sábado, 2 de abril de 2016
Seu cachorro morre de medo de chuva? O que fazer?
O seu melhor amigo tem medo de chuva? É só começar a ouvir o barulho da água ou da tempestade que já corre para debaixo da cama ou se esconde atrás do sofá? Muitos cães têm medo de chuva, que é provocado pelo barulho que ela faz. Mas, como lidar com esta situação e diminuir o medo no cachorro?
Nada melhor que um dia de calor, para brincar com o seu melhor amigo, ou passear com ele pelas praças e parques da cidade. Porém, em dias chuvosos, é comum os cães ficarem inseguros e com muito medo, principalmente, se a chuva for acompanhar por tempestade.
O medo é provocado, justamente, pelo barulho. A audição do cão é muito sensível, e eles acabam escutando o barulho muito mais alto e forte do que nós. Devido a isso, eles sentem medo e podem procurar algum lugar seguro e confortável para se esconder ou se aproximar do dono. Além disso, o temor, também, pode ser provocado, pelo perigo que os barulhos representam.
Assim, os sons de chuva ou barulho de trovão, podem indicar uma ameaça de perigo, provocando medo no cão. Como eles não sabem o que significam o barulho tende a se esconder.
Como diminuir o medo?
Existem várias maneiras para tentar diminuir o medo no seu melhor amigo. Mostre ao seu cachorro, que ele esta seguro. Mas, tente agir de forma natural, ou seja, não fique proporcionando uma proteção excessiva para o seu cachorro. Lembre-se de que é preciso ter equilíbrio.
Por exemplo, você pode distrair o seu cachorro com atividades e brincadeiras novas. Que tal aproveitar para encher ele de carinho ou presenteá-lo com algum brinquedo novo? Assim, ele ficará distraído e perderá o foco do barulho. Outra dica é você dar a ele o brinquedo favorito. Assim, ele vai brincar e esquecer o medo.
Que tal levar o seu cachorro para algum cômodo mais silencioso da casa? Assim, ele também permanecerá longe do barulho. Porém, respeite os medos do seu cão e não tente forçar nenhum tipo de situação, para que ele perca o medo.
Entretanto, cães que têm medo excessivo podem ficar muito nervosos e entrar em desespero e, assim, eles podem urinar de forma involuntária, vomitar, desenvolver convulsões, entre outros. Em casos de medo excessivo é fundamental procurar um médico veterinário, para que ele possa identificar e indicar o tratamento correto para lidar com a situação.
O medo é provocado, justamente, pelo barulho. A audição do cão é muito sensível, e eles acabam escutando o barulho muito mais alto e forte do que nós. Devido a isso, eles sentem medo e podem procurar algum lugar seguro e confortável para se esconder ou se aproximar do dono. Além disso, o temor, também, pode ser provocado, pelo perigo que os barulhos representam.
Assim, os sons de chuva ou barulho de trovão, podem indicar uma ameaça de perigo, provocando medo no cão. Como eles não sabem o que significam o barulho tende a se esconder.
Como diminuir o medo?
Existem várias maneiras para tentar diminuir o medo no seu melhor amigo. Mostre ao seu cachorro, que ele esta seguro. Mas, tente agir de forma natural, ou seja, não fique proporcionando uma proteção excessiva para o seu cachorro. Lembre-se de que é preciso ter equilíbrio.
Por exemplo, você pode distrair o seu cachorro com atividades e brincadeiras novas. Que tal aproveitar para encher ele de carinho ou presenteá-lo com algum brinquedo novo? Assim, ele ficará distraído e perderá o foco do barulho. Outra dica é você dar a ele o brinquedo favorito. Assim, ele vai brincar e esquecer o medo.
Que tal levar o seu cachorro para algum cômodo mais silencioso da casa? Assim, ele também permanecerá longe do barulho. Porém, respeite os medos do seu cão e não tente forçar nenhum tipo de situação, para que ele perca o medo.
Entretanto, cães que têm medo excessivo podem ficar muito nervosos e entrar em desespero e, assim, eles podem urinar de forma involuntária, vomitar, desenvolver convulsões, entre outros. Em casos de medo excessivo é fundamental procurar um médico veterinário, para que ele possa identificar e indicar o tratamento correto para lidar com a situação.
Os animais estão conquistando o respeito da sociedade em geral
Ter um animal implica a responsabilidade de cuidar da saúde do mesmo.
