quinta-feira, 22 de outubro de 2015

No dia 22 de outubro de 1998 foi criado o Dia Internacional de Atenção à Gagueira

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No dia 22 de outubro de 1998 foi criado o Dia Internacional de Atenção à Gagueira. Esta data foi escolhida pela International Fluency Association (IFA – Associação Internacional de Fluência) e pela International Stuttering Association (ISA – Associação Internacional de Gagueira).

Desde o início, o Brasil participou das comemorações com diversas ações voltadas para as pessoas que gaguejam, para familiares, para profissionais e para a população em geral.

Em 1998 houve o Simpósio “Dia Internacional da Atenção à Gagueira”, promovido pelo Laboratório de Investigação da Fluência e das Desordens da Fluência, do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, coordenado pela Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade. Houve também a participação da Profa. Claudia na primeira conferência online em comemoração ao dia 22 (http://www.mnsu.edu/comdis/isad/papers/claudia.html).

 
 
A ABRA GAGUEIRA participou oficialmente das comemorações do sétimo DIAG, em 2004, promovidas pelo Laboratório citado acima.

Em 2005, numa reunião da diretoria da ABRA GAGUEIRA surgiu a idéia de realizar uma campanha de conscientização. Neste dia criamos o slogan GAGUEIRA NÃO TEM GRAÇA. TEM TRATAMENTO. que hoje é utilizado em todas as campanhas do DIAG no Brasil e também no Uruguai.

Durante os anos de 2005 e 2006 a associação realizou a campanha em conjunto com outras entidades, mas a partir de 2007 iniciamos um novo caminho na busca de ações que promovam uma melhor qualidade de vida para as pessoas que gaguejam.
 

Fonte:  

blogescada.com

 

Dia 31 de outubro, asteróide deve passar pela Terra a uma distância assustadoramente pequena




O Dia das Bruxas não é a data mais popular no Brasil, mas, mesmo assim, costuma ser uma boa desculpa para usar fantasias divertidas e fazer a festa. Contudo, neste ano, podemos esperar um tipo totalmente diferente de travessura. E quem prega a peça é o nosso querido Universo.

Um asteroide consideravelmente grande foi descoberto há menos de três semanas atrás. E, de acordo com as análises que temos disponíveis até agora, ele deve passar pela Terra a uma distância assustadoramente pequena. Coisas que não vemos acontecer há quase uma década.

Gostosuras ou travessuras? Nenhum. Vai ser Asteroide mesmo

O asteroide, que recebeu o carinhoso nome de “TB145 2015”, foi descoberto em 10 de outubro por astrônomos usando o telescópio Pan-STARRS. As medidas do objeto estão estimadas em cerca de 280 a 620 metros de diâmetro, o que seria o tamanho de um prédio bem alto Ou dois.

E não só isso, ele está se movendo a uma velocidade de 35 km/s ( 12.600 km/h), o que a NASA descreve como “anormalmente elevada”.

Quando o TB145 2015 fizer a sua maior aproximação da Terra, em 31 de outubro, ele estará a uma escassa distância de 0,0032 UA (unidades astronômicas), ou 1,3 distâncias lunares da gente. Isso é cerca de 479.000 km.
Só para você ter uma ideia…

Este será o objeto mais próximo a sobrevoar a Terra desde 2006, quando o asteroide NEO XP14 2004 passou voando a 1,1 distâncias lunares. Após esta travessura de Halloween, nenhum objeto deste tamanho vai chegar tão perto de nós novamente até agosto de 2027 – quando o asteroide NEO 1999 AN10 irá se aproximar a menos de 1,0 distância lunar.
Pronunciamento da NASA sobre o Asteroide: calma, calma. Não tenhamos pânico

A NASA diz que o asteroide TB145 2015 vai passar com segurança pela Terra e continuar a seguir ao longo de sua excepcionalmente excêntrica e alta inclinação da órbita – o que pode explicar porque ele não foi descoberto até poucas semanas atrás.
Durante sua passagem pelas proximidades da Terra, o asteroide vai atingir uma luminosidade de magnitude 10, por isso deve ser observado pelos astrônomos com telescópios. Ele poderá ser visto melhor no Hemisfério Norte.

Fonte:

Em ratos, estresse do pai pode afetar o desenvolvimento de filhotes





Cada vez mais, os cientistas percebem que o DNA não é a única maneira pela qual um pai pode passar traços para sua prole. Acontecimentos vividos pelos pais ao longo da vida também podem ter um impacto no desenvolvimento de seus filhos.

Agora, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, demonstraram a nível molecular como passar por estresse altera o esperma de um rato macho de tal forma que ele afeta a resposta de sua prole ao estresse. Esta mudança é transmitida epigeneticamente – através de outros meios que não o código de DNA – por moléculas chamadas microRNAs, ou miRs.

