Qualquer um que tenha um pet sabe a resposta para essa pergunta. Não é incomum ver seu bichinho dormindo e mexendo as patinhas, abanando o rabo, ou até chorando. É comum ver gatos ronronarem e se contorcerem. Eles, com certeza, vivenciam algo enquanto estão dormindo.
Assim como os seres humanos, os animais passam pelos mesmos estágios do sono e, quando atingem a fase REM sonham, sim. Eles são capazes de chegar nessa fase crucial do descanso mais rápido do que as pessoas.
O sono e os sonhos dos animais
Descubra um pouco mais sobre o sono do seu animalzinho e sobre o que ele anda sonhando.
O sono R.E.M.
Fase de sono profundo quando acontecem os sonhos
(Imagem: Shutterstock)
REM é uma sigla em inglês da expressão rapid eye motion. Em português: movimento rápido dos olhos, que corresponde à fase do sono na qual ocorrem os sonhos mais reais e vívidos. É o momento de sono muito profundo no qual acontece o descanso e a mente lida com as situações que vivenciamos.
Apesar de ser a fase na qual descansamos, ou seja, se não atingimos o sono REM é como se não tivéssemos dormido, a atividade cerebral durante essa fase é muito parecida àquela que se passa nas horas em que estamos acordados. Um ser humano adulto costuma ter de 4 a 5 fases de sono REM por noite e demora, em média, 2 horas de sono para ela comece.
Nessa fase, o corpo desenvolve um estado chamado de Paralisia do Sono, que impede que o nosso corpo responda ao que sonhamos, com exceção de alguns movimentos, como o dos olhos e às vezes dos membros, mas que têm o objetivo de que, se alguém sonha que está correndo, essa pessoa não saia correndo de fato pelo sonho ser muito vívido.
O sono REM dos animais acontece exatamente da mesma forma como nos seres humanos, mas eles são capazes de atingí-lo muito mais rápido. Para os pets, bastam 20 minutos de olhos fechados e já é possível detectar a atividade do sono profundo.
Todos os animais sonham?
Quase todos os vertebrados sonham!
(Imagem: Shutterstock)
Todos os mamíferos sonham. Essa observação foi feita, cientificamente, primeiro por Charles Darwin , naturalista inglês, autor da Teoria da Evolução das Espécies, em seu livro A Descendência do Homem.
Darwin observou a capacidade dos homens de sonhar e sugeriu que outros animais também pudessem ter sonhos: “Cachorros, gatos, cavalos e provavelmente todos os animais superiores, até mesmo as aves, têm sonhos vívidos, o que é mostrado por seus movimentos e pelos sons que emitem. Por isso, devemos admitir que eles têm algum poder de imaginação.”.
Hoje, com pesquisas mais profundas e equipamentos mais modernos que permitem investigar o assunto, como registros das ondas elétricas da atividade cerebral dos estados do sono de animais, os cientistas perceberam que quase todos os mamíferos e aves, e até algumas outras espécies de animais vertebrados, podem sonhar. Répteis não sonham, pelo menos não de acordo com a concepção humana de sonho.
Fonte:
A "gripe" em gatos,também conhecida como Complexo Respiratório Viral Felino (CRVF), é provocada principalmente por um vírus, porém não é o mesmo vírus que causa gripe nos homens (vírus Influenza), mas outros dois vírus que não infectam os seres humanos.
A influenza não infecta os felinos, por isso, se estiver gripado, não se preocupe em passar para o seu gatinho. Cuide-o a respeito da gripe própria de felinos, pois apesar de não costumar ser grave, pode se desenvolver para um quadro com risco de levar à morte do bichano. Veja, neste artigo, o que causa essa doença, como preveni-la, quais são os sinais clínicos e como cuidar de um gatinho doente.
Antes que você comece sua leitura, ressaltamos: todas as doenças que costumam acometer o trato respiratório dos gatinhos são bastante comuns e, apesar de se espalharem entre eles facilmente, não apresentam riscos aos seres humanos nem aos cachorros.
Conheça, previna, identifique e trate a "gripe" em gatos
O que é a CRVF e como ela se espalha?
Pode ser causada por dois tipos de vírus e dois tipos de bactérias, altamente contagiosos entre os felinos.
