segunda-feira, 13 de julho de 2015

Os benefícios da Hipoterapia: Equitação Terapêutica



A hipoterapia é o método terapêutico e educacional que utiliza os andamentos e movimentos do cavalo, com o objetivo do desenvolvimento psicossocial, recurso para crianças e indivíduos com necessidades educativas especiais, entre eles deficientes físicos, atraso mental, autismo, entre muitas outras patologias.


No cavalo são produzidos movimentos tridimensionais (para cima e para baixo, para a esquerda e para a direita, para a frente e para trás), similares aos padrões do movimento humano.

Este paralelismo favorece a construção da percepção deste movimento. O que posteriormente se traduz em benefícios a nível do sistema vestibular, controle de movimento, consciência do espaço, dos tempos e muitas outras habilidades.

Na hipoterapia, consoante o nível e o controle do paciente com o cavalo, pode-se trabalhar num picadeiro ao ar livre ou coberto.

A equitação terapêutica é recomendada para vários tipos de incapacidades, deficiências e reabilitações físicas e psicológicas assim como para quem precisa melhorar o seu desempenho motor, cognitivo e psicossocial.

Este tipo de equitação com fins terapêuticos é uma intervenção dinâmica num ambiente estimulante e natural.

Um desafio fácil e divertido, com resultados significativos no bem estar do cavaleiro.

O movimento do cavalo, ao mover o corpo do cavaleiro de uma forma ritmada e semelhante a uma marcha humana, contribui para melhorar a flexibilidade, equilíbrio e força muscular do praticante.

Oferecemos a possibilidade de trabalho com pequenos grupos e estamos abertos à colaboração com escolas e instituições. Para os casos em que se verifique a necessidade contamos com a colaboração de fisioterapeutas profissionais.

Além dos benefícios terapêuticos, os passeios a cavalo também oferecem oportunidades de lazer e o desfrutar do ar livre na bonita paisagem alentejana.


Benefícios da equitação terapêutica

Normaliza a força muscular.

Melhora a coordenação, a liberdade de movimento, equilíbrio, respiração, consciência corporal, percepção tátil e controle motor oral.
Melhora a auto-confiança. Aumenta a aceitação de experiências não familiares.
Aumenta a sensibilidade para a segurança.
Melhora a compreensão e memória. Melhora a capacidade de planejar seqüência e seguir as instruções.
Melhora a comunicação interpessoal. Promove a interação familiar e amplia atividade social. Desenvolve a habilidade de lazer.

Fonte:

Guia de Raças

Equitação de Trabalho: modalidade esportiva muito conhecida na Europa





A equitação de trabalho é uma modalidade esportiva muito conhecida na Europa, onde os melhores cavaleiros são os portugueses. É uma modalidade em que todos podem participar, com qualquer cavalo, de qualquer raça, idade ou experiência.

Tem como objetivo demonstrar as habilidades do cavalo de sela e a destreza do cavaleiro. A competição é composta por etapas distintas e disputas individuais, (Ensino, Maneabilidade e Velocidade), nas quais o cavaleiro monta sempre o mesmo cavalo.




Por gerações, o homem vem utilizando cavalos para o trabalho no campo. Estes animais devem possuir habilidades atléticas e morais diferenciadas, para que possam vencer os obstáculos que se apresentam com eficiência e segurança. Ágeis, no entanto controlados; fortes, mas sensíveis. Um delicado e necessário equilíbrio.

A prova de Equitação de Trabalho foi idealizada para pôr estas qualidades à prova em pista. Criada por italianos e franceses, a modalidade nasceu da ideia de reunir em uma única competição conjuntos de origens diversas, a fim de demonstrar o trabalho diário de campo num simulacro de obstáculos e situações reais. De pequenas competições regionais, a prova expandiu-se rapidamente, mais tarde contando com a participação de espanhóis e portugueses.




A participação dos diferentes países possibilitou o nascimento, em 1998, de um Campeonato da Europa de Equitação de Trabalho. Para tanto, desenvolveu-se um regulamento comum aos quatro países, com o objetivo de unificar os conceitos eqüestres, respeitando, porém, as diferentes tradições da lida no campo.

Cada país utiliza o cavalo típico de sua região. Os italianos usam os maremenhos, animais da região da Marema, na Toscana, de porte semelhante ao puro sangue inglês, com algumas características do quarto de milha. Os franceses utilizam camargueses, animais de pequeno porte da região da Camarga, que lembram pôneis, exceto pelo tamanho. Os espanhóis, um animal que é o resultado de uma cruza de anglo-hispano-árabes. Os portugueses, utilizam o puro sangue lusitano. Equipamentos e trajes são típicos de cada região, definidos pelo regulamento de cada país.


