quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Doenças mais frequentes nos gatinhos e gatos adultos


Dentro das doenças mais frequentes nos gatinhos e gatos adultos, encontramos as patologias respiratórias e gastrointestinais. Vamos falar de algumas dessas patologias e formas de transmissão.

- O Calicivirus felino e o Herpesvirus felino (vírus da rinotraqueite felina) são considerados os agentes mais importantes na patologia do trato respiratório superior nos gatos. É normalmente uma patologia de grupos/colónias de animais, geralmente jovens. Contudo podem estar presentes outros patogéneos como por exemplo a Bordetella bronchiseptica, Chamydophila felis, outras bactérias e micoplasmas. A transmissão normalmente é efectuada por via nasal, oral ou conjuntival directa ou indirecta. 

Durante o internamento destes animais, quando necessário, devem ser adoptados cuidados no sentido de evitar a sua transmissão. Os sinais clínicos dependem da dose infectante, da estirpe e de factores do hospedeiro, como estado geral, idade e imunidade, podendo ocorrer ulceração oral e nasal, hipersalivação, alterações respiratórias (desde espirros a dispneia severa), febre, claudicação, alterações oculares. Os sinais clínicos normalmente resolvem-se em 7 a 10 dias, contudo podemos ter um período em que o animal infectado se transforma em hospedeiro, que pode ir até aos 30 dias.

- Gastroenterites - A Panleucopenia felina é causada pelo parvovirus felino. As infecções severas são observadas em gatinhos jovens, não vacinados. Os sinais clínicos são febre, letargia, diarreia com sangue, vómito e desidratação, leucopenia. Em fêmeas gestantes, pode causar aborto, mumificação fetal, infertilidade. As infecções no final da gestação podem levar a danos cerebelares severos nos fetos. O vírus pode ser eliminado nas fezes até 6 semanas após infecção.

- Leucemia/Leucose - FeLV (Vírus da Leucemia Felino) - os gatos são infectados através de um contacto “social” com animais assintomáticos portadores de FeLV, através de recipientes de alimento e água – saliva. A infecção inicia-se na faringe orornasal, espalhando-se para a medula óssea e desenvolvimento de virémia.

- “SIDA dos gatos” - FIV (Vírus da Imunodeficiência Felino) – transmitido por mordeduras, sendo mais frequente em machos inteiros, por lutas de território. Após a dentada, o vírus atinge os nódulos linfáticos, podendo demorar algumas semanas a meses até o animal apresentar resultados positivos

- PIF (Peritonite Infeciosa Felina) – O vírus que provoca a Peritonite Infecciosa Felina é um coronavírus entérico mutado que causa inflamação granulomatosa multisistémica, associada a vasculite necrotizante. Os sinais clínicos mais comuns são: febre, inflamação ocular, ascite, dispneia e ocasionalmente icterícia.

A detecção destas patologias pode ser feita através de alguns testes sanguíneos: testes ELISA e Sorologias. Normalmente, são aconselhados por volta dos 6 meses de idade, para evitar reacções cruzadas.

Encontrou um gatinho abandonado? Veja o que fazer



Por vezes, ao passar numa estrada com menos movimento, ao chegar ao carro quando está estacionado no exterior, ou num passeio a pé, deparamo-nos com um gatinho assustado, com fome e frio.

Devemos sempre aproximar com cuidado e movimentos pouco bruscos, pois na maioria dos casos os animais estão muito assustados e não têm muito contacto com pessoas. Depois de os recolher, estes devem ser vistos por um veterinário para confirmar o estado de saúde, desparasitação e indicação de qual a alimentação mais adequada. Devemos também ter em atenção que deve ser respeitado um período de quarentena (cerca de 10 dias) de observação de todos os sinais que possam ser sinónimo do início de uma doença e, em casas já com outros animais, a introdução de um novo elemento deve ser gradual.

Nem todos os animais de rua são abandonados. Veja o que fazer se encontrar um cão abandonado


Não ignore! Alguns segundos do nosso tempo podem salvar uma vida! Não esqueça que nem todos os animais de rua serão abandonados, alguns podem estar apenas perdidos e ficarão gratos com a sua dedicação.


Por exemplo, se encontrar um animal com coleira, peitoral ou trela, pêlo limpo e bem tratado, boa condição corporal, que responde a comandos básicos de obediência e que parece desorientado, a probabilidade de se tratar de um cão perdido é muito grande. No entanto, é preciso ter em conta que bastam poucos dias passados na rua para os animais ficarem com um aspeto degradado e negligenciado.


