terça-feira, 29 de dezembro de 2015

16 passos para agir de forma sustentável antes, durante e depois de uma viagem




Foto: Danup
 Você é uma pessoa consciente, que preza por suas ações e reflete sempre a cada atitude que toma pois sabe que tudo contribui com os problemas ambientais que rondam o nosso planeta, certo? Mas e na hora de viajar? 
Quando estamos conhecendo outra parte do mundo, muitas vezes esquecemos que tudo o que fazemos ali também gera um impacto na sociedade e no meio ambiente. Por isso devemos ficar atentos e levar a responsabilidade sócio-ambiental aonde quer que a gente vá.
E não precisa se preocupar, agir de forma sustentável antes, durante e depois de uma viagem é tão fácil e prazeroso quanto fazer isso em casa.

 Basta tomar algumas medidas simples e aproveitar o passeio.

Antes de viajar:
Repense o uso do avião. Se o seu destino não for muito longe, procure um meio de transporte menos poluente, como trens e barcos. Os aviões são grandes poluentes e emitem toneladas de dióxido de carbono a cada viagem, contribuindo com o aumento do aquecimento global e das mudanças climáticas. Se não tiver alternativa, prefira vôos com o mínimo de escalas, já que grande parte das emissões acontece durante a decolagem e aterrissagem.
Algumas companhias aéreas já oferecem o serviço de neutralização de carbono, pelo qual o cliente pode zerar o que foi emitido em sua viagem. Portanto pesquise e, se possível, dê preferência a essas empresas.
Pesquise sobre a cultura local. Valorizar e respeitar a cultura e o povo do local onde você irá visitar é uma excelente forma de demonstrar seu engajamento. Procure saber mais sobre seus costumes e hábitos, aprenda algumas palavras e expressões em sua língua e leve algumas lembranças do Brasil. Seus anfitriões certamente irão gostar.

Durante a viagem:
Mantenha as atitudes ambientais. Não é porque você está hospedado em um hotel que você pode deixar a torneira aberta, a luz ligada e o ar condicionado funcionando mesmo não estando no quarto. Portanto continue tomando banhos curtos, tirando os aparelhos eletrônicos do standby e informe à camareira que não precisa trocar sua roupa de cama todos os dias.
Respeite os ecossistemas. Quando for fazer uma trilha ou mergulhar em algum coral, tenha cuidado com quem vivem naquele ambiente. Não dê comida a animais silvestres nem retire plantas do seu habitat. Lembre-se: “não se tira nada, a não ser fotografia, não se deixa nada, a não ser pegadas e não se leva nada, a não ser lembranças”.
Procure acomodações ambientalmente responsáveis. Muitos hotéis, pousadas e albergues já se renderam à sustentabilidade e investiram em estruturas que respeitam o meio ambiente. Esses locais utilizam sistemas de energias alternativas, como a solar e eólica, reciclam seus resíduos e reaproveitam a água. Se informe com seu agente de viagem e diga que você quer ficar em um local como esse.
