terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Streptococcus - Transmissão, Sintomas e Complicações / Diagnóstico e tratamento



Transmissão do Streptococcus

As formas de transmissão da bactéria são variadas, e podem ser tanto endógenas (determinada por herança genética, estilo de vida ou fisiologia do organismo) quanto exógenas (determinada por causas referentes ao meio ambiente, independentes ao organismo do animal).

Fatores referentes à idade do animal também podem apontar para uma maior chance de infecção, seja o cão idoso ou um filhote. No caso dos filhotes, essa propensão maior se dá em função do sistema imunológico ainda pouco desenvolvido e muito frágil, o que impede a produção de anticorpos por parte do animal para que a infecção seja combatida.

Entre os cachorros idosos a causa é similiar, e ocorre em função da diminuição de células de defesa que acontece no organismo nos animais de idade avançada, que ficam bem mais expostos a infecções causadas por bactérias, fungos e protozoários.

Cães que passam por procedimentos cirúrgicos também devem ser bem cuidados durante a fase pós-operatória, já que, neste período ficam com o sistema imune mais fagilizado e, com isso, mais propensos a sofrer com algum tipo de infecção bacteriana.

Ambientes muito cheios e que causam estresse aos cachorros - como canis - podem ser um fator determinante para a transmissão da bactéria e, portanto, devem ser evitados, tendo em vista que o contato de animais sadios com outros contaminados é garantia da transmissão do Streptococcus. Assim como no caso do contato direto, o hábito de dividir tigelas onde se come e se bebe também apresenta riscos para a transmissão, que geralmente é feita por meio das secreções respiratórias e salivares do pets.


Vale a pena lembrar, mais uma vez, que boa parte das doenças causadas por esta bactéria são zoonoses – ou seja, podem ser transmitidas para seres humanos – e, por isso, é importante que ao notar qualquer tipo de sintoma por infecção de Streptococcus em seu pet, o contato com ele seja evitado ao máximo, até que se possa consultar um profissional veterinário; tendo em mente que um simples abraço no seu amigão pode fazer com que você também adquira algum tipo de complicação.

O Streptococcus também pode ser o agente de doenças que acometem os felinos e que, na maioria dos casos, se manifestam de forma similar às doenças causadas pelas bactérias do Grupo A em seres humanos; incluindo infecções respiratórias, sinusite e dermatites variadas. Assim como no caso dos cães, evitar gatis muito cheios e o contato do bichano saudável com gatos infectados é uma boa opção de prevenção.

Gatos portadores da AIDS Felina entram no grupo dos mais propensos a serem infectados com a bactéria Streptococcus, já que o sistema imunológico dos gatos com esta doença é bastante fragilizado e aberto a transmissões de doenças diversas.

Sintomas e complicações causados pela bactéria Streptococcus

Podendo ser fatal para cães e gatos, as doenças causadas por esta bactéria específica se apresentam por meio de diversas formas e sintomas. Nos cães, alguns dos sinais mais comuns incluem febre, dor, amidalite, celulite (doença inflamatória), dificuldade para engolir alimentos ou bebidas, pneumunia, tosse e apatia. Complicações mais graves também já foram registradas tendo o Streptococcus como agente causador, incluindo abortos e infecções que afetam o trato urináro, o sistema nervoso central e toda a circulação sanguínea dos animais.

A Síndrome de Choque Tóxico também é uma complicação que pode ser causada pela bactéria Streptococcus e, por ser bastante grave, pode acometer diferentes áreas do organismo animal, incluindo membranas mucosas, os rins, a pele e o sistema gástrico. Embora seja bastante rara, essa complicação pode acometer tanto animais como humanos, e as suas causas além da bactéria ainda não foram completamente definidas.



Nos gatos os sintomas também podem incluir tosse, pnemunia, febre, artrite, apatia e dor, no entanto, os problemas respiratórios acabam sendo os principais e de maior gravidade entre os felinos, sendo que dermatites também podem ser observadas em gatos contaminados pelo Streptococcus.

É de extrema importância que um profissional veterinário seja consultado no caso de esses sintomas do Streptococcus se manifestarem em seu pet, já que, além da transmissão da doença em questão para outros animais e mesmo para seus proprietários, o animal pode chegar ao óbito em pouco tempo caso não seja tratado da maneira correta.

Enquanto os humanos com complicações mais graves referentes a esta bactéria podem falecer em até 80% das situações, a proporção aumenta bastante no caso dos animais, sendo que os gatos são ainda mais afetados que os cães, na maioria das vezes.


Diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao Streptococcus

Embora o conjunto de sintomas das doenças causadas pela bactéria Streptococcus sejam relativamente típico, é somente por meio de um exame laboratorial que se pode chegar a um diagnóstico certeiro e, para isso, a visita do animal a um veterinário é indispensável.

