulgada pelo Instituto Butantan, que sediou um encontro de ornitólogos em que a novidade foi anunciada, os cientistas agora têm trabalhado ao mesmo tempo no registro científico da redescoberta e num plano de conservação para assegurar a sobrevivência em longo prazo.

Os ornitólogos ainda realizam expedições a alguns lugares com geografia e características similares às do primeiro ponto de incidência em busca de novos indivíduos. Segundo o Butantan, os locais de busca são identificados por imagens de satélite associadas a uma técnica chamada modelagem ecológica em que um software indica áreas com as características ambientais semelhantes com as das áreas onde a espécie ocorre.

O ornitólogo independente Rafael Bessa foi quem primeiro reencontrou o animal no cerrado mineiro, em junho de 2015. Ele passou a trabalhar na redescoberta numa equipe com os ornitólogos Luciano Lima, do Observatório de Aves do Instituto Butantan, em São Paulo, e Wagner Nogueira, Marco Rego e Glaucia Del-Rio, os dois últimos associados ao Museu de História Natural da Universidade Estadual de Louisiana, nos Estados Unidos. Eles têm o apoio do Intitututo Butantan da SAVE Brasil, representante no Brasil da organização BirdLife International.

onte:


Livro prova que pit bulls são vítimas da ignorância humana


Eis o cão que já representou os Estados Unidos. O terrier do Ianque emergiu em uma propaganda que objetivava promover o espírito de luta dos Estados Unidos durante a Primeira Guerra Mundial, e era um pit bull.
Porém, uma série de eventos, a maioria ocorridos na década de 1970, contribuiu para denegrir a imagem da raça que passou a ser demonizada pela mídia e ter sua morte induzida em abrigos de animais que não conseguiam encontrar novos lares para os animais, informa o Washington Post.

Um novo livro chamado “Pit Bull: A batalha sobre um ícone americano”, escrito por Bronwen Dickey, é a mais recente tentativa de restaurar a imagem dos cães, equivocada há 40 anos.

Dickey documenta a metamorfose pela qual passou a imagem do animal e questiona alguns mitos que circulam a seu respeito.

Por exemplo, um deles diz que um pit bull protegia gatinhos e, mais tarde, foi supostamente treinado para atacar os filhotes de forma sanguinária.



Reprodução/WashingtonPost

Outro grande mito é o de que as mandíbulas dos animais são monstruosas. O Texas Monthly, uma vez descreveu-as como “capazes de aplicar uma pressão de 740 libras por polegada quadrada”.

Já o San Jose Mercury-News divulgou que as mandíbulas de pit bulls podem “exercer até 3.500 libras de pressão por polegada quadrada.

Porém, o maior mito é o de que pit bulls já nascem perigosos e por isso irão matar, mas um geneticista explica que essa alegação é “absolutamente ridícula”.

Além disso, a agressividade dos cães é influenciada pelos seus desenvolvimentos precoces e pela sua socialização com outros cães e seres humanos, como aponta Dickey.

A autora sugere que o pânico por pit bulls se instaurou em grandes cidades durante os anos 70 e 80 enquanto as pessoas ficavam cada vez mais amedrontadas com a ocorrência de crimes.

Ao mesmo tempo, a cobertura da mídia sensacionalista sobre o aumento de ringues de lutas de cachorros ajudou a denegrir os pit bulls.

“Esses ringues surgiram em lugares pobres, e logo a cultura rap também passou a retratar o pit bull como um assassino, atraindo ainda mais atenção da mídia “, afirma a autora.

Esse cenário só começou a mudar na última década. Em 2007, o astro do futebol americano ‘Michael Vick foi preso e eventualmente condenado por criar e promover lutas de pit bulls em sua fazenda, e também ajudar a matá-los.

De repente, os pit bulls começam a parecer mais presas (de humanos) do que predadores.

Em pouco tempo, surgiram programas de televisão sobre o animal e os abrigos renovaram seus esforços para promover a adoção dos cães.Mesmo assim, segundo Dickey, os norte-americanos ainda têm uma relação irregular com pit bulls.