Quando tentar interagir com um cão na rua deve considerar que ele está num estado de grande ansiedade; por isso, deve acercar-se muito devagar, permitindo que o animal faça a aproximação final.
Chame-o com uma voz carinhosa e encoraje-o com comida. Evite sempre o contacto visual direto prolongado, estenda a mão para que ele a possa cheirar. Lentamente, comece a fazer festas.

Em qualquer situação, é importante levar o animal a um centro de atendimento médico veterinário, de modo a verificar a existência de identificação eletrónica (microchip) que, através da base de dados do SIRA, torna possível a identificação do proprietário do animal. 


Contudo, muitos animais não possuem microchip, sendo por isso importante verificar se têm algum tipo de identificação na coleira ou tatuagem nas orelhas. Poderá também perguntar aos moradores e comerciantes locais se o reconhecem.

O ideal será recolher o animal e publicitá-lo através de cartazes, redes sociais, associações e da plataforma FindMyPet - Ponto de Encontro de Animais Perdidos, incorporado no site da Ordem dos Médicos Veterinários ou em www.encontra-me.org. Se escolher recolhê-lo em sua casa e se tiver outros animais, evite o contacto direto entre eles, uma vez que desconhece as origens do animal recolhido e o seu estado clínico. 

Vítimas do tempo: Pesquisadores aperfeiçoam tratamentos de câncer em cães, cada vez mais longevos

Pastor-alemão: uma das raças mais suscetíveis ao câncer

Mais bem tratados do que nunca, com rações especiais, vacinas, fisioterapia e até acompanhamento psicológico, os cães estão vivendo mais. Pode ser bom para seus donos, mas a longevidade traz um problema: amplia o risco de câncer, hoje visto como uma das principais causas de morte entre os animais domésticos, que mata mais da metade dos cachorros e um terço dos gatos criados nos lares norte-americanos. É um problema também no Brasil, onde vivem cerca de 28 milhões de cães (quase metade da população canina dos Estados Unidos) e 12 milhões de gatos, considerados idosos – e mais sujeitos ao câncer – após os 7 ou 8 anos de idade.

Atentos a essa situação, pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Jaboticabal, criam alternativas para, de acordo com a tendência mundial, tratar e se possível curar os animais domésticos acometidos pela doença, para os quais há alguns anos só havia uma saída: eram sacrificados.

Em vez da amputação, procedimento padrão em caso de osteossarcoma, tumor responsável por cerca de 85% das ocorrências de câncer ósseo canino, a equipe da Unesp demonstra a viabilidade, em muitos casos, do implante de ossos, cuja eficiência tende a aumentar com o uso de novos materiais. Em um estudo publicado em março na Acta Cirúrgica Brasileira, um grupo de seis veterinários da Unesp atesta a possibilidade de uso no Brasil da resina poliuretana de mamona como cimento para o implante de fragmentos ósseos retirados de doadores saudáveis e conservados em glicerina à temperatura ambiente. Esse material substitui outra resina, o polimetil metacrilato, que libera gases tóxicos, desprende calor (chega a 70o Celsius) e pode provocar arritmias cardíacas.

Cimento de ossos
Os resultados se apóiam em um experimento com seis cães (quatro machos e duas fêmeas) sem raça definida, em cujas tíbias (o osso equivalente à canela da perna humana) se fez o implante. Cinco dos seis animais tratados apoiaram a pata operada no primeiro dia após o implante e corriam normalmente em média após um mês e meio. Nesse estudo, a resina de mamona – uma massa esbranquiçada usada para rechear o enxerto, no lugar da medula óssea retirada – deu maior resistência na fixação da placa metálica que faz o implante aderir ao osso original. E não desencadeou processos infecciosos, um resultado atribuído ao bom estado de saúde dos animais.

Em outros estudos em que se utilizaram os mesmos procedimentos cirúrgicos, exceto o cimento ósseo, adotado experimentalmente há cerca de seis anos nos Estados Unidos, um terço dos animais tratados, em média, apresentou infecção. No experimento feito na Unesp também não se notou a absorção da resina nem sua substituição por tecido ósseo novo. Por atuar como bactericida, dispensou o uso de antibióticos, imprescindíveis com a resina anterior, o polimetil metacrilato.

