quarta-feira, 27 de abril de 2016

Malassezia pachydermatis é o fungo responsável pela maioria das otites caninas. Conheça os sintomas e o tratamento.

A malassezia (o nome técnico é malasseziose), que também afeta os seres humanos, é muito comum em cães, mesmo em boas condições de saúde. Trata-se de uma zoonose causada por fungos (ou leveduras), cuja transmissão ocorre através do contato direto entre humanos e animais domésticos, e a incidência é mais comum nos períodos chuvosos, como o verão e a primavera.

A Malassezia ovale é exclusiva da nossa espécie; o microrganismo é um dos principais causadores da caspa do couro cabeludo, especialmente em pessoas com pele excessivamente oleosa.

Mostra de pele de um cão com malassezia.

Os donos precisam ficar atentos, uma vez que os sintomas são semelhantes aos de outras alergias: o diagnóstico, no entanto, só pode ser feito por um médico veterinário.

Apesar de afetar todos os cães (e também gatos), esta otite é mais comum em algumas raças: pastor belga, pastor alemão, shih itzu, cocker spaniel (inglês e americano), poodle, chihuahua, dachsund (teckel), bassê, yorkshire, maltês, setter inglês, shar pei e bloodhound.

O estudo destes fungos tem sido dificultado em função da dificuldade de desenvolver culturas em laboratório. Os primeiros exemplares das leveduras (que conta com dez espécies já classificadas) foram identificados no final do século XIX, pelo anatomista e histologista francês Louis Charles Malassez.

As leveduras do gênero Malassezia são consideradas como integrantes da microbiota (conjunto de bactérias, protozoários e fungos que colonizam naturalmente um ser vivo) da pele e das mucosas de cães, gatos, humanos e várias outras espécies de mamíferos.

Os malefícios começam a surgir apenas quando estes germes apresentam proliferação descontrolada, quase sempre causada por calor ou umidade excessiva. Outro fator predisponente é a ministração de medicamentos corticoides e antibióticos. É necessário ter um cuidado especial ao enxugar as orelhas dos cães, especialmente quando elas são grandes e caídas.

Alguns animais, no entanto, apresentam predisposição genética para contrair malassezia. Problemas imunológicos e doenças inflamatórias da pele canina (inclusive dermatites atópicas e alimentares) também podem favorecer as infecções, principalmente animais idosos, o que denota o caráter oportunista da zoonose. 

Os sintomas malassezia canina
Os sinais mais comuns da malassezia são:
  • prurido (coceira crônica);
  • descamação da pele;
  • aumento da oleosidade;
  • perda de pelos;
  • infecções no ouvido externo, com presença de secreções amarronzadas e fétidas;
  • vermelhidão;
  • hiperpigmentação;
  • rachaduras na pele;
  • espessamento da pele.

Além dos sinais visíveis nas orelhas, a malassezia pode se apresentar como multifocal (ou generalizada) os cães acometidos podem apresentar alergias na boca, focinho, pescoço, região ventral, ânus, genitais, entre os dedos, virilha e axilas. Em alguns casos, os animais sofrem depressão e emagrecimento súbito.

A pele oleosa e os odores desagradáveis são um alerta para procurar ajuda veterinária com urgência. O diagnóstico da malassezia é obtido por exclusão ou biópsia da pele da área afetada. Outros animais de estimação também precisam ser avaliados.

A tarefa do veterinário não é simples: muitos casos de malassezia são confundidos com alergias, sarna demodécica ou negra (transmitida por ácaros microscópicos, também participantes da microbiota animal) e outras dermatites. Os sinais variam de cão para cão e podem ir desde a ausência de lesões até descamações fortíssimas (as caspas apresentam coloração amarelada), acompanhadas por secreções e muita coceira.
O tratamento para a malassezia em cães

Na maioria dos casos, o tratamento da malassezia é tópico, com a aplicação de loções, xampus e cremes específicos, além da higienização adequada, realizada com as mãos protegidas por luvas cirúrgicas. Recomenda-se que o cão infectado pelas leveduras não mantenha contato com outros animais.

