sábado, 11 de outubro de 2014

Cães também podem ter caspa

Conhecida como seborreia, a doença altera a secreção sebácea da pele causando escamação
Os cães, assim como nós, também podem ter caspa. E os sintomas pioram muito na época de transição das estações do ano até que a pele se adapte ao novo clima. O tempo seco piora muito os sintomas e causa grande desconforto. Conhecida como seborreia, esta é uma doença que altera a secreção sebácea da pele, causa descamação, inflamação, desconforto, coceira e prejudica as defesas naturais da pele do animal.
As causas podem ser diversas: problemas alimentares, como a falta ou excesso de gordura, proteína, vitamina A, zinco, má absorção, problemas no metabolismo e endócrinos, alergia a pulgas e carrapatos, infecções, sensibilidade a produtos como o xampu e o tempo muito seco (baixa umidade do ar).
Os sintomas principais são a oleosidade e o mau cheiro, no caso da seborreia oleosa, e a descamação excessiva na seborreia seca. Algumas raças têm maior predisposição a desenvolver a doença, como o Cocker, Beagle, Labrador, Pug, Pinscher, Daschund, Lhasa Apso, Boxer, Buldogue. No entanto, todas as raças estão sujeitas ao problema.
Como acontece com a gente, a seborreia não tem cura. Mas é possível manter sob controle oferecendo ao cão uma ração de boa qualidade, com níveis balanceados de proteínas, vitaminas, carboidratos e ácidos graxos ômega 3 e 6. O uso de xampus terapêuticos específicos para cães, e para a fase do problema com a frequência prescrita pelo veterinário, é fundamental para a estabilização do problema.
O tratamento das infecções fúngicas e bacterianas secundárias também auxilia no controle da doença, assim como a prevenção de ectoparasitas como pulgas, piolhos e carrapatos. O sucesso do tratamento está na dedicação constante do dono para, em conjunto com o veterinário, estabelecer estratégias e alternativas para uma pele saudável e pelos brilhantes por mais tempo. E livre da caspa.
Fonte: Revista Época (Por Fernanda Fragata), adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

SBT lança programa “Mundo Pet” - Atualidades sobre o mundo dos pequenos animais em 13 episódios


Atualidades sobre o mundo dos pequenos animais em 13 episódios
O SBT, ao lado da FremantleMedia, lança o novo programa da emissora: “Mundo Pet”. As apresentadoras Maisa Silva e Carla Fioroni estarão a frente da atração que estreia neste domingo, Dia das Crianças.
A Guabi PetCare (Campinas/SP), patrocinadora oficial do Mundo Pet (SBT), oferecerá ao público os 13 episódios do programa cujos telespectadores terão a oportunidade de conhecer todos os produtos da linha super Premium da Guabi PetCare – a Guabi Natural. Participando sempre no bloco sobre Saúde Pet, a empresa trará dicas de cuidados com os animais e apresentará todos os diferenciais de sua linha.
Em nota a companhia divulgou que “no ano em que comemora seu 40º aniversário, a Guabi PetCare tem a satisfação de patrocinar com exclusividade um novo formato de programa que com certeza trará muitos fãs em poucas semanas”.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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Simpósio Internacional de Obesidade em Cães e Gatos será realizado em novembro