Valorize o guia local. Além de ajudar a gerar renda para a comunidade, ao usar os serviços de um guia local você estará valorizando o trabalho de alguém que conhece a região e que certamente irá te levar nos melhores lugares. Por ter crescido naquele ambiente e depender do turismo, essas pessoas normalmente possuem um grande respeito e prezam pela preservação do meio ambiente.
Respeite a cultura local. Nós sabemos que em alguns lugares o modo de vida e os hábitos da população são bastante diferentes dos nossos. Por isso, assegure-se que o seu vestuário e comportamento são adequados naquele destino. E lembre-se que as diferenças existem e que todos nós devemos respeitar essas formas de pensar e agir.
Prefira transportes alternativos. Quando for se deslocar para algum restaurante ou ponto turístico, de preferência aos meios de transporte menos poluentes como bicicletas, transporte público e até caminhadas. Você não tem a desculpa de que está com pressa, portanto aproveite o caminho da forma mais prazerosa e menos poluente possível. Além de reduzir a emissão de gases tóxicos, essa é uma chance de conhecer melhor a cidade e as pessoas que vivem ali.
Recicle. Se você já recicla em casa, por que não reciclar durante a viagem? Separe seu lixo por tipo de material e deposite em coletores apropriados. Informe-se no lugar onde está hospedado se eles realizam esse tipo de coleta. Caso não pratiquem, pergunte o motivo e incentive essa prática.
Consumo consciente. Evite comprar o que não seja necessário. Utilize sacolas retornáveis no lugar das plásticas e não gaste seu dinheiro com o que não for mais utilizar. Assim você diminui o volume do lixo produzido e o consumo de energia, água e matéria-prima que seriam utilizadas no processo de produção.
Valorize a produção local. Ok, você não resistiu e quer levar uma lembrancinha? Então dê preferência aos trabalhos artesanais, desenvolvidos por artistas da comunidade. Além de valorizar a cultura e gerar renda para os habitantes do local, você certamente não encontrará aqueles produtos em outros lugares.
Experimente os sabores locais. Na hora do almoço ou do jantar, que tal deixar a comida internacional de lado uma vez e tentar a culinária típica daquela região? Se informe sobre quais são as frutas e vegetais da estação e prove! Por serem produzidos localmente, esses alimentos são mais frescos e não emitem tantos gases poluentes durante seu transporte.
Não compre produtos que agridam o meio ambiente. Quando visitar uma feirinha ou centro de compras, fique atento aos vendedores que tentam te convencer a levar produtos feitos com conchas, corais, estrelas do mar, couro, mármore, penas ou outros materiais naturais. Ao dar seu dinheiro por aquele souvenir, você estará incentivando um comércio que muitas vezes é prejudicial ao meio ambiente.
Valorize o ecoturismo. Pergunte aos guias locais quais as opções de passeio que te coloquem em contato com a natureza e que valorizem o desenvolvimento sustentável. Parque, trilhas, reservas ecológicas e florestas são boas opções para descobrir as maravilhas da região e incentivar a preservação do meio ambiente.