No entanto, quando a malassezia é mais grave e/ou se mostra generalizada, o veterinário pode recomendar a ministração de medicamentos orais, para garantir a qualidade de vida dos cães.

Alguns veterinários têm empregado homeopatia e fitoterapia com bastante sucesso no tratamento da malassezia. As terapias fortalecem o sistema imunológico e contribuem para o restabelecimento do equilíbrio das colônias de fungos e bactérias presentes no organismo dos cães. A escolha da ração (inclusive com a adoção de produtos naturais caseiros ou manufaturados) é outro componente fundamental para combater a malassezia.
A prevenção

O controle da malassezia é relativamente simples e é baseado em dois pontos fundamentais: a higienização regular de pele e pelos dos cães, com atenção especial para a secagem, e as consultas regulares com o médico veterinário.

Observar as recomendações para a dieta balanceada (para não incorrer em erros nutricionais) e certificar-se das boas condições do sistema imunológico também são incumbências importantes para os donos responsáveis: elas reduzem os riscos do desenvolvimento de doenças parasitológicas e endógenas.

Fonte:

Estudo comprova - Cultivar um jardim em casa aumenta a expectativa de vida


E se a gente dissesse que ter um belo jardim em casa pode aumentar sua expectativa de vida, melhorar a saúde de forma geral e evitar doenças? Pois foi exatamente isso que concluiu um novo estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que tinha como objetivo evidenciar a importância de se viver em um ambiente natural. Na ocasião, os pesquisadores descobriram que as mulheres que moram em áreas com bastante vegetação tinham 34% menos chances de morrer por doenças respiratórias e 13% menos chances de mortalidade por câncer. De forma geral, a taxa de mortalidade diminuiu em 12%.
De acordo com os responsáveis pelo experimento, a descoberta deve incentivar que os responsáveis pelo planejamento urbano a incorporar mais espaço para as plantas.

O estudo analisou informações médicas sobre mais de 100.000 mulheres nos Estados Unidos entre 2000 e 2008. Depois, o risco de mortalidade foi comparado com o nível de vegetação ao redor das casas, o que foi medido utilizando imagens de satélite. Outros fatores, como idade, nível socioeconômico, tabagismo, raça e etnia também foram considerados. Peter James, pesquisador associado de Harvard, disse: "ficamos surpresos ao observar que com o aumento de exposição às verduras, as taxas de mortalidades reduziram”.

Ainda segundo os cientistas, não há nada que você possa comprar no supermercado ou na feira que se compare, em termos nutricionais, aos alimentos que colhe ao lado da sua cozinha e usa diretamente em suas receitas. A sugestão é começar cultivando ervas e temperos.


Fonte:

O Meio Ambiente e a Sustentabilidade



Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente esustentabilidade. 

Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem aconservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.

Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.

Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.

Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.

Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade.

O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.

Serviços de táxi para pets ganham espaço nas grandes cidades

Quando as pessoas compram ou adotam animais de estimação, como cães e gatos, muitas vezes as pessoas não pensam em alguns problemas que acabam sendo comuns e que acabam acontecendo em algum momento da história do animal. A visita ao veterinário, por exemplo, pode ser um problema para as pessoas que moram distante dos centros de tratamento e não possuem um meio de locomoção particular.

Pensando justamente no atendimento a estas pessoas que cresce nas grandes cidades serviços de transporte adaptados justamente para conseguir transportar animais com segurança para diversos locais. Em alguns locais o serviço até já foi batizado de “Taxi Dog”.

Transporte com segurança

A grande vantagem de se solicitar este tipo de serviço quando a pessoa precisa transportar o seu cão ou gato é a certeza de que realmente ele será levado. Muitas pessoas acabam cometendo o erro de chamar um táxi convencional quando precisam se locomover com os animais de estimação. O problema é que nem todos os carros aceitam transportar animais, e não existe leis que obriguem os taxistas a fazerem este tipo de serviço.
No caso dos transportes públicos como ônibus e lotações existem diferenças de cidade para cidade. Alguns municípios já aprovaram leis que permitem com que os donos levem animais de estimação, como cães e gatos, seguindo determinadas regras. Mas são poucas as cidades que já aprovaram este tipo de regulamento e nenhuma aceita animais de grande porte.

