quinta-feira, 11 de junho de 2015

Obrigado a todos pelos votos favoráveis na eleição dos representantes civis do COMPDA (Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos dos Animais) São Roque



Agradeço aos eleitores do conselho pelos votos favoráveis à minha eleição como representante civil no COMPDA - Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos dos Animais -  - São Roque.

Podem contar com minha representação neste conselho.
Apoiarei exaustivamente todas as iniciativas que visem o bem estar dos animais em nossa cidade

Dr. Alexandre Pierroni Dias

Por que fornecer alimento úmido para gatos?




Sandra Prudente Nogueira

Originários provavelmente do deserto, os gatos bebem pouca água e sua urina é bastante concentrada. Ao consumir uma presa, o gato consome também água, visto que, independentemente de ser um rato ou um pássaro, a água representa 60% do organismo. Porém, a ingestão espontânea de água por essa espécie frequentemente é pequena. Um gato pode passar várias semanas sem se alimentar, mas não suportaria dois dias sem água.
Assim como todas as demais espécies vivas, os gatos necessitam de nutrientes para sobreviver. É considerado nutriente qualquer constituinte do alimento, atuando como elemento estrutural, participando de reações bioquímicas para o correto metabolismo, transportando substâncias, mantendo a temperatura corporal e suprindo energia. Os nutrientes são divididos em seis categorias: água, carboidratos, proteínas, lipídeos, minerais e vitaminas. Em termos de sobrevivência, a água é o nutriente mais importante do organismo. É preciso levar em conta que dois terços do seu organismo são constituídos por água.

O alimento úmido apresenta grande teor de umidade que geralmente varia entre 60 e 87% (Foto: divulgação)
Gatos e cães obtêm água a partir de três fontes: pela ingestão dos alimentos (água contida nos alimentos), pela via metabólica (o organismo produz água a partir do metabolismo de nutrientes) e pela água ingerida diretamente sob forma líquida. Quando ocorrem variações no teor de água do alimento, os animais saudáveis são naturalmente capazes de alcançar o balanço hídrico aumentando ou diminuindo sua ingestão hídrica voluntária (água livre).
Devido ao hábito natural dos gatos de ingerir pouca água, estratégias são necessárias para estimular o consumo de água pelo animal como: espalhar potes de água sempre fresca e limpa pela casa; fontes de água correntes e cubos de gelo nos potes.
Há diferentes tipos de alimentos comerciais para gatos e um dos critérios para classificação destes produtos é o teor de umidade que pode influenciar diretamente na ingestão hídrica. Os alimentos comerciais classificados de acordo com teor de umidade são: alimento seco, semi-úmido e úmido. O alimento úmido apresenta um grande teor de umidade que geralmente varia entre 60 e 87%, diferente do alimento seco que pode apresenta entre 6 e 12%. A maioria dos gatos come somente alimentos secos, mas o número de gatos que são alimentados com alimentos úmidos ou alimentação mista (alimentos secos e úmidos) está crescendo. O alimento úmido apresenta diversos benefícios dentre eles promove um aumento da ingestão hídrica, pois ao mesmo tempo em que o animal ingere um alimento para atender suas necessidades nutricionais, ele também ingere água em quantidades significativas. Os gatos que consomem alimentos úmidos bebem menos água quando comparados aos animais que consomem alimentos secos, devido ao maior teor de água nos alimentos úmidos em relação aos secos.
É importante nos atentarmos à quantidade de ingestão de água (ingerida sob a forma líquida ou alimento úmido) já que ela pode auxiliar na manutenção do balanço hídrico sendo fundamental não somente para preservar as funções fisiológicas como também para evitar a formação de cálculos urinários.
Outro benefício dos alimentos úmidos é que eles apresentam alta palatabilidade. Gatos e cães convalescentes podem apresentar hiporexia ou anorexia e muitas vezes oferecer somente alimento úmido ou misturar alimentos secos com úmidos pode ser uma boa alternativa para estimular a ingestão de alimentos.
Referências:
CASE, L.P.; DARISTOTLE, L; HAYEK, M.G; RAASCH, M.F. Canine and Feline Nutrition. Mosby Elsevier. Third Edition. pg. 9-12, 2012.
Enciclopédia do Gato Royal Canin. Disponível em: www.enciclopediagato.royalcanin.com.br. Acesso em: 27/01/2015. pg.371-372.
FASCETTI, A. J. & DELANEY, S.J. Applied Veterinary Clinical Nutrition. Wiley Blackwell, 2012.
VASCONCELLOS, R.S. Nutrientes essenciais para cães e gatos (parte 1) – Água. Revista Pet Food, n.18, p.62-64, 2012.