Tais evidências representam indicadores positivos para que a resina de mamona seja usada como cimento ósseo em uma escala mais ampla, no futuro, pelas clínicas veterinárias. Mas, lembra Carlos Roberto Daleck, da equipe da Unesp, o implante é uma alternativa à amputação somente se restar pelo menos metade do osso – o osteossarcoma, mais comum nas raças de maior porte, como o são-bernardo ou o doberman, é um tumor bastante agressivo, que muitas vezes leva à desintegração dos ossos.

A preservação dos ossos atingidos leva em conta também o bem-estar dos proprietários dos animais. “Há casos em que seria mais simples amputar o membro afetado e o animal deixaria a clínica andando tranqüilamente sobre três patas”, diz Daleck, “mas a idéia da mutilação costuma tirar o sono do dono do cão”. Em outro estudo recente, a ser publicado na Acta Cirúrgica, feito com dois grupos de seis cães, a equipe da Unesp de Jaboticabal mostrou que um medicamento chamado furosemida pode atenuar os efeitos indesejados, sobretudo as alterações nas funções renais, causados pela cisplatina, quimioterápico adotado para tratamento de câncer nos ossos, na bexiga ou nos testículos de cães, por exemplo.

Outro trabalho, publicado no ano passado no Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, reitera a importância do tratamento precoce ao detalhar as possibilidades de diferenciar, por meio do exame no microscópio eletrônico de transmissão, as alterações que ocorrem em um tipo de célula da pele, os mastócitos: à medida que o tumor evolui, o núcleo dessas células ganha volume, surgem grânulos no citoplasma e as rugosidades da membrana se tornam mais evidentes.

Com base nesses parâmetros, a equipe da Unesp curou 60% dos 108 cães atendidos nos últimos quatro anos com mastocitoma, o tipo de câncer de pele mais comum, que afeta especialmente buldogues e boxers a partir dos 8, 5 anos de idade. É muito difícil saber com precisão quais as raças mais afetadas e os tipos de câncer mais comuns entre os cães no Brasil. Um levantamento publicado na Archives of Veterinary Science, com base em 333 cães atendidos no hospital veterinário da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entre 1998 e 2002, indicou que as fêmeas são mais suscetíveis que os machos, numa proporção de dois para um. Predomina o tumor de mama, encontrado em quase metade das fêmeas (45, 6%), com um agravante: na maioria dos casos (68%), tratava-se de lesões malignas.

De acordo com esse estudo, coordenado por Suely Rodaski, essa predominância pode estar associada ao uso de hormônios como método contraceptivo e à pouca atenção dada à castração precoce – a retirada dos ovários e do útero antes do primeiro cio reduz a quase zero o risco de surgimento de câncer de mama. A equipe do Paraná verificou também que, entre os cães com raça definida, o câncer é mais freqüente no pastor alemão (12, 61% dos casos atendidos), poodle (11, 41%) e boxer (10, 81%), com maior incidência entre os animais de 6 a 12 anos. Quando submetidos a cirurgia e tratamento quimioterápico, ganharam uma sobrevida de em média 19 meses.

O Projeto
Quimioterapia com Cisplatina em Cães
Modalidade
Linha regular de auxílio à pesquisa
Coordenador
Carlos Roberto Daleck – FCAV/Unesp

Escassez de aves pode afetar evolução de plantas

Tucano-de-bico-preto: aves cumprem funções ecossistêmicas importantes em relação às plantas, por polinizar suas flores e dispersar suas sementes, favorecendo a regeneração das florestas

Queda na população de espécies pode ajudar a explicar redução no tamanho de sementes de palmeira da mata atlântica

A queda na população de aves frugívoras de grande porte, como tucanos e arapongas, capazes de comer frutos com sementes grandes, pode estar associada à diminuição do tamanho das sementes de certas espécies de plantas da mata atlântica, e, consequentemente, a mudanças em seus padrões evolutivos. Essa relação foi observada por um grupo de pesquisadores de várias instituições brasileiras e internacionais, liderados pelo biólogo brasileiro Mauro Galetti, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro. Com base em análises estatísticas, genéticas e em modelos evolutivos, eles estudaram a ecologia de uma palmeira conhecida como palmito-juçara (Euterpe edulis) – importante fonte de alimento para mais de 50 espécies de aves da mata atlântica, como papagaios, sabiás e tucanos, que se alimentam de seus frutos, além de ter importância econômica. Para isso, coletaram nove mil sementes de 22 populações da palmeira espalhadas ao longo da costa sudeste do Brasil.