Conferindo o serviço

Serviços de táxi para pets ganham espaço nas grandes cidades
Existem basicamente dois tipos de serviço de transporte de animais disponíveis nas cidades. O primeiro está diretamente relacionado a um determinado serviço. Por exemplo, alguns pet shops oferecem o serviço de transporte para os animais tanto para banho quanto para consultas veterinárias. E existem também os serviços de transporte independentes, que leva o pet para onde o dono desejar e permite que as pessoas acompanhem eles.
Independentemente do tipo de transporte, é importante que as pessoas sempre observem algumas condições para saber se ele realmente é seguro. Antes de mais nada, é muito importante que cada animal seja transportado dentro duma gaiola individual. Esta gaiola deve ser grande o suficiente para que o cão ou o gato consiga dar uma volta inteira em torno de sí mesmo.
Alguns serviços de transporte exigem que o dono tenha a gaiola, enquanto que outros fornecem durante o transporte. É importante verificar esta informação antes de contratar o serviço.
Além disso, é importante também que as gaiolas sejam acondicionadas de forma a não correrem o risco de caírem para fora do carro enquanto o veículo estiver em movimento.

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Frio e chuva podem causar uma série de doenças imediatas no seu animal de estimação.

Durante o verão, nos dias mais quentes do ano, é natural que muitos donos que possuem pátios em sua casa brinquem com seus cachorros na água e até mesmo na chuva. Algumas raças simplesmente amam água e a atividade nestes dias pode ser muito divertida para eles.

Mas no inverno isso pode causar uma série de problemas. Afinal de contas, água e frio não combinam para os bichos de estimação, especialmente aqueles que podem já possuir algum problema de saúde ou que estão com uma idade mais avançada.  Esta combinação pode causar doenças imediatas, sendo que algumas podem se tornar bastante graves.
E o problema acontece tanto com os cães quanto com os gatos. Muitas pessoas pensam que os felinos, com a sua independência, consegue “se cuidar” sozinhos, mas não é bem assim. Apesar de manter os seus extintos, os gatos domesticados acabam tendo seu organismo mais fragilizado. Pegar chuva na rua pode também causar problemas para estes animais.

Principais doenças

Dentre os principais problemas de saúde que podem ser ocasionados por causa desta combinação de frio e chuva podemos destacar as seguintes:
Hipotermia: Os animais molhados que acabam sendo expostos ao frio podem ter a temperatura do corpo bruscamente derrubadas. Além de ser um problema por si só, a hipotermia ainda pode abrir as portas para doenças mais sérias, como gripes e pneumonias. O ideal aqui é manter o animal abrigado, de preferência em um local seco e sem entrada de correntes de ar.
Problemas articulares: Naturalmente, com o frio estes problemas já surgem com mais frequência, mas o cachorro molhado acaba potencializando o surgimento de dores nos ossos e na articulações;
Problemas de pele: Os problemas de pele também aparecem rapidamente quando o cachorro ou o gato ficam muito tempo molhado quando está frio. Isso acontece porque os pelos acabam demorando mais tempo para ficarem secos, e assim cria-se um cenário perfeito para a ação de fungos e bactérias.
Como evitar os problemas?
Simples, mantenha o seu animal de estimação o mais seco possível. No caso do cachorro, o ideal é não deixar que ele saia na rua nos dias de chuva. Caso tenha que sair para fazer suas necessidades, o ideal é secar bem ele, de preferência com um secador.
Os gatos também devem ser impedidos de sair com o tempo ruim. A utilização de roupas pode ajudar a evitar que a água entre em contato diretamente com a pele, mas assim que ele voltar, é preciso imediatamente trocar a roupa por uma seca. 
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