Fonte:

Hemofilia em pets: como funciona o tratamento que afeta cães e gatos

Podendo apresentar dois tipos, problema é devido a uma deficiência de fatores de coagulação
Por Viviane Azevedo Ferreira Côrtes
A hemofilia é uma doença congênita, hereditária e também pode afetar o bem-estar dos pets. O principal grupo a apresentar a patologia são os cães machos e, normalmente, a doença aparece ainda nos primeiros anos de vida.
Causada pela deficiência de fatores de coagulação, a hemofilia pode apresentar dois tipos: A e B. O primeiro se caracteriza pela diminuição do fator VIII de coagulação e o segundo pela diminuição do fator IX de coagulação.
Os sinais clínicos podem se apresentar precocemente por meio de sangramento excessivo pelo cordão umbilical ou hemorragia gengival após troca de dentes de leite. A doença se caracteriza também por hemorragias espontâneas ou causadas por leves traumatismos, além de hemartroses, que são sangramentos dentro do espaço articular, hematomas e sangramentos pelo trato urogenital e gastrointestinal.
Não existe cura para a hemofilia em pets. O acompanhamento dessa doença, assim como de outras doenças hematológicas, deve ser realizado por um médico-veterinário hematologista, que é especialista nos temas relacionados ao sangue.
Como é feito o tratamento?. Os cães hemofílicos apresentam episódios recorrentes de hemorragias e necessitam de terapias de reposição de fatores de coagulação periódicas, que podem ser realizadas com sangue fresco, plasma fresco ou crioprecipitado.
Além disso, devido à perda recorrente de sangue, os pets também podem apresentar quadros graves de anemia. Nestes casos, o tratamento é realizado com o auxilio de uma transfusão de concentrado de hemácias.
Pet doador. Os animais também podem ser doadores de sangue e ajudar a salvar vidas. Para ser um doador, um cão precisa estar com a saúde em dia e ter um temperamento tranquilo e preencher os seguintes requisitos:
- Pesar mais do que 25kg;
- Ter idade entre 2 e 7 anos;
- Estar com a carteira de vacinação em dia e vermifugação em dia;
- Não ter apresentado carrapatos recentemente e serem negativos para hemoparasitoses: doenças como a babesiose, erliquiose e doença de Lyme recentemente, mesmo que elas tenham sido tratadas de maneira bem sucedida;
- Não estar no cio, no caso das fêmeas;
- Nunca ter recebido transfusão de sangue.
*Viviane Azevedo Ferreira Côrtes é médica-veterinária responsável pelo atendimento de hematologia do Pet Care, junto com a Dra. Ludmila Rodrigues Moroz.

Fonte:

Medicina Veterinária Legal será tema do Congresso Medvep de Especialidades Veterinárias - Convel contará com palestrantes nacionais e internacionais, com foco na atuação do médico-veterinário como perito ou assistente técnico


