quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?


Todo mundo sabe que os répteis já botavam ovos muito antes de existirem pássaros. Mesmo assim, essa questão continua extremamente polêmica. Segundo a lei da evolução das espécies, formulada por Darwin, todos os organismos se originam de outros mais primitivos por meio de mutações genéticas. Apoiado nessa teoria, Décio Altimari, geneticista da Santa Casa de São Paulo, afirma: "A galinha, tal como a conhecemos, teve de surgir antes que pudesse pôr o primeiro ovo. Ela deriva de um animal menos evoluído, provavelmente também uma ave. Somente depois de se desenvolver é que um organismo pode se reproduzir".

Já Francisco Mauro Fauzano, geneticista do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, acredita na hipótese contrária, porque a galinha não teria como botar seu primeiro ovo sem ter nascido de um. "Os ancestrais da galinha sofreram mutações a partir de modificações genéticas. Essas mutações alteraram as células germinativas, daí tais ancestrais botaram ovos que deram origem a um novo ser: a galinha", diz ele.


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Existe alguma raça de cão que não late? SIM, os cães da raça basenji


Sim! Os cães da raça basenji emitem um monte de sons estranhos, de uivos a grunhidos, mas latir que é bom... Nada.
O motivo pra isso ainda é um mistério, mas uma das teorias é que, no Egito antigo - de onde ele seria originário - o basenji era usado como cão de caça. Nessa função, quanto mais silencioso o cão fosse, mais eficiente ele seria para se aproximar das presas.

Daí para a espécie "desaprender" a latir, só foi necessário o processo evolutivo, no qual teriam predominado os indivíduos mais quietinhos. Outra curiosidade estranha sobre a raça é sua mania de se lamber, como fazem os gatos... Segundo a criadora Helena Coragem, dona do canil Baktaran, em Brasília, o basenji é um cachorro dócil e que adora crianças. 

"Mas também é muito bagunceiro,principalmente quando ainda é jovem", diz Helena. Outra característica da raça é a pelagem curta e as orelhas avantajadas e eretas, que dão ao cão uma permanente posição de "sentido!"

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Banho em chinchilas? Elas fazem isso sozinhas! Saiba mais aqui!




(Imagem: Shutterstock)

Nada de água e sabão: as fofinhas chinchilas se viram sozinhas quando o assunto é higiene pessoal. Esse pequeno mamífero que muita gente tem como bichinho de estimação precisa de produtos próprios para a sua higiene. Elas só precisam de um “pó” especial (pó de mármore) apropriado para o seu “banho", e, instintivamente, fazem sua higienização. Se sua chinchila não demonstrar esse comportamento naturalmente, é motivo para procurar um veterinário especialista em roedores.


Chinchilas não podem tomar banho com água e sabão! Nunca molhe sua chinchila, você pode causar problemas no seu delicado pelo. Cada fio de um pelo de chinchila é cerca de 20 vezes mais fino que o cabelo humano, demoram muito a secar e podem causar doenças. Eles mantêm o pelo naturalmente macio e limpo com banhos, onde rolam em areia fina ou pó apropriado a base de carbonato de cálcio que tira a oleosidade e remove possíveis sujeiras.

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Ofereça ao seu pet uma banheirinha com o pó de carbonato de cálcio, também conhecido como pó de mármore. Recomenda-se trocar o produto em intervalos de no máximo dois dias.

Existem granulados próprios para os banhos em chinchilas, que têm a vantagem de evitar que a poeira espalhe-se enquanto elas rolam durante o seu banho. Esses itens você encontra em alguns pet shops e lojas especializadas em produtos para roedores. Evite o uso dos pós com perfume, pois podem causar problemas de saúde nas chinchilas.

Lembre-se: chinchilas são animais noturnos: os banhos podem acontecer às 3h da manhã! A frequência dos banhos de uma chinchila é de acordo com a umidade do ambiente: quanto mais úmido, maior será a frequência. Nos lugares com umidade normal ou seca, o banho pode ocorrer uma ou duas vezes por semana.



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As chinchilas recém-chegadas demoram um pouco a habituar-se ao novo local. O estresse da mudança pode deixá-las inibidas e tímidas. Espere um pouco que o problema naturalmente irá se resolver: até a sua ambientação ao novo lar, elas podem demorar em média 3 a 5 dias para sentirem-se seguras.