Para que o diagnóstico seja realizado da maneira correta, o médico colherá uma amostra da área infectada no pet, que será analisada e, de acordo com os resultados e a região afetada, pode pedir por outros exames complementares.

O uso de antibióticos é, normalmente, o caminho seguido para o tratamento das doenças causadas pelo Streptococcus, e somente um profissional poderá indicar a medicação correta para o caso do seu pet, além de dizer quais doses e com que frequência os remédios devem ser dados ao seu amiguinho para que o tratamento seja completo e eficaz.

Em geral, o tratamento para os casos mais comuns de doenças desencadeadas pela bactéria dura de alguns dias até algumas semanas, no entanto, intervenções cirúrgicas também podem ser indicadas para tratar casos mais graves. Nas situações em que o animal desenvolve feridas, por exemplo, uma cirurgia pode ser necessária para que todo o tecido morto seja retirado do corpo do pet, evitando que a bactéria se mantenha no local e se propague para outras regiões.

Como sempre frisamos, os donos de pets jamais devem optar pela auto-medicação, pois, dessa forma, podem tanto agravar a doença de seus bichinhos de estimação como retardar o seu processo de recuperação e até levá-los à morte. Tomando-se o cuidado de consultar um veterinário ao aparecimento dos primeiros sintomas, basta seguir corretamente ao tratamento para ajudar na cura de seu pet, lembrando sempre de mantê-lo em locais limpos e desinfetados, e de sempre lavar bem as mãos aos brincar com seu amigo.

Cães são geralmente bastante sensíveis a infecções causadas pelos Streptococcus e devido a essa característica, o tratamento deve ser feito o mais rápido possível, mesmo diante de pequenas infecções.

Além do uso de antibiótico adequado de acordo com o tipo de Streptococcus, alguns casos mais graves exigem intervenção cirúrgica para a remoção de tecido morto no pet, limitando assim a propagação da bactéria.

Infelizmente os animais também estão sofrendo com um problema que vem se tornando bastante comum para humanos: a resistência das bactérias aos antibióticos. Segundo especialistas uma série de fatores influenciam nesse problema:

  • Interrupção do tratamento antes do prazo estabelecido pelo veterinário. Alguns donos acham que a ausência dos sintomas já resolve o problema e param o tratamento por conta própria, no entanto o Streptococcus ainda se encontra no organismo do animal e pode voltar mais resistente;
  • Problemas em administrar a dosagem correta indicada pelo veterinário, além de dificuldades de seguir os intervalos determinados;
  • Uso de antibióticos sem a indicação de um especialista. Lembre-se que apenas um veterinário é capaz de passar o medicamento certo para infecção streptocócica do seu bichinho de estimação.

É comum que os veterinários queiram o retorno do animal após o termino do tratamento, isso é necessário porque apenas o profissional é capaz de dizer se o pet está completamente curado ou se ele precisa de novas doses do medicamento antes de ter alta.


Fonte:

Giardíase não é um bicho de sete-cabeças. É simplesmente uma doença curável...

Giardia lamblia, o organismo responsável pela giardíase

Muitos acham que giardíase é uma doença vinda de um verme, outros pensam ser uma doença contagiosa e ainda outros pensam ser uma doença corriqueira e sem muitos agravantes.


Vale a pena lembrar antes de mais nada que a giardíase, se não tratada, pode levar o animal ao óbito. Ou seja, fica já descartada a ideia de que essa doença não tenha agravantes. E ela é mais comum do que se possa imaginar, infelizmente.

Para se entender o que é a giardíase, trata-se de uma doença provocada por um parasita protozoário (Giardia lamblia), que se alimenta dos nutrientes que o animal ingere. Se o animal não tiver uma suplementação na alimentação, aos poucos ele vai perdendo o apetite, já que para o organismo dele, não está indo nutriente nenhum (apenas alimentando o protozoário). A parede estomacal dele vai- se aos poucos ficando menos dilatada e mandando para o cérebro menos informações de apetite.

Como o cão não mais se alimenta devidamente, o protozoário começa a se alimentar de nutrientes dos ossos e musculatura, deixando ele sonolento e amoadinho, até o animalzinho entrar em óbito.

Para evitar esta situação é necessário uma prevenção diária e periódica, para que não haja indícios dessa doença.

Porém o contagio dessa doença é muito mais fácil que se possa imaginar: um animal infetado com essa doença expele, pelas fezes, os “císticos” que são, digamos para um melhor entendimento, os “ovinhos” que o protozoário coloca para fora. Eles são incrivelmente resistentes, com exceção ao sal e a produtos que contenham quaternário de amônia, que conseguem quebrar as células deles.

