terça-feira, 3 de novembro de 2015

A hemofilia é uma doença congênita, hereditária e também pode afetar o bem-estar dos pets

Podendo apresentar dois tipos, problema é devido a uma deficiência de fatores de coagulação

Por Viviane Azevedo Ferreira Côrtes
A hemofilia é uma doença congênita, hereditária e também pode afetar o bem-estar dos pets. O principal grupo a apresentar a patologia são os cães machos e, normalmente, a doença aparece ainda nos primeiros anos de vida.
Causada pela deficiência de fatores de coagulação, a hemofilia pode apresentar dois tipos: A e B. O primeiro se caracteriza pela diminuição do fator VIII de coagulação e o segundo pela diminuição do fator IX de coagulação.
Os sinais clínicos podem se apresentar precocemente por meio de sangramento excessivo pelo cordão umbilical ou hemorragia gengival após troca de dentes de leite. A doença se caracteriza também por hemorragias espontâneas ou causadas por leves traumatismos, além de hemartroses, que são sangramentos dentro do espaço articular, hematomas e sangramentos pelo trato urogenital e gastrointestinal.
Não existe cura para a hemofilia em pets. O acompanhamento dessa doença, assim como de outras doenças hematológicas, deve ser realizado por um médico-veterinário hematologista, que é especialista nos temas relacionados ao sangue.
Como é feito o tratamento?
 Os cães hemofílicos apresentam episódios recorrentes de hemorragias e necessitam de terapias de reposição de fatores de coagulação periódicas, que podem ser realizadas com sangue fresco, plasma fresco ou crioprecipitado.
Além disso, devido à perda recorrente de sangue, os pets também podem apresentar quadros graves de anemia. Nestes casos, o tratamento é realizado com o auxilio de uma transfusão de concentrado de hemácias.
Pet doador.  
 Os animais também podem ser doadores de sangue e ajudar a salvar vidas. Para ser um doador, um cão precisa estar com a saúde em dia e ter um temperamento tranquilo e preencher os seguintes requisitos:
- Pesar mais do que 25kg;
- Ter idade entre 2 e 7 anos;
- Estar com a carteira de vacinação em dia e vermifugação em dia;
- Não ter apresentado carrapatos recentemente e serem negativos para hemoparasitoses: doenças como a babesiose, erliquiose e doença de Lyme recentemente, mesmo que elas tenham sido tratadas de maneira bem sucedida;
- Não estar no cio, no caso das fêmeas;
- Nunca ter recebido transfusão de sangue.
*Viviane Azevedo Ferreira Côrtes é médica-veterinária responsável pelo atendimento de hematologia do Pet Care, junto com a Dra. Ludmila Rodrigues Moroz.

Fonte:

Vermifugando seu animal










A grande maioria dos parasitas que acometem os animais são zoonóses, ou seja, causam enfermidades aos seres humanos. Os sintomas e lesões são de acordo com a espécie do parasita e a quantidade deste no organismo.

Existem três cenários possíveis: filhotes de mãe vermifugada, filhotes de mãe não vermifugada e animais adultos. Abaixo, a indicação de cada cenário e seu cronograma de vermifugação.
 
Filhotes de mães não vermifugadas:

1.1. 1ª dose de vermífugo de amplo espectro aos 21 dias de idade;

1.2. 2 ª dose aos 36 dias;

1.3. 3ª dose aos 57 dias.

1.4. Em seguida, repete 1 ou 2 vezes antes do término das vacinas, que é com 150 dias.

Após 60 dias faz-se exame de fezes.
 
Filhotes de mães vermifugadas:

2.1. 1ª dose de vermífugo de amplo espectro com 30 à 35 dias de vida e após 15 dias repete-se.

2.2. Repete 1 ou 2 vezes durante a vacinação.

Após 60 dias faz-se exame de fezes.
Cães e gatos adultos:


3.1. Vermifugação e 2 à 3 vezes ao ano.

Importante: ao sair para passear com o seu animal, recolha as fezes que ele produzir nas vias públicas, pois é dever de todo proprietário. Inclusive, dependendo do estado, já existe até punição judicial (multa).