Fonte:

Guia de Raças

Hipismo: a arte de montar a cavalo


Hipismo


Comprendendo todas as práticas desportivas envolvendo estes belos e elgantes animais, o hipismo é a arte de montar a cavalo, e envolve todas as atividades esportivas, olímpicas ou não-olímpicas. Entre as atividades olímpicas, destacam-se aquelas que fazem parte do pentatlo moderno, que integram os jogos desde 1912. Como exemplos, podemos o dressage (adestramento) e as provas de salto.


Dressage

No dressage, cada conjunto deve realizar uma série de movimentos chamados de figuras, algumas delas obrigatórias, com diferentes graus de dificuldade. Cada figura deve ser executada com a maior exatidão possível. Os juízes atribuirão as notas exigindo uma perfeita sintonia entre o cavaleiro e o cavalo (conjunto), levando em consideração os quesitos disciplina, elegância e prontidão.

Salto

Objetivo do conjunto nas provas de salto é o de transpor entre 10 e 15 obstáculos ordenados em uma pista pré configurada com extensão entre 700 e 900 metros. Dependendo da categoria, a altura de cada obstáculo pode variar entre 40 cm e 1,65 m. Na chamada Equitação Fundamental, a altura máxima dos obstáculos é de 90 cm. O vencedor da prova é o conjunto que terminar o percurso o mais próximo possível do tempo ideal. Para se determinar o tempo ideal usa-se a extensão do percurso em metros dividido pela velocidade da prova e multiplica-se por 0,95. Para a pista de 1 metro, o cavaleiro pode escolher se prefere saltar no tempo ideal ou no cronômetro. Já para as demais alturas, vence quem acabar a prova mais rápido e com menos faltas.
Concurso Completo de Equitação - CCE

O Concurso Completo de Equitação, também conhecido como CCE pode ser considerado como um triatlo equestre, reunindo provas de adestramento, salto e cross-country. Este tipo de prova pode ser disputada em dois formatos: um dia (ODE) e três dias (3DE), não sendo permitido neste último caso a troca de cavalo uma vez que se iniicie a prova. Trata-se de uma prova completa, na qual o conjunto deve mostrar habilidade em diversas situações.

Provas Não Olímpicas

Entre as provas não olímpicas, podemos citar o Enduro, que é uma prova de longa distância disputada por etapas; o Volteio, que consiste na execução de movimentos de Ginástica Artística sobre o cavalo em movimento; a Atrelagem, que são provas de adestramento, maratona e corrida de obstáculos onde participam um, dois ou quatro cavalos puxando uma charrete; a Prova de Rédeas, onde o cavaleiro deve demonstrar o domínio sobre todos os movimentos do animal, valorizando a concentração e a harmonia do conjunto; e finalmente o Pólo Equestre, praticado por dois times de quatro cavaleiros, que devem competir em uma partida de quatro a oito períodos cada.

Fonte:

Guia de Raças

Adenite equina ou Garrotilho: causa, diagnóstico e tratamento


adenite equina, conhecida também pelo nome de garrotilho, é  uma enfermidade bacteriana contagiosa, causada pelo Streptococcus equi subsp. equi, caracterizando-se por uma inflamação mucopurulenta do trato respiratório anterior de equinos de todas as idades, porém, mais predominantemente em animais jovens.

Distribui-se mundialmente, sendo responsável por significativas perdas econômicas, devido ao custo do tratamento, gastos com medidas de controle e eventuais mortes que podem ocorrer. Leva a óbito em apenas 10% dos casos da doença, e a morte ocorre em consequência da disseminação dos abscessos ou púrpura hemorrágica, causada pelo acúmulo de anticorpos ligados à proteína M.

A transmissão ocorre de forma direta entre equinos que estão incubando a doença, que apresentam sintomas, mas estão em recuperação e de forma indireta (fômites). Esta bactéria possui um período de incubação de 3 a 14 dias.

O agente do garrotilho causa a enfermidade ao fixar-se nas células epiteliais da mucosa nasal e oral, invadindo as mucosas nasofaríngeas, levando à uma faringite aguda e rinite. Quando o organismo do hospedeiro não consegue impedir o processo inflamatório, o agente invade a mucosa e o tecido linfático faríngeo. Ao passo que a enfermidade evolui, há a formação de abscessos, em especial, nos linfonodos retrofaríngeos e submandibulares, causando uma obstrução local devido à compressão. Entre sete a 14 dias após, fistulam, sendo drenados, liberando o pus repleto de bactérias, contaminando o ambiente.