Então o nosso cãozinho pisa neles, lambe a patinha e pronto! Eis que mandou eles para dentro. Uma vez em contacto com a temperatura corporal do animal, esses císticos desenvolvem-se no protozoário.

Agora você pode estar se perguntando, então se eu não levar meu cão para a rua ou leva-lo apenas no colo, ele estará livre dessa doença?

Não! Você mesmo pode levar essa doença para casa. Como? Simples: os císticos são muito resistentes. Então quando um cãozinho de rua que esteja infetado faz cocô com os císticos, esse cocô pode estar já ressecado, a chuva lavou, o vento secou, as fezes podem nem mais estar lá, mas os císticos estão… assim você anda pela rua, traz em seu próprio calçado inúmeros císticos. Entra em sua casa limpinha, pisa, seu cãozinho pisa também, ele lambe e… pronto! Temos um cãozinho com giardíase!

É fácil saber se o seu peludo está com a doença. No inicio, o cocô aparece geralmente mole e com sangue, por isso sempre fique “de olho” no cocôzinho dele. Para ter certeza da doença, leve seu mocinho ao veterinário, logo este pedirá o exame das fezes e se se confirmar o diagnóstico, começa de imediato o tratamento.

Se houver mais que um animal na casa, as chances de que todos os outros estão com a doença é grande, então converse com o veterinário porque muito provável o tratamento terá de ser para todos.

Para uma prevenção eficaz é necessário, em primeiro lugar, sempre suplementar seu cãozinho, isso o ajudará a ter maior resistência se, porventura, o protozoário desenvolver em seu organismo. Também é o caso de higienizar diariamente a casa com produtos que possuam quaternário de amônia, encontrados em petshop. Existe vacina contra a giárdia, administrada anualmente no veterinário.

Lembrando que, principalmente para raças de pequeno porte, como os yorkshires, é muito comum a fase final da doença ser diagnosticada em hipoglicemia, já que o cocô está normal e o cãozinho apresenta apenas fraqueza e muita vontade de dormir. Por isso não se descuide um só dia de seu mocinho, pois observando diariamente seu temperamento, apetite e por fim o cocôzinho, você conseguirá levar informações extremamente relevantes para o veterinário saber como proceder.

Fonte:
Mundo dos AnimaisMUNDO DOS ANIMAIS

Galinhas também podem ser um bichinho de estimação. Veja algumas dicas...


Acredita-se que elas sejam descendentes dos dinossauros e parentes próximas dos répteis. Estamos falando das galinhas, que chegaram às terras brasileiras vindas do sudeste da Ásia, durante o período das navegações. Foi o galo selvagem vermelho que deu origem às galinhas domesticadas, e ele ainda existe na natureza. De acordo com o veterinário especialista Felipe Facklam, esse pet passou pelo processo de domesticação há milhares de anos, quando se pensava no animal como fonte de alimento e uso das penas paraa escrita antiga. Só mais tarde a galinha passou a ser criada comode estimação. Por ser dócil (exceto quando está chocando ovos) e inteligente, a empatia por ela foi instantânea. Além disso, ela costumas e apegar aos donos e interagir carinhosamente. “Com a crescente urbanização e o distanciamento do homem das áreas rurais, a criação de galinhas como animal de companhia foi vista como uma alternativa para promover a sensação de ‘vida no campo’ pelo homem urbano”, argumenta Facklam. Portanto, sendo de convívio íntimo com os humanos, elas não precisam de autorização do IBAMA para serem criadas em casa e podem ser adquiridas de vendedores legalizados.

CRIAÇÃO E AMBIENTE
A veterinária Ariane Parra explica que, embora hoje haja essa proximidade com a galinha, o que a tornou um pet, há necessidade de um ambiente apropriado, ou seja, não se deve criá-las dentro de casas sem área externa ou apartamentos. “O indicado é que seja um espaço cercado com área de terra e grama.”Facklam completa ao mencionar que a criação de galinhas pode ser feita também em áreas abertas, quando há segurança para isso, onde as galinhas possam circular livremente. O alerta é para que não haja predadores, como cães e gatos. “Também por conta dos outros animais, o galinheiro precisa ficar em local elevado”, comenta. Os veterinários orientam ainda que, independente do local decriação, é importante que tenha área descoberta que possibilite banho de sol, fundamental para o bem-estar desse tipo de espécie. Lembrando que, ainda que somente o galo cante, esses animais fazem barulhos diversos, o que pode incomodar os vizinhos.

