segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Comportamento: Cães no trabalho diminuem stress de funcionários

A pesquisa foi realizada com 550 funcionários de uma empresa americana, aonde são levados diariamente entre 20 e 30 cachorros

A pesquisa foi realizada com 550 funcionários de uma empresa americana, aonde são levados diariamente entre 20 e 30 cachorros (Thinkstock/VEJA)

Pesquisa conclui que pessoas que levam seus animais ao ambiente profissional são menos estressadas e mais satisfeitas e comprometidas com o emprego

Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos, concluíram que cães no ambiente de trabalho podem reduzir o stress e fazer com que o emprego seja mais satisfatório aos funcionários. Segundo o estudo, publicado no periódico International Journal of Workplace Health Management, o stress é um fator que contribui para a ociosidade, o moral baixo e o cansaço dos funcionários, resultando em uma significativa perda de produtividade.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Preliminary investigation of employee's dog presence on stress and organizational perceptions

Onde foi divulgada: revista International Journal of Workplace Health Management

Quem fez: Randolph T. Barker, Janet S. Knisely, Sandra B. Barker, Rachel K. Cobb, Christine M. Schubert

Instituição: Universidade Virginia Commonwealth, Estados Unidos

Dados de amostragem: 550 funcionários de uma empresa americana

Resultado: Pessoas que levam seus cães ao trabalho são menos estressadas, mais satisfeitas e mais comprometidas com o emprego
A pesquisa foi realizada na empresa Replacements, Ltd., localizada na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte, que emprega cerca de 550 pessoas. Entre 20 e 30 cachorros convivem nas instalações da firma todos os dias. Durante uma semana, os cientistas compararam os empregados que levavam seus cães pra trabalhar, os que não levavam e os que não possuíam animais de estimação em casa. Todos os indivíduos responderam, ao longo do dia, a vários questionários que avaliavam o stress, satisfação com o emprego, comprometimento organizacional e apoio.

"Apesar de preliminar, este estudo é o primeiro quantitativo sobre como cães que convivem no ambiente profissional podem causar efeitos no stress, satisfação e compromisso dos funcionários", diz Randolph T. Barker, líder da pesquisa. "A diferença no stress observado nos dias em que o cachorro estava presente no local de trabalho e nos dias em que ele estava ausente foi significativa. Eles ficavam muito mais satisfeitos ao lado dos cães", conta.

Além de questionários solicitados aos participantes da pesquisa, os especialistas coletaram ainda amostras de suas salivas, todos os dias pela manhã. Medições nessas amostras, no entanto, não mostraram diferenças no nível de hormônio do stress dos três grupos de funcionários. No decorrer do dia de trabalho, porém, o stress que os empregados relataram ao responder as perguntas foi menor entre os que haviam levado seus cães e aumentou para os que não levaram e para os que não possuíam animais de estimação.

A equipe observou que os funcionários se mostraram muito mais estressados nos dias em que deixaram seus cães em casa do que nos dias em que os levaram. De acordo com Barker, há uma comunicação relacionada aos cachorros no local de trabalho que pode contribuir para o desempenho e satisfação dos empregados. Por exemplo, aqueles sem animais de estimação foram vistos pedindo pra passar um tempo com o cão do colega durante intervalos no trabalho.

"A presença do animal de estimação é uma intervenção de baixo custo e que causa bem estar, sendo facilmente disponível para muitas organizações que queiram aumentar a satisfação de seus funcionários. Claro que é importante a adoção de políticas que garantam que os animais sejam amigáveis, limpos e bem comportados, já que estarão presentes em ambientes profissionais", explica Barker. O pesquisador acrescenta que pesquisas de maior amostragem dentro de um ambiente organizacional podem ajudar a confirmar os resultados desse estudo inicial.

