quinta-feira, 26 de junho de 2014

Pássaros mudam seu canto devido ao ruído das cidades

Os pássaros estão mudando suas músicas para se fazerem ouvir mais do que o ruído das cidades, mas o movimento pode significar a diminuição de suas ninhadas.

Os cientistas descobriram que os machos dos pássaros chamados em inglês de Great Tits estão cantando em freqüências mais altas a fim de combater o barulho da vida moderna. Mas, apesar de sua maior frequência, as músicas e os próprios pássaros machos estão sendo menos atraentes para as fêmeas da espécie.

Portanto, os pássaros machos que lutam para fazer suas canções em baixas frequências ouvidas, ou aqueles que a mudam para altas frequências menos atrativas, estão em risco de não encontrarem uma companheira de procriação.

Wouter Halfwerk da Universidade de Leiden, na Holanda, disse: "Estes dados são fundamentais para nossa compreensão do impacto do ruído antropogênico em pássaros selvagens, porque eles fornecem evidências de que músicas de baixa frequência estão sendo ligadas ao sucesso reprodutivo e de que ser afetado por ruído dependente da eficiência do sinal. "

Um artigo, publicado na revista PNAS, é o último a mostrar os efeitos nocivos do ruído urbano em aves.

Estudos anteriores sugeriram que alguns tordos teriam abandonado o coro do amanhecer para cantar à noite, quando as ruas são mais silenciosas, enquanto tentilhões do México, adotaram a tentativa de cantar mais alto.

No novo experimento, os ninhos dos pássaros Great Tits num parque nacional holandes foram estudados durante Abril e Maio de 2009 e 2010.

Pesquisadores registraram a comunicação entre machos e fêmeas, analisando ??o nascimento dos filhotes e colocando gravações do canto dos machos para as aves do sexo feminino com diferentes níveis de ruído de fundo.

Eles descobriram que os pássaros que cantavam músicas de baixa frequência eram menos propensos a serem traídos por seus companheiros.

Já quando os machos eram barulhentos, as fêmeas eram menos propensas a sair de seus ninhos para acasalar.

Além disso, "os indivíduos que têm de se contentar com locais barulhentos podem sofrer de emparelhamento e terem seu sucesso reprodutivo reduzido".


Fonte: Telegraph

Cachorro mais orelhudo do mundo que foi para o Guinnes

É verdade, o cão chamado Harbor, da raça Coonhound, nasceu assim, com as orelhas desse jeito… ou, como diria Lady Gaga, He Was Born This Way.
Se medir de um extremo ao outro, a distância entre os abanos auriculares caninos chega a mais de 80 cm, envergadura digna de um aeromodelo.
Por ostentar orelhas tão grandes — a da direita mede 34,3 centímetros e a esquerda 31,1 — o simpático habitante da cidade de Boulder, no Colorado (EUA), tornou-se o cachorro mais célebre da atualidade.
Não por voar, porque ele isso ainda não faz, como o elefantinho Dumbo, da Disney, mas também por ter ido parar na edição 2012 do livro Guinness de recordes.





Visto no Daily Pics and Flicks

Cara de um, focinho do outro: bichos sósias de famosos


MADRE TEREZA E AMY WHYNEHOUSE

Quantas vezes nos deparamos com algum animal de estimação e ficamos com aquela sensação esquisita de que ele nos lembra alguma pessoa conhecida? Vai dizer que isso nunca aconteceu.
No mínimo você já olhou para o seu cachorro e deve ter pensado: “este bicho não pode ser normal ou então veio de outro planeta”.
Há casos em que isto depende mais da atitude do que da expressão fisionômica propriamente dita.
Uma gata, por exemplo, pode ter um comportamento angelical de uma Madre Teresa de Calcutá ou se transformar, de repente, num diabinho travesso à altura da cantora Amy Winehouse.
Deve ter sido por este motivo fascinante que uma empresa da Inglaterra lançou uma coleção de produtos associando as caras de cães e gatos com uma série de rostos de celebridades, sejam da música, do cinema ou do mundo político.

