segunda-feira, 23 de maio de 2016

Infecções por vermes e viroses podem levar à diarreia, uma das principais causas da desidratação; conheça os cuidados para evitar o problema


Muitos donos podem achar que a administração de líquidos irá resolver o problema. Porém, a ideia não está certa. Já a fluidoterapia, que trata a desidratação em seres humanos, com a administração de soro de forma intravenosa, subcutânea ou intraóssea, pode ser efetiva. Isso dependendo do estado de saúde do pet. Para isso, a visita a um médico veterinário é fundamental.


Além disso, febre, exposição prolongada e excessiva ao sol e a falta de ingestão de líquidos também podem ocasionar quadros de desidratação. Vale ressaltar que é pelo vômito e pela diarreia que o surgimento do problema pode se desenvolver.

Por isso, se o animal estiver vomitando constantemente, pode ficar fraco e apático, causando a desidratação. Outras razões como a gastrite e infecções alimentares também podem fazer com que o pet vomite. Assim como a busca por um profissional para realizar o diagnóstico e tratar da doença a qual esse tipo de sintoma está associado, os veterinários devem cuidar de possíveis quadros de desidratação.

A diarreia pode surgir devido a infecções bacterianas, por vermes, viroses, consumo de alimentos estragados ou inapropriados e por problemas psicológicos e de estresse, fazendo com que o animal perca uma grande quantidade de líquidos por meio das fezes. Doenças renais e diabetes são outros fatores para um provável desenvolvimento da desidratação.

Procure observar se o seu bicho de estimação está com as gengivas e a língua seca, assim como olhos secos ou saltados, falta de ânimo, emagrecimento, diminuição ou perda de apetite, problemas de respiração, batimentos cardíacos rápidos e falta de elasticidade na pele e de umidade nas cavidades orais e oculares.

Se o proprietário pressionar a gengiva do animal de maneira delicada, a área ficará com a coloração esbranquiçada. A partir daí, é preciso observar o tempo que ela levará para recuperar sua coloração vermelha. Se isso demorar para acontecer, o grau de desidratação será maior, assim como a necessidade de levá-lo para uma clínica veterinária urgentemente.
Formas de tratamento

Adotada em casos menos complexos e graves, a fluidoterapia via oral é feita pela ingestão de líquidos, de maneira lenta e constante, evitando dificuldades vindas de uma ingestão rápida e exagerada de líquidos.

Há a opção da fluidoterapia intravenosa, feita por meio da aplicação de soro diretamente na corrente sanguínea. No entanto, não é incomum que o tratamento subcutâneo seja adotado no lugar da intravenosa: ele permite uma carga maior de soro administrado de uma única vez, mas que será absorvido gradativamente.

A técnica é muito utilizada quando o profissional sente dificuldade em encontrar as veias do animal para administração do medicamento. Por fim, a fluidoterapia intraóssea, aplicação de soro diretamente nos ossos do pet, também pode ser uma boa escolha de tratamento. Converse com o médico veterinário sobre a necessidade para melhor tratamento do seu pet.




Fonte:


Conheça os macacos 'parteiros' observados na China



Macacos raramente dão à luz durante o dia. A escuridão lhes dá maior proteção contra predadores. Como consequência, partos de primatas são escassamente observados.
Acreditava-se previamente que eles davam à luz sozinhos. Mas agora, depois de diversas décadas de observação, pesquisadores conseguiram ver um macaco-dourado parir durante o dia.
E isso não foi tudo: a fêmea teve a companhia de uma "parteira" para ajudar no nascimento.