As praias não são um local adequado para levar o seu cão. As areias podem estar contaminadas com as fezes de animais, sem controle parasitário.

Lembre-se:
procure um médico veterinário para orientações. Ele é o profissional mais capacitado para tratar do seu animal. Esta matéria serve, apenas como indicativa. Não substitui a consulta com o veterinário.

Seu cachorro está com vermes? O que fazer.

Seu cachorro está com vermes. O que fazer?

Verminose é um problema muito comum em animais de estimação. A presença de vermes no cachorrinho pode causar diarreia, falta de apetite, emagrecimento entre outros diversos sinais. Até problemas cardíacos! Não se preocupe! Há maneiras de controlar e evitar que o seu pet adoeça por causa da verminose. 

Tipos de Vermes em cães

Os cães possuem os vermes chatos e os redondos. Há diferentes espécies que habitam o intestino, músculo cardíaco, fígado, entre outros órgãos dos animais. Dentre eles podemos destacar:

Cestóides (vermes chatos):

 • Taenia multiceps
 • Taenia pisiformis
 • Dipylidium caninum
 • Taenia ovis
 • Echinococcus granulosus
 • Taenia taeniaeformis
 • Echinococcus multilocularis
 • Joyeuxiella pasqualei
 • Mesocestoides ssp.
 • Taenia hydatigena
 Nematódeos (vermes redondos):
 • Ancylostoma braziliense
 • Ancylostoma caninum
 • Toxocara canis
 • Toxascaris leonina
 • Trichuris vulpis
 • Uncinaria stenocephala

Sintomas

Muitas vezes, o cão está cheio de vermes e não apresenta nenhum sinal que o dono possa entender como “doença”. Há até os que confundem aquela barriguinha gigante, muito comum nos filhotes, com “está gordinho”. Na verdade, ele provavelmente está é lotado de vermes! É isso mesmo! Aquela barriga enorme dos filhotes não significa uma boa alimentação e sim um pedido de socorro do organismo. Ele está cheio de vermes e precisa de ajuda para expulsá-los.

Além disso, há outros sinais frequentes, que podem vir sozinhos ou não:

• Diarreia;
• Muco nas fezes;
• Falta de apetite;
• Fraqueza;
• Desidratação (secundária a inapetência);
• Emagrecimento progressivo;
• Abdômen dilatado;
• Sangue nas fezes;
• O animal pode esfregar o bumbum na parede ou no chão;
• Fezes mole;
• Vermes nas fezes;
• Vomito;
• Anemia.

É importante lembrar que esses bichinhos, os vermes, se alimentam do que o pet está comendo, ou seja, se ele tem um quadro grave de verminose, a fraqueza virá secundária a ela. É muito importante que o socorro seja imediato e que o protocolo de prevenção seja feito corretamente. 

Tratamento

Se o animal começar a ser tratado sem que ele tenha sinal clínico visível, a administração de vermífugo, associado ou não a um polivitamínico, costuma ser o suficiente. Caso o pet já apresente sinais de desidratação, diarreia intensa, vômito entre outros, além do suporte de medicamentos que será feito em casa, receitado pelo médico veterinário, pode ser necessário internar o pet para hidratação venosa e controle dos sinais clínicos.

Cães de qualquer idade estão sujeitos a ter um quadro de verminose, quando o proprietário descuidar de sua vermifugação rotineira ou deixar de levá-lo para o check up feito pelo médico veterinário. Como em todas as doenças, a prevenção é o melhor a ser feito. 

Como prevenir

A ingestão de ovos de vermes pode ocorrer através do chão, das fezes de outros cães que o pet cheira, entre outros. É praticamente impossível fazer com que um cão saudável e que brinca e passeia com seu dono, nunca tenha contato com vermes. Para evitar um quadro de verminose, o proprietário deve seguir o protocolo médico veterinário de vermifugação. No geral, animais a partir de 45 dias de vida, devem tomar a primeira dose de vermífugos.