De volta para casa.
Cuidado com o que sobrou da viagem. Revistas, embalagens de presente, bilhete de passagem e tudo mais que puder se reciclado deve ser separado corretamente. Restos de comida podem virar material para composto orgânico e guias de passeios podem servir para aquele amigo que se animou com a sua viagem.
Dê a sua opinião. Quando voltar da viagem faça uma análise e reflita se as pessoas daquele lugar agiram de forma responsável. Seja com a natureza ou com a comunidade, essas atitudes fazem a diferença e a sua opinião pode contribuir para melhorar a realidade daquele local.
Fonte: 
http://www.ecodesenvolvimento.org/voceecod/turismo-sustentavel#ixzz3rJhaDIob   

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Turismo sustentável - Atitudes simples que ajudam na proteção do meio ambiente

O setor turístico movimenta cerca de US$ 1 trilhão por ano, segundo a Organização Mundial do Turismo, OMT. Somente este ano, mais de 1,5 bilhões de pessoas viajaram pelo mundo, um aumento de quase 5% em relação a 2014.
Para a agência da ONU, este é um bom resultado, por isso, o setor tem um papel importante na promoção da sustentabilidade. Há dois meses, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução pedindo aos países para que promovam o turismo sustentável.
Resolução
Para a Assembleia Geral, é uma maneira do setor ajudar a erradicar a pobreza e diminuir os impactos no meio ambiente. De Madri, a diretora de comunicação da OMT, Sandra Carvão, explicou à Rádio ONU que a resolução está centrada em diminuir impactos.
“Hoje em dia o setor turístico é um dos mais importantes a nível mundial, com um fluxo de pessoas que há que gerir de forma responsável em termos do impacto que podem ter nos recursos ambientais, mas também do impacto que podem ter nas sociedades que visitam. Realmente esta resolução vem no momento perfeito. Permite-nos trabalhar com os países membros e dizer que o turismo pode ser uma ferramenta para contribuir ao desenvolvimento sustentável, que todos temos como objetivo.”
Lazer e negócios
Sandra Carvão, da Organização Mundial do Turismo, destaca que a responsabilidade é dos governos, da indústria e também dos viajantes.
Nastássia Welter é gerente comercial e mora em Nova York. Ela chega a fazer seis viagens por ano, a lazer e a negócios. Nastassia garante que já coloca em prática ações amigas do ambiente.
“Normalmente as minhas viagens são longas e eu uso o serviço de quarto um dia sim, um dia não. Não peço toalhas (de banho) limpas todos os dias, eu não peço para que minha cama seja limpa todos os dias, até porque eu não faço isso na minha casa, então não tem porquê eu fazer isso no hotel também.”
Atitudes simples, mas que estão no centro do turismo sustentável. Um parceria da OMT com a indústria hoteleira tem ajudado a promover algumas mudanças. Cláudia Lisboa é diretora do projeto Soluções de Energia para Hoteis:
“Pode ser uma simples mudança de hábitos e envolver os clientes no hotel. Soluções um bocadinho mais avançadas é o que se agora vê muito em quase todos os hotéis: a chave do quarto serve para ativar todas as instalações elétricas, desde o ar condicionado até as luzes dentro do quarto.”
À Rádio ONU, Cláudia Lisboa explicou, de Madri, que o setor de turismo é responsável por 5% das emissões de CO2 no mundo e 2% correspondem ao setor hoteleiro. Outras  soluções envolvem o investimento em fontes renováveis de energia, como a instalação de paineis solares.
Mas os hábitos de turismo sustentável podem ser realizados também fora dos hotéis, como indica Sandra Carvão, da OMT:
“Temos algumas sugestões para quem viaja. Por exemplo, a possibilidade de comprar produtos locais para ajudar a economia, de optar sempre que possível por meios de transporte mais sustentáveis e mitigar o impacto que tem no ambiente. Escolher hotéis que de alguma maneira estejam certificados com normas ambientais e contribuam também para o desenvolvimento das comunidades onde se inserem.”
Hotéis
Ao investir na sustentabilidade, os hotéis podem melhorar sua imagem e atrair mais clientes. A opinião é da especialista Cláudia Lisboa:
“Uma coisa que se tem visto ultimamente é que se imaginarmos dois hotéis exatamente com as mesmas características, com o mesmo preço de quarto e o mesmo tipo de serviço, o fato de um já ter como parte da política da empresa uma certa atenção à sustentabilidade, ter o cuidado de diminuir o impacto do hotel na mudança climática, em muitos casos os clientes preferem pagar nem que seja um pouco mais para ir para este hotel.”

E a viajante Nastássia Welter, que recentemente se hospedou em um hotel 4 estrelas na Califórnia, aprova:
“Nessa minha última viagem para São Francisco, eu fiquei em um hotel que se você não pedir serviço de quarto, eles te oferecem um café da manhã gratuito. É um incentivo para que você não tenha serviço de quarto, mas ao mesmo tempo, você ganha um café da manhã. E um café da manhã bem legal por sinal.”
Publicado no Portal EcoDebate, 27/02/2015

Regras do Ibama quanto a animais resgatados, apreendidos ou entregues pela população


 O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiu normatizar a destinação de animais silvestres apreendidos, resgatados por autoridade competente ou entregues voluntariamente pela população. Os animais silvestres* são toda espécime da fauna nativa ou exótica, cujas características não foram alteradas pelo manejo humano.