O evento, uma realização da Anclivepa-SP, contempla uma programação de ponta para os participantes
O assunto debatido requer atenção e cuidados. A obesidade é uma doença nutricional ocasionada por distúrbio na ingestão de nutrientes e se tornou um problema de saúde preocupante entre cães e gatos. E para discutir a fundo a enfermidade que acomete os pets, a Anclivepa-SP realiza em 9 de novembro das 8h às 18h o Simpósio Internacional de Obesidade em Cães e Gatos. O evento será sediado no Anfiteatro Prof. Dr. Altino Augusto de Azevedo Antunes (FMVZ/USP) na Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 – Cidade Universitária.
Entre os assuntos em pauta estarão: Controle neuroendócrino do apetite, A obesidade predispõe ao diabetes mellitus em cães e gatos, Hipertensão arterial sistêmica nas doenças endócrinas e metabólicas e outros. Confira a grade de programação do encontro:
  • 08:00 às 08:50 hs – Controle neuroendócrino do apetite. Palestrante: Dr Duncan Ferguson (Universidade Illinois)
  • 09:00 às 09:50 hs – Alterações metabólicas em cães e gatos. Palestrante: Dra Margarethe Hoenig (Universidade Illinois)
  • 09:50 às 10:10 hs – Coffee-break
  • 10:10 às 11:00 hs – Resistência insulínica. Palestrante: MSc Alessandra Martins Vargas (Endocrinovet, ABEV)
  • 11:10 às 12:00 hs – Hipertensão arterial sistêmica nas doenças endócrinas e metabólicas. Palestrante: MSc Carolina Zaghi (PUC-PR)
  • 12:00 às 14:00 hs – Almoço
  • 14:00 às 14:50 hs – A obesidade predispõe ao diabetes mellitus em cães e gatos? Palestrante: Dra Margarethe Hoenig (Universidade Illinois)
  • 15:00 às 15:50 hs – Obesidade X síndrome metabólia. Palestrante: Dr. Marcio A. Brunetto (FMVZ/USP)
  • 15:50 às 16:10 hs – Coffee-break
  • 16:10 às 17:00 hs – Minha visão sobre a Síndrome Metabólica. Palestrante: Dra Márcia Marques Jericó (Universidade Anhembi Morumbi, ABEV)
  • 17:10 às 18:00 hs – Mesa Redonda. Palestrante: Dr Duncan Ferguson (Universidade Illinois)
    Palestrante: Dra Margarethe Hoenig (Universidade Illinois)
    Palestrante: MSc Alessandra Martins Vargas (Endocrinovet, ABEV)
    Palestrante: MSc Carolina Zaghi (PUC-PR)
    Palestrante: Dr. Marcio A. Brunetto (FMVZ/USP)
    Palestrante: Dra Márcia Marques Jericó (Universidade Anhembi Morumbi, ABEV)
A programação do simpósio poderá ser alterada em decorrência de evento fortuito ou de força maior, isentando de responsabilidade seus organizadores.
Para os interessados em participar do evento, segue abaixo os valores dos investimentos:
CATEGORIA
Até 24/10/2014
A partir de 25/10/2014
MV associado quite ANCLIVEPA-SP, ABEV
R$ 150,00
R$ 210,00
Demais ANCLIVEPAs
R$ 190,00
R$ 260,00
Acadêmico associado ANCLIVEPA-SP
R$ 120,00
R$ 180,00
MV não associado
R$ 420,00
R$ 480,00
Acadêmico não associado
R$ 255,00
R$ 315,00

Além disso, o encontro contará com estacionamento gratuito no local e terá tradução simultânea. Para mais informações entrar em contato pelo telefone (11) 3813.6568 ou pelo site.
Fonte: AI, adaptado pela equipe feed&food.
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Seu cachorro é um gênio — saiba o porquê

Cachorro com beca
Livro mostra que capacidades de comunicação de cachorros são muito semelhantes às de bebês humanos(Thinkstock/VEJA)

Neurocientista especialista em antropologia evolutiva afirma que o cão é o segundo mamífero mais bem-sucedido do planeta, atrás apenas dos humanos

Em um mundo em que o nascimento de bebês cai, a população de cães de estimação aumenta. É cada vez mais comum encontrar animais cercados de mimos, tratados como filhos pelos donos. O sucesso dos cachorros entre os humanos se explica pela genialidade canina, segundo Brian Hare, neurocientista fundador do Centro de Cognição Canina da Universidade Duke, nos EUA, e sua mulher, a jornalista e cientista Vanessa Woods, autores do livro Seu Cachorro É um Gênio! (Ed. Zahar), que chega às lojas nesta quinta-feira. 

Biblioteca

Seu cachorro é um gênio!

Brian Hare, neurocientista especializado em cognição canina, e sua esposa, a cientista e jornalista Vanessa Woods, explicam como funciona a mente dos cães e contam porque eles podem ser mais inteligentes do que seus donos imaginam.

Autor: BRIAN HARE E VANESSA WOODS
Editora: ZAHAR
Baseados em um conjunto de trabalhos sobre o assunto que apelidaram de caninognição – ou seja, a cognição dos cães –, os autores chegaram à conclusão de que o processo evolutivo que transformou lobos em cachorros domésticos fez com que os animais adquirissem um novo tipo de inteligência social.
Essa inteligência teria tornado os cães muito semelhantes a bebês humanos, em termos de comportamento e de habilidades de comunicação – conquistando seus donos definitivamente. De acordo com Brian Hare, depois dos seres humanos, os cachorros são os mamíferos mais bem-sucedidos do planeta, superando até mesmo os chimpanzés, famosos por sua esperteza.