A repetição deve ser feita 15 dias depois e, de acordo com cada caso, o profissional irá estabelecer o restante do protocolo. Cães adultos também precisam ser vermifugados e a dose sempre deve ser repetida depois de 15 dias. No geral, os adultos devem receber vermífugos a cada 4 ou 6 meses, de acordo com o protocolo médico veterinário.

Há vários vermífugos e o profissional saberá indicar o melhor e mais seguro. Cães que vivem em cidades litorâneas, por exemplo, precisam de um tratamento diferenciado para evitar o verme do coração.

Amor, carinho e visitas frequentes ao médico veterinário evitarão que o pet sofra com a verminose.
Por: Filipi S. A.

Fonte:

Unidade de Cartografia da Emplasa realiza palestra para o Exército Brasileiro

 
Apresentação fez parte do treinamento para o curso de Sargentos da Escola de Inteligência Militar A Unidade de Cartografia da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) realizou, no último dia 27 de outubro, uma palestra para participantes do curso de Sargentos da Área de Inteligência Militar do Exército Brasileiro. O evento aconteceu no primeiro andar do Edifício Cidade IV, na rua Boa Vista, 150, no Centro de São Paulo.

Ministrada pelo geógrafo Ricardo Pereira Silva, assessor de Planejamento da Unidade de Cartografia, ligada à Diretoria de Planejamento, a apresentação teve como objetivo "proporcionar aos alunos do curso o conhecimento do trabalho e dos produtos da Emplasa".

Primeiro houve uma rápida apresentação sobre a empresa - história, estrutura e área territorial de atuação. Depois disso, Ricardo apresentou os produtos do acervo cartográfico, analógicos e digitais, além de detalhar suas características. Ao final, o Exército entregou Certificado de Colaboração à Emplasa.

Fonte:
http://www.emplasa.sp.gov.br/emplasa/Publicacoes/Noticias/2015/arquivo/N_29_10_2015_Declaracao-conferencia-tematica.html

Lei da metrópole obriga estados e municípios a agirem juntos




São Paulo — No dia 12 de janeiro, a presidente Dilma Rous­seff sancionou três leis. Duas tratavam de assuntos que receberam ampla exposição: o aumento no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a concessão de pensão vitalícia à ex-ginasta Laís Souza, tetraplégica em decorrência de um acidente sofrido no ano passado.

A terceira, porém, passou despercebida: o Estatuto da Metrópole, justamente a única das três com potencial para mexer com a vida de milhões de pessoas. Dois em cada cinco brasileiros vivem nas 25 principais regiões metropolitanas do país — 16 delas respondem por metade do PIB. Apesar disso, essas áreas permaneciam num limbo jurídico.

Não havia uma legislação para tratar de problemas comuns — transporte, planejamento urbano, coleta de lixo, tratamento de esgoto e atendimento médico, por exemplo — que ficam sob responsabilidade de cada município.

A lei sancionada por Dilma, de autoria do ex-deputado federal Walter Feldman, faz com que essas questões sejam enfrentadas conjuntamente pelos governos estaduais e municipais, obrigados, a partir de agora, a formar conselhos para decidir sobre as questões metropolitanas. Cada órgão terá um corpo técnico próprio e um braço responsável por executar suas decisões.

O efeito potencial é grande, a começar pelo transporte. Um exemplo: caso a Grande São Paulo tivesse um órgão para gerir as linhas de ônibus municipais e intermunicipais, seria possível abrir mão de cerca de 2 000 ônibus, o equivalente a 5% da frota da região, segundo Luiz Pedretti, presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano e um dos formuladores do novo estatuto.

“Isso melhoraria o trânsito e diminuiria a tarifa para os usuários”, diz. O tempo médio que os moradores da Grande São Paulo levam para chegar ao trabalho aumentou 20% nos últimos 20 anos. Uma amostra de como esse tipo de integração funciona na prática vem da Grande Recife.

Ali, desde 2008, um consórcio privado organiza parte do transporte público, o que resultou na redução do custo das passagens entre as capitais brasileiras. E olhe que a integração se limita às linhas de ônibus de Recife e Olinda. O ganho de eficiência e a redução do custo para os usuários tenderá a crescer à medida que outros municípios aderirem.