Instrução Normativa nº 23 traz as novas diretrizes e procedimentos, que começam a valer a partir da data de sua publicação no Diário Oficial da União (DOU).  Essas regras também se referem  à padronização de conduta dos Centros de Triagem de Animais Silvestres* (Cetas), cuja atuação está restrita ao recebimento de animais silvestres.  Os Cetas são unidades do Ibama que atuam no manejo da fauna para receber, identificar, marcar, triar, avaliar, recuperar e destinar os animais silvestres provenientes de ações fiscalizatórias, resgates ou entrega voluntária de particulares.
Segundo as novas normas, esses Centros de Triagens não podem admitir animais domésticos*, ou seja, toda espécie que, por meio de processos históricos tradicionais e sistematizados de manejo ou melhoramento zootécnico, possui características biológicas e comportamentais de estreita dependência dos seres humanos. Somente em caráter excepcional, a fim de garantir a adequada destinação, os Cetas poderão receber animais silvestres exóticos*, aqueles cujas espécies e subespécies não pertencem ao território brasileiro ou às águas jurisdicionais brasileira

Recebimento, triagem e manutenção

No ato do recebimento, os animais serão submetidos a três procedimentos: conferência da identificação taxonômica; marcação individual; e avaliações clínica, física e comportamental. Os não individualizados deverão ser marcados durante a triagem, segundo as definições estabelecidas em norma. E, com base na avaliação, eles serão submetidos à destinação imediata* ou à quarentena*; nesse último caso, o animal passa por um período de isolamento nos Cetas para que doenças preexistentes possam ser detectadas. O período de isolamento será definido de acordo com o grupo taxonômico, a origem e as condições do animal.


Destinação

A destinação dos animais poderá ser imediata, com a soltura ou o cativeiro; ou mediata, que geralmente ocorre após procedimentos de reabilitação do animal e compreendem em: soltura experimental* (ação planejada com coleta sistemática de dados para aperfeiçoamento ou proposição de metodologias, visando o desenvolvimento de procedimentos para soltura), revigoramento populacional*(soltura em área onde já existam outros indivíduos da mesma espécie),reintrodução* (reestabelecimento de uma espécie em área que foi, em algum momento, parte da sua distribuição geográfica natural, da qual foi extirpada ou extinta); cativeiro ou para fins de pesquisa, educação ou treinamento.


Segundo as novas regras, a soltura imediata deve ser priorizada, devendo ser realizada em três casos: o espécime apresente indícios de que foi recém-capturado; não apresente problemas que possam impedir sua sobrevivência ou adaptação em vida livre; e seja espécie de ocorrência natural no local.

No caso de animais silvestres da fauna nativa do Brasil apreendidos pelo Ibama, a destinação imediata e sumária, sem manifestação da autoridade competente para o julgamento da infração administrativa ambiental, poderá se dar em até 72 horas da apreensão.


Áreas de soltura

De acordo com a INº 23/14, o Ibama deverá identificar e realizar o cadastramento das áreas de soltura, a fim de dar agilidade aos procedimentos de destinação. Essas áreas cadastradas poderão receber animais silvestres oriundos dos Cetas para reabilitação, desde  haja a aprovação da autoridade competente e a assinatura do termo de compromisso do reabilitador.


*Definições disponíveis na IN 23/14


Animal doméstico: todo animal que pertence a espécie que, por meio de processos históricos tradicionais e sistematizados de manejo ou melhoramento zootécnico, apresenta características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, apresentando fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que o originou;


Animal silvestre: espécime da fauna nativa ou exótica cujas características genotípicas e fenotípicas não foram alteradas pelo manejo humano, mantendo correlação com os indivíduos atual ou historicamente presentes em ambiente natural, independentemente da ocorrência e fixação de eventual mutação ou características fenotípicas artificialmente selecionadas, mas que não se fixe por gerações de forma a incorrer em isolamento reprodutivo com a espécieoriginal;


Animal exótico: todo animal pertencente a espécie ou subespécie cuja distribuição geográfica original não inclui o território brasileiro ou as águas jurisdicionais brasileiras e a espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas;

Animal silvestre da fauna nativa: todo animal pertencente a espécie nativa, migratória e qualquer outra não exótica, que tenha todo ou parte do seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro ou águas jurisdicionais brasileiras;


Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas): unidades responsáveis pelo manejo de fauna silvestre com finalidade de prestar serviço de: recepção, identificação, marcação, triagem, avaliação, recuperação, reabilitação e destinação de animais silvestres provenientes de ação fiscalizatória, resgates ou entrega voluntária de particulares; e que poderá realizar e subsidiar pesquisas científicas, ensino e extensão;


