Para cães e gatos, a primavera pode apresentar alguns perigos. A principal ameaça à saúde dos animais é o risco de intoxicação pela ingestão de plantas. Além disso, eles podem sofrer com alergias provocadas pelo contato com a grama e com o pólen das flores.
Na estação que começa em 23 de setembro, o número de casos em animais de esporotricose aumenta. Trata-se de uma micose altamente contagiosa, que é transmitida por fungos. A esporotricose é adquirida pelos animais através de lesões feitas em galhos de árvore, farpas de madeira ou espinhos de plantas. Além disso, mordidas de animais infectados podem transmitir a doença.
Em relação às intoxicações, os filhotes são as principais vítimas. Na maioria dos casos, os filhotes se intoxicam dentro de casa: como eles descobrem o mundo pela boca, acabam mordendo tudo pela frente. Por isso, recomenda-se que os donos evitem ter plantas tóxicas em casa.
Caso o animal coma alguma planta tóxica, é importante que, ao primeiro sinal da intoxicação, o dono leve-o ao médico veterinário. Para agilizar o tratamento, leve se possível a planta ingerida pelo animal. Geralmente, os sintomas são vômito em abundância, salivação intensa, diarreia e tontura. Em casos graves, os animais podem sofrer convulsões.
Cuidado com as plantas – Antúrio, azálea, babosa, banana-de-macaco, bico de papagaio, comigo-ninguém-pode, copo-de-leite, coroa-de-cristo, costela-de-Adão, dedaleira, erva-moura, espirradeira, folha-da-fortuna, hera, hortência, lírio, lírio-da-paz, mamona, espada-de-são-jorge, entre outras.
Os exemplos de plantas no parágrafo acima são altamente tóxicos ou causam alergias pelo simples contato com a pele. A ingestão de flores como lírio, por exemplo, levam a alterações neurológicas e até à falência renal aguda. Nesses casos, vômitos, depressão, letargia e anorexia são os principais sintomas. Por isso, muito cuidado com as plantas dentro de casa.