Fonte

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Medicina tradicional chinesa pode levar rinocerontes à extinção


Biólogos da África do Sul afirmam que os rinocerontes estão sofrendo um grande perigo de extinção: pelo menos um é abatido todos os dias. A maioria dos animais é morto para alimentar a demanda por medicamentos tradicionais chineses.
De acordo com a WWF, mais de 340 rinocerontes foram mortos só este ano na África do Sul, e o problema está piorando. No início deste mês, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais divulgou um novo relatório sobre as espécies ameaçadas de extinção, concluindo que o rinoceronte preto ocidental está oficialmente extinto. Duas outras espécies de rinocerontes também estão seriamente ameaçadas e podem desaparecer da natureza dentro de poucos anos.
Os rinocerontes são caçados em grande parte por causa de seus chifres, que são vendidos como troféus ou para decoração, mas mais frequentemente são triturados e usados na medicina tradicional chinesa. Às vezes, o pó é adicionado aos alimentos ou transformado em chá, pois algumas pessoas acreditam que os chifres de rinocerontes africanos são poderosos afrodisíacos e remédios. Esses animais não estão sendo mortos pela carne ou para controle de população, mas por desinformação e superstição.
E não são apenas os rinocerontes que enfrentam essa ameaça. Em toda a Ásia, o pênis, garras e ossos de diversos animais – incluindo tigres, rinocerontes e ursos – são vendidos em lojas de medicina popular para curar todo o tipo de problema, como impotência, artrite, asma e até mesmo câncer. Algumas pessoas acreditam que os ossos e garras de tigre podem curar uma variedade de doenças, incluindo dor nas costas, artrite e fadiga.
Em julho, guardas ao longo da fronteira entre a Rússia e a China interceptaram um caminhão que transportava mais de mil garras de urso e 26 lábios de alces, que estavam sendo enviados a lojas de medicina por toda a Ásia.
Populações de tubarões também têm diminuído drasticamente nos últimos anos, em parte porque as barbatanas de tubarão são comidas como uma iguaria e usadas na medicina chinesa.
Não há nenhuma evidência científica de que qualquer uma dessas partes de corpo de animais tratem ou curem qualquer doença, mas velhas crenças persistem. A ameaça à biodiversidade da Terra não vem apenas da poluição e da demanda humana por alimentos. A extinção do rinoceronte revela um lado ruim da crença em medicinas alternativas. 
Fonte:


FBI tratará casos de maus-tratos a animais como crimes graves



Os crimes de maus-tratos contra os animaismpassarão a ser investigados pelo FBI (Agência Federal de Investigação) a partir deste mês, nos Estados Unidos. A decisão foi tomada após uma parceria entre a agência americana e a instituição Animal Welfare Institute.
O governo norte-americano crê que a crueldade contra os animais é um indicador de violência criminosa, por isso decidiu tratar o tema com mais seriedade. Os crimes serão divididos entre maus-tratos e abuso sexual de animais.
“Os casos de extrema violência não serão mais incluídos na categoria de ‘outros crimes’ somente porque as vítimas são animais“, disse Wayne Pacelle, presidente da Humane Society of the United States, em nota à imprensa. “O FBI tratará os crimes contra os animais da mesma forma que os crimes de ódio e de outras categorias importantes.”

Assim, os atos de crueldade desta natureza integrarão a base de dados National Incident-Based Reporting System (NIBRS), consultada por várias agências do país e pelo próprio FBI. Futuramente, os dados serão disponibilizados ao público.


Fonte:


Infecções por agentes de leishmaniose e Chagas têm imagens inéditas

Pesquisadores da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) obtiveram o registro fotográfico microscópico inédito de coinfecções pelos protozoários parasitas Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, e Leishmania amazonenses, responsável pela leishmaniose, dentro de uma célula infectada. Também foram registradas pela primeira vez na literatura científica formas vivas doTrypanosoma cruzi dentro de tecidos do intestino e do coração de camundongos.

