quarta-feira, 5 de novembro de 2014

8 razões para você amar os cavalos


“Se você não for uma pessoa que gosta de cavalos, pode ser difícil entender o porquê de algumas pessoas amarem tanto os seus”, diz Margaret Paul.

“Há algo sobre a energia desses animais que criou uma poderosa mudança em mim. Sempre que estou tensa, eu só tenho que abraçar Stryder para que eu possa sentir todo o meu sistema voltando a alinhar. Seus batimentos cardíacos acalmam meu coração até que o estresse saia completamente do meu corpo. Seus olhos suaves me trazem para o presente e eu mal posso conter o amor que eu sinto”, comenta Margaret – Ph. D. em psicologia e autora de oito livros, que já foram traduzidos para onze diferentes idiomas.
Embora este tipo de experiência esteja longe de ser universal, há muitas razões para se passar um tempo com cavalos. Para as pessoas que estão totalmente envolvidas emocionalmente com estes animais, passeios e carinho proporcionam interações orgânicas, naturais e um profundo sentimento de realização.
Confira abaixo oito principais motivos para você manter o contato com os cavalos.

Nós formamos um par“Há semelhanças surpreendentes entre cavalos e pessoas”, diz Dede Beasley, M.Ed., uma terapeuta de equinos. “Assim como os humanos, os cavalos são seres sociais cuja dinâmica de rebanho é muito semelhante ao sistema familiar. Cavalos começam imediatamente a construção de relacionamentos com pessoas como membros de seu rebanho”, afirma. Esta proximidade pode ser visualizada nitidamente após passarmos um tempo com os animais.

Eles nos tranquilizamAnimais de estimação têm a incrível capacidade de reduzir o nosso estresse e aumentar nosso bem-estar, pois promovem que nosso sistema libere o hormônio chamado Ocitocina. Um dos muitos benefícios psicológicos de passar o tempo com cavalos é também que geralmente se encontram em um lugar calmo e tranquilo. Um estudo da Washington State University sugere que principalmente os adolescentes são afetados positivamente pela presença de um cavalo.
Melhoram nosso aprendizado
Um estudo pioneiro de 2013 da Universidade de Kentucky descobriu que passar um tempo com cavalos pode ajudar as pessoas a desenvolver empatia, bem como melhorar suas habilidades sociais e de liderança.
Nos ajudam a nos mantermos saudáveis
Pesquisas sugerem que a equoterapia, um método de integração de atividades relacionadas ao cavalo e seu ambiente para ajudar as pessoas que sofrem de uma variedade de problemas de saúde, pode promover o crescimento físico e emocional. Um estudo encomendado pela British Horse Society em 2011 confirmou que as atividades relacionadas com equitação regular podem ajudar a manter uma pessoa saudável. Pesquisas adicionais associam a equoterapia com a redução da pressão arterial, redução do estresse, e também dos sintomas de ansiedade e depressão.
Eles aliviam os sintomas do Alzheimer
Passar um tempo com cavalos pode proporcionar benefícios físicos e mentais para pessoas que sofrem de uma variedade de doenças e condições. Mas, para aqueles que lutam contra a doença de Alzheimer, o seu tempo com essas criaturas majestosas é especialmente terapêutico.
A doença está associada principalmente com a perda de memória, mas os pacientes também encontram suas personalidades mudadas à medida que o quadro se agrava, muitas vezes levando-os a se sentir mal-humorados.
A equoterapia ajuda-os a encontrar uma sensação de calma e aliviar a frustração que vem junto com viver com a doença de Alzheimer. Um novo estudo de pesquisadores da Ohio State University descobriu que essa experiência ajuda na melhora do humor do paciente e reduz incidentes de comportamento negativo.
Eles são terapeutasAtividades relacionadas ao manejo dos cavalos, como alimentação e passeios, pode melhorar substancialmente a saúde psicológica – particularmente em pessoas que não se sentem confortáveis com os métodos de terapia verbal mais tradicionais. Ao lado de um terapeuta licenciado e um cavalo, as pessoas podem encontrar alívio para problemas comportamentais, déficit de atenção, abuso de substâncias, distúrbios e outros problemas.
“O cavalo é o espelho perfeito, eles são seres muito emocionais. Estamos apenas começando a perceber o quão inteligentes eles são”, diz Gabrielle Gardner, terapeuta.
Nos puxam para o presenteEm um ensaio clínico aberto, publicado em 2007, pesquisadores exploraram a potencial eficácia da terapia experimental equina assistida. Depois, os participantes relataram sentir mais orientados no presente, mais capazes de vida plena no aqui-e-agora, menos arrependidos, menos focado em medos relacionados ao futuro e mais independentes.
Inspiram um sentimento de admiração
“Há algo sobre o exterior de um cavalo que é bom para o interior de um homem” – Winston Churchill.
Cavalos têm desempenhado um papel proeminente na mitologia, inspirado inúmeros livros e histórias, e são admirados por milhares de pessoas ao redor de todo o globo. Muitos argumentam que não há melhor exemplo do caráter suave e forte em sua natureza, uma combinação que instantaneamente deixa-nos sentir mais leves em sua presença e livre para explorar o mundo em que vivemos. Ciência à parte, não há como negar essa qualidade mágica e comovente que possuem.
Por isso não perca mais tempo, se você já monta, sabe exatamente do que estamos falando. 