Seis motivos pelos quais podemos afirmar o cachorro é muito esperto:


Entende a linguagem corporal humana

Qualquer dono de cachorro sabe que o bicho é perfeitamente capaz de compreender gestos e olhares, como a indicação de um local para o qual apontamos ou um olhar de reprovação. O que poucos sabem, porém, é que essa habilidade de compreensão da nossa linguagem corporal é extremamente rara entre os animais — nem mesmo os chimpanzés podem interpretar tão bem nossos gestos quanto os cachorros.

Pode aprender palavras

Além de entender nossos gestos e olhares, cães também podem ser treinados para aprender palavras e seus significados. Certa vez, uma pesquisadora da Alemanha descobriu que seu cachorro aprendeu os significados de dezenas de novas palavras por meio de um processo de dedução lógica igual ao que crianças usam para descobrir nomes de objetos desconhecidos. Em outro experimento, um professor de psicologia conseguiu fazer com que sua cadela aprendesse o nome de 1 000 objetos

Consegue se comunicar com as pessoas

Os cachorros podem não falar, mas nem por isso são incapazes de se comunicar com os humanos. Assim como o choro de um recém-nascido pode ter vários significados, os cães usam diferentes tipos de latidos e rosnados para se expressar e ser compreendido pelos humanos — pesquisas mostram que os latidos representam apenas 3% das vocalizações dos lobos, provando que o hábito de latir é mesmo um recurso decorrente da domesticação. Outros estudos indicam ainda que a maioria dos donos parece entender os significados dos diversos latidos de seus cachorros.

Faz e valoriza amizades

Ao contrário do que acontece em outros grupos de animais, os líderes das matilhas não são um casal reprodutor dominante, mas sim os cães que têm mais amigos. Quanto maior a "rede de contatos" de um cachorro, maiores são as chances de que os outros o considerem um líder e o siga aonde ele for.

Sente empatia

Existem fortes indícios de que o sentimento de empatia, ou seja, de se sentir mal ao ver alguém sofrendo e ficar feliz quando alguém sorri, está presente nos cães. Em 50% dos casos de briga entre dois cachorros, um terceiro elemento que não estava envolvido na luta se aproxima do perdedor. A aproximação aconteceu mesmo nos casos em que esse terceiro elemento não tinha visto o embate. Isso significa que os cães reagem ao comportamento do companheiro de espécie que indica a derrota.

É capaz de enganar o dono


A inteligência dos cachorros também tem seu lado negativo. Um estudo realizado na Universidade de Viena, na Áustria, mostrou que os cães sabem quando estão ou não sendo observados pelo dono e se comportam de formas diferentes de acordo com isso. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que os animais desobedecem mais ordens quando os donos não estão no mesmo ambiente que eles ou estão distraídos por alguma outra atividade, como ler ou ver TV.

Fonte:

Câncer canino com 11.000 anos é o mais antigo do mundo

cachorro
Uma equipe internacional de cientistas sequenciou o DNA do câncer mais antigo já descoberto: um tumor canino sexualmente transmissível. Análises mostraram que ele se originou há cerca de 11.000 anos. A descoberta foi publicada em um artigo na revista Science.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Transmissible Dog Cancer Genome Reveals the Origin and History of an Ancient Cell Lineage

Onde foi divulgada: periódico Science

Quem fez: Elizabeth P. Murchison, David C. Wedge, Ludmil B. Alexandrov, Beiyuan Fu, Inigo Martincorena, Zemin Ning, Ariberto Fassati, Peter J. Campbell, Fengtang Yang, Austin Burt, Robin A. Weiss, Michael R. Strattonn e outros

Instituição: Wellcome Trust Sanger Institute, Reino Unido, e outras

Resultado: Os pesquisadores sequenciaram o genoma de um câncer canino transmissível e descobriram que ele tem 11.000 anos e 1,9 milhão de mutações