A imagem da coinfecção foi escolhida para ilustrar a capa da edição de maio do periódico Infection and Immunity, publicado mensalmente pela American Society for Microbiology, enquanto a outra está na capa de junho da revista Cellular Microbiology.
As duas imagens foram obtidas em pesquisas conduzidas no âmbito do Projeto Temático “Biologia molecular e celular do parasitismo por Trypanosoma cruzi”, realizado com apoio da FAPESP, cujo objetivo é analisar diferentes linhagens do protozoário e de espécies de tripanossomos em mamíferos, contemplando estudos de evolução cromossômica.
O registro da coinfecção dentro do vacúolo parasitóforo, estrutura na qual o parasita se aloja dentro das células hospedeiras, foi possível graças a uma técnica utilizada durante o trabalho de mestrado “Formação de vacúolos quiméricos com Leishmania amazonenses e Trypanosoma cruzi e participação da subunidade D2 da ATPase vacuolar na biogênese dos vacúolos parasitóforos de Leishmania amazonenses”, de Carina Carraro Pessoa, realizado com Bolsa da FAPESP. O vacúolo contendo as duas espécies de protozoários parasitas foi aberto e seu conteúdo exposto pela ação de fita adesiva.
“Trata-se de uma técnica simples que se revelou bastante satisfatória. Uma fita adesiva colada na lâmina que continha a amostra, quando retirada, ‘rasgou’ o vacúolo e expôs seu conteúdo interno, permitindo que ele fosse fotografado por um microscópio eletrônico”, disse Renato Arruda Mortara, professor da disciplina de Parasitologia da EPM-Unifesp e coordenador do trabalho.
“A observação pode ampliar o conhecimento que se tem sobre processos de coinfecções, especialmente porque, como foi observado no trabalho, a diferenciação do T. cruzi pode ter lugar em vacúolos contendo Leishmania, sugerindo que isso ocorre antes da fuga do parasita para o citosol (líquido no interior das células dos seres vivos) da célula hospedeira”, explicou.
Já a capa da Cellular Microbiology traz imagens obtidas com a ajuda da proteína verde fluorescente (GFP, na sigla em inglês), introduzida nos parasitas por meio de transfecção – processo de introdução intencional de ácidos nucleicos nas células. Com capacidade de absorver e emitir luz, a GFP fica verde quando exposta a luz ultravioleta.
Após a infecção de tecidos do coração e do intestino de camundongos com os parasitas fluorescentes, as amostras foram seccionadas e os cortes, expostos a microscopia confocal, tecnologia utilizada para aumentar o contraste do registro microscópico e construir imagens tridimensionais.
“As imagens de determinadas cepas do protozoário vivo possibilitaram o estudo de diversas características do seu comportamento dentro dos tecidos do hospedeiro. Os resultados desses estudos forneceram informações moleculares importantes e que podem abrir novos caminhos para o desenvolvimento de novos fármacos contra o patógeno”, disse Mortara, que também orientou o trabalho.
Os resultados do mestrado foram relatados no artigo Trypanosoma cruzi: single cell live imaging inside infected tissues, publicado na Cellular Microbiology e assinado por Bianca Lima Ferreira, Cristina Mary Orikaza, Esteban Mauricio Cordero e Renato Arruda Mortara. O texto, destacado pela revista como “Editor’s Choice”, pode ser acessado emonlinelibrary.wiley.com/enhanced/doi/10.1111/cmi.12553.
Já o artigo Trypanosoma cruzi Differentiates and Multiplies within Chimeric Parasitophorous Vacuoles in Macrophages Coinfected with Leishmania amazonenses, capa da Infection and Immunity, de autoria de Carina Carraro Pessoa, Éden Ramalho Ferreira, Ethel Bayer-Santos, Michel Rabinovitch, Renato Arruda Mortara e Fernando Real, está disponível para assinantes emiai.asm.org/content/84/5/1603.abstract
Fonte:

Veterinários do National Geographic explicam comportamentos estranhos de gatos



Não importa a proximidade entre gatos e humanos, esses animais permanecem misteriosos. Por isso, o National Geographic, em sua sessão semanal dedicada a perguntas sobre animais, decidiu responder algumas questões do público sobre gatos.

Corina Sansone e seu marido se mudaram há cerca de dois anos e meio e temem que isso tenha deixado o gato traumatizado. Ele, temporariamente, parou de comer e começou a andar e miar pela casa à noite.

No novo bairro, o gato já se envolveu em várias brigas com outros gatos e guaxinins e, por isso, precisou ser levado ao veterinário. Agora ele passa mais tempo em casa e nada o acalma.

Segundo os veterinários John Bradshaw, da Universidade de Bristol, e Carlo Siracusa, da Escola de Medicina Veterinária da Universidade de Pensilvânia, para excluir qualquer dor física, é preciso levar o animal ao veterinário.

Outra possibilidade, diz Bradshaw, é o gato ter se tornado surdo, possivelmente devido a uma infecção no ouvido, e “não poder ouvir seu próprio miado”.