Caso a sua chinchila não demonstre esse comportamento normal nesse período, é bom procurar um médico veterinário especializado para investigar a situação. Isso pode ser um sinal claro de que existe algo de errado com a saúde do pet. Existem médicos veterinários especializados em roedores e animais exóticos. Caso sua chinchila não demonstre esse comportamento natural espontaneamente, é altamente recomendável procurar um veterinário especialista. Chinchilas com cheiro demasiadamente forte precisam de atenção veterinária para descobrir a causa, pois não é normal.

A presença de pelos embolados pode demandar auxílio profissional para o banho, que deve ser especial. Em casos como esse, o pó de mármore não vai ajudar. Procure um profissional especialista em animais silvestres. Somente especialistas possuem experiência e expertise para "dar um banho mais completo" em sua chinchila.


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Tudo o que deve saber antes de comprar um porquinho-da-índia


(Imagem: Shutterstock)

Os porquinhos-da-índia são roedores de hábitos noturnos, assim como seus parentes do reino animal, os hamsters.Esses bichinhos podem seruma boa alternativa para quem não tem muito tempo durante o dia e precisa ficar fora de casa, mas não quer abrir mão de ter um bichinho de estimação. Não sãopets que precisam de tanto espaço quanto um cachorro ou gato e ainda são bem silenciosos.

Esse é um bichinho de estimação muito popular e do qual com certeza você já deve ter visto ou ouvido falar: o porquinho-da-índia, que também pode ser chamado de preá-da-índia, cujo nome científico éCavia porcellus. Apesar de ter “porco” no nome, esse bichinho é um roedor e tem origem na América do Sul. Essa espécie não existe mais na natureza, somente em criatórios e ambientes controlados.

Apesar de sua aparência, eles não têm nenhuma relação com os ferrets. Os porquinhos-da-índia são roedores, "parentes" dos coelhos e hamsters. Originariamente, os porquinhos-da-índia viviam na natureza em diversas regiões da América do Sul. Relatos históricos dizem que esses animais eram usados pelos Incas na alimentação e, quando levados à Europa pelos primeiros colonizadores espanhóis, tornaram-se moda e viraram animais de estimação.


Informações importantes sobre os porquinhos-da-índia

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Pelagem: deve ser sempre grossa e brilhante.

Cores: todas as cores são possíveis. Bege, branca, chocolate, preta, creme. A pelagem pode ser uma cor sólida ou misturada, e pode ser chamada de tartaruga, brindle, himalaia, dálmata, holandês, ruão e agouti.

Raças: existe a mais comum, que é a Pelo Curto inglês, mas também existem variedades de pelo médio (Aabissínio, Angorá e Teddy), de pelo longo (Peruanos, Shelties, Coronets) ou encaracolados (Texel, Alpaca, Merino). As raças com pelagem longa demandam atenção especial, tendem a ter saúde mais frágil e são recomendáveis para os criadores mais experientes.

Tamanho e peso: pode variar entre 800 a 1,5 kg quando adultos e medem cerca de 25 a 30 cm de comprimento. Ao nascer pesam em torno 75 a 100 gramas.

Expectativa de vida: 4 a 5 anos em média, mas pode atingir 8 anos.

Preço: em média pode variar entre R$ 25,00 a 50,00. Exemplares de raça podem custar até R$ 200,00.


Principais cuidados na criação dos porquinhos da índia
Onde e como criar?



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Existem opções de cercados que podem ser comprados prontos ou gaiolas próprias para a espécie, que nunca devem ter dimensões menores de 80x80x80 cm. O fundo da gaiola deve ser sempre forrado com serragem própria para gaiola de roedores, pois é fundamental para a absorção da urina e das fezes. Mesmo que você tenha somente um porquinho-da-índia, essa serragem deve ser trocada no mínimo a cada três dias para não ficar com mal cheiro.

Certifique-se que na gaiola tenha um abrigo para que eles possam se esconder. É importante ter um lugar seguro para que ele possa ser solto para exercitar diariamente e ter uma interação e socialização com o dono. Cuidado com presença de gatos e cachorros por perto, porquinhos-da-índia podem ser vítimas de ataques por parte desses animais.

Mantenha os porquinhos sempre em locais com temperaturas próximas dos 25ºC: eles não toleram bem o calor excessivo e são muito sensíveis a correntes de ar frio.

Porquinhos-da-índia são roedores, e podem destruir o que tiver pela frente. É importante assegurar que ele tenha o que “roer”: vale pedaços de madeira ou casca de árvore, além do feno.