Se você ainda não teve essa experiência, não perca a oportunidade de experimentar os benefícios e alegrias que os cavalos podem nos proporcionar! Bons galopes.

Aspectos importantes na alimentação dos cavalos


A fim de explicar a fundo alguns aspectos importantes da alimentação equina, iremos dividir o tema em três tópicos principais: o volumoso, o concentrado e os suplementos. Nesta edição, abordaremos os volumosos e suplementos e na edição seguinte os aspectos dos concentrados.

Quando pensamos em alimentação, devemos considerar que a água é a prioridade, principalmente para o cavalo atleta que depende de uma ótima hidratação para apresentar boa performance. A musculatura, durante o exercício, exige um volume extra de água, além do consumo utilizado na digestão.
A água tem que estar fresca e servida num sistema renovável, o cocho deve ser limpo diariamente. Em cocheiras de circo recomendo utilizar dois baldes para garantir que sempre terá uma boa quantidade à disposição.
Volumoso

O cavalo é um herbívoro. Seguindo este conceito, temos que alimentar não o cavalo, e sim sua flora intestinal, que é a responsável pela digestão. Uma flora intestinal saudável gera uma digestão de qualidade. É de fundamental importância que o volumoso seja adequado, já que temos uma grande variedade devido as diferentes regiões do país.
O cavalo deve comer em torno de 1% do seu peso corporal em volumoso, isso não é uma regra, então um cavalo de 600 kg deve comer em torno de 6 a 7 quilos de volumoso dia. Isso também vale para o concentrado, entretanto isso pode se equilibrar com mais de um e menos de outro.
Qual que é o melhor volumoso para meu cavalo? O melhor volumoso é sempre aquele que é o mais fácil e mais acessível na sua região. O mais importante é sempre procurar a melhor qualidade do volumoso. A região Sul, por exemplo, tem uma alfafa muito boa e facilidade para se obter esta alfafa. Já nas regiões Sudeste, Centro-oeste e Nordeste, é muito complicado se ter alfafa. Nestas regiões aconselho os fenos de gramíneas que são de melhor qualidade e mais acessíveis.
Diferenças entre feno de alfafa e gramíneas:

A alfafa é muito rica em proteína e fósforo, e, por sua vez, pobre em energia e cálcio, e isso desequilibra a nutrição do cavalo atleta. Já o feno de gramínea é mais equilibrado, tem um pouco menos de proteína, porém apresenta mais energia e uma digestão mais fácil, sem contar que seu gosto é mais atrativo para os cavalos.
Outra diferença importante é que, pelo excesso de proteínas, não é recomendado dar uma grande quantidade de alfafa para o animal. Ao contrário do volumoso de gramíneas, que se pode dar à vontade e faz com que o animal passe mais tempo mastigando, o que diminui a ociosidade na cocheira. Isso o aproxima mais do seu estado natural, já que o cavalo em liberdade pasta em torno de 18 horas/dia. Esta diminuição na ociosidade faz com que também diminuam os vícios desenvolvidos dentro das cocheiras.
Flora intestinal