Siracusa afirma que a causa mais provável desse comportamento se deve a uma questão territorial. “O miado pode ser territorial, como se ele dissesse ‘’Eu estou aqui, vai embora”, diz ele.

Os especialistas dizem que é melhor manter o gato dentro de casa do que ao ar livre para que ele não se incomode com o cheiro e com os sons de outros animais.

Já o leitor Pat pergunta por que um gato iria para a casa de um estranho, onde não há outros gatos e correria diretamente para o quarto.

De acordo com Siracusa, um cheiro específico pode atrair o gato. Além disso, os quartos têm armários cheios de grandes esconderijos e o felino pode saber disso.

Qualquer gato “pode ocasionalmente investigar a possibilidade de expandir seu território”, afirma Bradshaw.

Ambos dizem que não há motivo para preocupação e que esse comportamento é um sinal da natureza independente dos felinos.


Fonte:

Adoçante xilitol pode ser fatal para os cães



Apesar de ser difícil de encontrar no Brasil, o xilitol é um adoçante vendido como um substituto ideal para o açúcar. Usado bastante nos EUA, ele pode ser encontrado desde pastas de dente até em gomas de mascar. Mas, apesar de fazer bem para as pessoas, ao que parece, é um veneno para os cães.


A FDA, órgão responsável pelo controle de alimentos nos EUA, divulgou um novo aviso afirmando que, embora seja muito bom para as pessoas, o adoçante se provou fatal para os cães. Não dar ao seu cão um chiclete sem açúcar pode parecer algo intuitivo, mas alguns dos produtos que possuem xilitol – principalmente importados – mesmo que não sejam destinados a cães, acabam sendo comidos por eles de qualquer maneira.

É o caso das pastas de dente, produtos de panificação e até mesmo a manteiga de amendoim que os donos nos EUA às vezes usam para disfarçar remédios dos seus cães.

O problema começa com uma súbita onda de insulina que atinge os cães (embora não os seres humanos) depois de comer algo que contenha xilitol. Isto pode deixar os níveis de açúcar no sangue deles fatalmente baixos. Uma vez que um cão tenha comido algo com xilitol, os sintomas – que incluem vômitos, cambaleamento, convulsões e até mesmo a morte – agem de forma rápida e pesada dentro de um dia.Mesmo antes do aviso da FDA, os veterinários já tinham começado a tentar avisar as pessoas do perigo para seus animais de estimação. Esta é a primeira informação oficial, e deve ir muito mais longe no sentido de espalhar a notícia sobre o perigo. Lembre-se: só porque algo é seguro para você comer não significa que ele é seguro para o seu cão.


Fonte:
[Gizmodo]

terça-feira, 24 de maio de 2016

Você já ouviu falar em cerca virtual? - Produto promete ensinar seu bichinho a ficar por perto sem que você precise prendê-lo


Dar uma fugidinha para passear por aí parece ser o sonho de muitos cães e gatos, que não imaginam os perigos que correm ao andarem sozinhos.

Sabendo disso, a maioria dos donos mantém seus pets bem seguros, seja dentro de casa ou atrás dos muros do quintal. Mas e nos casos onde não há muro, o cão é grande demais ou o dono apenas quer ver seu bichinho mais livre? Saiba que você pode usar as coleiras digitais de área, chamadas também de cercas virtuais.

A cerca virtual funciona por rádio frequência, como uma internet sem fio. Instala-se uma base no centro da área onde o dono escolher e, se o cão ou gato tentar sair dela, um aviso sonoro dispara. Caso o bichinho continue a avançar, a coleira dispara um estímulo eletroestático, inofensivo ao animal. Depois de poucos dias ele estará condicionado à área estabelecida.

A coleira já é produzida por várias marcas, sendo a prova d’água e ajustável, vem sendo adotada em todo o mundo, provando sua eficiência.

Fonte: Amicus

Epidemia de zika foi alimentada por 'falha em controle de mosquito', diz OMS




A epidemia do vírus da Zika é o preço pago por uma enorme falha das políticas de controle do mosquito Aedes aegypti, afirmou a diretora da Organização Mundial de Saúde Margaret Chan.