Ao combinarem todos esses dados, os pesquisadores verificaram que em locais onde as aves de maior porte haviam sido extintas há mais de 50 anos, tanto pela caça predatória quanto pelo desmatamento, as populações das palmeiras produziam apenas frutos pequenos, enquanto em áreas de floresta mais conservada, e com quantidade de aves suficiente para desempenhar sua função ecológica de dispersão de sementes, as palmeiras produziam frutos de tamanhos mais variados, com sementes pequenas e grandes. Os detalhes do estudo serão publicados na edição desta sexta-feira (31) darevista Science.

Há algum tempo se sabe que as aves cumprem funções ecossistêmicas importantes em relação às plantas, seja por polinizar suas flores ou por comer seus frutos e dispersar suas sementes, favorecendo a regeneração natural das florestas. Contudo, aves de bicos menores, como os sabiás, não conseguem engolir e dispersar as sementes grandes, que geralmente caem embaixo da palmeira. Isso acaba dificultando o surgimento de novas plantas da espécie. Na ausência das aves grandes, as novas plantas acabam sendo geradas a partir de sementes pequenas e, como consequência, também produzem sementes pequenas. Com o tempo, a tendência é que somente as sementes menores sejam encontradas na natureza, em um efeito cascata induzido pela ação humana que pode desencadear mudanças ecológicas significativas.

De acordo com Galetti, a redução do tamanho das sementes dessas populações pode trazer consequências negativas, inclusive para as próprias plantas, já que sementes pequenas apresentam maiores índices de mortalidade devido ao dessecamento. “Como os modelos climáticos sugerem períodos de seca mais severa no futuro, em decorrência das mudanças do clima, uma proporção maior de sementes pequenas pode não germinar”, explica. Isso também pode resultar em um menor potencial de resposta evolutiva às mudanças climáticas. “Acreditava-se que os efeitos da seleção natural demonstrada por Charles Darwin há mais de 100 anos poderiam levar gerações para se manifestar”, diz Galetti, “mas nossos dados mostram que o impacto humano sobre a população das aves ajuda a selecionar rapidamente as plantas com sementes pequenas”, disse.

A mata atlântica é um dos principais e mais degradados ecossistemas brasileiros, do qual restam, segundo algumas estimativas, aproximadamente 12% de sua cobertura original – mais de 80% da vegetação remanescente encontra-se altamente fragmentada em áreas com menos de 50 hectares. “Essas áreas são pequenas demais para manterem populações de grandes aves frugívoras”, afirma Galetti. A fragmentação mais intensiva da mata Atlântica teve início em 1800, com o desenvolvimento dos cultivos de café, cana-de-açúcar e a exploração madeireira.

“Infelizmente, os efeitos que documentamos em nosso trabalho não refletem uma situação isolada”, afirmou. “A rápida diminuição das populações de grandes vertebrados parece estar causando mudanças sem precedentes na trajetória evolutiva e na composição de muitas áreas tropicais”, concluiu.

No entanto, o biólogo afirma que ainda há tempo para reverter esse quadro. Segundo ele, é preciso aumentar a conectividade entre os fragmentos de floresta, o que estimularia o fluxo gênico, a fiscalização em relação à caça dessas espécies de aves e o contrabando ilegal do palmito. “Isso só pode ser feito se as autoridades aumentarem a fiscalização das unidades de conservação em parques estaduais”, disse. “O que estamos vendo, porém, é o contrário. A aprovação da última versão do Código Florestal estimulará o desmatamento. Além disso, a fiscalização em áreas que deveriam estar protegidas é inócua”, completou.

Assim, a degradação de hábitats, junto da extinção de espécies, pode causar drásticas mudanças na composição e estrutura de ecossistemas importantes, já que interações ecológicas críticas estão sendo perdidas. “Isso significa funções ecossistêmicas que podem determinar mudanças evolutivas podem estar sendo perdidas muito mais rápido do que imaginamos”. Daí a importância de se identificar quais funções estão sendo afetadas, de modo a evitar o colapso desse ecossistema.

