sábado, 23 de maio de 2015

Golden Retriever: dócil, amigável e um companheiro incrível





Com uma pelagem dourada de dar inveja, esse inglesinho robusto foi selecionado em meados do século XIX para ser um cão de caça de aves aquáticas e selvagens. 


O caçador atirava na ave, que caía na água, e, em disparado, o Golden ia buscar, nadando, o animal já morto. Daí a explicação de ele ser um ótimo nadador e louco por água. Sr. Lord Tweedmouth - o 1º Barão de Tweedmouth, conhecido como criador de cães, principalmente dosGolden Retrievers - foi o responsável pelos cruzamentos que originaram essa raça hábil, caçadora, obediente, inteligente, calma e fácil de treinar. 


O resultado de sua iniciativa foram as cadelas Ada, Primrose, Crocus e Cowslip, sendo que os descendentes desta última são os principais ancestrais dos Goldens que conhecemos hoje. Foi assim que esse cão tornou-se um exímio caçador e o melhor amigo da família. A expressão dócil e meiga desse grandalhão tira suspiros de qualquer um. Não é à toa que os Goldens fazem sucesso no Brasil e no mundo.


Ficha Técnica
TAMANHO: Entre 51 e 61 cm. É considerado como um cão de porte médio

PESO: Média de 27 a 36 kg, com um corpo bemequilibrado, forte e porte poderoso

PELAGEM: É curta no dorso e comprida norestante do corpo. Pode ser lisa ou ondulada

HUMOR: Dócil, alegre, companheiro e inteligente

COR: Qualquer tom de dourado ou creme

Prós

É um cão excelente para crianças, pois é superdócil, paciente e se dá muito bem com elas. Além disso, pode ser levado para cima e para baixo sem que o dono tenha problemas com o seu comportamento, pois é obediente, educado e sociável.

Contras

Embora a raça seja muito inteligente, você deve ensinar ao seu Golden Retriever qual o local correto de fazer xixi e cocô, quais são os seus brinquedos, qual a hora de brincar e a ouvir quando você negar algo a ele. Tudo deve ser ensinado desde filhote.


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Conheça os cães terapeutas em ação

Cães em ação: conheça a rotina de quem se dedica diariamente para ajudar o próximo com carinho, simpatia e muito zelo



Madá (Boston Terrier), Google (Papillon), Filó (Pug), Zoah (SRD), Picolé (Welsh Corgi Pembroke), Aninha (Poodle), Lua (Shih-Tzu), Libra (Bernese) e Flora (Bernese) formam o time de cães voluntários da TAC - Terapias Assistidas por Cães. “Nas sessões, trabalhamos com atividades e terapias para crianças, adolescentes e idosos”, explica Vinicius F. Ribeiro, fisioterapeuta e diretor da associação. 

Segundo ele, para ser preparado, o cão passa a frequentar o ambiente com 1 ano de idade, para conhecer e se adaptar ao mundo do voluntariado, mas só é liberado para trabalhar após quatro meses de “estágio.” “Assim, adestramos e definimos a função que ele exercerá em cada local”, diz.

Acompanhamos um dia de atividades com os cães no Recando da Vovó, em Cotia

“Que exercício a senhora quer fazer?” É com essa pergunta que Vinicius F. Ribeiro começa sua sessão de trabalho cognitivo e físico com as idosas da Sociedade de Assistência Social “Recanto da Vovó”, localizada na cidade de Cotia, em São Paulo. 

Durante uma hora, Ribeiro fornece atividades com foco no desenvolvimento das idosas acompanhadas de duas atrações principais: Flora e Libra, as amorosas cadelas de 7 e 5 anos, respectivamente, da raça Bernese. São elas as responsáveis por alegrar, trazer carinho e animar as manhãs dos dois grupos de, aproximadamente, 15 idosas cada. Uma tarde com a equipe da TAC foi suficiente para notar os benefícios da Pet Terapia. 

Senhoras que antes possuíam quadro de ansiedade ou depressão contaram à equipe da Meu Pet que a visita dos cães e seus tutores influencia positivamente a vida delas. “Quando sei que vou ver a Flora e a Libra já fico mais animada. Isso quer dizer que o dia vai ser muito bom”, afirma uma das senhoras do Recanto da Vovó. “Elas enchem nosso dia de alegria”, afirma outra. Isso é o resultado de um trabalho que visa auxiliar na memória e no resgate da autoestima do paciente.

Os cães terapeutas são treinados pela equipe de acordo com cada perfil

O pet terapeuta precisa terum perfil adequado às sessões de que participa. Um dos critérios personalidade e o temperamento de cada animal - os calmos são ideais para ficar em contato comos idosos, já os hiperativos funcionam muito bem com crianças e adolescentes. “Nas sessões são utilizados cães de diversas raças, inclusive vira-latas”, ressalta Vinicius. 

O apelo visual também conta e, por isso mesmo, não há gato ou outra espécie de animal que seja voluntário. Por outro lado, é importante observar se o cão está interagindo com os pacientes, pois ele, quando não está feliz exercendo aquela “profissão”, normalmente se deita, boceja e não faz contato visual. “Para evitar que os cães se cansem, seguimos uma programação que garante o descanso dos terapeutas”, afirma. Médicos veterinários, zootecnistas, psicólogos, pedagogos e fisioterapeutas. Esses são os profissionais que formam a equipe da TAC, que conta com o apoio da MSD Saúde Animal para patrocinar alguns projetos. “Para atender o público, é preciso ter uma formação específica, pois devemos ter muita cautela para lidar como paciente”, acrescenta Ribeiro. Por isso, quem quiser colaborar com a TAC deve seguir essa regra.

Publicado em 23 de Maio de 2015 por Marília Alencar

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