HIGIENE OBRIGATÓRIA
Nos galinheiros, a higienização periódica é essencial para a saúde das galinhas, principalmente pelo fato de que os resíduos de alimentos pelo chão podem atrair ratos. “Isso pode ser ainda mais perigoso, pois, depois de um tempo, consequentemente, aparecem cobras atrás desses ratos”, aponta Facklam, que ainda destaca queo problema é muito comum em algumas fazendas e chácaras. Já no que diz respeito aos cuidados com o pet, Ariane e Facklam enfatizam que as penosas não toleram nem precisam de banhos. Borrifar água eventualmente no animal pode ser aceito, dependendo do comportamento de cada galinha e se for umhábito introduzido desde cedo.

TEM RAÇÃO PARA ELAS?
Sim! A veterinária Ariane Parra ressalta que a alimentação baseada em ração específica é importante para manter uma nutrição adequada e as penas belas e saudáveis. “Aquirela e o milho, que normalmente as pessoas querem oferecer às galinhas, podem levar a quadros de desnutrição”, explica. Dessa forma, o ideal é optar pelas rações específicas para a espécie, vendidas em pet shops e lojas especializadas. Já a oferta de itens naturais, como legumes, folhas verde-escura, frutas, casca de frutas e legumes está liberada, de acordo com Ariane. Além disso, a águadeve ser trocada diariamente e estar sempre fresca e à sombra.

SAÚDE SEMPRE EM DIA
As galinhas e galos podem apresentar alguns problemas médicos ao longo da vida, como queda nos índices de cálcio, verminoses e piolhos. Ariane e Facklam apontam que o check-up veterinário anual, bem como exame das fezes a cada seis meses fazem parte da rotina para a saúde desse pet, e devem ser feitos com um profissional especializado em animais desse tipo.

FIV Felina - Um vírus que pertence a mesma subfamília do vírus da imunodeficiência humana - HIV

(HIV
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) pertence a mesma subfamília do vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da AIDS, porém é espécie-específico, ou seja, infecta apenas felinos.

A doença nos gatos foi descoberta em 1986, e desde então várias pesquisas estão sendo feitas devido a similaridade do FIV com o HIV.

O principal meio de transmissão se dá através de mordeduras, e não por contato sexual como no caso do HIV. Outras fontes de infecção são através de transfusão de sangue, da mãe para o filhote, caso ela se infecte durante a gestação, e através da amamentação. Acredita-se que ele também possa ser transmitido pelo contato prolongado com animais soropositivos, por compartilhar vasilhas de comida e água, possibilitando o contato com a saliva dos animais contaminados.

Os animais mais suscetíveis são os machos inteiros (não castrados) e gatos de vida livre ou domésticos que têm acesso a rua, pois a transmissão por ferimento de mordedura pode ocorrer durante as brigas. Gatos que vivem em ambientes com muitos animais, com introdução frequente de gatos novos, também estão expostos.

O vírus infecta primariamente as células de defesa (linfócitos), destruindo-as lenta e gradualmente. O animal passa por cinco fases da doença até chegar na imunodepressão, que é a última fase, chamada fase AIDS. Isto demora anos, e uma das características da doença é o longo período de latência, ou seja, o animal infectado não apresenta nenhum sintoma durante anos (portador assintomático).

Como suspeitar que o gato está infectado? 
Não existe um sintoma específico, o que vai chamar a atenção são sintomas de baixa imunidade. Animal que apresenta infecções frequentes, ou recorrentes, doenças incomuns, perda de peso, febre de origem desconhecida, são prováveis soropositivos. Pode também apresentar anemia e alguns tipos de tumor.

O diagnóstico é feito através de exame de sangue para confirmar a presença de anticorpos contra o FIV na corrente sanguínea. Atualmente no Brasil só temos disponível o teste ELISA. É importante frisar que uma vez soropositivo, o gato torna-se importante fonte de infecção para outros gatos, sendo ideal testar todos os animais da casa e manter os soropositivos isolados dos soronegativos. Outras medidas de controle são castrar o animal e evitar que ele tenha acesso a rua, além de rigorosos cuidados e visitas constantes ao veterinário.

As reações dos proprietários ao receber um diagnóstico de FIV são variadas, passando pelo desespero até o preconceito, semelhante ao que ocorre com as pessoas portadoras do HIV. Hoje em dia podemos proporcionar uma qualidade de vida melhor para o gato soropositivo, pois algumas drogas utilizadas em medicina para pessoas com AIDS têm sido utilizadas em gatos. Estas drogas promovem uma melhora da condição clínica e imunológica. Além do tratamento direcionado para o FIV, temos que tratar as infecções secundárias e oportunistas. A eutanásia é indicada em último caso, apenas para os doentes terminais.



Sheila de Oliveira Medeiros

médica veterinária (CRMV-RJ 4798)


Fonte:

Webanimal
www.webanimal.com.br

6 "Dúvidas Comuns" sobre a Febre Aftosa


O que é a febre aftosa?
É uma doença altamente contagiosa e se espalha rapidamente. Os animais têm febre, aftas na boca, nas tetas e entre as unhas, se isolam dos outros, 
babam, mancam, arrepiam o pelo e param de comer e beber.