Projeto
Efeitos de um gradiente de defaunação na herbivoria, predação e dispersão de sementes: uma perspectiva na Mata Atlântica (nº 2007/03392-6); Modalidade:Auxílio Pesquisa; Coordenador: Mauro Galetti Rodrigues/Unesp; Investimento:R$692.437,03 (Biota-FAPESP)

Artigo científico
GALETTI, Mauro. et al. Functional Extinction of Birds Drives Rapid Evolutionary Changes in Seed Size. Science. v. 340, p. 1086-1090. 2013.

Fazer o xixi descontroladamente ou no lugar errado pode ser um problema emocional


Photo credit: left-hand / Foter / CC BY-ND

. Alguns animais podem desenvolver quadros de ansiedade, medo ou depressão, por exemplo, que podem causar esse tipo de problema. Isso acontece porque as emoções têm relação direta com o sistema nervoso que, por sua vez, controla o relaxamento dos esfíncteres que controlam a micção. Também existem situações em que o animal tem controle do xixi e que utiliza esse tipo de comportamento a seu favor.
Identificando o problema

Além de não conseguir controlar o ato em si, o animal pode se utilizar desse comportamento para chamar a atenção. Isso acontece quando ele se sente sozinho e quer a atenção do dono. Nessa segunda possibilidade, o animal sabe claramente aonde deveria ser feito o xixi e faz fora do lugar propositadamente. Um exemplo: quando há o nascimento de um bebê, o que causa um desvio de atenção, que anteriormente era apenas do cão. Esse comportamento também pode estar relacionado ao descontrole dos esfíncteres, o que pode ser provocado por fortes emoções, como o medo.


Tratamento

O tratamento consiste em adotar estratégias de comportamento que não permitem ou desestimulem que o animal apresente o comportamento na presença do que causa essa reação.

Treinamento

Algumas situações podem ser controladas para que o animal não tenha uma reação emocional exagerada. Em situações em que o animal mostra esse tipo de resposta, pode-se fazer uma dessensibilização ao gatilho causador do medo por exemplo, ou euforia. A dessensibilização deve ser feita de forma gradual para que o animal não apresente esse comportamento emocional exagerado, utilizando-se uma intensidade menor e aumentando esse estímulo gradativamente. Em alguns casos, o tratamento pode ser medicamentoso para animais sensíveis e que reagem de forma emocional muito exagerada. Para os casos em que o animal faz xixi para chamar atenção, o tratamento é não valorizar essa atitude. Por exemplo, se o cachorro começar a fazer xixi quando as pessoas fazem carinho nele, é preciso parar, porque fazendo carinho o animal será recompensado por aquele comportamento. O tratamento, para tanto, está relacionado à mitigação das causas que o fazem errar (causas de reação emocional intensa, como medo ou euforia, por exemplo), ao treinamento de reforço positivo quando acerta (elogio, petiscos e elogios) e a retirada da atenção quando erra. Importante lembrar que o treinamento básico para essa situação envolve o reforço positivo, em que se recompensa quando o comportamento é adequado.
Xixi durante o sono

A micção noturna pode ter causas emocionais, pois, alguns estudos têm indicado que existe a possibilidade de os cães sonharem, ou até mesmo em função de uma causa anatômica. 

Cães muito jovens não têm a sua capacidade de retenção desenvolvida, nem a cognição que os possibilite acertar com tanta frequência, enquanto os cães velhos ou doentes podem ter essas capacidades comprometidas. Por sua vez, a cognição também pode influenciar os estados emocionais. 

Se as possibilidades emocionais que causam esse tipo de problema forem consideradas e não se conseguir determinar qual a situação que está causando a reação ao animal passível de treinamento, deve-se considerar a possibilidade de investigar causas anatômicas ou uma emotividade exagerada que determine a intervenção medicamentosa.

Fonte:

Conheça os principais sintomas da parvovirose canina


(Fonte: Shutterstock


Vômito, letargia, anorexia, grande perda de peso, febre (em alguns casos) e diarreia com sangue são os principais sintomas.

Após quatro a cinco dias da infecção, os sintomas da doença começam a se manifestar, quando o vírus chega na corrente sanguínea e atinge o intestino e a medula óssea, resultando em depressão, diarreia profusa com sangue, letargia, anorexia, perda de peso e vômitos.

