segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O que fazer quando seu animal morre? Veja sobre as escolhas que você tem de fazer


(Imagem: Shutterstock)

Infelizmente, os pets vivem muito menos que os humanos e, por isso, é muito comum que tenhamos de lidar, eventualmente, com o fim da vida deles. Na maioria das vezes, os donos que perdem seus animais optam por enterrá-los em terrenos baldios ou mesmo em jardins de suas próprias residências. Será que essa é uma boa idéia?

Neste artigo, abordaremos todas as opções que você possui ao perder um pet e, junto a isso, guiaremos você durante esse difícil processo de tomada de decisão. Para isso, é essencial que esteja ciente de todos os cuidados que devem ser tomados, inclusive para com a saúde pública.

Grande parte dos animais falece através da contaminação de doenças transmissíveis também ao homem, as chamadas zoonoses. Mesmo depois do óbito, essas enfermidades ainda podem ser transmitidas a nós e também a outros pets. Essa é, sem dúvida, a principal preocupação da sociedade em relação à morte de nossos bichinhos de estimação.


“Posso enterrar meu animal no quintal?”

Não. Não opte por enterrar seu animal em quintais ou terrenos baldios.
(Imagem: Shutterstock)

A atitude de encontrar um lugar no terreno de casa para enterrar o seu pet pode ser um grande gesto de amor e é muito comum que os donos escolham essa opção, até mesmo por sentirem que seu animal de estimação continua “próximo”. Entretanto, é perigoso para a saúde fazer isso, visto que um organismo que está passando pelo processo de decomposição pode contaminar o solo, o lençol freático e transmitir doenças.

Existem outras opções que são aceitáveis e, de todas elas, você decidirá qual é a melhor. Vamos lá?


1. Procure uma clínica veterinária

É muito comum que os donos levem seus animais a uma clínica após o óbito.

As clínicas veterinárias pagam uma taxa para a prefeitura e a mesma recolhe todo o lixo hospitalar e, junto a isso, os animais também são levados. Para isso, o pet deve ser deixado no estabelecimento, onde a prefeitura passará para encaminhá-lo ao Centro de Zoonoses.

O dono do animal deverá escolher entre enterro ou cremação. Entretanto, caso o seu animal foi levado ao óbito por alguma doença transmissível, a cremação é obrigatória. Infelizmente, as prefeituras colocam os bichinhos em aterros sanitários, o que também ocasiona a contaminação do solo e dos lençóis freáticos.

Atenção: visto que as clínicas pagam uma taxa mensal pelo serviço de retirada de lixo hospitalar e de animais, o cliente não deve ser cobrado por isso. Alguns estabelecimentos cobram, no entanto apenas taxas de remoção ou congelamento do animal.

Cães e gatos têm direito a passaporte para transitar por território nacional e internacional - Veja as regras para emissão do documento

Cães agora terão direito a passaporte

As regras para emissão do documento estão em instrução normativa do Ministério da Agricultura publicada na edição do Diário Oficial da União. O passaporte será expedido em português, inglês e espanhol e deverá conter informações sobre o bicho como nome completo e endereço do proprietário; espécie, raça, sexo, pelagem e data estimada de nascimento do animal; além de identificação eletrônica por meio de microchip instalado sob a pele do bicho.

O microchip funciona como uma carteira de identidade. Os dados são acessados por meio de uma máquina de leitura digital, devendo o código, a data de aplicação e a localização do microchip ser informados também no passaporte do pet.

A norma estabelece que, no documento, também deverão constar dados sobre a vacinação dos animais e do exame clínico realizado por médico veterinário responsável. A fotografia do animal não será obrigatória, mas, caso o dono queira, pode fornecer um retrato do animal, em tamanho 5x7cm, para fixação no passaporte, que será válido para trânsito no território brasileiro e em todos os países que o reconheçam como documento equivalente ao certificado sanitário de origem, para fins de reciprocidade.

Para facilitar o transporte de bichinhos de estimação, o passageiro poderá solicitar o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos nas Unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional em portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais. O documento será feito e fornecido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura.

O Ministério da Agricultura entrega o passaporte em 30 dias, desde que o passageiro tenha fornecido toda a documentação exigida. O documento é individual e intransferível, com validade por toda a vida do animal.

Antes do embarque, o dono do animal deverá solicitar a um médico veterinário que registre as informações sanitárias no documento, como dados de vacinação, tratamentos, exames laboratoriais e análises exigidas pelo país de destino. Para legalização das informações, o passageiro deve levar o documento a uma Unidade do Vigiagro.