A flora intestinal bem equilibrada é a parte fundamental na alimentação dos equinos. Tendo em vista que não adianta o proprietário gastar com rações caras e em alta quantidade se esta ração é pouco absorvida pelo aparelho digestivo do animal. O que muitas vezes ocorre é um proprietário estar dando 8 kilos de ração/dia para o cavalo engordar e este animal não engorda pois a flora intestinal não está fazendo a absorção adequada deste alimento. Nestes casos podemos observar grãos de ração inteiros nas fezes do animal, constatando que boa parte da ração não está sendo digerida. Isso se dá devido a um volumoso de má qualidade ou a falta de volumoso. A melhor ração, sem um bom volumoso, não surte efeito. A prioridade deve ser sempre o volumoso. O feno de alfafa, o feno de gramínea ou até mesmo a gramínea in natura, que seria o capim verde, que também tem que ser muito bem pensado, pois se você está em um haras ele é o mais indicado, porque ele vai estar fresco, o corte será diário. Entretanto é importante que seja mesclado com o feno ou alfafa para que, quando o cavalo estiver fora de casa, em concursos, ele possa ter um volumoso a que já esteja adaptado, já que para cada alimento se tem uma flora específica. A flora que faz a digestão do feno de gramínea não é a mesma que faz a da gramínea in natura.
Troca de volumoso

Assim também funciona quanto a mudança de alimentação. Para se trocar a ração do cavalo o processo é feito com a intercalação da ração antiga pela nova até que a antiga seja totalmente substituída. O mesmo deve acontecer com o volumoso, que deve ser substituído aos poucos para que haja tempo para a constituição da nova flora.
A qualidade do volumoso

O melhor volumoso é aquele que tem maior predominância de folhas do que talo. Apesar de que em determinadas estações do ano é comum acontecer o inverso, fenos com muito talo e poucas folhas. O talo não é nutritivo, ele é de baixa digestiblidade, enquanto que as folhas oferecem grandes elementos nutricionais.
Uma possibilidade para evitar esta sazonalidade é estocar o feno. Este bem estocado pode durar até um ano e meio, sem problemas. Caso ele fique em contato com a luz ele pode amarelar , entretanto não perde a digestibilidade.
Frequência de ingestão de volumoso

Dividir a quantidade estipulada do dia em 4 fornecimentos é o mínimo ideal. Os bons tratadores, que estão sempre em contato com o cavalo, vão percebendo se o cavalo comeu, o quanto comeu, a velocidade que ele ingere, etc. O aconselhável é dividir o volumoso em pelo menos 4 porções diárias, podendo ser mais dependendo do cavalo. Para mim, o melhor é dar sempre pela manhã uma pequena quantidade junto com a ração, até mesmo para aliviar um pouco a ansiedade, já que o animal vem de uma noite inteira de ociosidade, na hora do almoço o segundo fornecimento, às 14 h ou 15 h da tarde o terceiro e junto com a ração da noite o quarto e maior fornecimento do dia para o cavalo passar um pedaço da noite comendo.
Suplementos:

A cenoura é um bom suplemento, entretanto como o nosso país é um país tropical, ela estraga e fermenta. Então ela é uma das maiores causas de cólica, não a cenoura em si, mas por causa do mau manejo dela. A cenoura pode ser dada, desde que seja fresca, e, neste caso, caso temos que nos lembrar também da questão da flora intestinal do cavalo: um animal que não está acostumado a comer cenouras e é dado a ele de um a dois quilos de cenoura, isso vai afetar negativamente a digestão do animal.
Aditivos:

Existem muitos suplementos no mercado para todos os tipos de necessidade: suplemento para dar energia, para aumentar a massa muscular, para acalmar o cavalo, para melhorar a contagem de glóbulos vermelhos, ou seja, diversos tipos de suplementos. Eu indico todos, contando que o cavalo necessite. Esses suplementos devem ser usados conforme as necessidades porque não é bom suplementar um cavalo que não precisa, porque na hora que ele necessitar você não tem mais o que dar para ele, porque ele já está recebendo tudo. Então alimentação básica, manejo básico, trabalho básico, são as melhores maneiras de manter seu cavalo em forma.
Açúcar:

O açúcar é muito bom para o cavalo, o cavalo adora! Entretanto deve ser um agrado. Nada mais que um agrado. Em pequenas quantidades não faz mal nenhum. Pode ser um uso diário, mas com baixa quantidade. Um exemplo é o mel para cavalos que têm problemas respiratórios. Ele pode servir também como um agrado porque o cavalo adora doce, além de surtir um grande efeito positivo para as vias respiratórias. Os agrados moderados não têm nenhuma contraindicação.