(Imagem: Shutterstock)
A "gripe" dos gatos pode ser causada por dois vírus diferentes, o Herpesvírus e o Calicivírus, e bactérias, Clamydophila felis eMycoplasma e Bordetella brochiseptica. Por causarem sinais clínicos e consequências muito parecidas, é praticamente impossível distinguir clinicamente qual dos dois vírus é o responsável pela doença.
Os gatinhos infectados por um desses vírus desenvolvem a rinotraqueíte, que tem os sinais clínicos extremamente semelhantes aos da gripe que acomete os seres humanos, por isso costumamos chamar de gripe, mas, apesar de ser uma infecção viral do trato respiratório, não é, na verdade, uma gripe.
Assim como ocorre com o Herpes em humanos, gatinhos que desenvolvem rinotraqueíte, mesmo depois de tratados e não apresentarem nenhum sinal clínico, continuam infectados para toda a vida, sendo, assim, portadores desses vírus. É uma doença bastante oportunista e vai se manifestar toda vez que o bichano tiver uma baixa de imunidade.
É uma enfermidade muito comum em lugares com muitos gatos, como os gatis, e é transmitida de um gato infectado para outro saudável por meio de contato direto. O espirro é uma das maiores fontes de infecção, pois libera esse vírus no ambiente.
Pode acometer qualquer gato, no entanto gatos filhotes e idosos são mais suscetíveis já que apresentam certa fragilidade, e é para esses gatos que a doença pode ser mais perigosa.
Sinais clínicos e consequências
Os sinais clínicos são muito parecidos com os da gripe, mas as consequências podem incluir cegueira e até a morte.
(Imagem: Shutterstock)
A rinotraqueíte, se não tratada ou se acometer um animalzinho já debilitado, pode evoluir para consequências muito graves. Essa doença pode provocar úlceras muito sérias nos olhos do gatinho e em sua boca, o que pode causar cegueira e impedir o animal de se alimentar. Se, além de doente, ele ficar desnutrido, por não conseguir comer devido às dores na boca, o animal fica cada vez mais fraco, e o quadro pode se agravar porque o organismo fica sem chances de se reestabelecer, o que pode levar ao surgimento de outras doenças, como a pneumonia, e até levar ao óbito.
Por isso, é bom saber identificar a doença e levar o bichano ao médico veterinário para que ele possa diagnosticar corretamente a doença e então começar o tratamento. Os principais sinais clínicos são:
falta de apetite;
febre;
espirros;
apatia;
olhos lacrimejantes;
coriza;
conjuntivite;
lesões no interior da boca.
Tratamento e prevenção
A doença pode ser prevenida por meio de vacina e tem tratamento.
O primeiro passo, tanto para a prevenção quanto para o tratamento, é a higiene do ambiente. Um ambiente limpo e desinfetado diminui as chances de transmissão de um bichinho para outro, além de ajudar a impedir a recorrência frequente em um gatinho que já foi infectado.
O diagnóstico e o tratamento devem ser indicados por um médico veterinário tão logo o gatinho apresente os sinais clínicos. Esse tratamento é geralmente feito com base baseado na terapia de suporte no que se refere aos vírus. Impedir que bactérias se proliferem e tratar os problemas já existentes é a chave para uma adequada recuperação. Existem algumas medidas que você pode tomar para aliviar esses sinais e dar mais conforto ao seu gatinho, como limpar seus olhos e focinho com um algodão embebido em solução fisiológica regularmente, manter o gatinho em um lugar arejado e bem ventilado e incentivá-lo a se alimentar e a beber bastante água são medidas simples que auxiliam muito na recuperação.
Como o melhor tratamento é sempre a prevenção, é bom saber que existe vacina, e ela deve ser aplicada no gatinho filhote, mas também é possível vacinar o bichano depois que ele tenha sido infectado.
Gatinhos sadios e felizes
Apesar de poder desenvolver consequências gravíssimas, a CRVF tem prevenção e tratamento. Deixar seu gatinho em ambientes limpos, arejados, desinfetados e sem contato com animais doentes são atitudes que previnem essa e outras dezenas de doenças.
