sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Afinal de contas, gato bebe leite?


Quando o assunto é alimentação para filhotes de gato, provavelmente um dos pontos mais discutidos é se gato bebe leite e se isso pode fazer mal a ele.

Todos nós sabemos que o gato bebe leite da sua mãe quando filhote, como acontece com todos os mamíferos, contudo, o que não é de conhecimento de muitos (e que pode gerar grandes problemas à saúde do bichano), é que grande parte dos gatos adquire intolerância à lactose após o seu desmame, fazendo com que o leite se torne um inimigo em potencial ao seu bem-estar.

O que pode acontecer se você der leite ao seu gato

Sintomas como diarreia e vômitos poderão acontecer caso o seu bichano, intolerante à lactose, consuma leite, e estes fatores podem causar uma séria desnutrição.

A intolerância à lactose acontece pois, conforme o seu crescimento, o felino diminui consideravelmente a produção da enzima necessária para digerir a lactose, ocasionando um acúmulo da substância no organismo e causando o mal estar.

Percebendo vômito ou diarreia no seu bichano não hesite em buscar o seu médico veterinário de confiança, uma vez que, como já dissemos, estes dois comportamentos podem acabar gerando uma desnutrição.



O meu gato toma leite e não passa mal, e agora?

Se o seu gato bebe leite e não passa mal por isso depois, significa que ele faz parte da minoria de bichanos que não adquiriram intolerância à lactose, portanto, o leite não fará mal a ele. Especialistas em saúde animal, entretanto, alertam que não faz sentido dar leite para os gatinhos, justamente por não se tratar de um alimento que não é necessário ao organismo dos felinos que já desmamaram.

Se a intenção for agradar, procure substituir o leite pela ração úmida, por exemplo, que é rica em nutrientes benéficos aos bichanos e formulada em sabores especiais para agradarem ao paladar dos gatos. Aqui, porém, é válido nos lembrarmos de uma coisa: ração úmida não pode substituir a ração seca! Ela é apenas um complemento à alimentação e deve ser dada como petisco e sem excessos.




Tenho um filhote de gatinho que perdeu a mãe, posso dar leite de vaca a ele?
Não é recomendado. As vacas são animais herbívoros, enquanto os gatos são carnívoros, o que faz com que os nutrientes do leite da vaca sejam diferentes das necessidades de nutrientes dos gatinhos. Um filhote de gato provavelmente ainda não terá a intolerância à lactose, contudo, não faz sentido alimentá-lo com um leite que não atende às suas necessidades, certo?



Como alimentar meu filhote de gato que perdeu a mãe?
Uma vez que vimos que o leite de vaca não é a melhor opção, especialistas trabalharam em formular os leites especiais para situações onde filhotes de gato não possam se alimentar direto de suas mães. O mercado pet disponibiliza, atualmente, diversas opções de leites especiais, disponíveis em todas as melhores pet-shops. Não se esqueça de consultar o seu médico veterinário de confiança e perguntar qual leite ele considera melhor para as necessidades do seu pequeno bichano.



E quanto à comida caseira? Posso dar para os meus gatinhos?
Jamais alimente seus pets, sejam eles gatos ou cachorros, com a mesma comida que você e sua família comem. Não falamos sobre o leite de vaca não ser ideal para os gatinhos? Pois bem, o mesmo vale para a nossa comida. Cada espécie possui seus próprios gostos e necessidades, e nem sempre o que faz bem à uma espécie também fará bem à outra.

Os temperos da nossa comida podem ser extremamente maléficos à saúde dos nossos pets, por isso, se você pretende colocar comida caseira na dieta do seu bichano, consulte um médico veterinário sobre que tipo de comida dar e de que forma prepara-la. Vale lembrar que o mercado pet conta com cada vez mais opções diferentes de alimentos especiais para os nossos bichinhos, sendo possível formularmos uma dieta rica, balanceada e bastante diversificada apenas com alimentos produzidos especialmente para eles. Portanto, bom senso e responsabilidade são as palavras de ordem! Nunca deixe de consultar seu veterinário antes de acrescentar um novo alimento à dieta do seu bichano.



