terça-feira, 21 de junho de 2016

O seu cão tem problemas na coluna? Veja algumas dicas!



Muitos cães têm problemas de coluna, principalmente, os mais idosos. Alguns casos são difíceis de detectar, sobretudo se o cachorro não faz exames de rotina ou só vai ao veterinário quando apresenta algum problema. Sabia que o seu melhor amigo pode ter algum problema de coluna, mesmo que ele pareça saudável? Por exemplo, existem raças que são predispostas a desenvolver problema na região, como o beagle ou basset, que têm estruturas mais compridas.
Mesmo com problemas na coluna, o cachorro pode ter uma vida saudável. Neste sentido, um dos principais exercícios, que ele pode fazer é a hidroginástica. Existem profissionais no mercado, que são habilitados em fisioterapia veterinária, podendo assim auxiliar o seu melhor amigo e acompanhá-lo durante as sessões.

O seu cachorro tem muita dor na coluna? Nos dias em que ele estiver sentindo muitas dores, uma boa dica é usar compressas quentes na região. Todavia, isso deve ser feito com a coluna reta. Além disso, cuidado com a temperatura da água, ou seja, tenha certeza de que ela não vai estar muito quente, para não queimar o seu cachorro, ok?

O chão também faz a diferença. Neste sentido, os cachorros que vivem em chão muito liso, podem escorregar com muita frequência, e, isso, pode ser muito perigoso para os cães que têm problema de coluna.

Um dos tratamentos mais comuns, também, é a acupuntura, e o método tem mostrado bons resultados. Porém, lembre­-se de que o procedimento deve ser feito por um veterinário, ok? O seu melhor amigo não deve ficar subindo ou descendo muita escada, pois isso requer boa flexibilidade da coluna, e pode provocar muita dor para o seu cachorro.

Os problemas musculares podem ser aliviados com uma boa massagem. Desta forma, aproveite para fazer muito carinho e mimo no seu cachorro. Mas, nem pense em usar nenhum tipo de gel ou hidratante.

Vai carregar o seu melhor amigo? Segure-­o pela região do tórax e pélvica, de forma simultânea. Não suspenda-­o somente pela parte do tórax, porque isso pode provocar muito incômodo e dor para o seu cachorro.

Não permite que o seu cachorro suba em lugares altos como sofás ou cadeiras, por exemplo. O movimento pode causar impacto na coluna. Além disso, cuidado com peso e não permita que o seu melhor amigo fique obeso. O sobrepeso prejudica a coluna. Por isso, procure passear com o seu cachorro e manter uma alimentação equilibrada.


Fonte:CÃES ONLINE

Berne: prevenção e tratamento



O berne é uma ectoparasitose (doença transmitida por parasitas que inicialmente se instalam fora do corpo do hospedeiro) mais comum em ambientes rurais e arborizados, especialmente nos períodos de chuva. Trata-se de uma infecção produzida por um estágio larval de insetos (mais especificamente, pela Dermatobia hominis, um inseto díptero – com duas asas – conhecido popularmente como mosca varejeira), facilmente identificável pelo aspecto metálico do seu abdômen.
Muitas vezes, o berne é confundido com a bicheira (tecnicamente, classificada como miíase). Esta situação, no entanto, ocorre quando qualquer inseto (em geral, voador), coloca ovos em uma ferida exposta. No caso do berne, uma larva é inserida de cada vez, mesmo na pela saudável.

O ideal, para a prevenção, é manter estas moscas afastadas. No entanto, o tratamento é simples.
As moscas varejeiras adultas não precisam se alimentar. Elas têm, de acordo com a linguagem técnica, “vida livre”. O perigo está nos filhotes. As crias, assim que atingem o estágio de pupa ou crisálida (entre a fase larval e a vida adulta), começam a procurar parceiros sexuais.

Logo em seguida, as fêmeas capturam os chamados insetos foréticos em pleno voo, sobre os quais depositam os ovos. A forésia é um tipo de comensalismo, relação entre dois animais sem prejuízo para nenhum deles (outro exemplo é a associação entre o mosquito Aedes Aegypti e o vírus transmissor da dengue).