Comportamento atípico

Quando a fêmea grávida mostrou os primeiros sinais de agitação, sua ajudante rapidamente chegou perto para fazer cafunés. Assim que a cabeça do macaquinho ficou visível, a "parteira" por duas vezes tentou puxar o filhote para fora. Quando a cabeça do filhote ficou totalamente exposta, mãe e a ajudante terminaram o serviço.
A ajudante e outra fêmea puderam segurar o bebê, mas apenas uma hora depois do parto. Isso apesar dele ter durado apenas quatro minutos e 10 segundos. Os cientistas não esperavam tê-lo presenciado, mas conseguiram fotos que fizeram parte de um artigo na revista científica Primates.
O nascimento ocorreu nas Montanhas Qinling, na China, o único local em que esses macacos ameaçados de extinção vivem.
Assistência durante o parto durante muito tempo foi visto como um comportamento exclusivo de humanos, como diz Bau-Guo Li, da Northwest Universitye, em Xi'an. "Assistência direta durante o parto não é comum em primatas selvagens".
No entanto, conhecemos instâncias similares em outras espécies. Em 2014, por exemplo, um macaco langur, outra espécie endêmica chinesa, foi observado agindo como parteiro. Isso pode, então, ser mais comum do que se acreditava anteriormente.
O problema é que, se já é raro presenciar o nascimento de um macaco, será ainda mais raro poder observar a ajuda no parto.
Também não sabemos por que alguns macacos recebem ajuda durante o parto, enquanto outros o fazem sozinhos.

Outra espécie com comportamento semelhante para dar à luz parece ser a dos bonobos. Em 2014, uma equipe conseguiu observar um parto da espécie e notou que a mãe dava à luz acompanhada de duas outras fêmeas.
Para Li, a ajuda de uma parteira pode oferecer vantagens para os macacos em termos de esforço físico e suporte emocional e social. No caso da macaquinha-dourada, a mãe evidentemente se beneficiou dos carinhos e da atenção.
Sarah Turner, da McGill University, no Canadá, acredita que há muito mais diversidade em comportamentos animais ligados ao parto do que anteriormente se imaginava. Incluindo mais contato físico.
"Alguns desses contatos realmente parecem facilitar o processo de nascimento. Muitos primatas não-humanos são animais sociais e uma fêmea pode escolher parir perto de outras para reduzir o estresse e as dores".
Para Li, o fato de nossos vizinhos evolucionários usarem parteiras pode nos ajudar a entender a origem da assistência ao parto na sociedade humana.
Leia a versão original dessa reportagem (em inglês) no site BBC Earth
Fonte:

A lucrativa - e benéfica - indústria que fabrica papel a partir de fezes de elefante

O empreendedor queniano John Metano descobriu uma forma de aproveitar as fezes dos elefantes para lucrar. O empresário de 58 anos usa o esterco do animal para produzir papel.
"Sempre me perguntam se o papel de fezes de elefante tem uma qualidade razoável, e a resposta é sim, sem dúvida", garante Metane, que emprega 42 pessoas em sua empresa e tem um lucro anual de US$ 23 mil.
Para manter sua fonte de produção contínua, o empreendedor é um forte apoiador da preservação dos elefantes.
Apesar de algumas pessoas acharem estranho pensar que as fezes de um elefante possam se converter em papel, essa é uma indústria crescente no Quênia.
Atualmente, 17 empresas participam desse negócio "peculiar", de acordo com os números oficiais.
A maior parte delas está concentrada no santuário de Mwaluganje, uma zona de proteção de elefantes de 36 quilômetros quadrados a 45 km da cidade de Mombasa.
A indústria de papel de esterco de elefante teve início em um projeto piloto em 1994. Foi só uma década mais tarde, porém, que seu produto final começou a ser comercializado por agricultores locais como Matano.
Por gerações, os habitantes da região tiveram de conviver com os elefantes que viviam na reserva estatal de Nacional Shimba Hills. Eles invadiam suas propriedades e destruíam seus cultivos, o que gerava conflitos graves entre as pessoas e os animais.
Por conta disso, o santuário Mwaluganje foi criado em 1993 junto à reserva nacional, tanto para proteger os elefantes como para ajudar os cerca de 200 agricultores locais (o projeto tem financiamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional e da fundação britância Born Free Foundation)
A ideia era que os agricultores da região recebessem uma parte do lucro do santuário com turismo para compensá-los pela destruição de cultivos pelos elefantes.
Além disso, o santuário buscava estimular os agricultores a explorarem novas fontes de receitas como a apicultura e a venda de esterco de elefante na cadeia de produção de papel.