O Paraná será sede do 1º Congresso Internacional de Medicina Veterinária Legal – o Convel, que ocorre nos dias 24 e 25 de julho, no Expotrade Convention Center, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O congresso é uma parceria entre a Revista Medvep, a Associação Brasileira de Medicina Veterinária Legal (Abmvl) e o Projeto Fauna Legal – maior projeto de pesquisa em Medicina Veterinária Forense do país, e ocorre paralelamente ao Congresso Medvep de Especialidades Veterinárias, maior encontro de Medicina Veterinária do País, que acontecerá de 22 a 25 de julho.
O Convel contará com palestrantes nacionais e internacionais, vindos do Reino Unido, da Colômbia e do Chile. Com foco na atuação do médico-veterinário como perito ou assistente técnico, o Congresso enfocará maus-tratos e bem-estar animal, tráfico e identificação de aves e animais silvestres, biossegurança em aeroportos internacionais e defesa sanitária. “Sem dúvida, uma das principais demandas para peritos médicos-veterinários é a investigação forense dos crimes contra a fauna”, diz o coordenador do Convel, Sérvio Túlio Jacinto Reis, que é presidente da Abmvl e diretor da Associação Iberoamericana de Medicina e Ciências Veterinárias Forenses.
De acordo com o Ibama, de 2004 a 2014, o mercado ilegal de aves silvestres comercializou quase seis milhões de pássaros no País, algo em torno de sete bilhões de reais. “No Brasil, grande parte dos crimes contra a fauna está relacionada ao tráfico de animais silvestres, cujas condutas envolvem a captura, transporte e comércio ilegais de espécimes. O tema dos maus-tratos também é muito recorrente, principalmente em função do avanço da ciência quanto ao entendimento da senciência dos animais, ou seja, que são seres possuidores de sentimentos, interesses e consciência”, explica o médico-veterinário.
Também serão destaques no Convel a “Psiquiatria Veterinária Forense”, tema proferido pelo médico colombiano, Nestor Calderón, da Universidade de La Salle, que é presidente do Instituto Técnico de Controle Animal (ITEC), e “Os desafios da integração internacional em Medicina Veterinária Legal”, abordado pelo presidente da Associação Iberoamericana de Medicina e Ciências Veterinárias Forenses, professor Víctor Toledo, do Chile. Para falar sobre sua experiência na área, estará presente o casal John e Margaret Cooper (da Inglaterra), autores do livro “Introduction to Veterinary and Comparative Forensic Medicine”, uma das obras mais respeitadas sobre Medicina Veterinária forense da atualidade. Os pesquisadores foram consultores e participaram ativamente da criação do laboratório forense de vida selvagem do Quênia, inaugurado recentemente.
Serviço:
O Congresso de Medicina Veterinária Legal – Convel
Data: 24 e 25 de julho, dentro do Congresso Medvep de Especialidades Veterinárias, que vai de 22 e 25 de julho
Local: Expotrade Convention Center, em Pinhas – Região Metropolitana de Curitiba.
Mais informações e inscrições: www.medvep2015.com.br, telefones (41) 3039-1100 e (41) 3039-2867 ou pelos e-mails medvep@medvep.com.br, contato@medvep.com.br e dalmar@medvep.com.br.

Fonte:

A técnica veterinária por trás da inibição de dor no tratamento odontológico de pets - Revista Cães&Gatos (junho/2015) traz a temática com a chamada “Sem dor”

Acesse www.magtab.com/revista-caesgatos-vet-food/ e leia grátis também por meio do aplicativo para tablets e smartphones (Imagem: C&GVF)

Os tratamentos realizados na boca potencialmente causam algum grau de sensibilidade. Esta ação pode se transformar em dor quando o procedimento torna-se invasivo, como o tratamento de canal de dentes com polpa viva, extrações, biópsias, correções e plásticas gengivais, reduções de fraturas ou ressecções de mandíbula e maxila em casos de neoplasia. 

O fenômeno da dor é percebido pelo cérebro após sequências de eventos neurológicos que se iniciam no estímulo, ou seja, no momento em que o cirurgião incisa a gengiva ou atinge a polpa do dente. A ação é conduzida até uma região na base do cérebro e só então ao córtex, local que permite ao indivíduo ter consciência da dor.

 Nesse processo, o importante é que efeitos danosos do evento de dor podem ocorrer antes de sua percepção, ou seja, mesmo animais sob anestesia geral sofrem as consequências do estímulo doloroso se ele não for corretamente inibido. Estas reações podem alterar o comportamento do paciente durante o procedimento, interferir na cicatrização das feridas cirúrgicas e alterar o tempo e o padrão de recuperação do animal. 