Depois de uma semana, as larvas da mosca varejeira já estão formadas – e é aí que começa o perigo. Os insetos foréticos visados pelas fêmeas são moscas e mosquitos hematófagos (sugadores de sangue), representando grandes riscos, especialmente para animais mamíferos.

Quando eles se aproximam, as larvas são atraídas pelo calor, gás carbônico e odores da pele. Em seguida, penetram a epiderme, formam um casulo e passam a se alimentar de nutrientes do hospedeiro, que começa a desenvolver a berne. Uma mosca varejeira pode botar até 800 ovos durante a sua vida adulta (entre 15 e 20 em cada inseto forético). Um inseto adulto não dura mais de 48 horas.

O berne fica com o tubo respiratório (espiráculo) em contato com a atmosfera, enquanto a parte inferior fica imersa na pele do hospedeiro, que pode ser um animal doméstico ou mesmo um humano. Quando precisam abrir espaço para respirar, as larvas provocam dor, coceira e irritação, facilitando o desenvolvimento de processos inflamatórios.


A prevenção do berne
Para os animais, é praticamente impossível a não locomoção em ambientes abertos. Para evitar a incômoda presença das grandes varejeiras (elas medem até 2,5 cm de comprimento), algumas providências podem ser tomadas. Elas adoram lixo e o primeiro passo é manter as lixeiras sempre vedadas.

As varejeiras são animais decompositores; portanto, é importante certificar-se de que não há animais mortos (pássaros e ratos, por exemplo, disponíveis no quintal). No entanto, em função do peso, que dificulta o voo, é muito fácil capturá-las, inclusive com um aspirador de pó. Outra opção é utilizar mata-moscas ou inseticidas.

Existem coleiras especiais dotadas de inseticidas não prejudiciais aos animais de estimação que repelem as larvas, dificultando a introdução subcutânea. A escovação e os banhos (quinzenais ou mensais, de acordo com a raça do pet) também são excelentes preventivos.
A transmissão do berne

O contato é feito indiretamente pelas varejeiras (e outras espécies de moscas), cujos ovos são depositados sob a pele de cães, gatos e outros animais domésticos, como vacas e cavalos. A larva se aloja no bicho e, além do incômodo, pode se tornar a porta de entrada para diversas doenças. Em outras palavras, a pele fica favorável à invasão de bactérias, fungos e vírus nocivos.

Durante o período em que fica parasitando os animais (que se prolonga por sete semanas), as larvas se alimentam de tecido vivo. Por fim, caso não haja tratamento, elas caem e se desenvolvem encapsuladas no solo, até que se tornem moscas adultas.
Sintomas do berne

O principal sintoma do berne é a formação de buracos ou calombos sobre a pele. Os animais têm a tendência de morder o local infestado, na tentativa de expulsar os invasores. Este hábito, no entanto, apenas favorece a instalação de novos problemas. Quando um cão ou gato apresenta alopecia (perda de pelos) em determinada região do corpo, é sinal de berne grave.
O tratamento

Em geral, o tratamento do berne em cães e gatos é efetivado com o emprego de medicamentos tópicos, que fecham os orifícios e impedem a respiração das larvas (os restos são naturalmente eliminados pelo organismo). Em alguns casos, no entanto, é necessária a retirada clínica, por um veterinário, das larvas mortas.

Muitos donos de pets, no entanto, tentam espremer as larvas, para desalojá-las. Este procedimento, porém, é altamente desaconselhável, uma vez que pode romper ainda mais a pele de cães e gatos, ampliando a área de exposição, na área da ferida, para microrganismos oportunistas.

Confira os cuidados a tomar com seu pet durante o inverno


Confira os cuidados a tomar com seu pet durante o inverno
Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano, o Malamute do Alaska e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio (presença de sub pelo e maior camada de gordura sob a pele). Podemos observar que no frio, algumas doenças aparecem com maior frequência. Por isso, devemos preparar nossos animais para atravessarem o inverno.