Falando na Assembleia Anual da Saúde Mundial, realizada pela agência, Chan afirma que especialistas "deixaram a peteca cair" nos anos 1970 no controle do inseto que carrega os vírus da dengue, da chikungunya e da Zika.
Mais de 60 países e territórios já registram no momento transmissão contínua do vírus.
Mais recentemente, o vírus da zika asiático, responsável pela epidemia no Brasil e pelos casos de microcefalia em bebês, foi detectado pela primeira vez no continente africano.
Especialistas preveem que o mesmo tipo de vírus pode chegar até a Europa neste verão no hemisfério Norte.
O vírus foi relacionado a sérias má-formações em bebês durante a gravidez e foi declarado emergência de saúde pública global.
De acordo com Chan, epidemias que se convertem em emergências sempre revelam fraquezas específicas nos países afetados e evidenciam os limites da nossa preparação coletiva.
"O (vírus da) Zika revela uma consequência extrema do fracasso em dar acesso universal a serviços de planejamento familiar e sexual", afirmou Chan.
A diretora afirmou ainda que América Latina e Caribe, regiões atingidas de maneira mais grave pela zika, têm a maior proporção de gestações indesejadas no mundo.
Além disso, ela diz que o avanço do vírus é "o preço pago pelas enormes falhas de políticas que deixaram a peteca cair no controle do mosquito nos anos 1970".
Campanhas de erradicação na primeira metade do século 20 chegaram a ter sucesso nas Américas. Até 1962, 18 países da região haviam se livrado do inseto.
Mas a resistência a inseticidas combinada a uma falta de vontade política resultaram no regresso do Aedes aegypti, segundo Chan.
"Sem vacinas e sem testes diagnósticos amplamente disponíveis, o único que podemos oferecer para proteger mulheres em idade fértil são recomendações."
"Evitem mordidas do mosquito. Adiem a gravidez. Não viajem para áreas com transmissão corrente", afirmou.
Fonte:
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Fiocruz encontra pela 1ª vez no Brasil, Aedes aegypti infectados com o zika na natureza

O Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou nesta segunda-feira (23) que encontrou, pela primeira vez no Brasil, mosquitos Aedes aegypti naturalmente infectados com o vírus da zika.
A identificação aconteceu durante estudos de monitoramento que incluem a coleta de mosquitos em localidades onde foram identificados casos de zika no estado do Rio.  Até então, no continente americano, havia apenas um relato recente sobre Aedes albopictus, outra espécie transmissora, naturalmente infectados pelo vírus, no México.
Ao longo de dez meses, cerca de 1,5 mil mosquitos adultos de diversas espécies foram capturados para análise. Destes, quase a metade eram da espécie Aedes aegypti. Os diagnósticos da presença do vírus da zika foram realizados a partir de duas metodologias diferentes.
O resultado apontou o vírus em três conjuntos de Aedes aegypti coletados nos bairros de Coelho da Rocha, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e Realengo, Zona Norte do Rio. Entre os mosquitos capturados, nenhuma outra espécie estava infectada.

Para determinar que a transmissão de uma doença é realizada por uma determinada espécie de inseto vetor é necessário realizar duas constatações. A primeira é identificar a ocorrência dessa espécie naturalmente infectada no campo, preferencialmente pela técnica de isolamento do vírus em Laboratório.
A segunda consiste em comprovar que este vetor é capaz de transmitir o vírus por meio de testes que avaliam a capacidade de transmissão. Para isso, é realizada a infecção artificial do mosquito em laboratório, a fim de verificar se haverá a presença de partículas virais ativas na saliva do mosquito – ou seja: partículas virais capazes de causar a infecção.

A Fiocruz constatou essas duas questões, que sãoe: fundamentais para se compreender a transmissão do vírus, estimar o risco de propagação da doença e orientar as ações de controle.
Fonte:

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Infecções por vermes e viroses podem levar à diarreia, uma das principais causas da desidratação; conheça os cuidados para evitar o problema


Muitos donos podem achar que a administração de líquidos irá resolver o problema. Porém, a ideia não está certa. Já a fluidoterapia, que trata a desidratação em seres humanos, com a administração de soro de forma intravenosa, subcutânea ou intraóssea, pode ser efetiva. Isso dependendo do estado de saúde do pet. Para isso, a visita a um médico veterinário é fundamental.


Além disso, febre, exposição prolongada e excessiva ao sol e a falta de ingestão de líquidos também podem ocasionar quadros de desidratação. Vale ressaltar que é pelo vômito e pela diarreia que o surgimento do problema pode se desenvolver.