Destinação imediata: ações planejadas ou coordenadas de destino de animais silvestres realizadas após avaliação técnica que indique dispensa da necessidade de intervenção ou manutenção do espécime em CETAS;

Destinação imediata: ações planejadas ou coordenadas de destino de animais silvestres realizadas, em geral, após procedimentos de reabilitação do animal;

Entrega voluntária: ato espontâneo realizado pelo cidadão ao entregar um animal silvestre que tenha socorrido ou estava em sua posse;

Quarentena: período de isolamento do animal no CETAS para que doenças preexistentes possam ser detectadas;

Reabilitação: ação planejada que visa à preparação e ao treinamento de animais que serão reintegrados ao ambiente natural;

Reintrodução: ação planejada que visa a reestabelecer uma espécie em área que foi, em algum momento, parte da sua distribuição geográfica natural, da qual foi extirpada ou extinta;

Resgate: captura ou recolhimento, por autoridades competentes, de animais silvestres em vida livre em situação de risco ou que estejam em conflito com a população humana;

Revigoramento populacional: ação planejada que, preferencialmente, após a realização de projetos de experimentação, visa à soltura de espécimes de maneira rotineira pelos CETAS, pautada em experiência acumulada e conhecimentos técnico-científicos em uma área onde já existam outros indivíduos da mesma espécie;

Soltura experimental: ação planejada com coleta sistemática de dados para aperfeiçoamento ou proposição de metodologias visando ao desenvolvimento de procedimentos para soltura.

CFMV

Adestradora apresenta dicas para os cães pararem de revirar os lixos

Cães têm o hábito de revirar as latas de lixo, e isso não ocorre necessariamente porque estão com fome, mas pelo o cheiro dos restos de alimentos.  
 
Normalmente, dispensamos no lixo itens ou partes dos alimentos que não estão aptos para o consumo, além de outras coisas, então, além da sujeira que fica quando seu cachorro mexe no lixo, podem conter itens impróprios para o consumo dele.

Não adianta aumentar a quantidade de ração que você oferece para seu cão ou dar outros alimentos, como frutas e legumes, acreditando que essas atitudes irão desmotivá-lo a mexer no lixo. Uma forma simples de eliminar esse comportamento é impedir o acesso a ele, colocando-o em algum lugar fora da casa, que seja possível fechar a porta ou em alguma parte mais alta. Também é possível utilizar um cesto de lixo com tampa, de algum material não muito leve, dificultando que o cachorro consiga derrubá-lo.

Outra maneira de desmotivá-lo a mexer no lixo é preparar o cesto com algo cheiroso e que não tenha problema caso ele consiga pegar, e ficar de olho no pet à distância. Caso ele vá mexer no lixo, balance uma latinha com moedas dentro, e esse barulho causará um desconforto, diminuindo o interesse em fuçar no lixo. Faça esse ruído com a latinha à distância, se for possível, até em outro cômodo, para que o cachorro não interprete que só não pode mexer no lixo na sua frente, mas sim a qualquer momento.

É importante lembrar que o cachorro também pode mexer no lixo por motivo de tédio, então, proporcionar enriquecimento ambiental com bolinhas ou garrafa pet que dispensam ração é uma forma de mantê-lo entretido e desviar a atenção do cesto.


Fonte:

Comportamento: Como lidar com cães ciumentos






É só alguém se aproximar do dono para o cachorro latir, pular e rosnar? Quem é que presenciou situação parecida?

Existem pessoas que acham esse comportamento bonitinho, afinal, o cachorro está “defendendo” o dono, mas só quem vive com esse mau hábito sabe o quanto ele incomoda.

Alguns cães agem dessa forma quando o filho se aproxima dos pais, interferem no abraço do casal, quando a visita vai cumprimentar o dono, ou na rua, quando alguém vai somente pedir informações e a pessoa não consegue responder por que os latidos são altos. O próprio dono evita essas situações para não estressar o cão ou evitar uma mordida na outra pessoa.