O vômito é um dos primeiros indícios da doença e, como pode estar relacionado a diversos problemas, os proprietários em geral acabam postergando a ajuda médica, fazendo com que a doença se propague ainda mais. Aos primeiros sintomas, leve o seu cachorro ao veterinário para que faça o diagnóstico e inicie o tratamento o mais rápido possível.

A febre é um sintoma que não ocorre em todos os cães, mas pode chegar à temperatura de 41ºC, seguida de desidratação. É importante salientar que existem casos de hipotermia ao invés de febre.

A desidratação deprime muito a condição geral, visto que todo o metabolismo fica comprometido. O animal perde a capacidade de absorver nutrientes, tais como proteínas, açúcares, gorduras e minerais, além de perder água, que é de vital importância.

Pode ocorrer anemia, devido à perda de sangue, com palidez das mucosas, que normalmente são rosadas, evoluindo para uma coloração mais esbranquiçada.

Além disso, pode ocorrer uma infecção bacteriana generalizada, pois as lesões que o vírus causa no intestino facilitam a entrada desses agentes infecciosos e sua consequente disseminação por via circulatória. Isso ocasiona focos de infecção em outros órgãos importantes, como o coração, por exemplo. Não é raro encontrar-se esse tipo de lesão nas paredes cardíacas, durante a necropsia.

Raças como os Rottweilers e Dobermanns possuem notadamente uma sensibilidade maior à ação do parvovírus canino, desenvolvendo um quadro clínico ainda mais grave e acentuado.

Existem outras enfermidades que acometem os cães que podem ser confundidas com a parvovirose, cursando com quadro gastrentérico grave, tais como algumas verminoses, clostridioses, salmoneloses, hepatites e cinomose.

Um quarto dos mamíferos estão ameaçados de extinção




A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) divulgou a lista das espécies mais ameaçadas de extinção. Surpresa: praticamente, 25% de todas as espécies de mamíferos correm risco de desaparecer da Terra. Em outras palavras, uma em quatro espécies estão ameaçadas. Reforço: uma em quatro.

A lista vermelha mostra que a população de mais da metade das espécies mamíferas está caindo, sendo a Ásia uma das principais localidades onde a ameaça é maior. O estudo cobriu cerca de 5.500 tipos de mamíferos, o que conclui que aproximadamente 1.140 estão a caminho do desaparecimento.

O principal motivo para a morte dos animais é a perda de seu habitat por causa de ação humana, incluindo o desflorestamento. E embora os números sejam alarmantes, os pesquisadores concluíram que eles estão abaixo da realidade, já que é complicado conseguir monitorar as espécies marinhas. Eles alertam que a proporção, então, pode chegar a uma em cada trêsespécies.

A caça, tão combatida por diversas organizações protetoras dos animais, é a segunda maior causa em ambiente terrestre. No mar, a grande causa do extermínio são as redes de pesca, que enroscam os animais, em parte das vezes, acidentalmente. Elas representam 79% das causas de mortes na água.

Somente para uma espécie as notícias são boas. O elefante africano saiu da lista de animais com alto perigo para ir a uma categoria, digamos, mais segura. E espera-se que, se for reduzida a devastação de seu habitat natural, o elefante possa sair de vez da ameaça.

Essa lista foi a que definiu as espécies mais ameaçadas de extinção de São Paulo, divulgada pela Secretaria do Meio Ambiente.


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Planeta Sustentável: 8 itens que podem ser reciclados (e você nem imaginava)



Papel, plástico, metal e vidro. Hoje em dia não sobram muitas desculpas para não separarmos o lixo que geramos em casa. Apesar de ainda faltar muito para que a coleta seletiva e a reciclagem funcionem com máxima eficiência nas cidades brasileiras, está bem mais fácil fazer a nossa parte. O problema é quando nos deparamos com tipos de lixos que não se encaixam em nenhuma das lixeiras coloridas e também não são materiais orgânicos. Acontece que vários desses materiais podem ser reciclados, se forem descartados do jeito certo e passarem pelo tratamento adequado. Dá uma olhada na lista a seguir e repense o jeito como você joga as coisas fora:



1. Óleo de cozinha


Jogar no ralo não rola, não importa se é só um pouquinho. O óleo pode entupir canos, romper redes de coleta, prejudicar o funcionamento das estações de tratamento de água, comprometer o equilíbrio ambiental e impermeabilizar o solo. Basicamente, todo o óleo que você descartar na pia terá que ser separado quimicamente depois para que o problema não fique pior. Por que não reciclar, então? Óleo de cozinha pode ser usado para fazer tinta, sabão, detergente e biodiesel.Como já dissemos num texto aqui do Ideias Verdes há um tempo, alguns países até têm orientações oficiais para ajudar a população na hora de descartar o óleo que sobrou das frituras.