Como se faz

Segundo Matano, é "fácil" fabricar papel a partir do esterco de elefante.
Primeiro, é preciso lavar as fezes, que estão cheias de ervas e outras fibras vegetais decompostas no sistema digestivo do animal.
"Depois, ferve-se a fibra por quatro horas para garantir sua limpeza. A maior parte do processo restante é parecido ao da fabricação de papel normal (da madeira)", diz Matano.
"Um elefante médio consome 250 quilos de comida por dia. A partir dessa quantidade são produzidos 50 quilos de esterco, que podem originar 125 folhas de papel tamanho carta."
Ele assegura que tanto o preço quanto a qualidade desse produto são similares aos do papel normal, com a vantagem de o método alternativo ajudar a reduzir o desmatamento.
"Isso previne a destruição de árvores nativas em florestas da região", diz Matano, que agora tem escritórios de sua empresa em Mombasa e na capital, Nairóbi.
"O negócio é estável e tem um futuro promissor. É importante para que a caça (de animais selvagens) e a exportação ilegal de madeira se reduzam até serem zeradas."

Proteção e negócio

O Serviço de Vida Silvestre do Quênia (KWS, na sigla em inglês), uma agência do governo, diz que a indústria do papel feito de fezes de elefante está ajudando a proteger as cerca de 7 mil espécimes que vivem no Quênia e a reduzir o desmatamento ilegal.
"É um esforço importante, que ajuda a fazer as pessoas conviverem bem com os elefantes", afirma Paul Gathitu, porta-voz da organização.
Segundo Kafe Mwarimo, diretor do santuário de Mwaluganke, essa indústria já ajudou mais de 500 moradores da região a saírem da pobreza.
Também há médias e grandes empresas de olho no filão. Na Transpaper Kenia, uma conhecida produtora de papel sediada em Nairóbi, cerca de 20% da produção já provêm de esterco de elefante.
"O papel feito a partir dos excrementos do elefante tem a mesma qualidade que o papel 'normal'. E o preço também é praticamente o mesmo", diz Jane Muihia, da Transpaper Kenia.
"Ele não tem cheiro ruim, passa pelas mesmas etapas habituais de fabricação do papel."
Muihuia afirma que sua empresa produziu 2.809 toneladas de papel usando esterco de animais no ano passado - e espera que esse número triplique até o final do ano.

Fonte:

Conheça o poder e a excentricidade do dragão de Komodo


O dragão de Komodo ou crocodilo da terra vive nas ilhas de Komodo, na Indonésia. É a maior espécie de lagarto conhecida e pode atingir de 2 a 3 metros de comprimento, pensando até 100kg. A sua estimativa de vida é de 50 anos. São capazes de se reproduzir por meio de um processo chamado de “partenogênese”, onde os ovos são postos sem serem fertilizados pelos machos.
O animal foi descobertos por cientistas ocidentais em 1910. O seu grande tamanho e ferocidade faz dele uma espécie única, muito curiosa e interessante no reino animal. Saiba mais a seguir:

komodo


Veneno mortal

Se antes acreditava-se que o lagarto matava suas presas infectando-as com bactérias patogênicas, hoje já é possível discutir uma nova teoria. Ao contrário do que se supunha, os dragões podem ter um sistema de inoculação de veneno mais complexo já encontrado em répteis. Isso não havia sido notado antes, porque os dentes do animal são completamente diferentes do que os das maioria das criaturas peçonhentas.
Eles produzem proteínas tóxicas que provocam queda na pressão sanguínea e diminuem a coagulação das presas. Depois de o veneno ser introduzido na ferida, as vítimas podem entrar em choque e morrerem por hemorragia. Não há nenhum antídoto específico, mas é possível sobreviver se a área afetada for tratada com antibióticos e limpa rapidamente.


Alimentação

A dieta dos dragões de Komodo baseia-se em animais da mesma espécie, porém, menores, javalis, cabras, veados, búfalos, cavalos, macacos e insetos. Eles podem se alimentar de carniças de animais. O dragão derruba a presa com a própria cauda e depois tritura pedaços da carne com os dentes. Quando a vitima é grande, como um búfalo, por exemplo, ele ataca com uma mordida e espera a presa morrer pelo veneno.
Também podem se alimentar de humanos e cadáveres, escavando corpos de sepulturas rasas. Uma técnica observada em grandes predadores africanos, incluindo o dragão, é a de assustar intencionalmente um veado fêmea, para que ela aborte espontaneamente e o réptil possa se alimentar dos restos do filhote.

