segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Cães sentem ciúme do dono, diz estudo

Mulher com cachorro

Cachorro: manifestação mais elementar do ciúme pode afetar cães (Thinkstock/VEJA)

Pesquisa constatou que os animais mostravam mais ciúme quando seus proprietários interagiam com algo que parecia ser um cachorro do que quando davam atenção a outros objetos


Uma pesquisa confirmou o que muitas pessoas que têm cachorros já sabem: os cães sentem ciúme de seus donos. Em um estudo publicado nesta quarta-feira no periódico Plos One, os peludos se mostraram mais ciumentos quando seus proprietários eram afetivos com algo que parecia ser outro cão do que quando faziam isso com objetos aleatórios.

No experimento, os autores aplicaram em 36 cães um teste que mede o ciúme em bebês de seis meses de idade. Eles analisaram como os animais reagiam quando seus donos os ignoravam para interagir com três objetos: um bicho de pelúcia igual a um cachorro — que latia e abanava o rabo —, uma abóbora de Halloween e um livro. Os cachorros demonstraram significativamente mais ciúme quando o dono dava atenção ao bicho de pelúcia do que quando se concentrava nas demais peças. 
Enquanto a maioria dos estudiosos se refere ao ciúme como uma emoção de complexa cognição, os autores da pesquisa sugerem que pode haver uma manifestação mais elementar do sentimento, que envolve a proteção de suas relações afetivas. Para eles, essa manifestação básica do ciúme afetou os cachorros.
"Muitas pessoas presumem que o ciúme é uma construção social humana ou uma emoção exclusiva das relações sexuais e românticas", afirma a coautora do estudo, Christine Harris, professora do departamento de psicologia da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos. "Nossos resultados desafiam essas ideias, mostrando que outros animais além de nós mesmos exibem uma forte angústia quando um rival adquire o afeto de um ente querido."

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Grávidas que têm cães de estimação praticam mais atividades físicas

Gravidez: mulheres que têm cães atingem mais os níveis de atividades físicas recomendados

Gravidez: mulheres que têm cães atingem mais os níveis de atividades físicas recomendados (Thinkstock/VEJA)

Pesquisa observou que essas mulheres têm 50% mais chances de atingir a recomendação diária de exercícios


Grávidas que têm cães de estimação costumam alcançar mais os níveis recomendados de atividades físicas, sugere uma nova pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico PLoS ONE. O estudo, feito pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra, é o primeiro a estabelecer tal relação.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Dog Ownership during Pregnancy, Maternal Activity, and Obesity: A Cross-Sectional Study

Onde foi divulgada: periódico PLoS ONE

Quem fez: Carri Westgarth, Jihong Liu, Jon Heron, Andrew R. Ness, Peter Bundred, Rosalind M. Gaskell, Alexander J. German, Sandra McCune e Susan Dawson

Instituição: Universidade de Liverpool, Inglaterra

Dados de amostragem: 11.466 mulheres grávidas de 18 a 32 semanas

Resultado: Mulheres grávidas que têm cachorros de estimação tem 50% mais chances de alcançar a recomendação de atividade física de 30 minutos diários de caminhada rápida
Estudos anteriores relacionaram o ganho de peso excessivo na gravidez com uma série de riscos ao bebê, inclusive com a obesidade infantil. Pesquisas como essas ressaltam a importância de as futuras mães buscarem uma gravidez saudável, com controle de peso e prática regular de exercícios — desde que acompanhados de orientação médica. Segundo os autores desse novo estudo, passeios com animais de estimação podem servir como uma estratégia para melhorar a saúde na gravidez.
A pesquisa avaliou 11.466 mulheres grávidas em relação à quantidade e aos tipos de exercícios físicos que faziam diariamente quando estavam entre a 18ª e a 32ª semana de gestação. Também foi observado o índice de massa corpórea das participantes antes da gravidez e se tinham ou não algum animal de estimação. Ao todo, 25% dessas mulheres possuíam um cão.
Os resultados indicaram que as mulheres que tinham cães tinham 50% mais chances de atingir a recomendação de 30 minutos de caminhada rápida ao dia do que aquelas que não possuíam um cão em casa. Além disso, passear uma vez na semana com o animal de estimação gerou efeitos positivos na saúde da mulher grávida. Não foram encontradas associações entre donas de cães e índice de massa corpórea.
"Estamos cada vez mais convencidos de que levar o cachorro para passear, além de ser um exercício de baixo risco, pode ajudar a motivar as mulheres grávidas a praticar mais atividades físicas e, portanto, garantir uma gravidez saudável", afirma Sandra McCune, uma das autoras da pesquisa.
Embora os pesquisadores tenham observado maior índice de atividades físicas entre grávidas donas de cães de estimação, eles chamam a atenção para o fato de muitas delas não ainda estarem adequadamente envolvidas em praticarem exercícios regularmente.