Fonte:

Entidade internacional vai apoiar candidatura de macaco brasileiro para mascote das Olimpíadas de 2016

Muriqui-do-norte

Macaco muriqui, endêmico da Mata Altântica, pode ser o mascote da Olimpíada de 2016 (Reprodução/VEJA)

Entrada da organização Conservation International em campanha quer divulgar o bioma Mata Atlântica no exterior e tentar atrair investimentos em projetos de proteção do muriqui-do-norte e do muriqui-do-sul, maior primata do Brasil

Seguindo o exemplo do tatu-bola, animal brasileiro ameaçado de extinção, entidades de conservação da natureza querem emplacar o quase desconhecido Muriqui como mascote dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro. No ano passado, a organização EcoAtlântica e a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro lançaram o projeto. E, para angariar apoio também fora do País, a campanha firmará, na próxima semana, uma parceria com a Conservation International (CI), entidade de proteção ao meio ambiente sediada nos Estados Unidos e com atuação em diversos países.
O objetivo é divulgar o nome do macaco no exterior. "Vamos levar a campanha para fora do País e fortalecê-la junto ao Comitê Organizador Local (COL), Comitê Olímpico Internacional (COI) e empresas patrocinadoras dos jogos", diz Beto Mesquita, engenheiro florestal e diretor do Programa Mata Atlântica da CI. 
A entrada da CI no projeto não visa apenas conseguir que o macaco vire símbolo da Olimpíada do Rio de Janeiro. "Queremos aumentar a proteção e reduzir a ameaça sobre a espécie", diz Mesquita. "Com a campanha, teremos a oportunidade de falar com a sociedade e chamar a atenção para a necessidade de criação de novas reservas e áreas de proteção." 
No Brasil, a CI financia pesquisas sobre o primata — ameaçado de extinção, o macaco é dividido em duas espécies (muriquis-do-norte e muriquis-do-sul) — encontrado em áreas de Mata Atlântica na Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Além do mais, a organização investe na criação e manutenção de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), fundamentais para a sobrevivência do macaco. O investimento anual em projetos para o muriqui gira em torno de 600.000 reais, de acordo com Mesquita.
Preservação – Paula Breves, presidente da Eco Atlântica, espera que internacionalizar a campanha ajude a chamar a atenção, no exterior, para o bioma Mata Atlântica e atraia investimentos para projetos de proteção do muriqui.
A importância de preservação do primata é comprovada pelo escasso número de indivíduos que sobreviveram a séculos de desmatamento e de caça. Hoje, na estimativa do professor de Zoologia da Universidade Federal do Espírito Santo, Sérgio Lucena, existem 2.000 macacos – entre as espécies muriquis-do-norte e muriquis-do-sul. "Realizamos um estudo com base na densidade populacional do muriqui nas reservas atuais e no habitat que ele tinha disponível antigamente", explica o professor. De acordo com ele, a população do primata já foi superior, no início da colonização, a um milhão de indivíduos.
Leia também:
População de macacos ameaçados de extinção cresce cinco vezes em reserva 
A situação é mais delicada entre os muriquis-do-norte. Eles vivem em pequenos grupos em reservas esparsas e separadas entre si nos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais. A falta de ligação entre as populações, diz Lucena, é uma das razões que fazem do muriqui-do-norte uma espécie considerada em risco crítico de extinção.
Apesar da situação de ameaça, algumas reservas, como a da cidade mineira de Caratinga (leia mais), conseguiram apresentar resultados bastante positivos na recuperação de populações de muriquis-do-norte.
Os muriquis-do-sul, por outro lado, estão espalhados em parques estaduais principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Se a maior extensão dos habitats faz com que esta espécie não esteja em risco crítico de desaparecer (ela é considerada em perigo de extinção), também torna mais difícil mapear com precisão o número de indivíduos existentes.
Símbolo – Um dos motes da campanha será apresentar o primata como um símbolo de preservação ambiental. "O muriqui se alimenta de flores, frutas e folhas e precisa de uma certa variedade de alimentos ao longo do ano. Por isso, ele só existe em áreas de florestas que foram pouco perturbadas. A própria existência dele significa condições próximas às florestas originais", diz Mesquita, da CI.

Fonte:

Lista internacional de animais em extinção revela biomas em perigo

cebus kaapori macaco primata amazônia

Cebus kaapori, endêmico da região da Amazônia, corre risco crítico de extinção. De acordo com a pesquisadora Liza Veiga, do Museu Paraense Emílio Goeldi, a população da espécie foi reduzida em 80% ao longo das últimas três gerações, pouco menos de 50 anos (Marcelo Marcelino/ICMBio/VEJA)

O tradicional documento da União Internacional para a Conservação da Natureza elenca as 25 espécies de primatas em risco de desaparecer nas próximas décadas pela pressão humana em seus habitats