O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Damos o nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Alguns costumam chamá-la de gripe canina. Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição nos meses frios pela baixa temperatura. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais

Nós não transmitimos gripe para os cães.Os gatos também não pegam a gripe humana. Espirros e dificuldade respiratória estão associados a vírus como a rinotraqueíte, uma doença específica de felinos, não transmissível às pessoas e aos cães.

Ok, mas não vamos exagerar, certo?
Além das doenças respiratórias, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas.

Choques de temperatura, como dar banho, secar o cão com secador (em casa ou pet shop) e sair em seguida para a rua, será prejudicial, seja ele jovem ou não.

Aconselhamos tomar os seguintes cuidados no inverno:



  • - Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno (se possível); 
  • - Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas; 
  • - Coloque roupa no cão de pelagem curta, caso ele se ressinta muito do frio. Existem animais que tremem de frio exageradamente! Cães grandes e gatos não toleram roupas; (leia artigo: roupinha: necessidade ou luxo?) 
  • - Se costuma nevar ou gear em sua região, sapatos protegem as patas do cão de queimaduras causadas pelo frio; 
  • - Há cães que, embora tenham casinha, preferem dormir ao relento ou ficar na chuva. Prenda o cachorro num local abrigado nos dias muito frios ou chuvosos; 
  • - Vacine seu cão anualmente contra a traqueobronquite, se ele frequenta locais com outros animais (pet shops, hotéis para cães, exposições); 
  • - Quando der banho em seu animal, use água morna e seque-o bem. Não deixe que ele saia na rua, no mínimo por 30 minutos após o banho. Isso vale, principalmente, para cães que tomam banho em pet shop, pois o secador é extremamente quente e haverá um choque de temperatura se ele sair no frio; 
  • - Leve seu cão para passear na rua nos horários mais quentes do dia (das 11:00 às 15:00hs); 
  • - Aumente em 20 a 30% o alimento do seu cão/gato no inverno. Isso não vale para cães e gatos obesos, sem atividade ou com grande tendência a ganhar peso. 


Outras espécies: 
no caso de peixes, regule a temperatura da água e cheque sempre se o termostato está funcionando corretamente. Cubra a gaiola das aves à noite e deixe-as longe de correntes de ar. Os répteis não controlam a temperatura do corpo. Se você deixar sua tartaruga ao relento em dias muito frios, ela pode morrer. Coloque-a em local abrigado.

Todo animal tem direito a um abrigo no inverno. Na natureza, os cães selvagens podem se abrigar em tocas durante o frio. Outras espécies também procuram abrigo.

Providencie uma casinha para seu animal, caso ele viva em um quintal, ou deixe-o preso num local abrigado como garagem, lavanderia, ou mesmo dentro de casa, quando a temperatura estiver muito baixa. Assim, quando você estiver quentinho, embaixo dos cobertores, poderá dormir tranquilo, com a certeza que seu amigão não está passando frio!

Se você também quiser ajudar a aquecer um animal sem dono neste inverno, localize uma entidade protetora perto de você e doe o que puder. Uma roupinha velha de seu cachorro e um pouco de jornal poderão fazer a diferença para um cão ou gato que está passando frio. 


Fonte:

Qual animal tem a mordida mais forte?


Uma bocada dele atinge quase 1000 quilos, o equivalente a colocar uma dentadura afiada numa parte do seu corpo e, em seguida, posicionar sobre ela um outro objeto de 1 tonelada! Para calcular a intensidade da mordida dos animais, um dos métodos é fazer com que o bicho morda um aparelho que registra a potência do ataque. Como os bichos nem sempre mordem com a mesma força, os resultados variam. Aqui, usamos como referência o trabalho de Gregory Erickson e Kent Vliet, da Universidade Estadual da Flórida, e de Brady Barr, do canal National Geographic.

