Com olhar bondoso feito olhos de filhote, eles parecem recém nascidos. São sociáveis e muito bem condicionados, sabem a hora de comer, seja com o criador ou direto nos cochos. Essas características retratam os pôneis que têm até um metro e quinze de altura, os mini horses que têm menos de 95 centímetros de altura e o forasteiro de linhagem americana com 79 centímetros. No Brasil, a variedade mais comum surgiu do cruzamento de raças da Inglaterra e da Argentina.
Seu Dorival Possari começou a criação por hobby. Onze anos se passaram e hoje existem 112 animais no rancho, em Limeira, interior de São Paulo. Para o criador, o negócio virou algo prazeroso e lucrativo: “Eu tinha uma venda mais regional, agora o Brasil todo passou a ver minha criação. Entre os principais estados que eu vendo estão Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná”.
A Associação Brasileira de Mini Horses divide o mercado em três principais segmentos: o mercado de criadores que reúne os animais mais caros, o chamado mercado brinquedo que atende hotéis fazendas e também terapias alternativas tanto no tratamento de crianças quanto de adultos, e mais recentemente um setor vem despontando com bastante força, que é o chamado mercado pet. Os animais são considerados cavalos de jardim pelo tamanho e são vendidos como bichos de estimação.
Por serem animais rústicos, que vivem no pasto, os gastos são bem baixos comparados com os de um cachorro, por exemplo. Seu Dorival confirma que os gastos com um cachorro seriam mais caros e chegariam ao dobro do custo de um pônei: “O pônei gasta mais ou menos R$70,00 por mês entre feno, que seria o volumoso, e o concentrado, que seria uma ração. De resto é só escovar, agradar e se divertir com ele”, afirma. O investimento é diferente, mas o comportamento é semelhante. O pônei Coda foi domesticado e como um cão treinado obedece aos comandos do dono. Esta proximidade com o ser humano faz gente de todas as idades apreciarem os pequenos cavalos.
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