Quais os animais que podem ser afetados pela febre aftosa?
Bovinos, búfalos, caprinos, ovinos, suínos e animais silvestres que possuem 
casco fendido (duas unhas).

Como a febre aftosa é transmitida?
O vírus está presente na saliva, no líquido das aftas, no leite e nas fezes dos 
animais doentes. Qualquer objeto ou pessoa que tenha contato com essas 
fontes de infecção se torna um meio de transmissão para outros rebanhos. 
A transmissão para humanos é raríssima.

Quais os efeitos da febre aftosa?
A doença pode ser fatal em animais jovens. Os animais afetados não 
conseguem se alimentar e enfraquecem muito, com perda severa de produção 
de leite e carne. O principal efeito da doença é comercial. Devido ao seu alto 
poder de difusão, os países estabelecem barreiras comerciais às regiões onde 
ocorreu Aftosa, causando sérios prejuízos econômicos e sociais.

O que fazer em caso de suspeita da doença?
Qualquer pessoa que veri que os sintomas nos animais deve comunicar 
imediatamente ao serviço veterinário ofi cial. Um veterinário o ficial fará 
inspeção dos animais e tomará as providências necessárias.

Como a doença é controlada?
A vacinação é fundamental na erradicação e prevenção da Aftosa. Se 
con rmada a doença, a principal forma de controle é o isolamento e sacrifício 
de animais doentes, e eliminação de fontes de infecção. Quanto mais rápido 
for detectada a doença, mais rápida será a contenção e menores os prejuízos.

Como cuidar bem do seu porquinho-da-índia - Eles são muito legais!!!

Porquinhos-da-índia formam excelentes famílias de bichinhos de estimação, especialmente para as crianças mais novas que podem não se sentir confortáveis com animais mais delicados, como os hamsters por exemplo. Um porquinho-da-índia é muito resistente e menos propenso a morder. Dependendo da raça, o porquinho-da-índia pode perder um pouco de pelos, mas os porquinhos-da-índia gostam de se ajeitar e se importam com sua aparência. De maneira geral, os porquinhos-da-índia proporcionam muitos anos de companheirismo, requerendo poucos cuidados de seus donos. Um porquinho-da-índia pode ficar sozinho durante uma saída noturna ocasional, ou hospedado com um médico veterinário. Mas, há algumas coisas que os donos de um porquinho-da-índia precisam saber sobre cuidados e alimentação. Apesar de os pontos básicos serem cobertos neste artigo, se você realmente quer que seu bichinho de estimação seja saudável e feliz eu recomendo o excelente guia Guinea Pig Care Secrets.
  • Porquinhos-da-índia são estritamente vegetarianos, e sua principal fonte de alimento enquanto em cativeiro é ração comprimida de alfafa e outros ingredientes. Os porquinhos-da-índia tendem a preferir sempre a mesma marca de ração que já estão acostumados a utilizar, sendo assim os novos donos devem fazer todos os esforços para utilizar a mesma ração que a loja de animais de estimação ou antigo dono forneciam. As melhores rações para porquinhos-da-índia são fortificadas com Vitamina C, uma vitamina essencial não sintetizada pelo próprio animal. Se a ração não é fortificada, então uma fonte adicional (gotas, comprimidos vitamínicos, etc) deve ser fornecida. Algumas gotas de vitaminas solúveis na vasilha de água devem bastar.
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  • Se forem necessárias mudanças na dieta básica de ração, é melhor começar aos poucos. Continue a utilizar a ração original por alguns dias e, em seguida, adicione uma pequena quantidade da nova ração na mistura. Ao longo de algumas semanas, vá aumentando a proporção da nova ração até que a mudança esteja completa. Complemente a ração com grandes quantidades de molhos de capim-de-rebanho, que podem ser armazenados ao lado da gaiola em cestas vendidas em pet stores.
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  • Os porquinhos-da-índia  adoram hortaliças e frutas, assim tenha sempre um suprimento fresco à mão. Você pode precisar experimentar diferentes alimentos para ver quais o seu porquinho mais gosta. Alguns porquinhos-da-índia gostam de salsa, enquanto outros preferem cenouras baby frescas (não cozinhadas) ou fatias de maçã. Evite frutas e legumes que estragam rapidamente, como a banana. Pense verde escuro quando se tratar de folhas. A alface iceberg clara não é muito nutritiva e pode causar gases.
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  • As guloseimas para porquinhos-da-índia incluem nozes, sementes e manteiga de amendoim. Procure por guloseimas pré-embaladas, formulados especialmente para pequenos animais, em sua loja pet local. Novamente, pode haver um período de tentativa e erro enquanto seu porquinho-da-índia experimenta cada nova guloseima. As guloseimas devem ser retiradas da gaiola para evitar que seu animalzinho coma em excesso. Os porquinhos-da-índia continuarão a comer enquanto houver comida disponível, até mesmo ao ponto de se empanturrarem.
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  • Os porquinhos-da-índia geralmente apreciam rosquinhas de sal e pedaços para mascar. Os dentes da frente dos porquinhos-da-índia crescem continuamente, e por isto eles precisam de um meio para mantê-los reduzidos. Pode haver sal suficiente na ração para manter a saúde, mas o sal extra em uma rosquinha salgada não fará mal nenhum. Um porquinho-da-índia poderá precisar que seus dentes frontais sejam cortados profissionalmente, juntamente com as unhas dos dedos do pé.
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  • Evite partículas de madeira oleosa quando escolher um material para o leito. O material mais barato disponível é normalmente feito de pinheiros padronizados, e pode ser muito oleoso e cheio de poeira. A melhor escolha é uma cama feita de madeira de Álamo, que tende a ser mais seca, menos oleosa e com maior capacidade para absorver odores. Muitos donos e lojas para animais preferem usar pedaços de papel em vez de madeira. O material é mais suave para o corpo do porquinho-da-índia, absorve mais umidade do que a madeira e dura mais tempo entre as mudanças.
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  • Não se alarme se o seu porquinho-da-índia começar a comer as suas próprias fezes. Este é um comportamento normal. Pelo fato de os porquinhos-da-índia serem vegetarianos, seu organismo não consegue produzir certas vitaminas e enzimas para a produção das proteínas essenciais ao crescimento. Algumas das suas fezes mais escuras contêm esses nutrientes, e então os porquinhos-da-índia vão ingeri-las rotineiramente.
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  • Os porquinhos-da-índia  são mestres em esconder as suas verdadeiras condições médicas, portanto observe-os cuidadosamente. Confira os níveis da água e de alimentos para ver se o seu animalzinho ainda está comendo e bebendo quantidades saudáveis. A falta de dejetos poderia indicar constipação. Fezes líquidas ou mal formadas podem indicar diarréia, que é uma complicação grave em porquinhos-da-índia. Leve-o rapidamente a um veterinário. Os porquinhos-da-índia também são propensos a infecções respiratórias, por isso nunca deixe as suas gaiolas perto de áreas com correntes de ar. Espirros ou uma aparência vidrada em volta do nariz e dos olhos podem indicar uma doença respiratória grave.
Fonte:


a O.N.U. fala sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Em setembro de 2000, tomando como base uma década de grandes conferências e assembleia das Nações Unidas, os líderes mundiais de todos os 191 países que integram as Nações Unidas se reuniram na sede da Organização em Nova York para adotar a Declaração do Milênio das Nações Unidas, comprometendo suas nações para uma nova parceria global com o objetivo de reduzir a pobreza extrema e estabelecer uma série de metas - com prazo em 2015 - que se tornaram conhecidas como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
O Projeto do Milênio foi encomendado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas em 2002 para desenvolver um plano de ação concreto para o mundo a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e para reverter a pobreza extrema, a fome e as doenças que atingem bilhões de pessoas. Em 2005, o órgão consultivo independente dirigido pelo Professor Jeffrey Sachs (Diretor do Earth Institute, Professor da Universidade de Columbia, NY, EUA, e Assessor Especial das Nações Unidas no tema dos ODM) apresentou suas recomendações finais ao Secretário-Geral no documento "Investir no Desenvolvimento: Um plano prático para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio".
Os oito ODM – que incluem reduzir à metade a extrema pobreza, reduzir a infecção por HIV/AIDS e promover a educação primária universal até 2015 – formam o projeto acordado pelos países e instituições-líderes no mundo. Os Objetivos reuniram esforços sem precedentes para atingir as necessidades das populações mais pobres do planeta. As Nações Unidas também trabalha com Governos, a sociedade civil e outros parceiros para construir, com base no ímpeto gerado pelos ODM, para continuar o trabalho por meio de uma ambiciosa A agenda de Desenvolvimento Pós-2015.
Conheça os oito ODM, as metas até 2015, e o status de desenvolvimento até o momento (clicando nos hiperlinks).
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e os avanços realizados desde sua definição mostram que metas funcionam. Elas ajudaram a mitigar a pobreza, mas não completamente. As Nações Unidas agora se encontram em processo de definição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável que deve finalizar o trabalho dos ODM.
O ano de 2015 apresenta uma oportunidade histórica e sem precedentes para reunir os países e a população global e decidir sobre novos caminhos, melhorando a vida das pessoas em todos os lugares. Essas decisões determinarão o curso global de ação para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas.
Em 2015, os países têm a oportunidade de adotar a nova agenda de desenvolvimento sustentável e chegar a um acordo global sobre a mudança climática. Espera-se que as ações tomadas em 2015 resultem nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se baseiam nos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
As Nações Unidas estão trabalhando junto aos governos, sociedade civil e outros parceiros para aproveitar o impulso gerado pelos ODM e levar à frente uma agenda de desenvolvimento pós-2015 ambiciosa.
Essa agenda, que será lançada em setembro de 2015 durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, foi discutida na Assembleia Geral da ONU, onde os Estados-membros e a sociedade civil acordaram suas contribuições.
O processo rumo à agenda de desenvolvimento pós-2015 foi liderado pelos Estados-membros com a participação dos principais grupos e partes interessadas da sociedade civil. A agenda vai refletir novos desafios de desenvolvimento e está ligada ao resultado da Rio+20 – a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável – que foi realizada em junho de 2012 no Rio de Janeiro, Brasil.
Rumo à agenda de desenvolvimento sustentável
Garantir uma vida com dignidade – 2015 é o ano no qual os países vão se adaptar e adotar uma nova agenda de desenvolvimento que vai se basear nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Os ODM foram estabelecidos no ano 2000 e incluem oito objetivos de combate à pobreza que devem ser alcançados até o final de 2015. Desde então, progressos significativos foram realizados:
  • A pobreza global continua diminuindo;
  • Mais crianças do que nunca estão frequentando a escola primária;
  • Mortes infantis caíram drasticamente;
  • O acesso à água potável expandiu significativamente;
  • As metas de investimento para combater a malária, a AIDS e a tuberculose salvaram milhões de pessoas.
Houve inúmeras contribuições para a agenda – em especial os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável –, propostas por um grupo de trabalho da Assembleia Geral, através de um relatório do comitê intergovernamental de especialistas em financiamento para o desenvolvimento sustentável, de diálogos da Assembleia Geral sobre facilitação tecnológica e muitos outros.
Em dezembro de 2014, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lançou seu Relatório de Síntese, onde resume estas contribuições e apresenta sua visão para a Agenda de Desenvolvimento Sustentável pós-2015. Esta Agenda é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade. Ela também busca fortalecer a paz universal com mais liberdade. Os Estados-membro reconhecem que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas que estão sendo propostos demonstram a escala e a ambição desta nova Agenda universal. Eles se baseiam no legado dos ODM e concluirão o que estes não conseguiram alcançar. Eles buscam concretizar os direitos humanos de todos e alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas. Eles são integrados e indivisíveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental. Leia o documento na íntegra em português.