Mas, é possível mudar essa rotina. A primeira providência é não provocar o cachorro quando for abraçar alguém, por exemplo. Não faça e não permita que ninguém faça isso para instigar esse comportamento no cão - mas, não deixe de abraçar ou cumprimentar as pessoas. Para treinar, coloque o seu pet na guia e, antes que ele fique com ciúmes, faça uma chuva de pequenos pedacinhos de petisco. Assim, ele vai começar a achar uma delícia quando alguém se aproximar de você.

Mostre para o cachorro que ele não precisa se preocupar com essas situações. Quando você se aproximar de alguém, faça carinho nele e elogie sempre, para que ele perceba que ele não perde sua atenção: não é porque tem mais uma pessoa com você que ele será esquecido.

Essa mesma técnica vale se o seu cãozinho tiver ciúmes de outros cães. Mostre para ele que sempre que o outro cão se aproxima, ele ganha um pedacinho de petisco ou carinho, e muitos elogios. Use a guia para treinar caso o seu cachorro for muito ciumento e chegar a atacar. Com ela, você mantém uma distância segura do outro cão e ninguém sairá machucado. Além disso, com a própria guia, frustrando o seu cachorro, ele entenderá que atacar não é legal, mas que, se ele se aproximar de outros animais, terá muitas vantagens.



Fonte:
http://www.petshopmagazine.com.br/2015-04-comportamento-como-lidar-com-caes-ciumentos-19160


A leucemia também atinge cães - O tratamento é feito com quimioterapia e medicamentos de suporte para diminuir os efeitos colaterais



A leucemia é uma doença grave que atinge as células brancas (leucócitos) do sangue de pessoas e animais. A principal característica é o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea. Da mesma forma que as crianças costumam ser mais afetadas pela doença, os cães jovens também apresentam maior prevalência do problema.

Existe, porém, um tipo de leucemia chamado mieloide, que acomete em sua maioria cães adultos e idosos. Pode atingir diferentes raças e não tem uma causa definida.

Estudos sugerem que uma possível mutação do DNA pode ser a origem do problema. Mas as evidências ainda estão em estudo. O diagnóstico é feito através do histórico do animal, associado ao exame físico criterioso e exames de sangue. Os sintomas mais comuns são febre, dor nas articulações, fraqueza, aumento dos linfonodos (gânglios), perda de peso, apatia.

O tratamento é feito com quimioterapia e medicamentos de suporte para diminuir os efeitos colaterais. O acompanhamento de um veterinário especialista em oncologia é fundamental diante da complexidade e gravidade da doença. Por se tratar de uma doença com sintomas inespecíficos, o dono pode demorar para perceber alterações no animal. Por isso muitas vezes o diagnóstico é tardio. Para evitar isso, é importante a realização de visitas semestrais ao veterinário e check-ups periódicos. Quanto mais cedo a doença for descoberta, maiores as chances de sucesso no tratamento.


Fonte:
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/fernanda-fragata/noticia/2015/06/leucemia-tambem-atinge-caes.html

Como evitar a leucemia felina?



  Aproximadamente 85% dos gatos infectados morrem em até 3 anos após o diagnóstico
 

A leucemia felina é uma doença infecciosa viral diferente da leucemia que acomete os cães e as pessoas. O vírus da leucemia felina, conhecido pela sigla FeLV, é altamente infeccioso e causa alto índice de mortalidade. Aproximadamente 85% dos gatos infectados morrem em até 3 anos após o diagnóstico. Alguns gatos, entretanto, não desenvolvem a doença. Outros podem até eliminar o vírus, porém não se pode contar com esta sorte.

A transmissão do vírus ocorre através do contato de um gato sadio com a saliva, sangue, urina e fezes de um gato portador do vírus. Vale ressaltar que o transmissor, na maioria das vezes, parece saudável. Ele tem o vírus, mas ainda não manifestou a doença. Como o vírus não sobrevive muito tempo fora do organismo do gato, o contágio ocorre com maior frequência em brigas ou disputas onde haja alguma lesão. Animais que compartilham a vasilha de água, pratos de comida e caixa de areia também estão mais expostos.