A perda ou extravio do passaporte do animal deverá ser registrada em boletim de ocorrência policial e informados prontamente às autoridades veterinárias oficiais brasileiras. O documento será concedido a cães e gatos nascidos no Brasil ou no exterior há pelo menos noventa dias. Os animais importados devem ter origem comprovada pelos donos e importação definitiva para o país.

O ingresso de cães e gatos oriundos de países que não emitam passaporte para trânsito desses animais, ou dos quais o Brasil não reconheça o passaporte emitido como documento equivalente ao adotado no país, somente será autorizado quando os animais vierem acompanhados de certificado veterinário internacional.

A quantidade de passageiros que viaja com animais domésticos aumenta a cada ano. Segundo o Ministério da Agricultura anualmente, o trânsito internacional de cães e gatos corresponde a 0,1% do trânsito internacional de passageiros. Os principais destinos dos bichos são os Estados Unidos (53%), países da União Européia (16%) e do Mercosul (14%). No caso de animais importados, 43% vêm dos Estados Unidos, 22% da União Européia e 15% de países do Mercosul.


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Qual é a origem da lenda de que os gatos teriam sete vidas?



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Ninguém sabe ao certo. "O mais provável é que eles ganharam a fama por causa do seu sistema imunológico eficiente - já notou que é difícil gato ficar doente? - e por sua exímia agilidade, que lhes permite cair sempre de pé", diz o zoólogo Carlos Alberts, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), especialista em comportamento animal.

Mas por que sete e não outro número? O curioso é que a quantidade de vidas varia de uma parte do planeta para outra. Nos países de língua inglesa são nove, em vez de sete vidas. Os dois números têm um significado místico especial em diversas culturas e religiões. Na cabala, o sete é um dos algarismos de maior potência mágica e o nove não fica atrás, representando a vida e a abundância.

Ainda que seja impossível apontar a origem exata da lenda, acredita-se que ela esteja na Idade Média, quando se imaginava que as bruxas se associavam aos gatos, principalmente os pretos. Em 1584, no livro Beware the Cat (Cuidado com o gato), o escritor inglês William Baldwin dizia que "é permitido às bruxas possuírem o corpo do seu gato por nove vezes". Outro inglês, John Heywood, reuniu, em 1546, uma coletânea de provérbios, dos quais um dizia que "a mulher, assim como o gato, tem nove vidas". Já os árabes e turcos nada tinham contra os gatos (Maomé vivia cercado deles) e seus provérbios falam em sete vidas.


É provável que tenham passado essa versão para espanhóis e portugueses na ocupação da Península Ibérica pelos mouros - que teve início no século VIII e durou quase 800 anos. A partir de Portugal, o mito das sete vidas felinas logo chegou ao Brasil.

Fonte:

Como se forma a bola de pêlos que os gatos vomitam?

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Ela se forma por causa da intensa lambição dos bichanos, que são supercuidadosos com a higiene pessoal. "Os gatos passam boa parte do tempo se lambendo e alguns pêlos são involuntariamente engolidos, depositando-se no estômago. Depois de um tempo, as bolas são naturalmente eliminadas pelo vômito ou pelas fezes", afirma o etólogo (estudioso do comportamento animal) Gelson Genaro, especialista em felinos do Centro Universitário Barão de Mauá, na cidade de Ribeirão Preto (SP).

 Essas bolas de pêlo - chamadas pelos veterinários de "tricobezoares gástricos" - não costumam provocar nenhum problema para os gatos, a não ser que elas fiquem grandes demais e obstruam o intestino do bichinho, impedindo-o de defecar. 

Além dos gatos, certos bovinos, eqüinos e outros felinos também formam bolas de pêlo em função das lambidas no corpo.

Fonte: 

Se a cobra morder a própria língua ela morre envenenada?


Não. As serpentes são imunes ao próprio veneno. Por isso, mesmo que, acidentalmente, elas mordam a língua, nada vai acontecer. É preciso dizer, no entanto, que é virtualmente impossível para uma cobra morder a própria língua.
A língua das serpentes é muito fina e só faz movimentos para frente e para trás - quando ela está com a boca fechada. Para que a língua fosse atingida pelos dentes que inoculam o veneno, localizados na lateral da boca, o órgão teria de fazer uma curva para os lados, uma manobra muitíssimo improvável de ser realizada.
Na teoria, o veneno de uma espécie de serpente até surtiria efeito contra outras espécies. Na prática, porém, não acontece na natureza essa história de uma cobra picar a outra. "As serpentes que comem outras serpentes, como a muçurana (Clelia scytalina), não inoculam o veneno para paralisar a presa. Elas a engolem de uma vez, pela cabeça", diz o biólogo Osvaldo Augusto Sant’Anna, diretor do Laboratório Especial de Microbiologia do Instituto Butantan, em São Paulo. 