Ter um animal implica a responsabilidade de cuidar da saúde do mesmo.
Por Luís Montenegro **
Os animais de companhia são deveras importantes para o nosso equilíbrio pessoal e para o bem-estar da sociedade. As nossas cidades são demasiado impessoais e com demasiado betão, a maioria das pessoas com que nos cruzamos são absolutos desconhecidos. Os animais de companhia permitem-nos manter um cordão umbilical com a nossa ancestralidade, impedindo que nós nos tornemos em máquinas autônomas e egoístas com o resto do mundo não humano. Por outro lado, funcionam como facilitador da comunicação com outras pessoas. Quantos de nós, tutores de cães, ficámos à conversa com um perfeito desconhecido enquanto passeávamos o nosso animal?Os animais incentivam-nos, ainda, a um estilo de vida saudável, puxando-nos para atividades ao ar livre prazerosas o que, sem dúvida, nos descontrai e ajuda a desligar do stress diário. Por esta razão, é consensual a afirmação de que a presença de um animal de companhia nas nossas vidas nos torna mais saudáveis e felizes.
Contudo, a adoção de um animal de companhia não deve ser um ato instintivo ou impulsivo, pois, tal decisão, exige uma série de responsabilidades, como sejam: tempo, despesas e um projeto para cerca de 15 anos, difícil de reverter.
Fruto do reconhecimento da sociedade, perante esta realidade, o respeito e apreço pelos animais de companhia muito mudou, e tal é positivo para o nosso povo, pois a forma como tratamos os nossos animais, espelha sem dúvida um nível sociocultural em ascensão. E são as sociedades mais desenvolvidas que melhor tratam os seus animais.
Tudo mudou muito na nossa relação com os animais de companhia. Há pouco mais de uma década, a grande maioria da sociedade não os cuidava, nem os respeitava. Hoje é diferente, a crítica social está atenta e exige que os direitos dos animais sejam considerados.
Este movimento de consciencialização exigiu da classe política uma mudança clara. Assim, veja-se que o anterior governo aprovou uma lei que criminaliza o abandono e os maus tratos animais. Entretanto o PAN, elege um deputado – caso único para os novos e pequenos partidos – e, entretanto, o atual orçamento de estado dá, pela primeira vez, um incentivo diferenciado às despesas que se relacionam com a saúde dos animais de companhia.
Tutelar um animal implica a responsabilidade de cuidar da saúde do mesmo, até porque se tal não for tomado em conta a própria saúde pública pode estar em risco.
A saúde do animal implica custos econômicos que não devem ser negligenciados, pelo que haver algum incentivo fiscal não deixa de ser uma medida justa e inteligente, até porque tal pode ajudar a dinamizar uma área a “medicina veterinária”, muito desenvolvida no nosso país e que pareia com o melhor que se faz pelo mundo fora.
A medicina veterinária desenvolveu-se muito nas últimas décadas em Portugal, sendo na atualidade tão eficaz que quase pode oferecer as mesmas soluções médicas que a própria medicina humana, com a diferença que é suportada em exclusivo pelos tutoresdos animais e taxada a 23% de IVA. Esta discrepância faz com que tenha de ser mais comedida nos protocolos de diagnóstico e tratamento oferecidos, para que os preços sejam sustentáveis para a sociedade.
Como médico veterinário, conhecendo a realidade e esforço da sociedade para cuidar bem os seus animais congratulo-me com esta medida de dedução de 15% do IVA despendido nas despesas médico veterinárias. É verdade que é pouco, pois essa dedução entra num pacote que tem um limite de 250 euros e que não deixa de ser partilhado com outros setores que já para ele competem, como restauração, cabeleireiros, reparações de automóveis e motos. Mas, de toda a forma, não deixa de ser um claro sinal de mudança e de demonstração de preocupação por parte da nossa classe política.
Tendo em conta que todas as organizações mundiais relacionadas com a saúde advogam que a saúde é uma só e que só dessa forma poderemos ter resultados eficientes – como é exemplo disso o uso de antibióticos de forma responsável, o combate a doenças zoonóticas, ou o controlo de pragas – acho que, no futuro e à semelhança de todos os outros agentes da saúde, o ato médico veterinário necessita de estar isento de taxa de IVA, à semelhança do ato médico tradicional, já que ao momento é a única área da saúde que está taxada de IVA.
** Diretor clínico do Hospital Veterinário Montenegro
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Público Pt
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