Os filhotes podem contrair a doença no útero ou através do leite de uma mãe infectada. Animais mais velhos costumam ter uma menor incidência da doença assim como os gatos domiciliados, que são castrados e vivem dentro de casa.

O vírus pode causar anemia grave, supressão do sistema imunológico, linfoma, predispor a infecções secundárias e emagrecimento. O diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais específicos para a doença. Infelizmente não há cura nem tratamento específico para a doença. A terapia consiste em fortalecer o sistema imunológico do animal, prevenir e combater os problemas secundários.

Check-ups completos devem ser feitos com frequência para monitorar a evolução e estabelecer novas condutas. Todos os gatos infectados pelo FeLV devem ser castrados e mantidos dentro de casa. Animais com câncer podem receber quimioterapia. No entanto, o prognóstico é ruim para gatos com comprometimento da medula óssea ou linfoma generalizado.

Como prevenção, a melhor pedida é a castração e manter seu gato em casa, sem contato com outros animais. Caso estas medidas não sejam possíveis, existe no mercado uma vacina específica para o vírus, indicada para animais com alto risco de exposição, como aqueles que têm livre acesso à rua ou vivem em abrigos. Somente animais com teste FeLV negativo podem receber a vacina. Ela deve ser repetida anualmente, sempre precedida do teste.

Antes de levar um gato novo para casa, lembre-se que ele deve passar por uma avaliação de um veterinário e ser submetido a exames, entre eles o teste para o vírus da leucemia felina.


Fonte:
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/fernanda-fragata/noticia/2015/06/leucemia-tambem-atinge-caes.html

Como funciona a vacina contra a dengue aprovada pela Anvisa


Diretora da Sanofi Pasteur fala sobre doses necessárias, contraindicações e previsão de chegada ao mercado do novo medicamento
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (28) a primeira vacina contra a dengue no Brasil. A vacina, produzida pela empresa francesa Sanofi Pasteur, promete reduzir em até 93% os casos graves da dengue – aqueles que podem levar à hospitalização ou ao óbito. Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, conversou com a reportagem de ÉPOCA e explicou como funciona a vacina. Serão três doses, uma a cada seis meses, para imunizar os pacientes. Segundo ela, a vacina é uma importante ferramenta para controlar a doença, mas isso não significa que a população deve se descuidar da prevenção – continua sendo importante não deixar água parada e eliminar os criadouros do Aedes aegypti. "É importante mostrar para as pessoas que a vacina não vai resolver o problema sozinha", afirma Sheila.

ÉPOCA - A gente pode considerar que a vacina é completamente segura? Existe contraindicação?
Sheila Homsani -
É uma vacina segura, tanto é que a Anvisa aprovou. Mas ela é contraindicada para menores de nove anos e não pode ser usada por gestantes, porque é de vírus vivo atenuado. É como a vacina de rubéola, que também não é indicada para gestantes. Pacientes imunodeprimidos, como os de HIV positivo, também não podem. Essas são as contraindicações. Para os outros casos, é uma vacina muito segura.

 
ÉPOCA - O que é uma vacina de vírus vivo atenuado?
Sheila Homsani -
A vacina é feita com o vírus vivo da doença, mas a gente atenua, enfraquece esse vírus. Ele fica tão fraco que não pode causar a doença, mas permite que o nosso sistema imunológico reconheça a forma dele, o genoma. Com isso, cada vez que o vírus entrar em contato com o organismo, nosso organismo já sabe como ele é e já produz os anticorpos.

 
ÉPOCA - Como essa vacina será aplicada?
Sheila Homsani -
É uma injeção. São aplicadas três doses, uma a cada seis meses. A partir da primeira dose ela já faz efeito, mas são necessárias três para que ela tenha um equlíbrio e uma boa proteção contra os quatro tipos de vírus de dengue que existem e para a proteção ser duradoura. Até agora a gente não observou a necessidade de mais doses de reforço. Então, são três doses para a vida inteira. Pode ser que, no futuro, a gente observe na prática que precise de mais alguma dose. Em princípio, não. Para toda vacina nova é assim, tem de ir observando.