O trabalho, liderado por Tracy L. Bale, professora de neurociência na Faculdade de Medicina Veterinária da instituição e da Perelman School of Medicine, fornece pistas importantes para a compreensão de como as experiências de vida de um pai podem afetar o desenvolvimento do cérebro e a saúde mental de seus filhos através de meios puramente biológicos, e não comportamentais.

“Para mim, é notável que o estresse aparentemente leve de um rato macho provocaria essa mudança substancial na resposta do microRNA e que ela iria ficar conectada ao curso do desenvolvimento de sua prole”, disse Bale em entrevista ao site Medical Xpress. O artigo foi publicado na revista “Proceedings” da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
 
Estresse genético

Em pesquisas anteriores, o laboratório da pesquisadora tinha mostrado que camundongos machos que eram estressados antes de se reproduzir (por medidas como a mudança gaiolas ou expondo-os ao odor da urina de um predador), tiveram filhotes com uma resposta “amortecida” ao estresse. 
Quando compararam o esperma dos pais estressados ​​com o de exemplares não estressados, os cientistas descobriram um aumento da expressão de nove miRs nos animais estressados.

Ao contrário de alguns outros tipos de RNA, miRs não codificam uma proteína; em vez disso, eles servem para silenciar ou degradar RNAs mensageiros específicos, impedindo-os de serem traduzidos em proteínas. “Apenas mostrar que os níveis eram diferentes não torna [a descoberta] relevante ou interessante. Queríamos descobrir se eles estavam tendo um papel causal”, conta a estudiosa.

Para descobrir isso, a equipe microinjetou os nove miRs em zigotos rato, que foram então implantados em camundongos fêmeas normais que os gestaram como “barrigas de aluguel”. Eles também incluíram grupos de controle em que os zigotos receberam uma injeção simulada ou uma injeção de um único miR. 
Quando os filhotes se tornaram adultos, os pesquisadores examinaram a resposta ao estresse, assim como haviam feito em seu estudo de 2013. “Os resultados mapeados exatamente o que tínhamos mostrado antes”, declarou Bale.

Quando submetida a um estresse leve – neste caso, ser presa por um período curto de tempo -, a prole que veio dos zigotos que receberam as injeções de multi-miR tinham níveis de cortisona mais baixos em comparação à prole nos grupos de controle. Os ratos no grupo de injeção multi-miR também tiveram alterações significativas na expressão de centenas de genes no núcleo paraventricular, uma região do cérebro envolvida na regulação do direcionamento do stress, sugerindo alterações difundidas no neurodesenvolvimento primário.
 
Soldados do RNA

Por fim, os pesquisadores tinham como objetivo determinar como os miRs realizavam esse efeito após a fertilização. Como os miRs são conhecidos por selecionar e degradar o microRNA, a equipe analisou o mRNA materno armazenado – um pacote genético que está contido dentro do óvulo quando se funde com o esperma e existe apenas por uma pequena janela de tempo para dirigir o desenvolvimento zigótico primitivo.

“As pessoas costumavam pensar que, porque o mRNA materno armazenado é traduzido durante aquele desenvolvimento inicial de duas células e de quatro células, a mãe tem um papel muito importante nesses estágios iniciais e o não tem papel algum”, disse Bale. “Porém, nós acreditamos que talvez esses miRs do esperma poderiam estar atacando este mRNA materno e direcionando quais mRNAs são traduzidos”.

Os pesquisadores injetaram novamente miRs em zigotos e realizaram injeções de controle, mas, desta vez, eles incubaram os zigotos por oito horas e, em seguida, ampliaram o RNA em cada célula para procurar os níveis de expressão genética. Eles descobriram que, de fato, a injeção multi-miR parecia estar atacando o mRNA materno, resultando numa redução nos níveis de mRNA em comparação às injeções de controle. Os genes envolvidos na remodelação da cromatina foram especificamente afetados.
 
O papel do cérebro

Bale suspeita que quando um macho passa por experiências estressantes, isso pode desencadear a liberação de miRs contidos em exossomos de células epiteliais que revestem o epidídimo, o local de armazenamento e maturação do esperma entre os testículos e os vasos deferentes. Estes miRs podem ser incorporados no esperma em maturação e influenciar o desenvolvimento na fertilização.

O próximo trabalho do grupo é examinar quais fatores iniciais poderiam levar à liberação de exossomos e miR e se uma intervenção, tais dar aos machos estressados um enriquecimento ou uma recompensa, pode impedi-los de transmitir uma resposta ao estresse anormal para a próxima geração.

