O que mais contribui para o animal não ter estresse é a harmonia, um ambiente gostoso, pessoas leves, que pensam coisas boas, que se mostram positivas, que não discutem, que não têm conflito ou se têm, resolvem. O animal é reflexo do dono. Essa é a melhor forma de prevenção
1 IRRITABILIDADE
Impaciência, ansiedade e agressividade repentina sugerem um quadro de estresse. Se essas características não fazem parte da personalidade do pet, é preciso perceber o que aconteceu de diferente nos últimos dias e encontrar a causa. “No caso da chegada de um bebê, por exemplo, o gato precisa de um tempo, compreensão e paciência. O ideal seria introduzir primeiro o cheiro do bebê e deixar que animal explore o quarto da criança, o carrinho e os brinquedos”, exemplifica Leticia. “O comportamento da mãe com o bichano faz toda a diferença, ela deve agradar esse gato, conversar com o animal e não acariciar tanto a criança na frente dele”, complementa Marcos Fernandes.
2 MIADO EXCESSIVO
Mudar de casa, introduzindo um espaço novo para o gato, abre caminho para uma crise de difícil controle, visto que a causa não pode ser revertida. O miado excessivo é um alerta. “É preciso amenizar a situação. Se na residência anterior ele tinha os lugares certos para fazer xixi, comer, beber água e dormir, é melhor manter esses mesmos lugares até ele se adaptar. Há também feromônios que fazem com que eles identifiquem como se aquele fosse um ambiente comum”, afirma a veterinária Alessandra Amarante Smith Maia, especializada em clínica médica de felinos. Buscar uma maneira de deixar o gato mais tranquilo auxilia nessa transição. “Existem florais utilizados nesses casos para o animal ficar mais calmo. Numa situação dessas, uma busca por tratamento ou terapia ajuda”, indica Fernandes.
3 RESPIRAR DE BOCA ABERTA
O aumento da frequência respiratória e a boca aberta mostram um estado que não é natural nos gatos. “Isso é um fator de estresse ou alguma alteração respiratória. Se ele está no consultório veterinário e, de repente, começa a ficar com a boca aberta, se não for uma patologia, como um problema respiratório, infecção, líquido, alguma coisa alterada no pulmão ou um nódulo, pode ser que ele esteja tão estressado a ponto de ter uma crise respiratória”, especifica Alessandra. Preste atenção ao sinal para não fazer de visita ao veterinário ou um banho no pet shop experiências negativas para o bichano. “Temos de ter cuidado durante o atendimento, em um procedimento ou até em uma brincadeira. Se ele fica com a boca aberta, isso não é normal”, atesta a especialista.
4 XIXI FORA DO LUGAR
Quando o gato faz xixi em um lugar diferente do habitual, demonstra que há algo de errado com ele. “Precisamos verificar se o pet não tem uma questão urinária, uma inflamação ou um cálculo que o faça sentir dor na hora de urinar. Essa dor pode fazer com que ele não urine na caixinha e ser ocasionada pelo estresse. “Mas primeiro é preciso descartar a patologia”, destaca Alessandra. Segundo a veterinária, “o gato tem várias alterações no organismo, como, por exemplo, a própria cistite. Na chamada cistite intersticial idiopática, não se sabe a causa, mas acredita-se que ocorra uma alteração neurológica que faz com que o gato tenha uma inflamação na bexiga. Então, muitas vezes, essa cistite é desencadeada por estresse. Se for constante, a chance de esse gato entrar em crise é grande”.
5 FALTA DE APETITE
Quando o gato faz xixi em um lugar diferente do habitual, demonstra que há algo de errado com ele. “Precisamos verificar se o pet não tem uma questão urinária, uma inflamação ou um cálculo que o faça sentir dor na hora de urinar. Essa dor pode fazer com que ele não urine na caixinha e ser ocasionada pelo estresse. “Mas primeiro é preciso descartar a patologia”, destaca Alessandra. Segundo a veterinária, “o gato tem várias alterações no organismo, como, por exemplo, a própria cistite. Na chamada cistite intersticial idiopática, não se sabe a causa, mas acredita-se que ocorra uma alteração neurológica que faz com que o gato tenha uma inflamação na bexiga. Então, muitas vezes, essa cistite é desencadeada por estresse. Se for constante, a chance de esse gato entrar em crise é grande”.
6 ESCONDERIJOS ESTRANHOS
Uma visita chega e o seu bichanocorre para se esconder. “Se é uma pessoa que vai fazer parte da família,é recomendado que, ao chegar, fique quieta, deixe o gato sentir seu cheiro e se aproximar. Pode ser que ele nunca vá permanecer em seucolo, mas se ele tolerar, sem fi car estressado, já é um avanço. É bom falar mais baixo ”, indica Alessandra.Se a residência tiver outros animais, lembre-se de manter um espaço dedicado ao gato.
“Adica é sempre deixar uma rota de fuga, com prateleiras no alto dasparedes para escalada ou tocas para que ele possa se esconder quando precisar”, ensina Leticia Quilez. “Alguns gatos fi cam sem interagir com os proprietários, escondidos em cantos da casa ouembaixo de móveis”, completaa médica veterinária.
7 SURGIMENTO DE DOENÇAS
Doenças também podem indicarque o gato passou por um longoperíodo de estresse. “Eu atendi um caso de um gato que desenvolveu um tumor abdominal. Ele passavapor um forte estresse porque seu vizinho do apartamento de baixofez uma reforma de quase um ano. E esse animal ficava no apartamento diariamente ouvindo o som e recebendo toda a vibração do quebra-quebra. Coincidência ou não, eleteve um tumor abdominal”, contaMarcos Fernandes. Sem controle, o dono não tinha como o tirar dessa situação.“O estresse é danoso para o animal especialmente porque atinge diretamente o sistema imunológico e ele fi ca predisposto a ter toda e qualquer doença”, explica.
De acordo com Leticia Quilez, “há alternativas para aliviar o estresse dos gatos, como os feromônios, que podem ser espirrados no ambiente ou colocados em infusor, criando um ambiente mais seguro e tranquilo para o animal, além do uso de brinquedos que os estimulem. Há também medicações homeopáticas e alopáticas que podem ser utilizadas em casos mais graves, sempre como última opção”.