quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Seis superdicas para escovar os dentes do seu pet




A saúde bucal de seu pet é extremamente importante e reflete em todo corpo, inclusive na força do sistema imunológico. Manter os dentes do seu bichinho bem limpos evita o mau hálito, problemas como o tártaro e a placa bacteriana, cáries e problemas de gengiva que podem facilmente evoluir para algo grave.

A medicina veterinária evolui a cada dia e, hoje, os pets já podem contar com dentistas especializados e até mesmo com aparelhos ortodônticos. No entanto, a melhor maneira de garantir uma dentição saudável ainda é escovação regular dos dentes do seu bichinho.

Por isso, trazemos as principais dicas para fazê-lo da maneira mais fácil e eficaz!

1) Consulte um veterinário

Antes de começar a rotina de escovação, fale com um veterinário para descobrir a maneira correta e facilitar seu trabalho.


Não é recomendado que você inicie um regime de escovação dos dentes do bichinho até que um veterinário os tenha avaliado, especialmente se ele tiver um caso de tártaro grave, apresentar sangramento nas gengivas ou dentes soltos.

A avaliação profissional vai considerar se antes de iniciar as escovações regulares não é melhor fazer uma limpeza profissional ou até um tratamento com medicações.

Além disso, mesmo em casos de animais saudáveis e sem maiores complicações bucais, é bom consultar um veterinário para se informar. Saber a maneira certa de proceder é essencial para o sucesso da empreitada. Nessa hora vale tudo, desde assistir a vídeos demonstrativos, como ao final deste artigo, até pedir para que o veterinário lhe ensine e demonstre nos mínimos detalhes.

Peça a alguém que realmente saiba como escovar os dentes de pets demonstrar o procedimento em seu animal de estimação. Faça pequenos movimentos circulares.

Concentre-se na parte externa dos dentes, não se esqueça da gengiva. "Escovar a face interna dos dentes é muito difícil, já que para isso, é preciso que seu pet fique com a boca aberta. Alguns animais muito tranquilos permitem essa escovação, outros não, e tentam morder a escova a todo o momento. Apenas tente escovar essa face dos dentes após ter terminado todo o adestramento, pois assim seu pet já estará totalmente familiarizado com o procedimento. De qualquer modo, a ação da língua ajuda a limpar essa face dos dentes. Faça apenas um acompanhamento periódico com um veterinário especializado em odontologia veterinária

2) Comece cedo e ensine seu pet a tolerar a escovação


Treiná-lo desde filhotes a aceitar que seus dentinhos serão escovados é essencial para que isso se torne um hábito.


(Imagem: Shutterstock)

Quanto antes essa higiene bucal começar, melhor!Estudos mostram que animais que têm uma rotina de higiene bucal desde filhotes têm 93% menos chances de desenvolver doenças periodontais, enquanto 80% dos animais que não têm uma rotina de escovação certamente desenvolverão essa doença até os 3 anos de idade.

Além de tornar esse um hábito saudável ao qual o pet está acostumado, você previne doenças muito sérias, como infecções provenientes de cáries mal tratadas e doenças periodontais que podem provocar desde a queda dos dentes até infecções bacterianas. Doenças causadas pela má higienização que podem se alastrar por todo o corpo e não só a boca também podem ocorrer. Além disso, qualquer infecção gera febre, desconforto e uma baixa no sistema imunológico, que deixa o bichinho suscetível a outras doenças oportunistas.

Mas se você não começou com seu pet filhotinho, não se desespere, ainda é possível acostumá-lo e mantê-lo saudável!

Não tenha grandes expectativas: por mais que você seja bem sucedido e seu pet se acostume com a escovação, ele nunca vai amar escovar os dentes! Mas tudo bem, o objetivo é que ele permita a higienização, mesmo que não adore!

O ideal é acostumá-lo a objetos dentro de sua boca, para que você possa colocar a mão sem ser mordido. Comece aos poucos, e todas as vezes que ele tiver um comportamento adequado, permitindo que você escove, ou até toque suas gengivas e dentes, recompense-o, seja com muito carinho, um brinquedinho ou até um petisco. Ele vai fazer a associação, e isso tornará mais fácil limpar seus dentes."Para escovar os dentes do seu pet, em primeiro lugar, devemos treiná-los para que essa rotina seja sempre um momento agradável, sem traumas. Antes de iniciar a escovação dentária, procure um local tranquilo e faça carinhos ao redor do focinho com suas mãos, passado as pontas dos dedos sobre a gengiva e os dentes.


3) Use as "ferramentas" corretas


Pastas e escovas devem ser de uso veterinário e adaptadas ao tamanho do animal.


(Imagem: Shutterstock)

Não adianta querer adaptar a sua escova de dentes para o seu pet e muito menos usar a mesma pasta que você usa para limpar os dentinhos dele. Isso pode ser perigoso!

As pastas de dentes para animais são especificamente desenvolvidas para eles, têm sabores que tornam a escovação mais interessante, não produzem tanta espuma e não representam perigo se forem engolidas. A escovação dental não causa engasgos ou indução do vômito, a não ser que se utilize pasta dental humana, que contém sabão e flúor.

Escovas de dentes para animais de estimação estão em alta no mercado pet, e é cada vez mais fácil encontrar a que melhor se adapta ao tamanho, raça e espécie do seu bichinho. São dos mais variados estilos, têm cerdas especiais, funcionam como dedeiras, enfim, opção é o que não falta. No entanto, tente introduzir escova que é mais eficiente na limpeza dos dentes: Dedeiras não são eficientes na remoção de placa. Por isso, as dedeiras são utilizadas apenas durante a fase de adestramento, não sendo uma recomendação particular para alguns pets.

Se o seu bichinho não tolera, de maneira alguma, uma escova nem a dedeira, utilize uma gaze! Coloque um pouco de pasta e esfregue a gaze nos dentinhos e na gengiva, deixando a língua por último. Sua superfície áspera é o suficiente para desgastar a placa e proteger a gengiva.

Ainda assim, se o pet não tolerar a escovação, sempre há maneiras de driblar a formação de placa. Se o pet não aceitar a escovação, procure oferecer ossinhos ou tiras feitas de couro bovino, biscoitos e brinquedos que ajudem na limpeza dos dentes. Atenção para brinquedos ou ossos muito duros (parecidos com resina), que favorecem as fraturas dentais. Também existem rações com aditivos que auxiliam no controle do cálculo dentário. Entretanto, todos esses artifícios são coadjuvantes, ou seja, não são eficazes como a escovação dentária. Para esses animais, o acompanhamento com veterinário especializado é ainda mais importante para manter a saúde bucal".


4) Escovadas relâmpago regulares ainda são melhores que nada


Se seu bichinho ficar indócil durante o processo e você acelerar a escovação, lembre-se: melhor uma escovação rápida do que nenhuma escovação.


(Imagem: Shutterstock)

A escovação não precisa ser supermeticulosa e durar uma infinidade para ser efetiva. Meio minuto de escovação, duas vezes por semana é melhor do que uma escovação superprecisa por mês.

O ideal é 1 minuto, mas em 30 segundos é possível eliminar uma quantidade de placa bacteriana precoce incrível.

A frequência com que se deve escovar os dentes do seu bichinho varia bastante. Apesar de o ideal ser a escovação diária, ela deve ser feita no mínimo uma vez por semana.

Dependendo da alimentação - ração seca, úmida ou comida natural - e das suscetibilidades do bichinho - algumas raças de cães e gatos são mais propensos a desenvolver problemas de dentes e de gengiva - vai se definir a quantidade de vezes é necessário escovar os dentes do pet.

As rações secas ajudam a limpar os dentes pelo atrito que causam durante a mastigação; logo, um animal que se alimenta exclusivamente de rações secas tem menos necessidade de escovação que um bichinho que se alimenta de papinhas, rações úmidas e comida natural.

Escovar os dentes uma vez por semana nopet shop não é eficiente no controle do acúmulo de cálculo sobre os dentes." O ideal é consultar seu veterinário, mas a regrinha básica é a seguinte: se possível, todos os dias. Uma vez por semana é o mínimo. Duas vezes por semana é o mínimo para os mais propensos a desenvolver placas e que se alimentam de rações úmidas e escovação diária é imprescindível para bichinhos com doença periodontal grave.

5) A melhor maneira de realizar a escovação


Começa-se pelos dentes da frente até chegar aos de trás, sempre formando um ângulo de 45 graus entre a escova e os dentes.


(Imagem: Shutterstock)

Após a fase de familiarização com objetos perto da boca, vem o real desafio: a escovação.

Ao acostumar-se com essa manipulação das mãos, passamos para o segundo passo do adestramento utilizando uma dedeira de borracha ou uma gaze enrolada no dedo indicador, massageando dentes e gengiva por aproximadamente 1 minuto, sempre oferecendo aquela tão esperada recompensa cada vez que seu pet permitir esse contato! Ao acostumar-se com a gaze ou dedeira, enfim, iniciamos a escovação dentária propriamente dita, com escova de dentes de cerdas macias e pasta dental de uso veterinário. Primeiramente, sem abrir a boca, escovamos os dentes da frente, com movimentos circulares, angulando a escova em aproximadamente 45 graus, ou movimentando a escova na direção da gengiva para os dentes (arrastamento vertical)."

A dica é ter paciência e lembrar-se que, mesmo com o treinamento, pode demorar semanas até que você finalmente consiga fazer uma escovação inteira.

Com os gatos, o procedimento é o mesmo, e a necessidade também

Gatos também podem e devem ser adestrados a escovarem seus dentes diariamente, pois também desenvolvem doença periodontal, assim como os cães. Apenas aconselhamos cuidado com gatos não muito dóceis. Proteja as unhas para evitar acidentes (arranhaduras). Utilize escova especial para animais, de cabeça pequena e cabo longo e evite segurar demais a cabeça. Apenas afaste os lábios e prossiga com a escovação, com as mesmas técnicas recomendadas para os cães."

6) Se houver tártaro, remova-o SOMENTE com um profissional


A escovação não elimina o tártaro existente, apenas previne que ele cresça.

A destartarização, feita por odontólogos veterinários, é a única forma de remover o tártaro já formado na boca do animal. Converse com um veterinário e veja se há indicação desse tratamento.

Por mais que você se empenhe, o tártaro não sairá com a escovação. Fazê-la de forma intensa apenas machuca os dentes e a gengiva, por isso não coloque força extra na tentativa de eliminar essa placa.

Se você notar que já existe a presença de tártaro sobre os dentes, algum dente com mobilidade ou se a gengiva estiver inflamada ou com sangramento, suspenda a escovação e procure um veterinário especializado em Odontologia para uma raspagem profissional, pois nessas condições, a escovação pode causar dor e traumatizá-lo para sempre!"


Fonte:

O que é e o que causa o tártaro em cães?



O tártaro, ou cálculo, é a placa bacteriana que se forma nos dentes dos cães, principalmente na parte mais próxima à gengiva.

Esse tártaro pode causar muito mau hálito, além da perigosa doença periodontal. Sua prevenção é bastante simples, mas seu tratamento costuma ser bastante trabalhoso e, muitas vezes, exige até anestesia geral.


O tártaro se forma devido ao acúmulo de restos de comida e saliva, prato cheio para as bactérias que irão formar a placa bacteriana. Ele é bastante visível nos dentes dos cães e, uma vez formado, só deve ser retirado por um médico veterinário especializado em odontologia.


O que é e o que causa o tártaro?


A má higiene propicia o ambiente ideal para formação de tártaro: restos de comida, saliva e bactérias.


(Imagem: Shutterstock)

Restos de comida vão se acumulando nos dentes dos animais, formando um ambiente propício para a proliferação de bactérias. Com o passar do tempo, esse acúmulo se mineraliza formando o tártaro. Esses cálculos ficam bem aderidos ao dente, e cada vez mais bactérias vão se aglutinando, tornando o tártaro tão preso ao dente que só um profissional é capaz de remover.

Uma das causas da formação do tártaro é a falta de higiene bucal. Cães devem ter os dentes escovados diariamente, e a não escovação pode resultar no acúmulo de restos de comida que, combinados com saliva e as bactérias, vão formar o tártaro.

Quando o tártaro se torna muito extenso, ele é chamado de subgengival. Nesse caso, o acúmulo de placa acontece embaixo da gengiva, e se torna ainda mais perigoso. Esse tipo de tártaro compromete a parte mais profunda dos dentes e causa a periodontite.

Como é o tratamento para eliminar o tártaro em cães?
O tratamento periodontal é um procedimento que exige a anestesia dopet.


(Imagem: Shutterstock)

Uma vez que o tártaro se instaura no dente do animal, não adianta tentar remover por si próprio.A única maneira eficiente de remover o tártaro é através do tratamento periodontal, também conhecido como tartarectomia. Esse processo é uma limpeza bastante meticulosa, feita por veterinários dentistas. Para poder realizá-la de maneira eficaz e segura, o cão deve ser anestesiado.

Hoje em dia, os riscos anestésicos são bem pequenos, mas ainda existem. Por isso, a melhor maneira de cuidar do sorriso do seu bichinho é a prevenção.



Fonte:


Após a eliminação do tártaro, meu cão fica imune?




(Imagem: Shutterstock)



É necessário manter uma rotina de higienização e prevenção da formação de novas placas.

Uma vez feito o tratamento, é preciso não descuidar da higiene bucal do peludo. A escovação deve ser diária e, para ver como fazê-la da maneira correta e com o mínimo de estresse para o seu cachorro.


Além da escovação, você pode dar ao ser cãozinho petiscos como tira de couro bovina e ossinho. Esses petiscos ajudam a manter os dentes limpos e saudáveis.

Há, também, alguns produtos que auxiliam na prevenção da formação de tártaro, desde pastas de dentes caninas especiais até suplementos alimentares naturais que devem ser misturados à ração. Rações especiais, com fosfato de sódio em sua composição, ajudam a impedir a formação de cálculos.

É essencial consultar um veterinário para que ele indique as melhores maneiras de prevenção para cada caso. Antecipe-se, cuide de seu peludo para que ele tenha sempre sua boca saudável, não espere o aparecimento de tártaro para cuidar da saúde bucal de seu pet.



Fonte:

Deixe um bicho mudar sua vida





Fonte:

Cães e gatos podem conviver juntos no mesmo ambiente?


A condição que vai determinar se duas espécies diferentes podem dividir o mesmo espaço físico e a mesma casa é a sua posição na cadeia alimentar. A relação amistosa depende muito de instintos básicos de sobrevivência. Podemos dizer que animais que pertencem ao mesmo patamar na cadeia alimentar podem conviver pacificamente e sem problemas.

O mesmo não acontece entre espécies de patamares diferentes como é o caso de gato e pássaro, gato e peixe, gato e hamster (roedores), cão e coelho etc. Mesmo assim não é raro vermos essas espécies convivendo harmoniosamente e em cumplicidade.

O mais comum hoje em dia é o cão e o gato dividindo o mesmo ambiente, ou seja, duas espécies que ocupam o mesmo espaço na cadeia alimentar. Na verdade, se forem criados juntos desde filhotes não teremos problema algum. O mesmo não ocorre quando tem idade diferente, principalmente um gato mais velho e um filhote de cão.

Geralmente o gato, por ser um animal de hábitos solitários, não aceita esse filhote. Já o cão, por ser um animal que vive em grupo (matilha), mesmo quando mais velho, geralmente aceita um filhote de gato facilmente. Quando os dois são filhotes a aceitação é imediata.

As fêmeas mais velhas podem aceitar os mais jovens como filhos, mesmo independente da raça e espécie, principalmente se não forem castradas, quando o instinto materno aflora.

Mesmo com idades diferentes, podemos fazer com que a aceitação seja facilitada e que tenham uma convivência pacífica, se respeitarmos as particularidades das espécies e se mantivermos separados por uns dias.

Como cão e gato tem o sentido da audição e olfato muito desenvolvidos, mesmo quando estão separados em ambientes distintos, ambos sabem da presença um do outro e com o tempo eles vão se acostumando. A aproximação visual deve ser gradativa, apresentando um ao outro ainda no colo do dono e sempre respeitando o ambiente do animal mais velho.

Eles têm senso de domínio de território e isso deve ser respeitado sempre. O animal mais novo deve ter um comportamento de respeito pelo território alheio e por isso a apresentação e liberação dos ambientes devem ser gradativas. O que vemos com maior frequência é uma convivência pacífica e muitas vezes de cumplicidade.

Na verdade não existem regras fixas para essa convivência e quais espécies podem conviver juntas, mas o bom senso deve prevalecer sempre nessa escolha. Muitas vezes temos surpresas boas em espécies diferentes e ruins em animais da mesma espécie. Devemos levar em consideração também a índole do animal, a raça escolhida e características da personalidade deles.


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