Eles também esperam estudar o papel dos miRs em seres humanos para discernir se alguns podem variar em resposta ao stress de uma maneira semelhante a que acontece com os camundongos.

O trabalho foi financiado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos. 
Fonte:

Origem dos cães pode ter sido a Ásia Central, diz estudo



De acordo com uma das pesquisas genéticas mais abrangentes já feitas, os cães de hoje podem traçar suas origens até a Ásia Central. Os cães são os animais mais diversos do planeta – um legado de milhares de anos de reprodução seletiva por seres humanos. Contudo, eles derivam de lobos selvagens que foram gradualmente domesticados e convocados para grupos de caça humanos – talvez perto da Mongólia ou do Nepal.

Os resultados vêm de uma análise de DNA de milhares de cães e foram publicados no periódico “PNAS”. O pesquisador Adam Boyko, da Universidade de Cornell, e seus colegas estudaram 4.676 cães de raça pura de raças reconhecidas, bem como 549 “cães de rua” – animais soltos no ambiente que vivem no entorno instalações humanas. Este último grupo é o menos estudado, mas representa uma parte crucial no quadro da diversidade canina moderna.

“Pelo fato de que nós analisamos tantos cães de rua de tantas regiões diferentes, pudemos estreitar os padrões de diversidade nestes cães indígenas”, disse Boyko à BBC News. A domesticação de cachorros é o tipo de evento que poderia ter ocorrido de forma independente em diferentes cantos do globo, mas o DNA de cães modernos não fornece qualquer suporte para esta ideia.

“Nós observamos exclusivamente para ver se havia evidência de múltiplos eventos de domesticação. E como qualquer outro grupo [de pesquisa] que procurou por isso, nós não encontramos nenhuma evidência”, afirmou o cientista. “Parece que há uma única origem, embora haja claramente situações onde houve… um pouco de fluxo gênico entre lobos e cães pós-domesticação”.

Quadro confuso

Os pesquisadores estudaram os genes que estão localizados perto um do outro nos cromossomos dos cachorros. Os padrões desses marcadores genéticos estreitamente ligados permitiu à equipe identificar e localizar o evento de domesticação da Ásia Central.

Porém, várias outras equipes têm enfrentado o mesmo problema e se deparado com resultados muito diferentes. Estudos anteriores já haviam sugerido diversas vezes uma origem dos cães no Oriente Médio – talvez revirando os restos alimentares dos primeiros agricultores -, no Leste da Ásia e na Europa.

É provável que estes últimos resultados não resolvam a questão, mas Boyko acredita que localizar a origem dos cães poderia estimular novas pesquisas. Uma dessas outras linhas de investigação poderia ser a análise de DNA antigo de restos de cães encontrados em sítios arqueológicos. Esta ferramenta poderia ajudar a apoiar ou refutar hipóteses sobre o papel da Ásia Central e outras regiões na domesticação do “melhor amigo do homem”.

Opiniões divergentes

Peter Savolainen, professor associado do KTH – Royal Institute of Technology, na Suécia, disse que o estudo havia mostrado que era possível encontrar populações de cães remotos que não tinham sido afetados pela mistura com variedades européias – um legado da era da colonização. Mas ele suspeita que as origens da domesticação estão no Leste da Ásia, talvez no sul da China.

“A Mongólia é tecnicamente no leste da Ásia e o Nepal é no Sul da Ásia, a apenas um mil quilômetros do Sul da China”, disse à BBC News. “Assim, nós temos um consenso de que a origem está em algum lugar naquela região. Mas uma coisa importante é que eles não têm um espécime da China, então, se tivessem, o que isso teria mostrado?”

A maioria dos pesquisadores concorda que os cães surgiram há pelo menos 15 mil anos. Mas as razões para seu surgimento permanecem vagas.

“Não há dúvida de que eles ficavam ao redor de acampamentos [de caça] e se tornavam gradualmente mais sintonizados com a vida humana. A questão é qual foi o primeiro passo para que isso acontecesse”, aponta Boyko. “É tentador perguntar se tinha algo a ver com a caça. Eu acho que é claro que [o fato de] os lobos revirarem e se alimentarem de carcaças [de grandes mamíferos] mortos por humanos poderia ter sido a força motriz”.

Ele acrescentou que alterações genéticas nesses lobos, que levaram à mansidão, ao tamanho do corpo reduzido e à idade precoce da primeira reprodução poderiam ter colocado estes animais num curso evolucionário menos compatível com um estilo de vida de caça. “Eles se ligaram a nós, o que acabou sendo uma boa jogada”, explica o pesquisador, acrescentando que atualmente há cerca de um bilhão de cães no mundo e, provavelmente, nem mesmo 10 milhões de lobos.
 
Fonte:
BBC News