Por isso, se o animal estiver vomitando constantemente, pode ficar fraco e apático, causando a desidratação. Outras razões como a gastrite e infecções alimentares também podem fazer com que o pet vomite. Assim como a busca por um profissional para realizar o diagnóstico e tratar da doença a qual esse tipo de sintoma está associado, os veterinários devem cuidar de possíveis quadros de desidratação.

A diarreia pode surgir devido a infecções bacterianas, por vermes, viroses, consumo de alimentos estragados ou inapropriados e por problemas psicológicos e de estresse, fazendo com que o animal perca uma grande quantidade de líquidos por meio das fezes. Doenças renais e diabetes são outros fatores para um provável desenvolvimento da desidratação.

Procure observar se o seu bicho de estimação está com as gengivas e a língua seca, assim como olhos secos ou saltados, falta de ânimo, emagrecimento, diminuição ou perda de apetite, problemas de respiração, batimentos cardíacos rápidos e falta de elasticidade na pele e de umidade nas cavidades orais e oculares.

Se o proprietário pressionar a gengiva do animal de maneira delicada, a área ficará com a coloração esbranquiçada. A partir daí, é preciso observar o tempo que ela levará para recuperar sua coloração vermelha. Se isso demorar para acontecer, o grau de desidratação será maior, assim como a necessidade de levá-lo para uma clínica veterinária urgentemente.
Formas de tratamento

Adotada em casos menos complexos e graves, a fluidoterapia via oral é feita pela ingestão de líquidos, de maneira lenta e constante, evitando dificuldades vindas de uma ingestão rápida e exagerada de líquidos.

Há a opção da fluidoterapia intravenosa, feita por meio da aplicação de soro diretamente na corrente sanguínea. No entanto, não é incomum que o tratamento subcutâneo seja adotado no lugar da intravenosa: ele permite uma carga maior de soro administrado de uma única vez, mas que será absorvido gradativamente.

A técnica é muito utilizada quando o profissional sente dificuldade em encontrar as veias do animal para administração do medicamento. Por fim, a fluidoterapia intraóssea, aplicação de soro diretamente nos ossos do pet, também pode ser uma boa escolha de tratamento. Converse com o médico veterinário sobre a necessidade para melhor tratamento do seu pet.




Fonte:


Conheça os macacos 'parteiros' observados na China



Macacos raramente dão à luz durante o dia. A escuridão lhes dá maior proteção contra predadores. Como consequência, partos de primatas são escassamente observados.
Acreditava-se previamente que eles davam à luz sozinhos. Mas agora, depois de diversas décadas de observação, pesquisadores conseguiram ver um macaco-dourado parir durante o dia.
E isso não foi tudo: a fêmea teve a companhia de uma "parteira" para ajudar no nascimento.

Comportamento atípico

Quando a fêmea grávida mostrou os primeiros sinais de agitação, sua ajudante rapidamente chegou perto para fazer cafunés. Assim que a cabeça do macaquinho ficou visível, a "parteira" por duas vezes tentou puxar o filhote para fora. Quando a cabeça do filhote ficou totalamente exposta, mãe e a ajudante terminaram o serviço.
A ajudante e outra fêmea puderam segurar o bebê, mas apenas uma hora depois do parto. Isso apesar dele ter durado apenas quatro minutos e 10 segundos. Os cientistas não esperavam tê-lo presenciado, mas conseguiram fotos que fizeram parte de um artigo na revista científica Primates.
O nascimento ocorreu nas Montanhas Qinling, na China, o único local em que esses macacos ameaçados de extinção vivem.
Assistência durante o parto durante muito tempo foi visto como um comportamento exclusivo de humanos, como diz Bau-Guo Li, da Northwest Universitye, em Xi'an. "Assistência direta durante o parto não é comum em primatas selvagens".
No entanto, conhecemos instâncias similares em outras espécies. Em 2014, por exemplo, um macaco langur, outra espécie endêmica chinesa, foi observado agindo como parteiro. Isso pode, então, ser mais comum do que se acreditava anteriormente.
O problema é que, se já é raro presenciar o nascimento de um macaco, será ainda mais raro poder observar a ajuda no parto.
Também não sabemos por que alguns macacos recebem ajuda durante o parto, enquanto outros o fazem sozinhos.