Perigo de extinção

Existem, aproximadamente, 5 mil dragões de Komodo na natureza. Atualmente, somente 350 fêmeas reprodutoras estão vivas. Os motivos pelos quais o animal está em perigo de extinção se devem pelo número de atividades vulcânicas, terremotos, perda de habitat, incêndios, diminuição do número de presas, turismo e caça furtiva. Dessa forma, foi fundado o Parque Nacional de Komodo, em 1980, para proteger a espécie nas ilhas de Komodo, Rinca e Padar.


Saúde

Este tipo de bicho não é conhecido por sua audição aguçada. São raros em zoológicos devido à susceptibilidade a infecções e doenças causadas por parasitas. Se são capturados, não se reproduzem rapidamente. Dragões em cativeiro podem demonstrar um comportamento relativamente manso, durante um período de tempo curto. Eles podem ser monógamos e formar um par estável – comportamento raro em lagartos.
Para prevenir que sufoquem enquanto engolem a comida, pois não possuem diafragma, respiram por meio de um pequeno tubo debaixo da língua que se liga ao pulmão. Devido ao seu metabolismo lento, podem sobreviver com poucas refeições ao ano. Por não conseguirem tomar água naturalmente, bebem o líquido enchendo a boca e levantando a cabeça, deixando que a água desça pela garganta.

Fonte:


Exercícios e recomendações de especialistas para introduzir um novo cão ao dia a dia dos outros animais da casa sem estresse nem brigas


As pessoas podem errar na forma de agir com eles, transformando o primeiro encontro em muito barulho e, à vezes, com agressão. Por isso a Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan, São Paulo/SP), em parceria com médicos-veterinários e especialistas do segmento pet traz dicas de cuidado e comportamento para que esse contato seja positivo. É importante que todos os membros da casa estejam calmos para apresentar os animais e aptos a agir caso necessário.

Cães equilibrados são, normalmente, sociáveis e permitem a introdução de novos animais com maior facilidade. Ao se introduzir um cão em local onde vive outro, convém adotar alguns procedimentos, inclusive quando o novo for um filhote. “Cachorros tendem a ficar mais agressivos no espaço em que vivem, as apresentações devem ser em local neutro e não familiar a eles. Uma única briga entre os dois pode tornar a inclusão mais complicada. O mesmo risco também existe se recolocarmos um cão com outro depois de terem sido separados por algum tempo. Os animais devem ser reapresentados com supervisão”, afirma a médica-veterinária parceira da Comac, Ceres Faraco.
A apresentação pode acontecer na rua mesmo, colocando cada um deles em um lado da calçada, sempre controlados na guia por um condutor, numa distância suficiente para não provocar o outro.
Assim, mesmo que haja hostilidade, será pouco intensa e fácil de interromper. Não é necessário ter pressa e nem antecipar etapas, pois a cautela nos encontros iniciais assegura um futuro sem problemas. Eles podem se olhar rapidamente e não fixamente, ou puxando o condutor. “Caso o animal faça algo que não deve, dá-se um puxão rápido na guia e se diz ‘não’. Se ele insistir, procura-se distraí-lo com brinquedos ou se inicia um afastamento maior do outro cão. Quando cada pet permanece absolutamente calmo ao ver o outro distante, inicia-se a segunda fase”, comenta.
A partir dos locais onde estão posicionados, o tutor começa a reduzir gradativamente a distância através de uma caminhada lado a lado, numa única direção, para evitar que eles se encarem. A tendência é que foquem apenas no que veem pela frente. Andando sempre lado a lado, os condutores reduzem aos poucos a distância.
Se surgir sinal de hostilidade, a caminhada é interrompida e o treino recomeça desde a primeira etapa. O procedimento termina quando a aproximação dos cães durante o passeio é tamanha a ponto de se encostarem e permanecerem tranquilos. Quando a aceitação de cada um for completa, vem a etapa final: colocá-los juntos. “Antes deste momento convém submetê-los a uma longa caminhada até ficarem cansados. Em seguida, os dois são postos soltos no local onde ficarão. A área deve ser previamente preparada com a retirada da comida e dos objetos que possam causar disputa”, orienta.
Fonte: Comac, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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