Fonte:

Cuidados com cavalos: alimentação, limpeza, saúde dentária, desparasitação, vacinação, estábulo, exercício, primeiros socorros)





O cavalo é um animal que exige muita atenção, dedicação e cuidados regulares, não só para se manter em forma, como também para se manter o mais saudável possível. Saiba quais são os cuidados a ter com um cavalo para que ele tenha uma vida longa, ativa e feliz.

Para cuidar corretamente de um cavalo, é necessário realizar uma série de tarefas de limpeza e de manutenção que vão garantir o máximo conforto e bem-estar do animal. O cavaleiro precisa de aprender a alimentar, a abrigar, a limpar e a tratar do seu puro-sangue para que ele se sinta sempre protegido e em casa. Assim sendo, é necessário ter em conta os aspetos seguintes:

A alimentação do cavalo

Todos os cavalos precisam de uma alimentação adequada e variada de acordo com a sua raça, idade e atividade. Se o animal não for bem alimentado, ele pode sofrer de anemia e ficar obeso. Para que tal não aconteça, o cavalo deverá seguir uma dieta simples e equilibrada. O feno, a mistura de grãos, os sais, os minerais e a aveia limpa são ótimos ingredientes para a alimentação de um cavalo e podem reduzir o aparecimento de cólicas. Também é aconselhável que exista um campo de boas dimensões para que os cavalos se movimentem e pastem à vontade. Tenha em atenção que os cavalos devem ter sempre disponível água limpa e fresca para se refrescarem e as cocheiras não devem ter cheiros ou moscas.

A limpeza do cavalo
A limpeza do cavalo é um dos cuidados principais que um cavaleiro deve ter com o seu animal. Ela deve ser efetuada antes e depois de montar a cavalo e num local bem iluminado. Ao fazê-lo, o animal sentir-se-á mais acarinhado e protegido e isso vai aprofundar a relação de confiança entre o cavaleiro e o cavalo. Também é de realçar que uma limpeza diária é uma boa forma de verificar a condição do pelo e cascos do seu cavalo.

A escovagem do pelo do cavalo
Para que o cavalo tenha sempre um pelo brilhante, é aconselhável que ele seja escovado antes e depois de cada cavalgada. Ao fazê-lo, estará a limpar a sujidade do animal (lama e suor), a massajar o seu corpo, a libertar a tensão dos seus músculos e a ativar a sua circulação sanguínea.
Utilize uma cardoa (escova com pelo duro) para escovar o pelo, a crina e a cauda de um cavalo, mas nunca se posicione atrás do animal, pois este pode assustar-se e dar coices. As escovas de borracha também são uma excelente opção para a escovagem do cavalo, uma vez que as escovas de metal podem magoar o animal e as de plástico podem desenvolver bicos devido à fricção. 

Enquanto escova o cavalo, procure lesões, inchaços, cortes ou qualquer tipo de anomalia que o possa estar a incomodar. Tenha em atenção que a zona da barriga é uma das mais sensíveis e, como tal, o cavaleiro deve ser muito cuidadoso na sua escovagem.

Cuidados a ter com os cascos do cavalo
Os cascos do cavalo devem ser aparados e limados a cada 6 semanas. Este é um trabalho que deve ser feito por um ferreiro especializado, de forma a não magoar o animal. No caso de o cavalo usar ferraduras, estas também precisam de ser removidas num período de 6 semanas para verificar se os cascos precisam de ser aparados. É aconselhável que o cavaleiro lave cuidadosamente cada um dos cascos no final de cada passeio para ver se estes apresentam algum tipo de lesão ou ferimento.

A saúde dentária do cavalo
À semelhança das pessoas, os cavalos precisam de ter dentes fortes e saudáveis para não surgirem problemas relacionados com a sua dentadura. Como tal, e para que a saúde dentária do seu puro-sangue nunca esteja comprometida, é necessário deslocar-se ao veterinário pelo menos uma vez por ano para inspecionar os dentes do animal.