Outra espécie com comportamento semelhante para dar à luz parece ser a dos bonobos. Em 2014, uma equipe conseguiu observar um parto da espécie e notou que a mãe dava à luz acompanhada de duas outras fêmeas.
Para Li, a ajuda de uma parteira pode oferecer vantagens para os macacos em termos de esforço físico e suporte emocional e social. No caso da macaquinha-dourada, a mãe evidentemente se beneficiou dos carinhos e da atenção.
Sarah Turner, da McGill University, no Canadá, acredita que há muito mais diversidade em comportamentos animais ligados ao parto do que anteriormente se imaginava. Incluindo mais contato físico.
"Alguns desses contatos realmente parecem facilitar o processo de nascimento. Muitos primatas não-humanos são animais sociais e uma fêmea pode escolher parir perto de outras para reduzir o estresse e as dores".
Para Li, o fato de nossos vizinhos evolucionários usarem parteiras pode nos ajudar a entender a origem da assistência ao parto na sociedade humana.
Leia a versão original dessa reportagem (em inglês) no site BBC Earth
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A lucrativa - e benéfica - indústria que fabrica papel a partir de fezes de elefante

O empreendedor queniano John Metano descobriu uma forma de aproveitar as fezes dos elefantes para lucrar. O empresário de 58 anos usa o esterco do animal para produzir papel.
"Sempre me perguntam se o papel de fezes de elefante tem uma qualidade razoável, e a resposta é sim, sem dúvida", garante Metane, que emprega 42 pessoas em sua empresa e tem um lucro anual de US$ 23 mil.
Para manter sua fonte de produção contínua, o empreendedor é um forte apoiador da preservação dos elefantes.
Apesar de algumas pessoas acharem estranho pensar que as fezes de um elefante possam se converter em papel, essa é uma indústria crescente no Quênia.
Atualmente, 17 empresas participam desse negócio "peculiar", de acordo com os números oficiais.
A maior parte delas está concentrada no santuário de Mwaluganje, uma zona de proteção de elefantes de 36 quilômetros quadrados a 45 km da cidade de Mombasa.
A indústria de papel de esterco de elefante teve início em um projeto piloto em 1994. Foi só uma década mais tarde, porém, que seu produto final começou a ser comercializado por agricultores locais como Matano.
Por gerações, os habitantes da região tiveram de conviver com os elefantes que viviam na reserva estatal de Nacional Shimba Hills. Eles invadiam suas propriedades e destruíam seus cultivos, o que gerava conflitos graves entre as pessoas e os animais.
Por conta disso, o santuário Mwaluganje foi criado em 1993 junto à reserva nacional, tanto para proteger os elefantes como para ajudar os cerca de 200 agricultores locais (o projeto tem financiamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional e da fundação britância Born Free Foundation)
A ideia era que os agricultores da região recebessem uma parte do lucro do santuário com turismo para compensá-los pela destruição de cultivos pelos elefantes.
Além disso, o santuário buscava estimular os agricultores a explorarem novas fontes de receitas como a apicultura e a venda de esterco de elefante na cadeia de produção de papel.

Como se faz

Segundo Matano, é "fácil" fabricar papel a partir do esterco de elefante.
Primeiro, é preciso lavar as fezes, que estão cheias de ervas e outras fibras vegetais decompostas no sistema digestivo do animal.
"Depois, ferve-se a fibra por quatro horas para garantir sua limpeza. A maior parte do processo restante é parecido ao da fabricação de papel normal (da madeira)", diz Matano.
"Um elefante médio consome 250 quilos de comida por dia. A partir dessa quantidade são produzidos 50 quilos de esterco, que podem originar 125 folhas de papel tamanho carta."
Ele assegura que tanto o preço quanto a qualidade desse produto são similares aos do papel normal, com a vantagem de o método alternativo ajudar a reduzir o desmatamento.
"Isso previne a destruição de árvores nativas em florestas da região", diz Matano, que agora tem escritórios de sua empresa em Mombasa e na capital, Nairóbi.
"O negócio é estável e tem um futuro promissor. É importante para que a caça (de animais selvagens) e a exportação ilegal de madeira se reduzam até serem zeradas."