Link deste artigo: http://www.cachorrogato.com.br/gato/bebe-leite/

Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/gato/bebe-leite/

Como escolher um animal de estimação?


A variedade de animais que podem virar um pet é grande e mesmo quando temos preferência por um tipo específico, ainda podemos ficar em dúvida quanto à raça. Vários fatores são essenciais na hora da escolha: gastos, tempo, espaço, acordo entre os membros da família, entre outros. Algumas dicas podem facilitar essa escolha:
O que espera dele? 

Por exemplo, gatos enxergam humanos como iguais, por isso são independentes e fazem o que querem, apesar de serem carinhosos, enquanto cachorros entendem a família como sua matilha e seguem as ordens do “alfa”, ou seja, o dono;
Em qual parte da casa seu pet vai ficar?

Qual é o espaço disponível?
 Um pet como hamster, peixe ou pássaro não ocupa grande espaço e precisa apenas de um cantinho para deixar a gaiola ou aquário, enquanto cães e gatos precisam de espaços variados de acordo com o porte;
Entenda que o pet é uma responsabilidade sua pelo tempo que ele viver, se você não pretende ficar 15 anos responsável por um bichinho, dê preferência para animais que tem menor média de vida;
As demais pessoas que vivem na sua casa devem estar de acordo com a compra ou adoção, evitando conflitos, problemas de maus tratos, etc., se você tiver filhos a idade também é um fato importante na escolha, crianças acima de 6 anos conseguem entender melhor responsabilidades e ajudam com os pets;

A idade também é um fator importante na escolha de cães e gatos, se você não quer acompanhar toda intensidade de um filhote prefira os animais que tem um ano ou mais;
Se informe sobre as raças, às vezes aquela sua raça favorita não é exatamente a raça que se enquadra no seu estilo de vida e disponibilidade, conheça um pouco sobre o bichinho antes de leva-lo para casa;

O nível de atividade do pet também é importante, algumas raças de cachorro precisam de caminhadas enquanto outros curtem a preguiça de ficar em casa vendo tv com o dono, a mesma coisa vale para os gatos, que são animais mais preguiçosos.




A importância da adoção

Infelizmente nosso país possui um grande histórico de abandonos e maus tratos de animais, por isso cada vez mais se fala em adoção responsável. Nas ruas vemos uma grande quantidade de animais sem donos e os abrigos estão sempre trabalhando além de sua capacidade, não porque aqueles animais são perigosos ou possuem alguma doença grave, mas porque as pessoas responsáveis por eles simplesmente os largaram. Outro grande problema é deixar de fazer a castração, gerando assim ninhadas indesejadas que são abandonadas.

Animais que foram abandonados geralmente demonstram um grande afeto e lealdade aos seus donos, pois eles aprenderam que isso ajuda a suprir suas necessidades. Quando se adota um pet, você está dando a ele mais uma chance de ter uma família e um espaço saudável, pois abrigos não fornecem tudo que é necessário para seu bem estar.

Se você está aberto a ter um animal de estimação pense em adotar.

Confira dicas para escolher um animal de estimação:

Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/animais-de-estimacao/

Porquê ter um animal de estimação?


Em 1857, o escritor britânico George Eliot escreveu que os animais são amigos muito agradáveis, não fazem perguntas, nem manifestam desaprovação. Esse é o caráter comum dos animais de estimação. Apesar de soar esnobe a descrição, o que o autor quis dizer é que os animais de estimação são leais e gostam de fazer companhia ao dono.

O famoso ‘até que a morte nos separe’ pode até ser falho nas relações humanas, mas pode apostar que com os animais de estimação a situação muda. Eles serão leais a você sempre.



Animal de estimação também é saúde

Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/animais-de-estimacao/




Os bichinhos de estimação tem sido muito utilizados também em terapias. Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal, diz que é comprovado que os animais de estimação alegram qualquer ambiente. Em seu programa no canal Net Geo, ele levou cães em hospitais e constatou que um Golden Retriever, por exemplo, sempre dava mais carinho e atenção à criança que parecia mais triste, até fazê-la brincar com ele.

Leia Mais: Por que alguns gatos dormem muito?