MICHAEL JACKSON E SPOCK

O pessoal dá um show de bom-humor no photoshop ao criar estampas super divertidas para camisetas, bonés, bolsas, canecas e ímãs de geladeira, entre outros.
Se estão vendendo bem, não se sabe, mas fica aí uma boa ideia a ser desenvolvida por quem tenha alguma destreza para desenhar utilizando as tecnologias digitais.
Se você estiver entre esses habilidosos garanto que se der uma olhada com atenção no seu cachorro ou no bichano do vizinho, com certeza vai encontrar uma expressão humana e familiar naquele semblante.
Com um pouquinho de sorte você poderá estar diante até de um Che Guevara ou de um Charles Chaplin.

CHE GUEVARA E CHARLES CHAPLIN

Gato não lambuza o queixo ao beber leite por aversão à água


Lambida de Conchinha

Um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, diz ter encontrado a resposta para um mistério que há milênios intriga os seres humanos: como os gatos conseguem beber leite sem molhar o queixo.

Ao examinar um gato doméstico com as câmeras de alta velocidade — Bingo! — os cientistas constataram que o animal usa a língua para carregar a água para a boca sem romper a tensão na superfície do líquido.

O estudo, publicado na prestigiosa revista Science, explica como os gatos se diferenciam dos cachorros, reconhecidos pela tremenda zorra que aprontam na hora de matar a sede.

Desafio científico Cutta Cutta

O afamado biofísico do MIT Roman Stocker, que coordenou o estudo, diz que teve a ideia de investigar a física das lambidas desses animais após assistir ao seu próprio gatinho, chamado Cutta Cutta, se alimentando. Ele ficou intrigado com os movimentos linguais:

“Me dei conta de que há um problema biomecânico interessante por trás dessa ação tão simples. O projeto evoluiu a partir daí”, declarou.

Cutta Cutta foi também a “cobaia” do estudo, que envolveu uma infinidade de técnicos, engenheiros, físicos e matemáticos do Instituto Politécnico da Virgínia e da Universidade de Princeton, e durou três anos e meio a um custo que ninguém teve coragem de divulgar.
Leite adesivo

As imagens mostram que gatos usam um mecanismo mais complexo e sutil para beber, ao contrário de humanos, que sugam o líquido, e de cachorros, que dobram a língua para a frente formando uma espécie de concha.

A língua do gato se dobra para trás ao descer em direção ao líquido e toca levemente na superfície dele, ao invés de mergulhar. Simplesmente espetacular!

Stocker explica que “o fluido entra em contato com a língua e adere a ela. Ao puxar a língua rapidamente de volta, o gato cria uma coluna de líquido que vai até a boca”.

Ao fechar a mandíbula, o animal captura parte do leite, e repete o movimento. A descoberta de tal capacidade felina deixou os cientistas boquiabertos.
Língua robótica

Para compreender o mecanismo com mais detalhes, os pesquisadores desenvolveram um sofisticadíssimo equipamento de última geração em forma de língua de gato mecânica. Com ele foi possível chegar à conclusão de que o processo é o resultado do equilíbrio entre duas forças – a inércia e a gravidade.

Segundo Roman Stocker, a criação da coluna de líquido é regida pela inércia – a tendência de uma substância de se movimentar em uma direção até que outra força intervenha. A outra força em questão é a gravidade.

O mais impressionante, segundo ele, é que “no início, a coluna de leite tem mais comprimento e volume, mas em algum momento a gravidade se sobrepõe à inércia e ela cai de volta na tigela”, explica.

Por isso, de acordo com o estudo, os gatos desenvolveram uma rara percepção para saber qual é o exato momento de fechar a boca, para conseguir capturar o máximo de leite que sobre na coluna.
Tamanho é documento sim

Gatos domésticos dão, em média, quatro lambidas por segundo, cada uma trazendo cerca de 0,1 ml de leite para a boca. Grandes felinos como os tigres, lambem mais devagar, não para saborear o líquido mas apenas para manter o equilíbrio entre as duas forças, já que dispõem de línguas bem maiores.

Stocker e seu time de especialistas lamentam não saber explicar por que o ato de beber para os gatos envolve um mecanismo tão diferente de outros animais, mas a suspeita é de que ele pode ter nascido da conhecida aversão dos felinos à água.

Eles acreditam que a cara do animal, é extremamente sensível. E, assim, chegou-se à principal conclusão do estudo: “Por causa disso, eles devem querer que a região em torno do nariz, especialmente queixo e bigodes, fiquem o mais seco possível”, diz Stocker.


Do blog BananaPost