A desparasitação e a vacinação do cavalo
Os cavalos são animais de alto porte que precisam de ser desparasitados 4 a 6 vezes por ano. Contudo, este tratamento depende da utilização que é dada ao cavalo, do seu local de descanso, da sua alimentação e do contacto que ele mantém com os outros animais. Por outro lado, também é de destacar que todos os cavalos precisam de ser vacinados pelo menos uma vez por ano durante a estação da primavera. Para saber qual é a vacina mais apropriada para um cavalo, é preciso informar-se junto de um veterinário, pois a idade, a raça, a resistência, a época do ano e a saúde geral do animal são critérios que exercem influência sobre as doenças infecciosas que possam estar a afetar o animal.

O estábulo dos cavalos
O estábulo dos cavalos precisa de ser bem cuidado para que o animal esteja o mais confortável possível. Trata-se de um abrigo que protege os cavalos das condições climatéricas desfavoráveis e oferece uma área limpa e seca para eles se deitarem. O cavaleiro deve utilizar aparas de madeira ou palha para forrar o chão e deve ter sempre à mão um ancinho e um balde vazio para manter o estábulo em ótimas condições (seco e limpo). Se o estábulo for bem cuidado, o animal também o é. No entanto, é de realçar que um cavalo não precisa do estábulo para viver, pois ele consegue viver num ambiente natural onde é livre para se movimentar, pastar e socializar.

O exercício do cavalo
No seu estado selvagem, o cavalo percorre longas distâncias e corre muitos quilómetros por dia para obter comida. Já em cativeiro, ele é privado do seu comportamento natural, mas isso não significa que não precise de exercício. Os cavalos precisam de fazer exercício físico para se manterem saudáveis e em forma. A solução mais apropriada seria que o seu cavalo tivesse um campo de grandes dimensões onde pudesse correr, exercitar-se e pastar livremente.

O kit de primeiros socorros para o cavalo
Para cuidar corretamente de um cavalo, é indispensável que um cavaleiro tenha um kit de primeiros socorros que esteja pronto a ser utilizado. De uma forma geral, este kit deverá conter luvas descartáveis, sonda, estetoscópio, termómetro, seringas, algodão, sabão, frascos de coleta, antibióticos, anti-inflamatórios e sedativos. Só assim é que é possível dar uma resposta célere e eficaz em caso de uma eventual emergência. 

Dicas para dar mamadeira para o seu filhote



A maioria dos filhotes, de cães ou de gatos, nascem bem e são amamentados por suas mães sem precisar de nenhuma, ou quase nenhuma, assistência humana. No entanto, às vezes, acontecem problemas e precisamos cuidar intensamente destes bebês para que eles tenham condições de crescerem e se desenvolverem com saúde.



Um dos momentos mais bonitinhos, e também um dos mais tensos quando estamos prestando assistência aos filhotinhos, é a hora da alimentação. Dar mamadeira para os pequenos famintos pode passar de sonho a pesadelo em um minuto, principalmente se o filhote aspirar parte do leite para os pulmões - o que, diga-se de passagem, não é difícil de acontecer se não tivermos muito cuidado.



Para alimentar um filhote órfão, ou nos casos em que a mãe não pode amamentar adequadamente, é preciso ter paciência, cuidado, horário rígido e uma mamadeira adequada para o tamanho da boca do recém-nascido, com um bico que não passe muito líquido de uma vez só.



Nunca use seringas, conta-gotas ou sondas, a menos que você saiba exatamente como fazer o aleitamento usando estes instrumentos. Filhotinhos possuem um estômago muito pequeno e qualquer excesso de leite, que entre rápido demais por sua garganta, vai acabar parando nos pulmões, afogando o pequeno bebê.



QUAL É A MELHOR MAMADEIRA E COMO USÁ-LA?



Prefira as mamadeiras feitas especialmente para filhotes de animais, que venham com bicos sem furos ou cortes. Embora algumas vezes não seja fácil acertar o tamanho do buraco que deve ser feito no bico da mamadeira para alimentar o filhote, é importante que o furo não deixe o filhote frustrado pela falta de leite, ou que ele corra o risco de engasgar com um fluxo muito grande de líquido.



É preciso que haja uma certa resistência do leite ao sair, pois na mamada normal o filhote tem que fazer força para sugar a teta da mãe.



