domingo, 24 de abril de 2016

Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes


O Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Animal)tem como objetivo promover a garantia de qualidade do sistema de produção de alimentos que tenham origem animal ao longo de todas as cadeias produtivas.
Os procedimentos executados fazem parte de uma amostragem homogênea e aleatória das varias matrizes e espécies animais que são monitoradas, e também de analises laboratoriais que são realizadas nos laboratórios da rede nacional, agropecuários e nacionais agropecuários, públicos e privados.

O PNCRC/Animal é combinado com os programas setoriais, que fazem o monitoramento em carnes (PNCRC/Bovinos, PNCRC/Aves, PNCRC/Suínos, PNCRC/Equinos, PNCRC/Avestruz e PNCRC/Caprinos e Ovinos) e outros produtos de origem animal (PNCRC/Leite, PNCRC/Mel, PNCRC/Ovos e PNCRC/Pescado).

Quando é detectado algum problema, como o uso de substâncias proibidas, é iniciado o programa de investigação, que objetiva verificar e identificar as possíveis causas da violação e suavizar o risco da recorrência da não conformidade encontrada.

O plano segue a recomendação do CodexAlimentarius (CodexAlimentariusCommissionGuidelines - CAC/GL nº 71-2009). A recomendação é baseada em conceitosestatísticos de população, prevalência de ocorrências de violações e intervalo de confiança da amostragem.

Fonte: www.agricultura.gov.br/animal/qualidade-dos-alimentos/residuos-e-contaminantes

Anestesiologia Veterinária


Os procedimentos cirúrgicos e as técnicas utilizadas na medicina veterinária vêm crescendo muito, varias métodos são utilizados visando o bem-estar do animal, com uma recuperação rápida e de grandes possibilidades de sucesso, que promovem o maior sucesso nos cuidados e melhores métodos de tratamento aos animais.


Uma das técnicas que vem crescendo nos últimos anos é da anestesiologia veterinária, devido a grande demanda por parte das técnicas cirúrgicas e dos recentes projetos no manejo do paciente crítico.

A anestesiologia caracteriza-se como todo estudo que se relaciona à anestesia, termo genérico, uma vez que toda a droga capaz de diminuir ou acabar temporariamente com a dor seja para exames ou para a realização de algum procedimento cirúrgico.

Para que a técnica não ofereça riscos aos animais é preciso que se conheça a farmacodinâmica e a farmacocinética dos fármacos, e também o emprego de aparelhos anestésicos.

São funções do anestesiologista: preparar o pré-anestésico; executar a anestesia perfeita; preparar a mesa do material; saber o estado do doente no decorrer do ato operatório e sobre os acidentes ocorridos; aplicar a medicação necessária durante a anestesia; verificar a frequência do pulso a da respiração e a da pressão arterial no início e no fim do processo; e outros.


Fonte:

Animais usados em cirurgias experimentais


Os animais têm sido frequentemente utilizados em pesquisas de laboratório nas últimas décadas, principalmente em decorrência do melhor suporte anestésico, da sofisticação da infraestrutura material e de uma busca constante por modelos que reproduzam condições mórbidas da espécie humana.
As pesquisas com animais visam objetivos como: conhecimento acerca dos mecanismos fisiopatológicos de doenças, empreender ensaios terapêuticos como novos fármacos, estudar marcadores biológicos e avaliar novas técnicas com perspectivas de aplicabilidade na espécie humana.

Os animais passaram a ser utilizados nesses testes, somente por ocasião da Segunda Guerra Mundial, em face das atrocidades cometidas nos campos de concentração, quando ocorreu uma conscientização mundial para as ações concretas capazes de preservar a vida humana. Deste modo, o Código de Nurenberg (1947) determinou que a experimentação no ser humano deveria ter como substrato à pesquisa em animais, posição esta consubstanciada pela Declaração de Helsinque de 1975.

Fonte: Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FM/UFRJ

3/4 dos cachorros do mundo não têm dono. E isso pode dizer que o homem nunca domesticou seu 'melhor amigo'


Há uns 8 mil anos, quando o homem começou a plantar a própria comida e a dominar as técnicas da agricultura, os cachorros gostaram daquela aglomeração maior de pessoas em um único espaço. Ou melhor: gostaram mesmo foi daquela fartura de comida fácil. E decidiram ficar por lá.
É por isso que dois biólogos especialistas em cachorros, Raymond Coppinger e Lorna Coppinger, apostam em uma nova teoria sobre a história do relacionamento entre nós e eles. Segundo eles, homens nunca domesticaram cão nenhum. A decisão teria partido dos bichos e não de nós: os cachorros teriam se domesticado sozinhos, para manter a boca livre. Valia muito mais a pena se adaptar aos humanos do que seguir na vida louca da floresta, na busca diária por comida e proteção.

O casal Coppinger vai na contramão de outros pesquisadores. A maioria deles acredita que, um belo dia, alguns caçadores-coletores viram nos lobos uma utilidade, poderiam ajudá-los a caçar. Então, começaram a alimentá-los e domesticá-los. Os dois lados gostaram da relação e, pronto, os cães viraram nossos melhores amigos.

Só que a vida dos cachorros de rua pode mostrar o contrário. Os Coppinger analisaram a dinâmica desses animais, por uma razão científica: esses cães se parecem muito mais com os primeiros lobos domesticados do que cachorros que moram em casas.


E eles perceberam que nem todos esses cães sofrem por não ter um lar - exceto quando algum humano decide fazer maldades. Alguns se dividem em grupos, enquanto outros vagam sozinhos. Outros ainda se encostam em uma só vizinhança, ganham comida dos moradores, e passam anos por lá - e mesmo quando alguém tenta adotá-los, os bichos voltam para a vida livre.