MORDE-E-ASSOPRA
Parente do jacaré tem mordida que faz pressão equivalente ao peso de um carro
ALIGÁTOR DO MISSISSIPPI
Força da mordida: 965 kg
Equivale a: Peso de um carro de tamanho médio
Número de dentes: 74 a 80
Porte: 4 a 4,5 m e 450 kg
Os jacarés americanos conseguem perfurar o casco de tartarugas, uma de suas presas favoritas. Como não usam os braços para agarrar suas vítimas, a mordida tem que ser certeira.
Crânio
Quando amarram sua boca, o aligátor se defende usando o crânio como se fosse um taco, mexendo-o para os lados para bater com força em seu agressor.
Focinho
A proporção entre a largura da cabeça e o comprimento da boca é maior no aligátor do que nas demais espécies aparentadas, como o crocodilo.
Dentes
Com os cerca de 80 dentes, ele não mastiga a comida: engole presas pequenas inteiras e arranca pedaços das maiores, como as tartarugas.
Músculos
Os músculos que fecham a boca (adductor mandibulae externus superficialismedialis eprofundus) são fortes, mas o que abre é fraco - com uma fita adesiva dá para amarrá-la.
Boca
A abertura da boca, que pode ser superior a 75º, permite que ele abocanhe de uma vez animais de grande porte, como bezerros e veados.
Fonte:

Peixes podem reconhecer e lembrar de rostos humanos

Tarefa difícil

Reconhecer rostos humanos não é uma tarefa simples. Como quase todos têm os mesmos atributos básicos, reconhecer um requer notar sutis diferenças em características faciais.
De fato, pesquisas anteriores mostraram que um seleto grupo de animais – incluindo cavalos, vacas, cães e algumas aves como pombos – pode concluir essa tarefa com êxito.
Todos estes animais possuem um neocórtex, ou uma estrutura semelhante. O neocórtex é uma parte do cérebro que contém uma região de processamento visual, bem como o giro fusiforme, que parece estar fortemente envolvido no processamento facial.
Além disso, são animais domesticados e podem, como resultado, ter experimentado pressão evolutiva para reconhecer seus cuidadores humanos.

Treinando peixes
Para ver se um animal com um cérebro mais simples – sem neocórtex – poderia reconhecer rostos, os pesquisadores se voltaram para o peixe da espécie Toxotes chatareus. Ele é conhecido por depender da visão para detectar suas presas, animais voadores como insetos, em seguida cuspindo jatos de água para derrubá-las.
O zoologista Cait Newport e seus colegas treinaram os peixes a selecionar a imagem “correta” de um rosto humano na tela do computador acima do seu aquário, cuspindo um jato de água em direção a ela.
“Leva tempo para treinar peixes, mas é muito semelhante a treinar um cão. Você pode treinar um cão a sentar-se dando-lhe um biscoito a cada vez que se senta. Da mesma forma, este peixe naturalmente cospe em coisas em seu ambiente, e podemos reforçar este comportamento natural alimentando-o quando ele atinge a imagem que queremos”, explica Newport.
Quando a face humana na qual os peixes aprenderam a cuspir foi colocada ao lado de 44 rostos desconhecidos, os animais cuspiram na imagem certa 81% do tempo, em média. Mesmo quando os pesquisadores padronizaram características faciais mais óbvias, como formato da cabeça, e usaram imagens em preto-e-branco, os peixes ainda acertaram o rosto cerca de 86% do tempo.

Implicações

A descoberta sugere que um cérebro sofisticado não é necessário para reconhecer rostos humanos.
No entanto, os peixes provavelmente não processam esses rostos da mesma forma que nós fazemos. Quando reconhecemos um rosto humano, também reunimos toda uma série de outras informações, como o sexo de uma pessoa, sua idade ou sua saúde.
Os peixes não fazem o mesmo. Em vez disso, é provável que eles apenas tenham aprendido uma tarefa complexa de discriminação. Ou seja, o animal não deve recolher informação facial complexa, mas seus pequenos cérebros podem discriminar padrões complexos.
“Porque eles foram capazes de distinguir um rosto de tantos outros, isso significa que eles tiveram que usar características relativamente complexas como pistas”, disse Newport.
Além disso, os peixes lembravam dos rostos. “O fato de que fomos capazes de treinar os peixes mostra que eles têm uma memória impressionante para imagens detalhadas, que duram muito mais do que 3 segundos”, acrescentou o zoologista. 
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