sábado, 18 de abril de 2015

Causas do aparecimento da Epífora (secreção ocular e manchas de lágrimas em cães)


É bastante comum tutores de cães, principalmente os de pelagem branca, reclamarem que seu cão está com uma espécie de “olheira” em ambos os olhos. Essa condição é chamada dentro da medicina de Epífora. 

Para uma compreensão melhor, os olhos dos cães, assim como os nossos, necessitam da lágrima para que seja feita a lubrificação constante e, com isso, não haja o ressecamento do globo ocular. Também se faz necessário que o mesmo seja sempre lavado, em casos de entrada de algum corpo estranho, condição essa igualmente executada pelas lágrimas. Normalmente essas lágrimas são drenadas através do ducto nasolacrimal.

Quando acontece alguma alteração nessa anatomia, ocorre um extravasamento de lágrimas pela face do animal, fazendo com que essa área se torne bastante úmida, sofrendo oxidação e deixando aquela região manchada. Existem raças que são predispostas a sofrer essa alteração. Podemos citar entre elas: Poodle, Pug, Maltês, Buldogue, Shih Tzu, porém, podendo ocorrer em qualquer raça de cães.



As causas para o aparecimento da Epífora podem ser muitos, porém os mais encontrados em cães que dão entrada nas clínicas veterinárias, são:

– Entrópio ( Quando a pálpebra do animal é virada para dentro, em direção ao globo ocular);
– Ectrópio (É o inverso do entrópio. A pálpebra se mantém virada para fora, em direção ao meio externo);
– Obstrução no canal nasolacrimal, impedindo assim que a lágrima seja drenada;
– Conjuntivites do tipo crônica;
– Pode ocorrer também má formação de alguma particularidade anatômica, fazendo com que haja uma falha na drenagem.

Os sinais clínicos são bem visíveis. 

O que pode ser observado ao primeiro contato é a Epífora, ou seja, aquela mancha que chega a ser semelhante com uma “olheira”. Pode-se observar também, à primeira vista, o caso que seja de origem de conjuntivite, Entrópio ou Ectrópio. Caso de outra origem, é importante um médico veterinário para avaliar.

O diagnóstico é importante que seja feito por um profissional habilitado. Como dito anteriormente, dependendo da causa pode ser de fácil diagnóstico, caso contrário só com um exame minucioso. Nesse caso, normalmente, o médico veterinário não se utiliza de exames laboratoriais, como hemograma, perfil bioquímico e etc, é utilizada a anamnese e o exame clínico correto.


O tratamento da Epífora nos cães é de acordo com a causa primária, ou seja, a anormalidade que gerou o extravasamento de lágrimas. No caso de conjuntivite, o médico veterinário irá receitar uma terapia medicamentosa para regredir a inflamação. Quando é causado pelo ectrópio ou entrópio, o mais indicado é a cirurgia. É feita uma intervenção simples só para que seja feita a correção das pálpebras. No caso da obstrução do canal nasolacrimal, o profissional pode fazer a desobstrução, se achar necessário. Caso depois do tratamento ainda ocorra um pouco de extravasamento e manchas no pelo, não se preocupe. O problema só será estético.

A prevenção, para que não ocorra essa condição, é a ida rotineira a um médico veterinário. É importante que o tutor examine seu animal diariamente, para que não passe despercebida alguma alteração na saúde do mesmo. Como dito acima, no caso de seu animal apresentar epífora, não se desespere. Em muitos casos pode ser apenas uma alteração estética.


Fonte: http://portaldodog.com.br/cachorros/saude/secrecao-ocular-e-manchas-de-lagrima/

Beijar os pets na boca pode ser prejudicial para a saúde?


Muitos donos de cães curtem beijar a boca do bicho de estimação. Alguns acreditam que a boca do cão é mais limpa do que a dos humanos, outros acham que é uma super demonstração de carinho, e também têm aqueles que dizem “Credo... que nojo”! 

O que poucos sabem é que, pela saliva, os cães podem transmitir doenças ao homem e vive-versa. 

A saliva do cachorro pode transportar bactérias, vermes e fungos; e a do homem pode transmitir vírus, como o da herpes, e até passar o famoso “sapinho”. Ou seja, a prática de beijar os pets na boca pode ser prejudicial para a saúde de ambos.


Suporte nutricional é a base para uma melhor resposta às vacinas


Existem fatores que interferem na resposta no animal às vacinas, tais como idade, doenças preexistentes e estado nutricional. Exatamente: animais bem nutridos apresentam uma resposta mais adequada às vacinas de modo geral.
A atenção com o sistema imunológico de cães e gatos deve ser redobrada nos primeiros meses de vida e na idade madura. Consequentemente, a alimentação ganha uma importância ainda maior nessas fases.  Filhotes com apenas alguns dias de vida possuem um sistema imunológico ainda imaturo, enquanto nos idosos algumas células de defesa tornam-se menos ativas, o que pode deixá-los mais vulneráveis a diversas doenças, além da maior susceptibilidade a infecções.
Além disso, qualquer alteração no estado geral do animal, como uma simples virose ou exercício físico intenso, pode gerar queda de imunidade.