Para os Coppinger, essa é a prova de que cães escolhem seus donos e não o contrário. E, pela mesma lógica, não foram domesticados se domesticaram.

Os dois biólogos defendem que a ciência preste mais atenção aos mais de 750 milhões de cães que vivem nas ruas. Eles somam três quartos do total de cachorros espalhados pelo mundo. Só assim entenderíamos melhor como esses animais se entenderam tão bem conosco.

Fonte:

Medicina Veterinária aposta em células-tronco para curar animais


A médica veterinária Michele Barros afirma que são utilizadas células-tronco retiradas do dente-de-leite de gatos para tratar esses animais.
A gata Ariel, que sofre de insuficiência renal crônica, de tempos em tempos, necessita dessa aplicação. Com o auxílio doultrassom, as células-tronco são injetadas nos seus rins. Ela parou de sofrer e já voltou a comer, segundo seu dono, Roberto. Sua preocupação é proporcionar a ela melhor qualidade de vida, mesmo com a consciência de que não se pode vencer a morte. Ainda dormindo, Ariel deixa a clínica e volta para casa em grande estilo.

Outro caso de aplicação de células-tronco é o da cadela Raica, que se trata de leucemia canina, doença fatal. "Ela estava condenada. Faz três anos que estaria condenada", diz Sandra, sua dona. Raica mostrou melhora após receber aplicações na veia e na medula, quando voltou a latir.

Terapias com células-tronco, em animais de estimação, podem significar mais tempo de vida. Em animais como Shining, um cavalo, o tratamento pode fazer a diferença entre uma carreira de sucesso e sua aposentadoria precoce. Ele sofreu rompimento de dois tendões, durante sua primeira competição de "laço ao bezerro". O veterinário retirou células-tronco da gordura do traseiro e aplicou-as na pata, e, como num passe de mágica, Shining voltou a treinar em três meses.

É bem possível que, além de regenerar órgãos e tecidos, os cientistas possam fazer de uma pequena célula um animal inteiro, um perfeito clone desses seres muito amados, os animais de estimação.

Fonte: Globo Repórter 

Adaptação: Revista Veterinária

Atendimento médico veterinário a animais silvestres/selvagens


Na maioria das vezes animais silvestres são adquiridos com a compra originária do tráfico, falta conscientização das pessoas sobre o assunto.


É preciso estar ciente que a maneira adequada de adquirir um animal silvestre é por meio de criatórios regularizados e registrados pelo Ibama, pois assim há a garantia de que os animais recebem todos os cuidados veterinários, são identificados, sexados e comercializados com nota fiscal, e dessa forma não oferece nenhum tipo de dano a natureza.

De acordo com a Lei Federal 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais, a compra e venda não realizadas por criatórios autorizados é crime, e os que não respeitarem a lei estão sujeitos às punições previstas.

Conforme disposto no artigo 5º da Lei 5.517/1968,do Conselho Federal de Medicina Veterinária pela Resolução 829/2006, o atendimento a animais silvestres em estabelecimentos médicos veterinários, criadouros e mantedores dispõe:

Art. 1º Os animais silvestres/selvagens devem receber assistência médica veterinária independentemente de sua origem.

Art. 2º Quando do atendimento a animais silvestres/selvagens os médicos veterinários deverão:

I - elaborar prontuário contendo informações indispensáveis à identificação do animal e de seu detentor;

II - informar ao detentor a necessidade de legalização dos animais e a proibição de manutenção em cativeiro dos animais constantes da lista Oficial Brasileira da Fauna Silvestre Ameaçada de Extinção ou dos anexos I e II da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção, quando este, não possuir autorização do órgão competente.

Art. 3º O médico veterinário deve encaminhar comunicado a Superintendência do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e ao órgão executor da Defesa Sanitária Animal no Estado, quando do atendimento de doenças de notificação obrigatória.

Art. 4º O estabelecido nesta Resolução não prejudica o disposto no Código de Ética do Médico Veterinário.

Art. 5 º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no DOU, revogadas as disposições em contrário.

E apesar dos animais silvestres terem resguardo na Lei é importante que todos tenham consciência da preservação da nossa fauna.

Fonte:



Inseminação artificial em caprinos e transferência de embriões



Tanto a inseminação artificial (IA) quanto a transferência de embriões (TE) tem como objetivo principal o melhoramento genético da espécie. As biotecnologias aplicadas aos caprinosrequerem a seleção dos reprodutores machos e fêmeas que deverão participar dos programas.

Na seleção de caprinos leiteiros a base para o programa é: definição dos objetivos da seleção; animais identificados, com dados confiáveis; informações da genealogia.

O teste de progênie é insubstituível na avaliação dos reprodutores, mas apresenta a desvantagem da demora em atingir os resultados, e também o custo da manutenção dos animais durante o processo. Para viabilizar o teste é indispensável o uso da inseminação artificial, o teste de não se justifica sem a inseminação artificial e vice-versa.

A interação genótipo-ambiental na seleção de fêmeas é importante, já que a que apresenta produção acima da média em determinada propriedade pode não ser a melhor em outras condições de ambiente, como manejo, alimentação, clima.
Saiba mais sobre Exigência nutricional de ovinos: interpretação das tabelas de exigência nutricional, fatores que alteram a exigência.
Fonte: Silvia Ferrari

Doutora em Reprodução Animal - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP
Professora da Universidade Anhembi-Morumbi