Dá para armazenar o óleo em garrafas e depois levar a um posto de coleta. O site da Ecóleo (Associação Brasileira para sensibilização, coleta e reciclagem de resíduos de óleo comestível) mostra alguns pontos de coleta por todo o Brasil. Se você estiver em São Paulo, pode procurar onde descartar nessa lista da ONG TREVO, especializada nesse tipo de resíduo.



2. Chapas de raio-x


As chapas são compostas de acetato, plástico que leva mais de 100 anos para se decompor, e prata, um metal pesado que pode contaminar água e solo. Então, jogar no lixo comum aqueles exames antigos guardados na gaveta por anos está fora de cogitação. Melhor reciclar. A separação dos grãos de prata acontece por meio de um processo que utiliza altas temperaturas e dá origem a “escamas” do metal – usados na fabricação de joias e talheres. O plástico que sobra (o suporte das chapas) pode ser reaproveitado em embalagens de presente, capas de caderno e fichários.

Em São Paulo, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP mantém um posto de coleta de chapa de raio X. O laboratório Fleury faz coleta das chapas para quem é cliente. As unidades ficam em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.



3. Absorventes e fraldas descartáveis sujas


Não precisa sentir nojo. Reciclar fraldas descartáveis vai evitar que esses materiais se acumulem nos aterros sanitários pelos próximos 500 anos. Se um bebê usa umas 6 mil fraldas ao longo da infância, imagina quantas já não estão aí na natureza. O problema é que a reciclagem do material absorvente usado ainda não é muito comum mundo afora. Mas que tem jeito, tem. Uma empresa canadense desenvolveu uma solução interessante e inaugurou, no Reino Unido, uma usina de reciclagem de fraldas, absorventes femininos e geriátricos. A sujeira é separada e transformada em gás para a geração de energia. Aí as fraldas passam por um tratamento. O material é comprimido, triturado e pode dar origem a madeira plástica, telhas ou outros materiais absorventes.



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Qual é a diferença entre reciclar e reutilizar?



4. Sofá


“Como assim? Por que eu ia querer reciclar um sofá?” Porque chega um ponto em que o sofá velho está tão destruído que não adianta vender nem doar para o Exército da Salvação. Mas ele ainda tem serventia. As borrachas, que são tecnicamente conhecidas como percintas, passam por processo de industrialização e se transformam em manta asfáltica, solas de sandálias ou tubos para a canalização de água pluvial. A espuma do sofá pode ser transformada em colchonete de academia, recheio de almofadas ou dar origem a outros sofás. A madeira das vigas do sofá pode ser triturada e usada na fabricação de placas aglomeradas que são utilizadas por indústrias de imóveis e fabricantes de caixas e embalagens. Ou então virar matéria-prima em fábricas de papel e celulose.



5. Vaso sanitário


Sobrou uma privada velha na obra da sua casa? Avise o pessoal da Ecoassist e eles encaminham a porcelana para o descarte correto. Esse material pode ser usado para fabricação de pias e outros vasos. Também dá para triturá-la e transformá-la em material para cascalho, estradas ou drenagem.



6. Entulho e restos de obras


Reformou a casa? Provavelmente sobraram entulhos e outros restos de materiais de construção. Também tem jeito de dar um destino sustentável para esses resíduos. 95% dos resíduos provenientes de obras em residências podem passar por processos de usinas de britagem e classificação. Segundo a Ecoassist, o entulho pode se transformar em brita, pedrisco e areia, que são reutilizados como base e sub-base em obras de pavimentação.



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7. Caminhões


Tem um caminhão que não presta pra mais nada encostado aí? As chances parecem pequenas, mas mais de 1000 veículos do tipo são reciclados todos os anos. A primeira empresa a fazer o processo no Brasil foi a JR Diesel, fundada em 1985. Eles são referência no segmento de reciclagem automotiva, com foco em caminhões. Do caminhão desmontado, 85% das peças são encaminhadas para reutilização, 10% para reciclagem (resíduos como óleo, bateria e pneus) e apenas 5% é descartado. A operação possibilita uma redução no volume de CO² que seria emitido na produção de peças novas. A maioria das peças é utilizada em outros caminhões, mas algumas também são reaproveitadas por diferentes setores, como mineração, marinha e agricultura. Há ainda o benefício ambiental com o descarte correto e reaproveitamento das autopeças.