Cachorros também são pessimistas

O cachorro pessimista acha que mais coisas ruins ocorrem em sua vida
O cachorro pessimista acha que mais coisas ruins ocorrem em sua vida (Heitor Feitosa /VEJA)
Contentes e bem-dispostos, os cães são vistos como fonte de alegria em praticamente qualquer circunstância. Porém, alguns deles podem ser profundamente pessimistas, como demonstra um estudo publicado nesta quarta-feira na revista Plos One. De acordo com a pesquisa, realizada na Universidade de Sydney, na Austrália, cada cachorro demonstra uma maneira diferente de olhar a vida — e alguns esperam que poucas coisas boas aconteçam em seus dias.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Canine Sense and Sensibility: Tipping Points and Response Latency Variability as an Optimism Index in a Canine Judgement Bias Assessment

Onde foi divulgada: periódico Plos One

Quem fez: Melissa J. Starling, Nicholas Branson, Denis Cody, Timothy R. Starling, Paul D. McGreevy

Instituição: Universidade de Sydney, Austrália

Resultado: Os pesquisadores treinaram 40 cães para responder a estímulos de recompensa e descobriram que alguns deles não esboçavam reações aos estímulos, mostrando-se, portanto, pessimistas
Para testar como os cachorros julgam os acontecimentos, os pesquisadores usaram 40 cachorros de raças variadas de 1 a 3 anos. Os animais foram treinados para associar dois sons diferentes a duas recompensas. Um dos toques sinalizava que iriam ganhar leite como recompensa e o outro, água.
Após essa etapa, os cientistas soaram sons distintos dos anteriores. Caso os cachorros respondessem ao som esperando leite, que eles gostam muito, eram classificados como otimistas. São aqueles que aguardam coisas boas, em qualquer circunstância. Se não demonstrassem reação alguma, eram considerados pessimistas, ou seja, acreditando que menos coisas boas ocorrem.
A maior parte dos cães se mostrou otimista, mas a surpresa foi que vários animais não esboçavam reação alguma aos sons — sendo, portanto, bastante pessimistas. Esse grupo também se estressa mais com a repetição de alguma atividade, enquanto os otimistas não se incomodam com isso.
Otimistas X Pessimistas — “Saber se o cão é pessimista ou otimista tem importantes implicações no bem estar do animal. Com essa informação, podemos saber quando o cão está em seu estado normal, ou não”, explica Melissa Starling, da Faculdade de Ciência Veterinária da Universidade de Sydney e coautora da análise.
Além disso, os pesquisadores esperam que o estudo ajude treinadores a escolherem qual cão pode exercer funções de trabalho, como acompanhantes ou cães de guarda. “Um cachorro pessimista que evita riscos seria melhor como um cão-guia. O cachorro otimista seria mais adequado para servir de cão farejador de drogas, por exemplo”, diz Melissa.


Fonte:

Seu pet é como um filho para você? Estudo explica por quê



Os resultados mostraram similaridades na forma como importantes regiões do cérebro reagiram às imagens do filho e do animal de estimação de cada mulher (V



Cientistas americanos analisaram como importantes estruturas cerebrais são ativadas quando mulheres veem uma imagem de seus filhos ou de seus cães

Diante da crescente quantidade de donos de animais de estimação que se consideram "pais" de seus pets, pesquisadores americanos decidiram estudar em que medida o relacionamento entre eles se parece com uma relação entre pais e filhos. Cientistas do Hospital Geral de Massachusetts analisaram como importantes estruturas cerebrais são ativadas quando mulheres veem uma imagem de seus filhos ou de seus cães. A pesquisa, publicada nesta sexta-feira no periódico Plos One, teve resultados surpreendentes. 