 Conhecendo a importância e responsabilidade do procedimento, a revista Cães&Gatos VET FOOD de junho, na página 30, traz o médico-veterinário, cirurgião, Mestre e Doutor em Cirurgia pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), especialista em Odontologia Animal e sub coordenador do curso de Especialização em Odontologia de Pequenos Animais da Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais do Estado de São Paulo (Anclivepa-SP) – instituições sediadas em São Paulo (SP) -, Daniel Ferro, e a médica-veterinária, especialista em Anestesiologia Veterinária e mestranda em Anestesiologia pela FMVZ-USP, Fernanda Devito, para explorar a associação da anestesia geral e anestesia local na eficiência analgésica durante o procedimento cirúrgico e pós-operatório odontológico.


Fonte:

Confira 5 alertas sobre alimentos perigosos para cães e gatos


Alimentos como alho, comida gordurosa, cebola e noz macadâmia podem ser letais para os animais

Quem tem animal em casa sabe que é difícil resistir as expressões do pet na hora das refeições e excluir o animal do convívio familiar. Mas a ingestão de alguns alimentos pode ser perigosa e resultar em uma leve reação alérgica ou até a morte dos animais. 

É o caso do chocolate, já que a substância presente no cacau, a teobromina, pode causar intoxicação nos pets quando ocorre a ingestão de uma quantidade razoável, resultando em vômito, diarreia e outras enfermidades. 

Mas não é só o chocolate que pode trazer perigos aos gatos e cães. Alimentos como alho, comida gordurosa, cebola e noz macadâmia, entre outros, podem ser letais para os animais. Dra. Sandra Nogueira, Médica-Veterinária e Gerente de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil (Descalvado/SP), empresa especialista na alimentação de gatos e cães e comprometida com a saúde animal há mais de 40 anos, dá algumas dicas sobre alimentos perigosos e alguns procedimentos que devem ser seguidos em caso de intoxicações alimentares nos pets: 

Cuidado com os alimentos do almoço de domingo.

 O alho e a cebola são alimentos altamente tóxicos, com substâncias que desintegram os glóbulos vermelhos e, assim, causam anemia nos animais. Chocolate contém uma metilxantina chamada teobromina que é tóxico para cães quando consumidas em grandes quantidades. A maioria dos cães gosta do sabor doce enquanto os gatos gostam menos. 

Outros alimentos como abacate e uva também trazem perigo. No caso da uva, se ingerida em grandes quantidades, pode causar lesão renal. E, muita atenção para os ossos de assados geralmente servidos nas reuniões familiares. Os cães e gatos ao mastigá-los podem sofrer lesões nas mucosas do trato gastrintestinal, inclusive perfurações. 

Os sintomas da reação alérgica podem ser diferentes para cada alimento. 

O chocolate quando consumido em pequenas quantidades pode causar vômito, diarreia, agitação e aumento da frequência urinária. Quando consumidos em quantidades maiores, os cães podem apresentar espasmos musculares, convulsões, taquicardia, entre outros casos, e até a morte do animal. Geralmente as reações alérgicas ocorrem cerca de 4 a 5 horas após o cão consumir chocolate ou alimento que contenha chocolate. 

Já nos casos de cebola e alho o animal pode apresentar uma anemia por destruição dos glóbulos vermelhos. 

Durante uma reação alérgica o proprietário deverá levar o animal ao Médico-Veterinário o quanto antes para que o tratamento possa ser realizado. 

Mesmo que o animal tenha ingerido pequenas quantidades é importante avisar o Médico-Veterinário que deverá orientar o proprietário de como proceder 

O risco de morte depende do alimento e a quantidade ingerida. No caso do chocolate, quando ingerido em grandes quantidades o aparecimento de convulsões significa um prognóstico ruim na maioria dos casos, e muitas vezes podem resultar em morte. 

Quando os pets vomitam, o proprietário deverá levar o animal ao médico-veterinário o quanto antes. O proprietário nunca deverá administrar algum medicamento sem orientação do médico-veterinário. 


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