 
ÉPOCA - E se o paciente tomar essas três doses, ele estará protegido dos quatro tipos de dengue?
Sheila Homsani -
Ela protege contra os quatro vírus. A eficácia geral dela é em torno de 66%. A proteção contra o Tipo 4 é de 83%, contra o Tipo 3 é de 73%, contra o Tipo 1, 58% e contra o Tipo 2, 47%. Os quatro tipos podem causar a versão grave da dengue, mas a vacina protege 93% das formas graves, o que é muito bom. São aqueles casos que levam à hospitalização, ao óbito. Então, esse tumulto que existe hoje nos corredores dos hospitais, com pessoas em casos graves morrendo, isso não aconteceria mais.

 
ÉPOCA - Quando a gente fala que reduz em 93%, isso significa que algumas pessoas, mesmo tomando a vacina, podem ficar doentes.
Sheila Homsani -
Pode ocorrer. Nenhuma vacina é 100% eficaz. Mas mesmo nesses casos em que a vacina não conseguiu proteger o paciente, ele vai ter uma dengue leve, será mais fraca.

 
ÉPOCA - Com essa aprovação da Anvisa, nós já podemos ter uma ideia de quando a vacina estará disponível para os cidadãos?
Sheila Homsani -
Agora vai depender da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (órgão da Anvisa). É ela que define o preço. Quando ela fizer isso, a gente traz a vacina para o Brasil. Esse processo em média leva até três meses. É só isso que falta.

 
ÉPOCA - Estamos com um surto muito grande de dengue aqui no Brasil. Quando a vacina passar por essa última fase, teremos condição de produzir todas as vacinas necessárias?
Sheila Homsani -
Nós temos uma fábrica em Neville, na França, com capacidade para produzir 100 milhões de doses, para o mundo inteiro. O que precisamos é saber com antecedência se teremos a vacina no calendário público, para ter as doses necessárias. Precisa ser com antecedência porque leva tempo para produzir essa vacina. Também é importante mostrar para as pessoas que a vacina não vai resolver o problema sozinha. A gente tem de continuar limpando os criadouros, não permitir a água parada. A vacina protege só contra a dengue, não protege contra zika ou chikungunya. Se as pessoas continuarem deixando água nos potinhos, vai continuar proliferando o mosquito. Todo mundo tem de fazer a sua parte.


 Fonte:
http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/12/como-funciona-vacina-contra-dengue-aprovada-pela-anvisa.html 

Anvisa aprova primeira vacina contra dengue no país - Veja como ela funciona

 

Vacina deve começar a ser vendida em três meses no Brasil.
Esse é o prazo que o governo precisa para definir o preço do medicamento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira vacina contra a dengue no país. A vacina é produzida por um laboratório francês e deve levar pelo menos três meses para começar a ser vendida no Brasil. Esse é o tempo que o governo precisa para definir o preço do medicamento.

A Anvisa diz que o prazo é demorado porque, como a vacina é um produto novo, não existem parâmetros para a comparação de preços.
A vacina contra a dengue é aplicada em três doses, uma a cada seis meses. E só pode ser usada por pessoas com idade entre nove e 45 anos. Grávidas, mulheres que estão amamentando e pessoas com fenilcetonúria, doença que provoca atrasos no desenvolvimento intelectual e distúrbios de comportamento, não podem usar esse medicamento.

A vacina não protege contra o zika vírus nem contra a febre chikungunya, doenças que também são transmitidas pelo Aedes aegypti. Mas reduz em até 80% o número de internações nos tipos graves de dengue. Por isso, o governo reforça: a melhor medida preventiva é evitar o surgimento do mosquito da dengue.

Fonte:
http://g1.globo.com/hora1/noticia/2015/12/agencia-de-vigilancia-sanitaria-aprova-primeira-vacina-contra-dengue-no-pais.html