Jaboa­tão dos Guararapes, a segunda maior cidade da Grande Recife, está negociando a adesão. Estudos mostram que 30% dos ônibus que só rodam dentro de Jaboatão podem ser substituídos por linhas que atravessam outros municípios.

Um dos avanços trazidos pelo Estatuto da Metrópole é a previsão de enquadrar os prefeitos que se recusarem a participar do planejamento conjunto nas punições previstas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. É uma forma de evitar conflitos políticos. O caso de Salvador é exemplar. Em junho do ano passado, o governo baiano criou um órgão para tratar de questões dos 13 municípios da Grande Salvador.

Entre elas estão um plano de mobilidade e a construção de um hospital. O prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, recusou-se a participar por considerar a medida uma intromissão do estado nos assuntos municipais. ACM Neto é filiado ao Democratas, partido de oposição ao PT do ex-governador Jaques Wagner e do atual, Rui Costa.

“Quando o órgão foi criado, a temperatura política estava alta demais”, diz Carlos Martins, secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia e presidente interino do órgão intergovernamental. A prefeitura de Salvador entrou na Justiça contra o estado.

Decisão favorável

Eis outra boa notícia: o Supremo Tribunal Federal já tem jurisprudência favorável ao planejamento metropolitano. Em 2013, o STF deu fim a um enrosco jurídico que se estendia desde os anos 90 no Rio de Janeiro, quando o governo estadual cogitou vender a empresa fluminense de água e saneamento.

Na época, partidos de oposição ao então governador, Marcello Alencar, entraram com uma ação pedindo que o serviço ficasse sob a responsabili­dade de cada município. Os ministros do Supremo entenderam que governos de estados e prefeituras metropolitanas devem decidir juntos como resolver o saneamento. Outros serviços públicos, como transporte e coleta de lixo, também devem seguir esse padrão.

“A decisão do STF e o Estatuto da Metrópole criam o arcabouço insti­tucional para que as regiões metropolitanas sejam administradas com mais eficiên­cia”, diz Vicente Loureiro, presidente da Câmara de Integração Governamental do Rio de Janeiro. O impasse custou caro ao Rio. Muitos municípios deixaram o saneamento de lado, como São João de Meriti e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Essas cidades tratam menos de 1% do esgoto coletado, depois despejado em rios que deságuam na Baía de Guanabara. O Brasil está atrasado na gestão das metrópoles. Há décadas, cidades como Paris, Londres, Nova York e Seattle têm órgãos para cuidar de assuntos metropolitanos.

Desde os anos 60, a Autoridade de Transportes Metropolitanos de Nova York gere ônibus, trens, metrôs e até pontes que se espalham por 12 municípios. Seattle tem empresas metropolitanas para cuidar até dos parques. Já o Brasil ainda precisará definir o que é exatamente uma região metropolitana. Hoje, a prerrogativa de criar essas regiões é dos governos estaduais, que muitas vezes o fazem sem critérios claros.

O governo de Roraima criou a Grande Boa Vista, formada por apenas dois municípios que somam 325 000 habitantes. Ao todo, há 66 áreas que os estados consideram metrópoles. O motivo da proliferação: elas podem obter vantagens. Pelo programa Minha Casa Minha Vida, uma cidade de 200 000 habitantes em região metropolitana pode financiar imóveis de valor até 26% mais alto do que se estivesse no interior.

O Ministério das Cidades é o responsável por regulamentar o estatuto e definir o que é uma metrópole — mas ainda não há prazo para que isso seja feito. O estatuto recém-aprovado pode inaugurar uma nova era na gestão das grandes cidades. Quanto antes for posto em prática, melhor será para os milhões de brasileiros que moram nessas regiões.

Fonte:
http://www.emplasa.sp.gov.br/emplasa/Publicacoes/Noticias/2015/arquivo/N_29_10_2015_Declaracao-conferencia-tematica.html