Ricardo Carvalho

A tradicional lista de primatas mais ameaçados de extinção no mundo, divulgada bianualmente pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), em parceria com outras entidades, trouxe em 2012 duas espécies brasileiras, o bugio-marrom (Alouatta guariba guariba) e o macaco-caiarara (Cebus kaapori). A escolha, anunciada na última semana, avaliam os especialistas, visa colocar em destaque internacional a situação de perigo não só desses dois primatas, mas dos biomas (conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna similares: a Amazônia e a Mata Atlântica, por exemplo, são biomas) onde eles vivem.
Cebus kaapori habita uma porção de floresta amazônica que se estende de Belém, no Pará, a São Luís, no Maranhão. O habitat do macaco, numa região conhecida por Centro de Endemismo Belém, onde começa o "arco do desmatamento", convive com índices intensos de derrubada de matas. De acordo com a pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém), Liza Veiga, o Centro de Endemismo Belém, uma das mais antigas ocupações humanas na Amazônia, tem 67% de seu território desmatado. "Ele (Cebus kaapori) é talvez o primata mais ameaçado da Amazônia, situação causada principalmente pela drástica redução de seu habitat", diz a pesquisadora. As matas remanescentes, bastante fragmentadas, estão em terra indígenas e em unidades de conservação, que vivem sob constante pressão humana.
Não se sabe ao certo quantos exemplares existem do macaco-caiarara. Liza calcula, no entanto, que a extração madeireira, a caça ou mesmo a derrubada seletiva de árvores tenha causado, ao longo das últimas três gerações – pouco menos de 50 anos –, uma drástica redução de 80% da população do animal. "Se o desmatamento continuar, há um alto risco de o kaapori desaparecer nos próximos 30 anos."
Luis Paulo Pinto/ICMBio
alouatta guariba guariba primata iucn
Alouatta guariba guariba é o outro primata brasileiro na lista da IUCN
Mata Atlântica — O outro integrante brasileiro do levantamento é o bugio-marrom (Alouatta guariba guariba). Essa espécie, de acordo com Leandro Jerusalinsky, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos Primatas Brasileiros, foi escolhida por representar a perda da biodiversidade na Mata Atlântica, bioma que conta com somente 7% da sua cobertura original. "Hoje, cerca de 70% dos primatas que ocorrem na Mata Atlântica estão ameaçados", afirma Jerusalinsky.
Com uma população remanescente de apenas 250 indivíduos, espalhada em menos de 10 localidades com ocorrência confirmada, oAlouatta guariba guariba provavelmente foi extirpado da Bahia, segundo o especialista. “E a Mata Atlântica no Nordeste é justamente a mais vulnerável.” Acredita-se que as comunidades do Alouatta guariba guariba se estendiam até o Recôncavo baiano, mas a caça e a perda de habitat provavelmente as extinguiram nas áreas mais ao norte de Mata Altântica. Hoje, a população do macaco se concentra no vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. 
Existe pelo menos uma dezena de primatas brasileiros que se encontram em situação de risco crítico, semelhante às duas espécies que figuram na lista deste ano da IUCN. O bugio-marrom e o macaco-caiarara ainda são pouco conhecidos e não contam com programas de proteção específicos. Espera-se que a visibilidade dada pela lista contribua para a elaboração de projetos de conservação.   

Saiba mais

CENTRO DE ENDEMISMO
Cada setor da Amazônia possui o seu conjunto de espécies endêmicas. As áreas que possuem duas ou mais espécies endêmicas são denominadas centros de endemismo. 
ARCO DO DESMATAMENTOCom 500.000 km² de terras, que incluem áreas do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre, o "arco do desmatamento" é onde ocorrem os maiores registros de desatamento no Brasil.
LÊMURESPrimata endêmico de Madagascar, há 103 espécies de lêmures existentes. Pela intensa perda de habitat na ilha africana, os lêmures são considerados, pela IUCN, o grupo de primatas mais ameaçado do planeta.
                   