Os pesquisadores encontraram registros na literatura veterinária desse tipo de câncer desde 1810. Suspeitando que ele fosse muito mais antigo do que isso, decidiram procurar respostas com ajuda da genética. Eles descobriram que, enquanto a maior parte dos cânceres apresenta no máximo 5.000 mutações em seu genoma, o tumor estudado tinha impressionantes 1,9 milhão. Dentre essas mutações havia uma conhecida por ocorrer em uma frequência constante ao longo do tempo, então os pesquisadores a utilizaram como "relógio molecular" para descobrir a idade do câncer, que chegou a 11.000 anos.
Como o genoma do câncer também possuía informações genéticas sobre o cachorro no qual ele se originou, os pesquisadores conseguiram identificar alguns fatos sobre o animal. Acredita-se que ele era semelhante a um husky siberiano dos dias de hoje e vivia em uma região isolada, uma vez que o câncer – que era transmissível – só começou a se tornar comum nos últimos 500 anos, período que equivale à exploração marítima dos povos europeus.
Para os autores, esse tumor pode ter sobrevivido por tanto tempo por ser transmissível e capaz de driblar a resposta imune dos cães. "E o que nós estamos obviamente tentando descobrir nesses cânceres é: isso poderia acontecer em humanos? Nós queremos aprender tudo o que pudermos sobre ele", afirma Mike Stratton, pesquisador do Wellcome Trust Sanger Institute, no Reino Unido, e integrante da equipe de pesquisadores
Fonte:


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Tipos de Vacinas

Lembre-se: não basta vacinar o seu cão apenas quando ele ainda é um filhote. É preciso renovar a proteção do animal para que seu bichinho não fique vulnerável às doenças.
Veja abaixo quando cada vacina deve ser aplicada.
Múltipla (V8 e V10)
É uma vacina muito importante. Protege contra doenças como:
Cinomose: um vírus que causa inicialmente diarréia, vômito e falta de apetite. Quando evolui para o pulmão, pode causar pneumonia. A última etapa é a fase neurológica, que causa convulsões e alterações neurológicas, como tiques e espasmos. Pode ser fatal.
Parvovirose: um vírus que causa crises de diarréia e de vômito muito intensas, com perda de sangue. Como destrói agressivamente a camada interna do intestino, os animais desidratam e acabam morrendo rapidamente.
Leptospirose: é causada por água contaminada. Os sintomas são emagrecimento, vômito e diarréia. A urina pode ficar mais escura.
Hepatite: causada por vírus. Entre os sintomas estão vômito, diarréia e aspecto amarelada na pele, na mucosa da boca e nos olhos.
Coronavírus: causa diarréia.
Adenovírus: pode causar infecções intestinais brandas.
Influenza: é como o vírus da gripe e causa problemas respiratórios.
Primeira dose: quando o animal tem cerca de 45 dias de vida.
Outras doses: aos 75 e aos 105 dias.
Reposição: um ano depois da terceira dose e anualmente até o fim da vida do animal.
Giárdia
A vacina protege contra a giárdia, causada por um protozoário. Ela pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa. Pode ser contraída por ingestão de água contaminada ou por meio de contato com as fezes de outro cão ou gato. Com a vacina, o animal pode até se infectar, mas não desenvolve a doença nem contamina o ambiente. Os sintomas são infecção gástrica e de intestino, vômito e diarréia.
Primeira dose: a partir dos 45 dias.
Outra dose: 30 dias depois da primeira.
Reposição: uma vez por ano.
Traquibronquite
É causada por uma bactéria. Ocasiona inflamação da traquéia, atinge os brônquios e pode levar à pneumonia. É infecciosa, conhecida como “tosse dos canis”. Quando há um cão doente, todos os outros que convivem com ele podem pegar a doença. Cachorros doentes podem ter queda na resistência, o que pode causar ainda outros problemas. Há dois tipos de vacina: a líqüida, que se aplica dentro do nariz, e a injetável.
Primeira dose: quando o animal ainda é um filhote.
Outra dose: a intranasal tem aplicação única. A injetável deve ser reaplicada após 30 dias.
Reposição: é injetável e feita uma vez por ano.
Raiva
A vacina contra a doença é exigida por lei. Todo animal precisa tomar anualmente.
Primeira dose: a partir dos 4 meses de vida.
Reposição: todos os anos.
Importante
- Nenhuma vacina pode provocar vômito e diarréia.
- Os sintomas são, em geral, dores no local. Febre e mal-estar podem acontecer em alguns casos.
- Se o animal tiver outro sintoma, leve-o ao veterinário. Ele pode estar manifestando uma doença que já estava incubada.
- Reações alérgicas podem acontecer. Os sintomas são rosto inchado e coceira.
- Quando o animal ainda é filhote, é preciso esperar ao menos uma semana, após a última dose, para expor o cão ao convívio com outros bichos. Esse é o tempo necessário para que a vacina faça efeito.
Fontes:
Paulo Sergio Salzo, veterinário de pequenos animais da Universidade Metodista de São Paulo, e
Fernanda Fragata, veterinária do Hospital Sena Madureira.
Fonte: