quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Mini pets podem ser facilmente treinados a obedecer aos comandos do dono




Com olhar bondoso feito olhos de filhote, eles parecem recém nascidos. São sociáveis e muito bem condicionados, sabem a hora de comer, seja com o criador ou direto nos cochos. Essas características retratam os pôneis que têm até um metro e quinze de altura, os mini horses que têm menos de 95 centímetros de altura e o forasteiro de linhagem americana com 79 centímetros. No Brasil, a variedade mais comum surgiu do cruzamento de raças da Inglaterra e da Argentina.



 Seu Dorival Possari começou a criação por hobby. Onze anos se passaram e hoje existem 112 animais no rancho, em Limeira, interior de São Paulo. Para o criador, o negócio virou algo prazeroso e lucrativo: “Eu tinha uma venda mais regional, agora o Brasil todo passou a ver minha criação. Entre os principais estados que eu vendo estão Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná”.



A Associação Brasileira de Mini Horses divide o mercado em três principais segmentos: o mercado de criadores que reúne os animais mais caros, o chamado mercado brinquedo que atende hotéis fazendas e também terapias alternativas tanto no tratamento de crianças quanto de adultos, e mais recentemente um setor vem despontando com bastante força, que é o chamado mercado pet. Os animais são considerados cavalos de jardim pelo tamanho e são vendidos como bichos de estimação.

Por serem animais rústicos, que vivem no pasto, os gastos são bem baixos comparados com os de um cachorro, por exemplo. Seu Dorival confirma que os gastos com um cachorro seriam mais caros e chegariam ao dobro do custo de um pônei: “O pônei gasta mais ou menos R$70,00 por mês entre feno, que seria o volumoso, e o concentrado, que seria uma ração. De resto é só escovar, agradar e se divertir com ele”, afirma. O investimento é diferente, mas o comportamento é semelhante. O pônei Coda foi domesticado e como um cão treinado obedece aos comandos do dono. Esta proximidade com o ser humano faz gente de todas as idades apreciarem os pequenos cavalos.


FONTE: 

Queda de pelos é um processo comum na vida do animal 2 vezes ao ano: na primavera e no outono.




Todo mundo deve ter percebido que em alguma época do ano os pelos dos animais começam a cair sem parar. E as pessoas que não sabem disso, acabam se preocupando e levando bichinho para o veterinário achando ser alguma doença. Mas esse processo é mais do que comum na vida do animal. Pelo menos duas vezes ao ano: na primavera e no outono.


Por que acontece essa troca de pelo? E de quanto em quanto tempo?


A troca de pelos é fisiológica e prepara o animal para o verão (pelagem menos densa) e para o inverno (pelagem mais densa). Por esse motivo, ela ocorre na primavera e no outono, estações que antecedem o verão e o inverno, respectivamente. Mas algumas raças, por exemplo, o Pug, trocam de pelo o ano inteiro.

Quais os cuidados se devem ter quando os pelos começam a cair?


Nos períodos de troca de pelos indica-se a escovação com o objetivo de retirar os que se encontram em fase de queda. Nesses períodos o animal não deve apresentar "falhas de pelos" (alopecia). Caso essas falhas ocorram, o proprietário deve levar o animal para avaliação com o seu veterinário, uma vez que muitas doenças de pele causam áreas de alopecia, por exemplo, doenças hormonais, alérgicas e infecciosas.

Quando se deve fazer a primeira tosa?


Não existe uma regra para a primeira tosa. Ela deve ser realizada quando necessário ou pelo desejo do proprietário. As raças de pelos longos exigem maior cuidado com a pelagem, como: escovação frequente e hidratação para evitar que se formem os nós.


Benefícios na convivência com os animais, não só físicos e mentais, mas também educacionais




Existem diversos benefícios na convivência com os animais, não só físicos e mentais, mas também educacionais, por exemplo. Conheça abaixo alguns dos benefícios e também as diversas áreas de atuação das Terapias Assistidas por Animais.



Físico
Melhorar as habilidades motoras finas;
Melhora as habilidades para a condução cadeiras de rodas, andadores e etc;
Melhorar a posição de equilíbrio;
Saúde Mental
Aumentar interações verbais entre os membros do grupo;
Aumentar as habilidades de atenção (ou seja, prestar atenção, permanecer na tarefa);
Desenvolver habilidades de lazer / recreação;
Aumentar a auto-estima;
Reduzir a ansiedade em geral;
Reduzir a solidão e depressão.


Educacional
Aumentar o vocabulário;
Ajudar na memória de longo ou curto prazo;
Melhorar o conhecimento de conceitos como tamanho, cor, etc.;
Melhorar a vontade de se envolverem em uma atividade de grupo;
Melhorar as interações com os outros;
Aumento exercício;
Motivacional.


Benefícios para as crianças

Ter animal de estimação ensina as crianças a responsabilidade e respeito para com os outros seres vivos.
Aumenta a auto-estima.
As crianças que possuem um animal de estimação estão mais envolvidas em atividades como esportes, hobbies, clubes ou tarefas.
Contribuem para o crescimento saudável de uma criança.
A utilização de animais durante as sessões de terapias tem como resultado melhorias significativas nos processos de tratamento de uma criança que sofre de uma doença.


Benefícios para os adultos
De acordo com o Inquérito à Ocupação do Tempo Americana (2007), a maioria dos trabalhadores gastam cerca de 7,6 horas de trabalho em seus dias normais de trabalho. Com tais rotinas de trabalho, passar algum tempo brincando com seus animais de estimação ajuda a reduzir pressão arterial e diminuir a sua ansiedade e níveis de estresse.

Adultos que não têm filhos também podem aprender as habilidades do carinho e da paternidade quando um animal entra em suas vidas.

Estudos também refletem melhora significativa que ocorre entre os pacientes adultos quando os animais estão incluídos durante as sessões de terapia.


Benefícios para os idosos
Estudos têm refletido que os idosos com cães vão menos ao médico, têm menores problemas de saúde e ainda têm níveis mais baixos de pressão arterial e colesterol em comparação aos não-proprietários do animal de estimação.

O companheirismo que os animais oferecem motiva os idosos a se envolver mais nas atividades diárias e de socialização. Trazem um novo significado e propósito para sua vida.

Animais de estimação são altamente benéficos para os pacientes idosos.


Presentear com um pet? É Importamte lembrar que um presente assim vem cheio de responsabilidades




É importante lembrar que um presente assim vem cheio de responsabilidades. 

A prática da compra de animais na é época das crianças, ou em outras datas  comemorativas se torna muito evidente, pois eles são queridos e trazem muitas alegrias. 

Mas, será que é só isso mesmo?


Devemos lembrar que estamos levando uma vida para casa de alguém e que, a partir desse momento, a responsabilidade de cuidar dela será atribuída a quem receber. É preciso tempo, dinheiro e dedicação, sendo melhor pensar e se planejar bastante antes de levar um animal, seja ele coelho, cachorro ou gato, para a nossa casa ou a de alguém.



Abandonos


Os animais precisam de cuidados, fazem bagunça, e é preciso ter preparo e paciência para recebê-los. Muitos deles acabam sendo abandonados após um tempo pela falta de preparo material e psicológico, e isso afeta muito no número de animais sozinhos e perdidos na rua.


Planeje-se


Antes de levar qualquer animal para casa, converse com os responsáveis e veja se eles estão aptos a receber o pet naquele momento. É necessário lembrar que ele precisa se alimentar, brincar, ir ao médico veterinário regularmente para vacinas e consultas, e precisa de um tempo junto da família.


Cama, mesa e banho


É preciso ver onde o pet passará o dia e a noite, o melhor local para ele dormir (casinha, gaiola, cama), qual a alimentação que fará com que ele fique bem e saudável, se está protegido da chuva, se terá segurança durante seus períodos sozinhos, se existem outros pets na casa e se eles serão receptivos ao novo companheiro, qual será a sua rotina de banho (água, banho a seco, pó de mármore), entre outros.


Felicidade e responsabilidade das crianças

Uma criança sempre fica feliz ao ganhar um pet, mas, muitas vezes, elas não sabem lidar com o animalzinho, o que pode acabar mudando o comportamento e machucando ambos. Ensinar a criança a socializar com o animal e mostrar que ele é uma vida e parte da família é dever dos responsáveis. Não podemos também traçar para as crianças responsabilidades que elas não consigam lidar sozinhas. Mostrando o caminho e ensinando, elas aprenderão para que também possam levar isso adiante quando crescerem.