Uma ilha em perigo – O país em situação mais crítica no levantamento, entretanto, está a mais de 10.000 quilômetros do Brasil. A ilha de Madagascar, que se descolou da África continental há 160 milhões de anos, conta com seis primatas em risco de desaparecer na lista da IUCN. O número é maior do que o de toda a África continental (cinco espécies) e só perde para a Ásia (nove). 
Para se ter uma ideia do nível de ameaça de algumas espécies, o lêmure desportista-do-norte (Lepilemur septentrionalis), um dos animais malgaxes em situação mais ameaçada, conta com uma população estimada em apenas 19 indivíduos.
Russell Mittermeier é presidente da Conservação Internacional e do grupo de especialistas em primatas da IUCN. De um hotel em Hyderabad, cidade indiana onde aconteceu a Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas, Mittermeier explicou que os primatas de Madagascar sofrem com o intenso desmatamento de seu habitat. Como cerca de 90% da mata nativa do país foi derrubada, restou à população de primatas pouco mais de 60.000 quilômetros quadrados. "As pressões sobre as espécies são muito grandes", avalia o biólogo.
A perda de biodiversidade na ilha preocupa os cientistas. Por ter se separado do continente há milhões de anos, praticamente 100% das espécies de primatas são endêmicas – ou seja, só existem ali. "Madagascar não pode ser comparado com nenhum lugar do mundo, é um caso de endemismo espetacular. Os animais malgaxes estão separados de outros primatas do planeta por muitos milhões de anos", afirma o presidente da CI. A apreensão de Mittermeier só aumenta ao citar o atual quadro de instabilidade política no país. Um golpe militar em 2009 intensificou a atividade humana sobre as poucas matas remanescentes e interrompeu o financiamento internacional a projetos de preservação. 
"A quase completa ausência de fiscalização de qualquer lei ambiental levou a um surto vertiginoso de desmatamento ilegal e de caça de lêmures em todo o país. Muitas áreas que antes estavam razoavelmente protegidas, agora se tornaram unidades de conservação apenas no papel", diz Christoph Schwitzer, chefe de pesquisa da Bristol Conservation and Science Foundation, outra organização responsável por elaborar a lista. O país é o segundo com maior diversidade de primatas no mundo, atrás apenas do Brasil.

Fonte:

Sabia que alguns cães e gatos também devem usar protetor solar? Veja quando é recomendado e porque

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(Imagem: Shutterstock)


Cães e gatos albinos e com pele sensível necessitam de proteção contra o sol. Usar protetor solar específico para animais é a melhor maneira de deixar seu petlonge das doenças causadas pela exposição excessiva ao sol.

Protetores para seres humanos também podem ser usados, mas com cautela. Sempre seguindo as orientações de um médico veterinário.

Pode até parecer frescura, mas alguns cães e gatos precisam usar protetor solar.

Todos os pets necessitam tomar sol diariamente para ativar a Vitamina D responsável por auxiliar na absorção de cálcio. E para protegê-los da exposição excessiva ao sol, o uso de protetor solar é feito cada dia mais.


Para quem é indicado?
Cães e gatos albinos e os com pouca pelagem são os maiores usuários de protetores solares.


(Imagem: Shutterstock)

Nem todo pet necessita usar protetor solar. Seu uso é indicado para cães e gatos com pele sensível, albinos, com pele clara, com pouco pelo, com focinho e patas sem pigmentação. Animais que passam longo períodos expostos ao sol também devem fazer uso dos protetores solares.

Animais sem pigmentação ou de pele mais clara são muito mais sensíveis aos raios UVB e UVA emitidos pelo sol. Ao usar o protetor nesses pets, eles são protegidos e é evitado o aparecimento de diversas doenças causadas pela exposição excessiva ao sol.

Os cães das raças Boxer de cor branca, Dálmata, Wippet, Stattfordshire Terrier Americano e os Bull Terrier de cor branca também possuem uma tendência maior para desenvolver problemas de pele, como melanoma (câncer de pele) e dermatites, em decorrência da exposição ao sol, e, por isso, também necessitam de usar continuamente os protetores.


Por que usar?
O protetor solar auxilia na prevenção do aparecimento de doenças causadas pela exposição excessiva ao sol.

A exposição excessiva ao sol pode levar ao aparecimento rapidamente de algumas doenças. As mais comuns são as queimaduras solares principalmente no focinho, nas patas e nas orelhas.

O aparecimento de outros problemas dermatológicos como as dermatites solares também é comum. Nos casos mais graves e de exposição prolongada ao sol, são observados casos de aparecimento de câncer de pele, também conhecido como melanoma.

Com o uso de protetor, a pele dos animais está protegida contra os efeitos nocivos das radiações UVA e UVB. Mesmo utilizando o protetor, os pets não devem ser expostos ao sol entre 10h e 16h.


Como usar?
O protetor deve ser utilizado todas as vezes que o pet for exposto ao sol.

O modo de usar o protetor em pets é basicamente o mesmo utilizado em seres humanos. Após espalhar bem nos locais em que se deseja proteger, é necessário esperar 30 minutos antes do peludo sair ao sol. E no máximo a cada 2 horas, deve ser feita uma reaplicação do protetor.