Os sinais clínicos manifestados pelos animais são típicos de um processo infeccioso generalizado; apresenta também uma secreção nasal serosa, que em seguida passa a ser mucopurulenta e, dentro de alguns dias passa a ser purulenta, tosse produtiva, dor à palpação da região mandibular, linfadenopatia, em especial, dos linfonodos submandibulares, extensão do pescoço devido à dor na região da laringe e faringe. Estes sintomas são clássicos do garrotilho, embora animais mais velhos possam não desenvolver abscessos em consequência de uma prévia infecção pela bactéria S. equi subsp. equi. A letalidade dessa doença é baixa, mas pode levar a óbito por complicações como:
  • Garrotilho bastardo: caracteriza-se pela disseminação dessa bactéria para outros linfonodos do organismo, dando origem a abscessos em qualquer região do corpo, mais frequentemente nos pulmões, no mesentério, no fígado, no baço, nos rins e no cérebro, sendo que se houver a ruptura, resulta em uma infecção generalizada e,  consequentemente, leva a morte.
  • Púrpura hemorrágica: caracteriza-se por uma vasculite aguda imuno-mediada que ocorre, na maioria das vezes, em animais convalescentes do garrotilho, devido à precipitação de imunocomplexos nos capilares, que são formados por anticorpos e frações da bactéria, resultando em severo edema nos membros, cabeça e em outras regiões do corpo.
  • Empiema das bolsas guturais: pode ocorrer durante o curso clínico da doença ou no período de convalescência da adenite eqüina. A persistente infecção dessas bolsas pode levar à aspiração de pus e, as vezes, até à formação de condróides.
  • Pneumonia aspirativa.
diagnóstico é feito através do quadro clínico e sua confirmação pode ser feito através do isolamento da bactéria S. equi subsp. equi, através da pesquisa da secreção nasal purulenta ou do conteúdo de abscessos, coletado com o auxílio de swab nasal e conservação sob refrigeração até o momento da análise. Pode ser realizado também a técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), que detecta do agente vivo ou morto. A técnica de ELISA também pode ser utilizada na busca de anticorpos contra a bactéria em questão.

tratamento é feito com base no estágio da enfermidade. Equinos que não apresentam abscessos nos linfonodos devem ser tratados com penicilina G, na dosagem de 18.000-20.000 UI/kg, ou trimetoprim em associação com sulfametaxol na dose de 20 mg/kg, administrado por via intramuscular durante 5-10 dias. Quando o animal apresenta abscessos, há a aplicação de substâncias revulsivas para facilitar sua maduração para depois serem pronunciados, como por exemplo, o iodo. Posteriormente deve ser feito um curativo no local. Animais em risco devem ser tratados anteriormente com penicilina, durante o período de exposição ao microrganismo. Em casos de complicações, deve ser feito um tratamento suporte, como fluidoterapia, medicamentos expectorantes e antimicrobianos em dosagens superiores das recomendadas normalmente.

Fontes:

Estudo diz que cavalos foram domesticados pela primeira vez há 6 mil anos


Estudo realizado pela Universidade de Cambridge concluiu que há mais de seis mil anos, humanos domesticaram cavalospela primeira vez em campos da Ucrânia, sudoeste da Rússia e oeste do Cazaquistão. A pesquisa publicada pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences, acredita que depois da domesticação, os cavalos se espalharam pela Europa e Ásia, reproduzindo-se com éguas selvagens no processo.
O estudo traz a combinação de duas teorias diferentes sobre a domesticação dos cavalos: se por um lado evidências arqueológicas- vestígios de leite de cavalo identificados em panelas muito antigas encontradas nas estepes da Eurásia- indicam que os cavalos foram domesticados no oeste das estepes da Eurásia (Ucrânia, sudoeste da Rússia e oeste do Cazaquistão), os especialistas acreditam que os animais eram usados como montaria, e era fonte de carne e leite, existe também  outra teoria que contradiz essas pistas arqueológicas,  aponta que a domesticação teria acontecido em vários pontos da Europa e Ásia.
Um novo trabalho então analisou amostras de DNA nuclear retirado de 300 cavalos vivendo em oito países na Europa e Ásia. Os dados genéticos foram inseridos em modelos computadorizados criados para considerar diferentes hipóteses de domesticação. A pesquisadora Vera Warmuth, do Departamento de Zoologia da Universidade de Cambridge, disse que “[o modelo] mostra que a domesticação do cavalo se originou na parte oeste das estepes e que o alastramento da domesticação envolveu a integração com cavalos selvagens”.
A teoria explica que evidências de DNA mitocondrial – que contêm apenas os genes herdados da mãe – mostram que os cavalos foram domesticados muitas vezes, em lugares diferentes. O que parecesse na verdade é que éguas selvagens eram usadas para repor estoques de cavalos domesticados, talvez porque eles não se reproduziam com facilidade no cativeiro, como o caso do cavalo Przewalski, o parente selvagem mais próximo dos cavalos modernos.
Fonte: BBC
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