Os gatos são um bom exemplo, pois são geralmente acometidos por doenças virais que levam à imunodeficiência, como o vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV).
A dieta é a principal responsável pelo fornecimento adequado dos ingredientes que servem de base para o bom desenvolvimento do sistema imune, pela multiplicação das células de defesa e pela formação de outras substâncias importantes para imunidade. E em casos de desnutrição, o primeiro sistema do organismo afetado é justamente o sistema imunológico
Fica evidente, portanto, a importância de um suporte nutricional adequado durante toda a vida dos animais de estimação. Sem esse cuidado, muitas vezes não é possível atingir o resultado esperado com as vacinações, dada toda a relação entre a nutrição e o sistema imunológico.

Um alimento adequado para a faixa etária, o porte, a raça, o nível de atividade física, bem como as condições fisiológicas e corporais é fundamental para garantir a boa imunidade e a saúde geral dos cães e gatos.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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Mitos e verdades sobre alimentação de equinos


Muito se questiona sobre a nutrição dos equinos. Dúvidas existem sobre qual o melhor alimento a oferecer aos animais. Proprietários e criadores se esclarecem quando especialistas se propõem a informar sobre esse assunto.
O médico veterinário André Cintra, um dos maiores especialistas brasileiros emnutrição de equinos, traz informações muito importantes sobre como alimentar melhor os cavalos.
Segundo ele, o melhor capim a ser oferecido ao cavalo é o tífton, entretanto, defende a ideia da adaptabilidade, afirmando que o melhor capim é aquele que melhor se adapta a cada região, considerando-se as condições climáticas e geográficas.
Caso não sejam consumidos pelos animais, e já formados, os capins plantados através de mudas não possuem ciclo fechado, e crescem indefinidamente, até morrer. Além disso, possuem maior valor nutricional, podendo, ainda ser transformados em feno.
O que se aconselha é dividir a área reservada ao pasto, em 3 ou 4 partes para otimizar seu aproveitamento e rotacionar seu uso. Cada piquete será utilizado por 7-10 dias e deverá descansar por 20 dias. O ideal é que o capim descanse por 32-36 dias, quando atinge seu valor nutricional máximo. Dessa forma, será possível, até, armazenar o capim para o inverno, em forma de feno.
Sendo o pasto uma cultura como outra qualquer, deve-se levar em conta o valor nutritivo da terra e do capim, anualmente, para se garantir ao equino uma alimentação de alto valor biológico.
Ao alimentar os animais, não se aconselha oferecer o feno logo após a ração, porque seu processo digestivo é enzimático, iniciando-se no estômago e finalizando no intestino delgado, enquanto que a digestão do feno, que é bacteriana, se processa no ceco do cavalo.
A alfafa deve ser fornecida de forma restrita, pois é rica em proteínas e o excesso pode desequilibrar a alimentação ideal desses animais.
Para o potro, dos seis aos dezoito meses, o ideal é uma ração com 17 a 18% de proteínas. A base do volumoso, nesses casos, deve ser a gramínea, complementada com 1 a 2kg diários de alfafa.
De modo geral, se na alimentação dos equinos, utilizar-se um volumoso de boa qualidade, sal mineral específico, água fresca e limpa, em abundância, ração balanceada como complemento, o máximo que o animal vai precisar é de umsuplemento, desde vitamínico mineral a aminoácidos, e, até mesmo, energéticos.

Fonte: Portal do Cavalo Crioulo
 Adaptação: Escola do Cavalo

Sintomas causados pela bactéria Streptococcus




A infecção pela bactéria Streptococcus pode ser fatal para cães e gatos, as doenças causadas apresentam por meio de diversas formas e sintomas.

Quando os cães são infectados pela bactéria os sinais mais comuns são: febre dor, amidalite, doença inflamatória, dificuldade para engolir, pneumonia, tosse e apatia. E ainda, complicações mais graves como o aborto e infecções que afetam o trato urinário, o sistema nervoso central e a circulação sanguínea.

Os sintomas característicos observados nos gatos são: tosse, pneumonia, febre, artrite, apatia, dor, dermatites e problemas respiratórios, sendo a última de maior relevância.

Caso seja observado algum problema que possa ser decorrente da contaminação por Streptococcus é muito importante consultar o médico veterinário, evitando que o animal contaminado transmita a bactéria a outros animais e até mesmo ao ser humano, e tambémcomplicações que possam levar o pet ao óbito.

Fonte:Cachorro & Gato