Hábitos e cuidados comuns dos porquinhos-da-índia




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O porquinho-da-índia é um animal frágil, logo não é recomendável deixar crianças menores de 10 anos manusearem eles sem a supervisão de um adulto. Além do risco ao porquinho-da-índia, eles podem morder facilmente!

Mesmo sendo um animal de hábitos noturnos e sua aparente independência, eles precisam de contato com o tutor, pois podem, sim, sentirem-se sozinhos e abandonados.

Cuidados com a higiene dos porquinhos: eles precisam tomar banhos com água e sabão. A frequência ideal de banhos é semestral. As unhas devem ser aparadas de forma cautelosa, pois podem sangrar se o procedimento for feito de forma inadequada.


Reprodução
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Se você não deseja tornar-se um criador profissional, não é recomendável manter um casal dessa espécie. De dois a três meses de idade, os porquinhos-da-índia estão aptos à reprodução e podem ter em media dois a três filhotes a cada gestação, que dura em torno de 68 dias. Porquinhos-da-índia podem viver sozinhos ou você pode ainda manter duas fêmeas. Não se recomenda manterdois machos adultos no mesmo recinto, pois eles podem brigar em disputas pelo território e ferir-se gravemente.


Alimentação: não cometa erros na alimentação do seu porquinho-da-índia

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Se você for um criador de primeira viagem, opte por fornecer as rações e o feno já prontos, próprios para a espécie. Você as encontra à venda em pet shops e lojas especializadas e têm a vantagem de já serem devidamente balanceadas e adequadas à dieta. O feno deve ser fornecido à vontade, e complementado com cerca de duas a três colheres da ração.

Nunca se esqueça de que eles precisam comer diariamente porções de vegetais frescos, pois são fundamentais para a sua boa saúde.Algumas sugestões de alimentos que podem ser fornecidos frescos aos porquinhos-da-índia: alfafa, maçã, uvas, melão, melancia com a casca, couve, pepino, beterraba, cenoura, tomate, espinafre e laranja.

Forneça água sempre à vontade. Você pode utilizar o bebedouro automático que eles aprendem a utilizar facilmente (e gostam) e a água ficará fresca por mais tempo.


Doenças e cuidados com a saúde dos porquinhos-da-índia

(Imagem: Shutterstock)

Apesar de serem considerados animais rústicos, bem resistentes a doenças, eles adoecem e nem sempre manifestam os sintomas de forma clara.

Normalmente, o primeiro sinal que algo vai errado com a saúde de um porquinho-da-índia é quando o seu pelo fica arrepiado e o animal fica quietinho.Porquinhos-da-índia podem sofrer com piolhos, ácaros. Doenças causadas por bactérias como as Salmonella, as pneumonias e abscessos subcutâneos são as enfermidades mais comuns nessa espécie.

Não existem vacinas comerciais para eles. O principal item a ser observado em seu ambiente é a higiene! Boa parte das doenças que ocorrem com esses animais se deve a erros de manejo: donos que não se informam sobre como lidar com animais dessa espécie.

Se você pensa em comprar ou adotar ou mesmo se já possui um porquinho-da-índia, é recomendável ter o contato de um médico veterinário que tenha prática com essa espécie, pois o seu manejo em relação a doenças é diferenciado.

Esse bichinho de estimação é uma ótima opção para quem nunca teve um animal de estimação ou tem pouca experiência com eles, pois sua criação não é difícil. São de modo geral mansos, bonitinhos, não precisam de muito espaço ou de passeios, são silenciosos e sua manutenção é mais barata em média quando comparado aos custos de um cachorro. E ainda podem ser uma ótima e divertida companhia!

Porquinhos-da-índia não precisam de licença do IBAMA para serem criados, por se tratar de uma espécie exótica da fauna brasileira. Os criatórios de porquinhos-da-índia são chamados de caviários: procure sempre por criadores bem estruturados e que saibam fornecer informações sobre a espécie, os reprodutores e boa saúde do seu porquinho-da-índia.

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Gatos de pelagem escura causam mais alergia do que os claros?





Os gatos, independente da cor do seu pêlo, são uma das mais comuns causas de alergia – eles afetam o dobro de pessoas do que os cachorros.

As “fontes” da alergia não são apenas os pêlos dos felinos, já que a urina e a saliva do bichano também podem provocar reações. No entanto, alguns cientistas suspeitam que, quanto mais escuros forem os pêlos do gato, maior é a chance de ele causar alergias. Por quê?