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Exercícios fundamentais no treinamento de cães-guias de cegos



Nem todas as raças podem ser treinadas

Os cachorros mais usados para a condução de cegos são o labrador, o golden retriever, o pastor alemão, o boxer e o collie de pêlo longo ou curto. "Essas raças possuem temperamento, tamanho e características adequadas para a função", diz a advogada Mônica Grimaldi, da Associação Cão-Guia de Cegos, de São Paulo. "Mais importante do que a raça, no entanto, é o próprio cão. Ele precisa ser um animal muito especial, com temperamento dócil e dotado de extrema paciência e determinação", diz ela. Machos ou fêmeas podem ser usados para a função.
Inteligente pra cachorroConheça cinco exercícios fundamentais no treinamento de cães-guias de cegos

1. PRÉ-ESCOLAR CANINO

Um dos primeiros treinamentos que o cão recebe é o de manter-se parado e andar em linha reta. O adestrador emite comandos verbais e o orienta com a mão. Nessa etapa, o cão aprende que deve caminhar do lado esquerdo do dono e um pouco à frente dele

2. EXERCÍCIO DE PACIÊNCIA

Ao chegar junto à escada, o cão pára. Em seguida, desce (ou sobe) lentamente os degraus, um após o outro, em perfeita sintonia com o dono, até o final do percurso. Nesse exercício, o animal também aprende que não deve pular os degraus

3. ESPAÇO CALCULADO

O cão é orientado a andar sempre no centro da calçada. Ao encontrar um obstáculo, como um poste ou um buraco, ele deve desviar pela parte de dentro. O animal também aprende que precisa buscar um espaço onde caibam os dois - ele próprio e o dono

4. TRAVESSIA SEGURA

Para ajudar o cego a atravessar a rua, o cão segue pela faixa de pedestres. Quando não há faixa, ele atravessa a partir do meio do quarteirão. Para evitar acidentes, o bicho é treinado para ver e ouvir os carros. Se houver perigo, ele aborta a travessia

5. SEMPRE POR PERTO

O cão viaja no carro ao lado de seu dono. Primeiro, o usuário senta na poltrona da frente e coloca a perna esquerda para dentro. Em seguida, o cão entra e se acomoda junto aos pés do dono, que, por fim, coloca a perna direita para dentro.


Fonte:

Como são treinados os cães-guias para cegos


Os animais recebem um adestramento minucioso que começa quando ainda são filhotes. "Depois que nasce, o cão é adotado por uma família de acolhimento, que lhe dá um treinamento básico de obediência e de socialização. Nessa fase ele aprende coisas simples como sentar, deitar, ficar parado, freqüentar locais públicos, não correr atrás das pessoas, andar de carro e de metrô e ir a restaurantes", afirma a treinadora Sandra Buncana de Camis, dona do canil Sambucan Assessoria Canina Integral, de São Paulo, especializado em treinamento de cães-guias. 

Essa família faz um trabalho voluntário e fica com o animal até que ele complete um ano de idade, quando o cachorro volta ao canil para receber o adestramento específico. "Essa segunda fase leva cerca de seis meses. 

O treinamento é feito quatro vezes por semana, duas vezes ao dia", diz o economista paulista e usuário de cão-guia Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva, de 49 anos, cego desde os 14. "Durante o treinamento, o animal precisa demonstrar certas características para não ser descartado. Ele deve ser paciente e não pode ser assustadiço nem agressivo", diz Luiz Alberto, que tem como cão-guia a dócil Honey, uma labrador preta de 11 anos. No canil Sambucan, o treinamento completo custa cerca de 6 mil reais. O uso de cães para condução de cegos surgiu na década de 1920 nos Estados Unidos. 

Cerca de 30 anos depois, a novidade desembarcou no Brasil. Estima-se que existam no país cerca de 200 cães-guias, animais que, conforme a legislação, têm acesso irrestrito a todos os lugares freqüentados por seus donos, como restaurantes, empresas públicas, estações do metrô e até aviões. O número de animais treinados ainda é baixo, mas o tema deve ganhar abrangência nacional em breve, porque um dos personagens da próxima novela das 8 da Rede Globo, intitulada América, será cego e terá o auxílio de um cão para se locomover.

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