Literatura Científica e Técnica
BIREME/OPAS/OMS disponibiliza documentos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) sobre os temas dos ODM e da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

Gatos nas ruas é um Perigo!


(Imagem: Shutterstock)

Quem tem um gatinho já deve ter ouvido falar que eles preferem ficar na rua, livres e rondando por aí. Mas será que é verdade que isso faz parte da sua natureza? E quais são os riscos de deixá-lo sair para a rua?

No mundo selvagem, os gatos são "treinados" e adaptados à sobrevivência, porém o passar dos anos junto à espécie humana tirou deles essas habilidades. Por isso, o AgendaPet é terminantemente contra deixar gatos soltos na rua, uma vez que os riscos à saúde desses bichinhos, nessas circunstâncias, são impossíveis de controlar.

Veja o que dizem os especialistas:

Gatos preferem ficar na rua ou em casa?
Tudo vai depender da atenção que der a ele.


(Imagem: Shutterstock)


Sem dúvida, está na natureza do gato ser um predador e um animal altamente curioso. Eles ficam loucos quando veem um inseto ou uma ave. Por outro lado, eles se apegam ao dono e estarão sempre felizes enquanto ele estiver por perto. Gatos que ficam muito tempo sozinhos podem sentir-se entediados e com necessidade de gastar energia. Por isso, acabam saindo à rua. 


Tudo depende, então, dos estímulos (carinho e diversão) que ele recebe em casa.

O ideal, antes de comprar ou adotar um gato, é saber qual o seu temperamento e quais são seus hábitos. Algumas raças preferem ficar quietinhas em casa enquanto outras saem mais para passear, pois são bastante ativas.


Riscos do contato com a rua para os gatos
Um gato que sai na rua pode pegar doenças, envolver-se em brigas, acidentes e até perder o caminho de casa.


Gatos na rua podem ser atropelados, contrair doenças, envolver-se em brigas com outros animais e, obviamente, perder o caminho de volta.

Doenças: ele pode contrair doenças contagiosas de outros gatos de rua ou até mesmo se envenenar com alguma substância encontrada. Em destaque, está o perigo da AIDS felina, que é altamente contagiosa e não tem cura, nem mesmo vacina. Ela só pode ser evitada com o cuidando para que seu animal fique em casa ou saia para passear sempre com supervisão, para não entrar em contato com outros animais infectados.