Nos Estados Unidos, em algumas prisões, os cachorros e gatos têm sido usados como meio de melhorar o clima interno. Em uma penitenciária feminina de Bedford Hills, as detentas ajudam a adestrar filhotes de labradores e golden retrievers. Após um ano, os animais são doados para servirem de cão-guia a pessoas com deficiências físicas ou com estresse pós-traumático, como ex-combatentes, veteranos de guerra.

É indiscutível que animais, não somente os cães, são os melhores amigos do homem. Porém, claro, como tudo na vida, é importante dosar. Utilizar um animalzinho de estimação como substituto de uma família ou amigos não é saudável, por isso é essencial ressaltar a importância da companhia dos animais como uma parte da vida, mas sempre com um cuidado responsável com os animais.

Veja alguns dos vários benefícios que ter um pet traz para os humanos:
Quando uma criança se relaciona com animais de estimação desde cedo, produz anticorpos que evitam o aparecimento de alergias futuras;
Donos de cães geralmente precisam levar o pet para sair e as caminhadas ajudam na perda de peso;
Controle da pressão arterial, diminuição nos níveis de colesterol e estresse com consequente redução dos problemas cardíacos;
Existem histórias de animais que já salvaram a vida de seus donos, ajudaram a descobrir doenças, etc.;
Ajuda crianças a desenvolverem senso de responsabilidade, melhora autoestima e capacidade de socialização;
Liberação de endorfinas que causam sensação de bem-estar, ajudando no combate da depressão e outros vários problemas que enfrentamos na sociedade atual.

Muitos desses fatores estão diretamente relacionados com o fato do ser humano precisar de carinho e atenção, mas normalmente as relações não satisfazem as nossas necessidades de maneira apropriada, por isso o organismo reage tão bem ao simples ato de fazer carinho em um bichinho.

Além do lado bom para os humanos, devemos pensar no bem-estar do animal. Lembre-se que os gatos e cachorros foram domesticados por homens há muitos séculos e por isso criaram um vínculo com as pessoas, sendo dependentes delas e merecendo cuidados especiais.

Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/animais-de-estimacao/

É a cara do dono! - - Já ouviu falar isso?



Um estudo científico sugeriu que os cães atribuem aos seus donos as figuras de pai ou de mãe. A pesquisa mostrou que os cães exibem um comportamento semelhante ao encontrado em crianças humanas, ou seja, eles sentem como se seus proprietários fossem a base para um ambiente seguro de vida.

Nas crianças, esse efeito influencia suas vidas diárias e se torna importante para o seu desempenho cognitivo. No caso dos cães, eles vêm nos donos uma figura de proteção e afeto.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores testaram os cães em três condições: Na primeira o dono estava ausente; na segunda o dono estava em silêncio; e na terceira o dono estimulava o cão com palavras de incentivo. Em uma condição adicional, o proprietário foi substituído por um homem desconhecido.

Durante os testes, foi nítido que os cães se mostravam mais confortáveis quando o proprietário estava presente, independentemente de seu comportamento. Na presença de um ser humano desconhecido, o grau de angústia do cão foi maior.

O estudo forneceu evidências de que os proprietários de cães representam uma base segura para os animais. A presença ou a ausência dos donos pode afetar substancialmente a motivação dos cães.

Assim, os pesquisadores conseguiram entender que há o desenvolvimento de um vínculo forte do cão com o seu cuidador primário, uma vez que os animais associam a imagem dos donos à imagem de sua mãe ou pai. Existe nessa relação um apego que ativa o sistema de fixação que mantém a proximidade com este indivíduo específico.

A pesquisa levou em conta que os cães domésticos têm sido intimamente associados com os seres humanos por cerca de 15 mil anos. Assim, esses animais se encontram bem adaptados ao nicho da sociedade humana onde, em muitos casos, o proprietário substituiu membros da mesma espécie como o principal parceiro social.

Esta relação única entre cães adultos e seus donos humanos tem uma notável semelhança com o vínculo do apego infantil, já que os cães são dependentes de cuidados humanos e seu comportamento parece ser especificamente orientado pela prestação dos cuidados de seus donos

Fonte: Plosone