Proteção e negócio

O Serviço de Vida Silvestre do Quênia (KWS, na sigla em inglês), uma agência do governo, diz que a indústria do papel feito de fezes de elefante está ajudando a proteger as cerca de 7 mil espécimes que vivem no Quênia e a reduzir o desmatamento ilegal.
"É um esforço importante, que ajuda a fazer as pessoas conviverem bem com os elefantes", afirma Paul Gathitu, porta-voz da organização.
Segundo Kafe Mwarimo, diretor do santuário de Mwaluganke, essa indústria já ajudou mais de 500 moradores da região a saírem da pobreza.
Também há médias e grandes empresas de olho no filão. Na Transpaper Kenia, uma conhecida produtora de papel sediada em Nairóbi, cerca de 20% da produção já provêm de esterco de elefante.
"O papel feito a partir dos excrementos do elefante tem a mesma qualidade que o papel 'normal'. E o preço também é praticamente o mesmo", diz Jane Muihia, da Transpaper Kenia.
"Ele não tem cheiro ruim, passa pelas mesmas etapas habituais de fabricação do papel."
Muihuia afirma que sua empresa produziu 2.809 toneladas de papel usando esterco de animais no ano passado - e espera que esse número triplique até o final do ano.

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Conheça o poder e a excentricidade do dragão de Komodo


O dragão de Komodo ou crocodilo da terra vive nas ilhas de Komodo, na Indonésia. É a maior espécie de lagarto conhecida e pode atingir de 2 a 3 metros de comprimento, pensando até 100kg. A sua estimativa de vida é de 50 anos. São capazes de se reproduzir por meio de um processo chamado de “partenogênese”, onde os ovos são postos sem serem fertilizados pelos machos.
O animal foi descobertos por cientistas ocidentais em 1910. O seu grande tamanho e ferocidade faz dele uma espécie única, muito curiosa e interessante no reino animal. Saiba mais a seguir:

komodo


Veneno mortal

Se antes acreditava-se que o lagarto matava suas presas infectando-as com bactérias patogênicas, hoje já é possível discutir uma nova teoria. Ao contrário do que se supunha, os dragões podem ter um sistema de inoculação de veneno mais complexo já encontrado em répteis. Isso não havia sido notado antes, porque os dentes do animal são completamente diferentes do que os das maioria das criaturas peçonhentas.
Eles produzem proteínas tóxicas que provocam queda na pressão sanguínea e diminuem a coagulação das presas. Depois de o veneno ser introduzido na ferida, as vítimas podem entrar em choque e morrerem por hemorragia. Não há nenhum antídoto específico, mas é possível sobreviver se a área afetada for tratada com antibióticos e limpa rapidamente.


Alimentação

A dieta dos dragões de Komodo baseia-se em animais da mesma espécie, porém, menores, javalis, cabras, veados, búfalos, cavalos, macacos e insetos. Eles podem se alimentar de carniças de animais. O dragão derruba a presa com a própria cauda e depois tritura pedaços da carne com os dentes. Quando a vitima é grande, como um búfalo, por exemplo, ele ataca com uma mordida e espera a presa morrer pelo veneno.
Também podem se alimentar de humanos e cadáveres, escavando corpos de sepulturas rasas. Uma técnica observada em grandes predadores africanos, incluindo o dragão, é a de assustar intencionalmente um veado fêmea, para que ela aborte espontaneamente e o réptil possa se alimentar dos restos do filhote.

Perigo de extinção

Existem, aproximadamente, 5 mil dragões de Komodo na natureza. Atualmente, somente 350 fêmeas reprodutoras estão vivas. Os motivos pelos quais o animal está em perigo de extinção se devem pelo número de atividades vulcânicas, terremotos, perda de habitat, incêndios, diminuição do número de presas, turismo e caça furtiva. Dessa forma, foi fundado o Parque Nacional de Komodo, em 1980, para proteger a espécie nas ilhas de Komodo, Rinca e Padar.


Saúde

Este tipo de bicho não é conhecido por sua audição aguçada. São raros em zoológicos devido à susceptibilidade a infecções e doenças causadas por parasitas. Se são capturados, não se reproduzem rapidamente. Dragões em cativeiro podem demonstrar um comportamento relativamente manso, durante um período de tempo curto. Eles podem ser monógamos e formar um par estável – comportamento raro em lagartos.
Para prevenir que sufoquem enquanto engolem a comida, pois não possuem diafragma, respiram por meio de um pequeno tubo debaixo da língua que se liga ao pulmão. Devido ao seu metabolismo lento, podem sobreviver com poucas refeições ao ano. Por não conseguirem tomar água naturalmente, bebem o líquido enchendo a boca e levantando a cabeça, deixando que a água desça pela garganta.

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