Em média, o tempo de absorção do protetor pela pele é de 15 minutos, por isso recomenda-se utilizar protetores líquidos, pois têm uma absorção mais rápida.

Para evitar que os pets lambam o produto e deixem algumas regiões expostas ao sol, alguns laboratórios utilizam em sua fórmula uma substância amarga, atóxica, que dá um gostinho muito desagradável na pele.

O protetor deve ser aplicado nas regiões em que o sol irá atingir com maior intensidade, como as regiões com menos pelo ou sem pelo, no focinho, no lado interior das orelhas, na barriga e nas patas.


Qual escolher?
Protetores solares para seres humanos também podem ser usados em pets.


(Imagem: Pet Society/ Divulgação)

Na hora de escolher, opte por protetores à prova d’ água. Assim você fica tranquilo caso seu pet, durante o passeio, dê uma de espertinho e resolva dar um mergulho no mar ou na piscina.

Escolher o fator correto também é muito importante. Os protetores solares específicos para animais têm fator a partir de FPS 15, mas o ideal é optar por fatores mais fortes, a partir de FPS 30.

A melhor opção é escolher os protetores solares específicos para cães e gatos, mas outra protetores solares para seres humanos também podem ser usados. Quando se opta por esses protetores, os mais indicados são os para peles sensíveis ou infantis.

Mas esses produtos possuem substâncias que podem ser tóxicas para os pets, então sempre escolha produtos sem zinco. O zinco pode causar problemas gastrointestinais. Já os gatos são mais sensíveis e não podem utilizar produtos com octil salicilato, homosalato, etilhexil salicilato e dióxido de titânio em sua fórmula.

Na hora de escolher qual protetor é mais indicado para o seu pet,peça ajuda ao médico veterinário e deixe seu peludo totalmente protegido.


Onde comprar?
Os protetores solares específicos para cães e gatos são encontrados apenas nos pet shops.


(Imagem: Progenic Veterinária/ Divulgação)

Na hora de comprar o protetor para o seu pet, basta ir até o pet shopmais próximo. Apesar de ainda não existires muitas marcas no mercado, o valor é bastante parecido com os protetores para as pessoas.

O protetor da Pet Society FSP 30 custa em torno de R$ 50, pode ser usados em cães e gatos e é à prova d’água. O SunDog, da Progenic Veterinária, tem FSP 15 e é apenas para cães, custa entre R$ 19 e R$ 23.

(Imagem: Dermoscent/ Divulgação)

Outra maneira de adquirir é importando alguns produtos emsites de venda, como o Sun Free, da Dermoscent. Ele custa em torno de 15 euros.

Antes de comprar qualquer produto fora do Brasil, consulte um veterinário.

Fonte:
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Meu cachorro mordeu um sapo: o que fazer nessas horas?



Sapos podem ser um problema aos donos de pets pois eles produzem toxinas letais aos cães. Acidentes envolvendo cães e sapos são comuns e devem ser motivo de preocupação para quem é proprietário de um cachorro, principalmente quem mora em locais como próximos ao habitat natural destes anfíbios.


Os sapos comuns, (do gênero Bufo) podem causar graves intoxicações entre os cães. Fora da água, os sapos caminham lentamente, o que os torna presas fáceis para qualquer cachorro, que podem morder estes anfíbios. Na superfície dos sapos, existem substâncias potencialmente fatais para um cachorro. No momento da mordida, os sapos eliminam este 'veneno', produzidos em suas glândulas espalhadas pelo seu corpo, sendo rapidamente absorvido causando graves sintomas nos cachorros. 


Sintomas da intoxicação por veneno de sapo em cães
O veneno produzido pelos sapos pode causar diversos sintomas entre os cães, que podem variar de acordo com a quantidade ingerida

(Imagem: Shutterstock)


* Vômitos e náuseas: cães podem começar a demonstrar ânsia de vômito logo após a intoxicação;
* salivação intensa;
* incontinência urinária e fecal : animal defeca e urina de forma descontrolada; 
* convulsões;
* o efeito do veneno pode causar hemorragias generalizadas nos cães, e ainda causar parada cardíaca, levando a morte em poucos minutos.


Tratamento das intoxicações causadas pelo veneno de sapo em cães
Esta situação é uma emergência e se não tratada a tempo pode levar a morte de um cão em poucos minutos!