Um pequeno estudo, feito em 2000, analisou 300 pacientes com alergia. Aqueles que tinham gatos escuros tinham quatro vezes mais chances de ter sintomas severos de alergia do que aqueles que eram donos de gatos mais claros. Outros estudos mostraram que os gatos machos também causam mais sintomas alérgicos do que as fêmeas – provavelmente por sua necessidade de marcar território.

Segundo especialistas, no entanto, esses estudos não foram conclusivos. Uma análise posterior, publicada no The Journal of Allergy and Clinical Immunology mostrou que a cor do gato não afetava a quantidade de substâncias que podem causar alergia produzidas.




A conclusão? Ainda não se sabe se a cor do gato afeta a quantidade de alergia que ele pode causar, mas machos, com toda a certeza, provocam mais sintomas do que as fêmeas.

Se você tem um gato e acha que tem alergia, tente evitar o contato com o bichano – se isso for difícil, como na maioria dos casos, procure um médico para que ele indique uma medicação apropriada, deixe o seu bichinho fora do seu quarto e tome banho com bastante freqüência.


AUTOR: LUCIANA GALASTRI
FONTE: HYPESCIENCE

Coceira e vermelhidão? Cuidado! Seu pet pode estar com alergia


Os humanos não são os únicos que sofrem com alergias. Se você perceber que seu bichinho de estimação está se coçando demais ou lambendo as patinhas em excesso está na hora de levá-lo ao veterinário.

Se seu pet se enquadra neste cenário, ele provavelmente está tendo uma reação alérgica.

A alergia é uma doença em que o sistema imunológico reage anormalmente às substâncias comuns do cotidiano.

O médico veterinário Luiz Eduardo Bagini Lucarts, especialista em dermatologia no Hospital Veterinário Pet Care, listou as causas mais frequentes de alergias em animais.

– As alergias mais comuns nos animais, tanto em cães como em gatos, seriam as alergias à picada de ectoparasitas (pulgas ou carrapatos), alergias alimentares (o causador da alergia seria um componente da dieta do animal) e a atopia, na qual a substância causadora de alergia seriam pólens, ácaros ou fungos que se encontram no ambiente.


As reações costumam ter basicamente os mesmos sintomas. A coceira é a mais comum e pode ocorrer em diversas regiões, como próximo aos olhos, à cauda ou na região do tronco. A lambedura excessiva das patas e uma simples otite podem também ser sinais de alergia.

O médico veterinário Renato Enio Iazzetti, da clínica Meddog, ainda explica que algumas alergias podem causar sintomas mais graves.

– Os animais podem apresentar inchaço e vermelhidão tanto no local da picada, se for o caso, quanto em áreas como o lábio e o focinho. Em alguns casos eles podem ter um edema de glote ficando com dificuldade de respirar e engolir alimentos. Em quadros mais extremos os animais podem até entrar em choque anafilático correndo sério risco de morte.

Para esse problema a melhor forma de tratamento é evitar que o animal entre em contato com a causa da alergia, já que não há cura, e sim controle.

O veterinário Luiz Eduardo Lucarts explicou melhor os cuidados que se deve ter no tratamento.

– Evitar o contato do animal pode ser conseguido se tratando de pulgas, carrapatos ou até evitando que o animal, alérgico a algum tipo de alimento ingira esta comida. Já quanto se trata de substâncias do ambiente, como pólen ou ácaros isto se torna bem difícil. Assim, muitas vezes temos que recorrer a medicamentos ou à vacinas para o controle da alergia.

– Não tente medicar ser animal por conta própria, sem a opinião de um profissional. Muitos animais apresentam alergias a medicamentos, como a penicilina. Os gatos são muito sensíveis aos analgésicos com ácido acetilsalicílico – completou o Dr. Renato.

Se a alergia do bichinho não for tratada ele pode vir a apresentar um grande número de lesões de pele, além de problemas para dormir e se alimentar devido a coceira constante.

O veterinário Luiz Eduardo Lucartz ainda explica alguns cuidados que o dono deve ter com o animal alérgico.

– Os donos devem aplicar produtos anti-pulgas mensalmente nos animais. Caso a aplicação destes produtos não seja suficiente para atenuar a coceira, o melhor é procurar o médico veterinário.

Atualmente já existe no mercado homeopatia para animais com a finalidade de controlar os sintomas causados pela alergia. Tratar o seu bichinho significa devolver a ele a qualidade de vida digna do seu melhor amigo.

POR ALEXANDRE DOMINGUES · 05/08/2013

Fonte:
PetRede