"Animais de estimação têm um lugar especial no coração e na vida de muitas pessoas, e vários estudos mostram que interagir com pets pode ser benéfico para o bem-estar físico, emocional e social dos humanos. Pesquisas anteriores revelaram que os níveis de oxitocina, hormônio envolvido na ligação materna, aumentam depois da interação com um pet", afirma Lori Palley, pesquisadora do Centro de Medicina Comparativa do Hospital Geral de Massachusetts, e uma das autoras do estudo.

Pesquisa — Participaram do estudo catorze mulheres com pelo menos um filho entre 2 e 10 anos e um cachorro de estimação há pelo menos dois anos. Na primeira etapa, os cientistas perguntaram às voluntárias como era seu relacionamento com os filhos e com os animais, e fotografaram as crianças e os cães em suas residências. Na segunda e última sessão, as participantes foram submetidas a exames de ressonância magnética, que analisaram a atividade cerebral das voluntárias enquanto elas via uma série de imagens, dentre as quais fotos de seus filhos e pets.

Os resultados mostraram semelhanças na forma como regiões do cérebro reagiram às imagens do filho e do animal de estimação de cada mulher. Áreas relacionadas a funções como emoção, recompensa, afiliação, processamento visual e interação social revelaram atividade elevada quando a participante via as fotos tiradas em sua casa. Uma região associada à formação de vínculos (substância negra e área tegmental ventral) foi ativada apenas quando a foto do filho de cada uma era mostrada, porém o giro fusiforme, área envolvida no reconhecimento facial e outras funções de processamento visual, mostrou uma resposta maior diante das imagens dos cachorros do que dos filhos.

"Apesar de ser um estudo pequeno, os resultados sugerem que uma região importante para a formação e manutenção de vínculos é ativada quando as mães veem fotos de seus filhos ou de seus pets", afirma Luke Stoeckel, coautor do estudo e pesquisador do departamento de psiquiatria do Hospital Geral de Massachusetts. Os pesquisadores destacam que pesquisas futuras serão necessárias para replicar essas descobertas em uma quantidade maior de pessoas e constatar se elas se mantêm em outras populações, como mulheres sem filhos, homens com filhos e pais de crianças adotadas, e também em relação a outras espécies de animais.

Fonte:

A avicultura no Brasil

Foto Galinha
Nas últimas três décadas, a avicultura brasileira tem apresentado altos índices de crescimento. Seu bem principal, o frango, conquistou os mais exigentes mercados. O País se tornou o terceiro produtor mundial e líder em exportação. Atualmente, a carne nacional chega a 142 países. Outras aves, como peru e avestruz, também têm se destacado nos últimos anos, contribuindo para diversificar a pauta de exportação do agronegócio brasileiro.

Presente em todo território nacional, a carne de frango tem destaque na região Sul, sendo os estados do Paraná e Rio Grande do Sul os principais fornecedores. A região Centro-Oeste, por ser grande produtora de grãos, vem crescendo no setor e recebendo novos investimentos.

Fatores como qualidade, sanidade e preço contribuíram para aperfeiçoar a produtividade no setor. O Brasil buscou modernização e empregou instrumentos como o manejo adequado do aviário, sanidade, alimentação balanceada, melhoramento genético e produção integrada. A parceria entre indústria e avicultores também contribuiu para a excelência técnica em todas as etapas da cadeia produtiva, resultando em reduzidos custos de transação e na qualidade, que atende às demandas de todo o mundo.

A taxa de crescimento de produção da carne de frango, por exemplo, deve alcançar 4,22%, anualmente, nas exportações, com expansão prevista em 5,62% ao ano, o Brasil deverá continuar na liderança mundial.

Saiba mais



A taxa de crescimento de produção da carne de frango, por exemplo, deve alcançar 4,22%, anualmente, nas exportações, com expansão prevista em 5,62% ao ano, o Brasil deverá continuar na liderança mundial, o campo:

Informações ao cidadão:

Viajante, clique aqui para acessar folder com informações sobre como se prevenir da gripe aviária.

Produtor, saiba mais para evitar que sua criação seja contaminada com a doença.