8. Aviões


Ok, se as chances já eram pequenas com os caminhões, imagina com os aviões! Mas também é possível reciclá-los. A Boeing tem um programa para reaproveitar as ligas de alumínio dos aviões para fabricar outras peças para novos veículos. Uma das vantagens é que o material não perde suas características quando reciclado. Assim, dá para produzir peças que formam a asa e a fuselagem de aviões sem desperdiçar nada. Em julho de 2013, quando o programa começou, a Boeing tinha a expectativa de reciclar 3,5 mil toneladas de alumínio por ano.



Ainda tem dúvidas sobre como descartar algum material? O eCycle pode te ajudar a achar pontos mais próximos e o Ecoassist auxilia na coleta mais adequada.

Imagens: Wikimedia Commons / Getty Images



Com a colaboração de Lydia Cintra


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Park Spark Project: Dando um novo destino ao cocô dos cachorros




Por mais que as reuniões de condomínio quase sempre toquem no assunto e os bilhetinhos espalhados em várias árvores e postes da cidade, especialmente em áreas residenciais, implorem para que os donos de cachorros recolham as fezes dos animais em vez de deixá-las, como se não tivessem visto, no meio da calçada ou nos canteiros com plantas, a realidade costuma ser diferente. Quem é que não cruza com um cocozinho sequer numa caminhada pelo bairro?

Mas muitos ambientalistas também alertam que o cocô recolhido em sacolinhas plásticas, além de aumentar o volume de lixo urbano, libera metano, um gás de efeito estufa 23 vezes pior que o gás carbônico.

Alguns designers da cidade de Cambriedge, no estado de Massachusetts (EUA), parecem ter resolvido o impasse: usar os excrementos animais para gerar energia em praças e parques.

O Park Spark Project sugere que os donos dos cachorros recolham o cocô em sacolas biodegradáveis e a joguem em um digestor de metano, instalado nesses locais públicos. A queima do metano alimentaria os postes de luz, não apenas impedindo que o gás fosse para a atmosfera, como também economizando energia vinda de outras fontes poluentes como o carvão.

Durante este mês, eles estão se reunindo para pensar em novas maneiras de utilizar a energia além dos postes de luz. Quem sabe gerar energia para as barraquinhas de pipoca ou mesmo para os eventos ao ar livre nesses locais?

E você, como gostaria de ver a energia gerada pelo cocô do seu cachorro sendo usada na sua cidade?

Fonte:
Park Spark Project

Cabras ou aparadores de grama? O Google e a sustentabilidade


Em mais uma tentativa de mostrar ao mundo sua preocupação com a sustentabilidade, o Google postou em seu blog a notícia de que estaria trocando os cortadores de grama, que usa para aparar os jardins da sede da companhia, por cabras.

Isso mesmo! São cerca de 200 animais, “emprestados” da empresa California Grazing, especializada em alugar cabras para quem quiser podar arbustos ou controlar ervas daninhas dos jardins. Segundo o Google, elas poluem bem menos do que os cortadores de grama – que, de acordo com uma pesquisa da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA, emitem, por ano, quase 40Kg de CO2 na atmosfera – e ainda fertilizam o solo.

Será? O pesquisador Odo Primavesi, da Embrapa Pecuária Sudeste, alerta: as cabras, enquanto ruminantes, são grandes emissoras de metano. Um animal desses (não esqueça, são 200!) lança, por ano, cerca de 5kg do gás na atmosfera, enquanto um litro de gasolina usado nos cortadores emite 3kg de CO2. “Com uma diferença, os cortadores são desligados e as cabras, quando acabam o serviço, continuam emitindo metano”, diz Primavesi.

O pesquisador lembra, ainda, que as cabras devem ser transportadas até os jardins do Google em algum veículo (poluente) e que esse tipo de animal não pasta nos meus lugares em que faz xixi e cocô, o que deixaria o gramado da empresa bem irregular.

Dito isso, o que você escolhe: cortadores de grama ou cabras? Sem dúvida, os bichinhos são simpáticos, mas, para o meio ambiente, talvez seja melhor o bom e velho cortador de grama manual.


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