Fonte:


Brasil reduziu em 64% a evasão escolar de crianças e adolescentes, diz UNICEF

Segundo organização, redução ocorreu potencialmente graças à aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente

O relatório divulgado, no dia 13 de julho de 2015,  pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) mostra que desde a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) o Brasil reduziu em 64% a evasão escolar de crianças e adolescentes no ensino fundamental, passando de 19,6%, em 1990, para 7% em 2013.

Segundo o Unicef, a implementação do ECA ajudou a reduzir a mortalidade infantil, de 47 óbitos de menores de um ano por mil nascido vivos, em 1990, para 15, em 2011.

“Há 25 anos o Brasil tomou a decisão certa. Uma legislação que alinhou o país aos princípios da Convenção Internacional dos Direitos da Criança da Nações Unidas”, disse o Gary Stahl, representante do Unicef no Brasil.

Conforme com o relatório ECA-25 anos do UNICEF, nas últimas duas décadas e meia o Brasil reduziu em 88,8% a taxa de analfabetismo na faixa etária entre 10 e 18 anos de idade, passando de 12,5%, em 1990, para 1,4% e 2013, conforme dados do Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD).

Mortalidade

Em relação a mortalidade infantil, os efeitos do ECA, na avaliação do Unicef, fizeram com que o Brasil obtivesse melhores resultados que os vizinho da América do Sul, que o países desenvolvidos e também a taxa mundial.

Enquanto o Brasil passou de 51.4 mortes de crianças menores de um ano para cada mil nascimento para 12.3 segundo a ONU, os países da América Latina registraram 42.7 para 15.2, os países em desenvolvimento 68.9 para 36.8 e mundo 62.7 para 33.6.

Essa redução, conforme o Unicef, deve-se, sobretudo, a ampliação da consultas de pré-natal no país desde a implementação do ECA.

Enquanto em 1995, 10,9% das gestantes não tinham acesso a nenhuma consulta pré-natal, em 2011 caiu para 2,7%.

O percentual de grávidas que fizeram sete ou mais consultas passou de 49% para 61,8 no mesmo período, segundo o relatório do Unicef.

A organização internacional alertou, contudo, que ainda há 1,3 milhão de crianças sendo exploradas no país.

Trabalho Infantil

A taxa de cobertura vacinal para poliomielite também foi ampliada no pós ECA, segundo o UNICEF, passado de 58,2% das crianças com até quatro anos de idade para 96,6% da parcela da população que deve ser imunizada.

Outra conquista do ECA apontada pelo Unicef foi a redução da incidência de criança trabalhando.

De 1992 a 2013, o número de crianças entre 5 e 15 anos trabalhado no país de 5,4 milhões para 1,3 milhões. Uma queda de 73,6% na taxa de trabalho infantil para essa faixa etária.

“O ECA trata de tudo, desde a gestação da criança até os 18 anos de idade. A gente não tem que confundir o ECA e todo o bem que ele tem feito e o ambiente geral no Brasil [de preocupação com a violência]. O Brasil cuida bem das crianças, mas está vivendo uma situação de violência muito séria que precisa de uma resposta”, observou representante do UNICEF no Brasil.

Desafios

Se o país melhorou indicadores importantes desde a sanção do ECA, na avaliação do Unicef ainda precisa superar problemas como o homicídios de adolescentes, que cresceu 110% de 1990 a 2013, passando de 5 mil para 10,5 casos por anos.

De acordo com o relatório do UNICEF, com base nos dados do Ministério da Saúde, 28 crianças e adolescentes foram assassinados por dia em 2013.

Outro desafio, segundo a Unicef, é reduzir a mortalidade de crianças indígenas, que hoje têm duas vezes mais risco de morrer antes de completar um ano de vida do que as demais crianças do país.

O Brasil também precisa, na avaliação do Unicef, reduzir a mortalidade materna atualmente em 61,5 mortes por 100 mil nascidos vivos, quase o dobro do estabelecido pelos Objetivos do Milênio (ODM) da ONU, de 35 óbitos por 100 mil nascimentos.

Outro desafio apontado pelo Unicef no relatório ECA-25 anos é inclusão de 3 milhões de adolescentes pobres, negros, indígenas e quilombolas na escola.

Em 2013, quase 700 mil crianças com idade entre 4 e 5 anos estavam fora do ambiente escolar. Apesar de ampliar as matrículas de adolescentes entre 15 e 17 anos, muito deles que deveriam estar no ensino médio ainda frequentam o ensino fundamental.


Fonte:
Curso Pré-Universitário