Acidentes: quando um gato está na rua e não é acostumado com grandes movimentos, qualquer carro pode atropelá-lo sem que ele consiga reagir.

Brigas: além das brigas com os demais animais poderem ferir muito o seu gato, ele pode contrair infecções de outros gatos. Além disso, lembre-se de que muitas pessoas não gostam de gatos e podem maltratá-lo.

Desorientação: quando o gato não está acostumado a passear sozinho, ele pode se perder, não encontrando o caminho de volta. Assim, muitas pessoas que não gostam de animais podem achá-lo, ele pode contrair uma doença, se envolver em acidentes e até morrer sem voltar para casa.

Quando o gato é bem cuidado e vive em casa, com passeios regulares, sua expectativa de vida, que era para ser de 10 a 12 anos, sobe para até 20 anos de idade. Ou seja, os cuidados que você tem com o seu gatinho podem aumentar o tempo de vida dele.

Vale ressaltar que 3 medidas são essenciais caso seu gato saia à rua:
ele deve ser castrado, evitando filhotes inesperados:

ele deve receber identificação, de preferência uma coleira e um microchip;

ele deve estar com a vacinação em dia, reduzindo o risco de contrair doenças (que certamente será maior em caso de ausência de vacinação).

Estudo comprova que gatos são como leões africanos em termos de personalidade

 gatos domésticos personalidade de um leao
Seu gato parece indomável? Algumas novas pesquisas sobre a psicologia dos nossos companheiros felinos favoritos revelaram que eles podem ser muito mais neuróticos – e resistentes a receber ordens – do que se pensava anteriormente.

É bonitinho, mas…

As pesquisas mais recentes sobre gatos mostram que só começamos a compreender a complexidade destes animais.

Um novo estudo, liderado pelos pesquisadores do Zoológico Bronx (Estados Unidos) e da Universidade de Edimburgo (Reino Unido), comparou o gato doméstico (Felis silvestris catus) com o gato selvagem escocês (Felis silvestris grampia), o leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa), o leopardo-das-neves (Panthera uncia) e o leão africano (Panthera leo), e, essencialmente, concluiu que os gatos domésticos são como leões em miniatura em termos de sua personalidade.

Metodologia de pesquisa

Cada uma das espécies do estudo foi definida de acordo com uma variedade de tipos de personalidade. Esta categorização psicométrica é normalmente utilizada por alguns profissionais de saúde mental para descrever personalidades humanas, mas foi adaptada para as criaturas felinas.
Os pesquisadores observam que comparar a personalidade humana a animais não humanos ajuda a melhorar a nossa compreensão da evolução de certas características psicológicas.

Existem cinco categorias diferentes. São elas:
1. Abertura (apreciação geral para novas informações e experiências);
2. Conscienciosidade (aproximadamente análogo a autodisciplina);
3. Extroversão (amplitude de experiência);
4. Afabilidade (preocupação com a harmonia social);
5. E neuroticismo (tendência a experimentar estresse e emoções negativas).
Cada uma destas categorias tem seus subconjuntos, que ajudam os pesquisadores no momento da categorização.

Como as espécies foram observadas?

Cada uma das espécies foi observada em cativeiro; os pesquisadores então categorizaram centenas de afinidades de sujeitos felinos de acordo cada um dos cinco tipos de personalidade (e seus subconjuntos) com base em uma escala de sete pontos.

Gatos domésticos não são tão domésticos assim

De acordo com esta análise, o gato doméstico exibe bastante impulsividade (o equivalente negativo de consciência) e neuroticismo, o que bate exatamente com as caraterísticas do leão africano.
Como o gato doméstico evoluiu a partir do gato selvagem africano, era esperado pelos pesquisadores que o gato selvagem escocês e a variante doméstica mostrassem personalidades mais semelhantes.

Mas não foi isso que aconteceu

Ou seja: você tem um pequeno leão em sua casa.

Isso parece sugerir que os gatos são – em geral – raivosos, impulsivos e loucos por controle.

É para tanto alarme assim?

Existem algumas limitações óbvias neste estudo, uma vez que somente gatos em cativeiro foram analisados e a estrutura da personalidade humana pode não ser necessariamente compatível com os felinos.
De acordo com o pesquisador Marieke Gartner, da Universidade de Edimburgo, não é como se o seu gato estivesse planejando sua morte. No entanto, parece que o gato selvagem escocês, com sua mistura de posição dominante, afabilidade e conscienciosidade, pode ser um animal de estimação mais amável que o gato doméstico que dorme no pé da sua cama. 

Fonte:iflscience

Publicado por:
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