Fonte:
Muitas pessoas são alérgicas a pelos de animais. Mas nem sempre a alergia é causada necessariamente devido ao pelo, mas, sim, pelas proteínas que estão na saliva dos animais. Os gatos, por se lamberem, podem ter muitas dessas proteínas no seu corpo, o que pode levar ao processo alérgico nas pessoas sensíveis a elas.
As alergias podem ser explicadas como uma resposta exacerbada do sistema imune quando entramos em contato com um determinado alérgeno, que pode ser um alimento, uma substância inalada ou algo que entre em contato direto com a pele. Algumas pessoas têm uma predisposição de origem hereditária a ter alergia a algumas proteínas presentes na saliva dos gatos. Os gatos naturalmente se lambem para sua higiene, e essa proteína sempre estará presente nos seus pelos. Daí que muita gente que acredita ser alérgica aos pelos dos gatos na verdade são alérgicas a essa proteína.
(Imagem: Shutterstock)
Pesquisas indicam que gatos pretos, machos, não castrados, possuem maior quantidade dessa proteína, mas outros animais de outras cores ou até mesmo gatos sem pelos, como o Sphynx, também podem desencadear a alergia.
Se você suspeita que é alérgico e tem contato com gatos, procure um médico especializado para saber qual o melhor tratamento. Existem vacinas que podem auxiliar a evitar crises e algumas medidas preventivas bem úteis, como manter sempre o ambiente livre de pelos.
Se você for realmente alérgico ao pelo e ou à saliva do gato e já tenha um felino de estimação, não se desespere! Existem medidas que podem ajudar na convivência de vocês! Não deixar o pet entrar no quarto, sempre passar aspirador de pó e nunca deixar pelo acumular nos cantinhos da casa. Evitar o uso de carpetes ou cortinas e manter os gatos sempre limpos e escovados irá reduzir as chances de episódios alérgicos, reduzindo, assim, o problema.
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Fonte:
(Imagem: Shutterstock)
Essa variedade de coelho doméstico é muito especial e tem muitos fãs devido ao pelo naturalmente longo e macio. Sua origem é bem antiga, esses coelhos são originários da região da Turquia (assim como os gatos angorá) e eram criados com o objetivo de obter sua lã, que é leve e muito suave ao toque, assim pode ser utilizada para fazer roupas. Os belos coelhinhos podem ser petssuperfofos, que são exibidos com orgulho.
O coelhos angorás eram muito populares como animais de estimação, principalmente entre a nobreza europeia durante o século 18. É uma variedade do coelho comum. Hoje a Associação Americana de Criadores de Coelhos Angorá reconhece 4 tipos de raças de coelho do tipo angorá: Inglês, Francês, Giant e Cetim. As variações entre as raças são essencialmente em relação a cor, tamanho e textura dos seus pelos.
Com sua aparência de bem humorado, que mais lembra uma bola de pelo com um rosto, eles são calmos e dóceis. Mas cuidado para manejá-los, já que têm unhas afiadas que podem machucar, não sendo recomendados para crianças menores de 10 anos.
A alimentação desses animais exige uma atenção extra quando comparada a dos coelhos comuns. Devido ao pelo, é possível que eles sofram com a formação de um "bloco de lã" que pode obstruir seu aparelho digestivo, comprometendo seriamente a saúde do coelho.
(Imagem: Shutterstock)
O mais importante para quem quer manter um coelho angorá bonito é uma boa alimentação. Eles precisam de um suporte de proteína extra na sua dieta devido ao crescimento constante de sua lã.
Os criadores normalmente fornecem, além de ração, frutas e vegetais, como bananas, mamão e brócolis. A troca dos pelos ocorre naturalmente de 3 a 4 vezes por ano e os animais precisam de escovação diária para ficar bonita.
Os criadores dessa raça alegam que são animais perfeitos para quem sofre de alergia a pelos de outros animais, pois ela não possui os alérgenos que normalmente encontramos nos outros pets. Eles vivem em média de 5 a 6 anos, mas existem coelhos que atingem 12 anos de idade quando mantidos em condições adequadas.
Existem criadores no Brasil que são especializados na criação de matrizes de coelhos angorá da variedade Francês, como a Granja Paraíso, localizada em Maringá, no Paraná, que enviam exemplares para todo o Brasil via encomenda aérea. O preço de um exemplar pode variar entre R$ 80,00 (filhote) a R$ 250,00 (adulto).