Experimente fazer um furo com uma agulha, ou alfinete quente no bico de borracha, ou faça um talho em X com a ajuda de uma lâmina fina, esterilizada. Não corte um buraco com tesoura, pois se sair muito líquido não haverá como corrigir o tamanho do orifício.



Vire a mamadeira com o bico para baixo e observe:


Se você precisa apertar um pouquinho no bico da mamadeira para o leite sair, significa que o furo está correto.

Se o leite sai ou pinga sozinho, significa que o furo ficou muito grande. Faça um furo menor em outro bico e guarde o anterior para quando o filhote estiver perto de desmamar completamente.



O MELHOR LEITE E COMO PREPARÁ-LO



Existem várias marcas de leite no mercado. Use um leite substituto de qualidade superior. Não use leite de vaca ou outras receitas caseiras que não sejam sob a supervisão e orientação do veterinário, pois filhotes recém-nascidos precisam de uma grande quantidade de energia para crescer e se manterem saudáveis, e o desequilíbrio nos nutrientes pode ser extremamente prejudicial.



Prepare o leite substituto conforme as recomendações do fabricante, ou de acordo com a orientação do seu veterinário. É importante saber que cada fabricante de leite tem uma concentração diferente de nutrientes em sua fórmula e, por isso, a diluição pode variar de marca para marca.





Utilize água fervida para preparar o leite substituto, já que o filhote ainda não tem defesa contra os microrganismos que vivem na água. Aqueça o leite a uma temperatura de cerca de 38ºC, pois esta é a temperatura média da mãe. Como os filhotes recém-nascidos não possuem mecanismos para manter a temperatura do próprio corpo, um leite frio ou gelado irá deixá-lo com frio e pode ser fatal.



A TÉCNICA DA MAMADA E OUTROS CUIDADOS



Na hora de dar a mamadeira, deixe o filhote com a barriguinha para baixo (como ele ficaria ao mamar na mãe), e posicione a mamadeira de forma a não entrar ar no bico - o filhote ficará com a cabecinha um pouco mais para cima.



Jogue fora qualquer resto de leite que sobre depois de uma rodada de alimentação.



Limpe e esterilize cuidadosamente os bicos e a mamadeira depois de cada sessão de mamadas.



Se o filhote estiver com muita fome, ou sugando muito rápido, e da boca dele começar a pingar leite para fora, retire o bico da boca do pequeno e espere um minuto, até que ele consiga engolir todo o líquido que está na boca. Se bolhas de leite estiverem saindo pelo nariz do bichinho é sinal de que o furo no bico da mamadeira está muito grande, ou que você está apertando demais o corpo da mamadeira, fazendo com que o fluxo de líquido seja muito grande e muito rápido.



Esteja preparado para algumas semanas sem descanso, pois os filhotes muito novos precisam ser alimentados de duas em duas horas ou, no máximo, em intervalos de três horas.

Os recém-nascidos precisam de uma quantidade enorme de energia para suportar o desenvolvimento acelerado a que seu organismo é submetido. Então, nada de preguiça: peça ajuda para revezar com alguém durante a noite.



Para saber se seu filhote está se desenvolvendo bem, use uma balança de cozinha para pesá-lo todos os dias durante o primeiro mês de vida. O correto é que ele ganhe peso de forma constante. Se isso não estiver acontecendo, fale com o veterinário o quanto antes para que ele possa lhe orientar.



E se por um lado temos a vantagem de não precisar dar banho nos filhotes (aliás, nem se deve dar banho nos muito novinhos), por outro é preciso limpar e massagear a região anal e a região urinária para que o bichinho possa se aliviar. É isso mesmo, muita gente não sabe, mas os filhotes com menos de quatro semanas de vida não vão fazer xixi e cocô se não forem estimulados. Quando a mãe está por perto, ela se encarrega da tarefa lambendo a barriguinha e a região anal do filhote. Quando ela não está, ou por alguma razão não segue seu instinto maternal, caberá ao dono estimular o filhote usando um chumaço de algodão, ou gaze úmida em água morna, e massagear o bumbum do filhote depois de cada mamada. Essa rotina é fundamental para seu bichinho sobreviver.



Lembre-se que você sempre pode contar com a orientação do veterinário, e o ideal é marcar as consultas para tirar dúvidas antes mesmo de cruzar a sua cachorrinha, ou gatinha, já que elas vão precisar de cuidados especiais antes, durante e depois do parto. Quanto ao filhote, se tudo estiver sem problemas e surpresas durante as primeiras semanas, com certeza ele vai precisar conhecer o "tio veterinário", ou "tia veterinária" a partir das seis semanas de vida, para fazer uma consulta pediátrica e preparar a agenda de vacinas, vermifugações, escolher a melhor ração, etc



Ou seja, esteja preparado, pois depois de seis semanas seu filhote vem que vem, cheio de energia e saúde, para alegrar e aquecer o coração da sua família como ninguém!!!!

Fonte:Bitcão - Produtos muito especiais para cães

O novo melhor amigo do homem

O título de “melhor amigo”, usado a partir do século 18 para definir (tão apropriadamente!) a relação entre humanos e cachorros, já vale também para gatos. Nos Estados Unidos, o número de casas com gatos de estimação já supera o de cães, e o Brasil segue o mesmo caminho: a população de bichanos vem crescendo 8% ao ano, e a de cães, 4%.

A legião de “loucos por gatos” é capaz de listar em segundos as vantagens de ter um peludo ronronante como companhia: são mais independentes do que outros animais de estimação, como cães, e adaptam-se bem a pequenos espaços, pois aproveitam o espaço vertical e não se limitam a ficar no chão.


Gatos dão menos “manutenção”: eles mesmos se “banham” com a língua, que é áspera o suficiente para limpar e retirar os pelos mortos. Claro que uma escovação cai bem, assim como a tosa e o banho no petshop, mas a frequência é bem menor. Quer mais motivos? Os gatos aprendem desde cedo (e sozinhos) a usar a caixinha de areia para se aliviar, e ainda tem o capricho de enterrar as suas caquinhas. São “econômicos”: exigem, sim, vacinação e visitas ao veterinário, mas o custo médio para mantê-los costuma ser menor do que para um cão. Demandam menos atenção: são capazes de passar com tranquilidade períodos maiores do dia longe do dono.

Quem afirma que gatos são traiçoeiros, egoístas ou que só querem saber da casa, e não do dono, certamente não tiveram a sorte de conviver com um bichano. Ao contrário dos cães, entre os gatos não existe uma relação hierárquica, apenas espacial, e eles se agrupam por território e pela simpatia de uns por outros. Menos lambões que nossos amados cachorros, os felinos não têm nada que os desabone no quesito companheirismo: gostam de dormir na cama com os donos, ganhar carinhos no colo, interagir com brinquedos – basta ter um novelo de lã ou uma bolinha que eles se divertem por horas.

Outro mito é o potencial para destruição. É possível, sim, ter gatos e sentar em um sofá intacto (no máximo, talvez, com alguns pelos, hehe). Os gatinhos têm, sim, necessidade de afiar as unhas, mas isso se resolve facilmente mantendo-as bem aparadas e agregando à decoração da casa um arranhador.

Gatos são ótimas companhias também para outros animais de estimação. Inimigos declarados em desenhos animados, cães e gatos podem ser dar muito bem na vida real: não existe nenhum componente genético que comprometa esta promissora amizade, principalmente quando os animais crescem juntos. Conheci uma poodle que acompanhou atenta o parto da gata com a qual ela convivia desde filhote, e depois cuidou dos bebês como se fossem seus, inclusive pegando-os pelo cangote e colocando perto da mãe quando eles começaram a fazer as primeiras estripulias.
Se você pensa em ter um bicho de estimação, considere um gatinho. Talvez, muito em breve, você se derreta como a tradutora e escritora Fal Azevedo, “mãe” de cinco bichanos, ao explicar o por que de sua opção.

Tenho gatos porque gatos não são coisa que se tenha. Nós não os temos, eles não nos têm. Vivemos todos juntos, numa alegre, ainda que contida, camaradagem. Bárbara Manteiguinha Batatinha Maluquinha (juro, o nome é esse), Bolero, Cinza, Leôncio, Debby e Mila-Sempre-Bebê escolheram sair da rua, escolheram viver conosco, escolheram ficar, escolheram permanecer.Claro que, uma vez ficados, trancamos o portão e jogamos a chave fora, não somos bobos. Gatos são balõezinhos de ensaio para o melhor tipo de amor: o amor-que-fica-porque-quer. O único, às vezes acredito.
Por Regina Ramoska
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