(Aspecto de veneno produzido pelas glândulas paratóides Imagem: Sonne et Al. 2008 )

Se você presenciou o ocorrido, o que pode ser feito como medida de primeiros socorros é lavar bem a boca do cachorro com água para eliminar restos do veneno, se isso for possível. Não o faça se não tiver segurança, pois vale lembrar que os cães podem morder, principalmente nestes momentos pois o veneno pode causar dor. 

Procure por atendimento veterinário o mais rápido possível. Casos de intoxicação por sapos precisam de tratamento imediato com medicamentos para combater os sintomas. Quando atendidos a tempo por um médico veterinário, existem boas chances de recuperação quando tratamento de suporte é realizado a tempo.

O veterinário pode precisar de exames complementares como um ECG - eletrocardiograma. Não existe um antídoto e sim medicamentos que irão auxiliar no controle dos sintomas, como a atropina e medicamentos anticonvulsivantes.

Como evitar acidentes envolvendo sapos e cães
Os sapos comuns podem ser encontrados em praticamente em quase todas as regiões do planeta.

Quem mora em locais próximos a lagoas ou riachos pode não ter como evitar este 'problema de convivência' entre cães e sapos. Não existe justificativa para matar os sapos: basta seguir algumas 'boas regras de convivência', veja algumas dicas a seguir:

1. Sapos se alimentam praticamente de tudo: são animais onívoros.Evite deixar a ração de cães ou outros alimentos em locais que eles possam ter acesso e facilitando a presença deles nos locais onde cães possam atacá-los. 
(Imagem: Shutterstock)

2. Cuidado redobrado ao passear com seu cachorro em ambientes como sítios ou fazendas que tenham áreas alagadas. Evite que os cães tenham acesso aos locais que onde você perceba que existam sapos durante a noite. Sapos normalmente evitam sair a luz do dia, devido ao risco deles perderem umidade. 

3. Use as plantas ao seu favor:plantas que produzem odor cítrico, como o limão, são repelentes naturais de sapos. Uma sugestão é espalhar uma mistura de suco de limão nos locais onde eles forem indesejados. Grãos de café torrado também tem essa função e podem ser uma alternativa.

4. Se você tem qualquer tipo de água parada em sua propriedade, o ideal é ter algum tipo de filtro que faça a água recircular. Anfíbios põem ovos na água parada: manter a água em movimento é uma forma de controlar o número de novos sapos.

Importante: O veneno dos sapos comuns não é tóxico aos humanos: se você tocar um sapo, o ideal é lavar as mãos o mais rápido possível.

Fonte:
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Pancreatite ou inflamação do pâncreas em cães e gatos: saiba tudo sobre o assunto aqui

pancreatite em cães

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas, pode ocorrer de forma aguda (rápida) ou crônica, causa muita dor e pode levar um cão ou gato à morte. Essa condição pode ocorrer nos cães e gatos, principalmente os maisidosos, obesos, como uma consequência ou causa de diabetes.

O pâncreas é um órgão fundamental do sistema digestivo e endócrino: é o responsável pela produção de insulina, que regula os níveis de glicose e tem papel fundamental na digestão das gorduras dos alimentos.


Nos humanos, a principal causa de inflamação do pâncreas é o alcoolismo. Já entre os cães, outros motivos que podem levar a essa condição, sendo o principal deles os elevados níveis de gorduras na dieta e a obesidade causada por alimentação inadequada.

(Imagem: Shutterstock)

Algumas raças podem ter predisposição genética a essa condição, como os cães da Poodle eSchnauzer miniatura e Cocker Spaniel.

Um exemplo de um quadro de pancreatite aguda é quando cães comem grandes quantidades de alimentos gordurosos (por exemplo, quando seu cachorrinho rouba e come aquele pedação de bacon que você estava preparando para churrasco do final de semana).

Outro motivo da pancreatite são os acidentes com escorpiões. Animais que são picados por escorpiões podem morrer rapidamente devido a ação do veneno , pois ele causa inflamação aguda do pâncreas e hemorragia interna.

Mais um motivo de pancreatite em cães e gatos é o uso inadequado de medicamentos, o que podem causar lesões irreversíveis no pâncreas. Por isso, jamais dê medicamentos por conta própria ao seu animal de estimação. Além de não resolver o problema, você pode estar prejudicando de forma irreversível a saúde dele.

Fonte: