segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Principais Doenças transmitidas por Animais Domésticos

Seu animal de estimação pode ser lindo, e você pode ter um carinho imenso por ele, mas cuidado com o contato indevido, como lambidas no rosto, beijo na boca do animal ou muito perto da boca e mordidas, pois muitos possuem um contato direto da boca com as fezes e com a urina, contraindo bactérias que são totalmente prejudiciais aos humanos.


Leptospirose

É uma doença transmitida pela bactéria “Leptospira interrogans”, e após infectados, os animais liberam essa bactéria pela urina, que quando entra em contato com os seres humanos, transmite a doença. Em alguns casos, mesmo quando vacinados, há risco dos animais tornarem-se portadores da bactéria. Os principais animais transmissores são os ratos, cães e gatos.
“Leptospira interrogans” penetra através da pele, de mucosas (boca, olhos, nariza) e também pela ingestão de água ou alimentos contaminados.

Toxoplasmose

É uma doença infecciosa, causada pelo protozoário “Toxoplasma gondii”, que normalmente se encontra nos gatos, e chega ao homem pelo contato com as fezes do animal. Mas a doença pode ser contraída também com a ingestão, e manipulação de carne crua e leite não pasteurizado. O cuidado deve ser ainda maior em caso de gravidez, pois a doença pode causar má formações, deficiências, ou até levar o bebê à morte.

Brucelose

cachorro na praiaÉ causada pela bactéria do gênero “Brucella”, e sua transmissão pode ocorrer pelo contato com secreções vaginais dos animais, ou contato com o sangue, o feto e restos da placenta, e também através do consumo de leite não pasteurizado ou do queijo. 

Larva migrans

Doença causada por parasitas intestinais, normalmente encontrados em cães e gatos, e a contaminação ocorre através do contato com as larvas presente nas fezes dos animais. Ao defecar na terra ou na areia, alguns ovos são eliminados nas fezes, e se transformam em larvas, que ao penetrarem na pele, causam a doença. Portanto, não deixe que os cães defequem em praias e parques, evitando a transmissão de doenças. E ao evacuar em qualquer lugar, recolha as fezes.

Sarna

A sarna é transmitida através do contato direto com o animal, principalmente gatos, cães e coelhos. É causada por ácaros de diversas espécies. No homem, a sarna se manifesta por erupções vermelhas na pele, que coçam, e pioram com o calor. Nos animais, se manisfestam por crostas espessas na pele, queda dos pêlos, e erupções avermelhadas. Para evitar a sarna, mantenha o local onde se criam os animais bem limpo e higienizado, sempre dê banhos, e quando perceber alguma lesão na pele do animal, já procrue um veterinário.
Obs: Nem toda sarna é zoonose (doenças transmitidas por animais).

Micoses

São causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os pêlos dos animais, e quando os fungos se encontram em condições favoráveis ao seu crescimento, como locais muito úmidos, calor e baixa imunidade, eles se multiplicam e começam a provocar os sintomas da doença. E o contato direto com o animal, pode ter como consequência para os seres humanos, a transmissão da micose.

Raiva

filhote de cachorroÉ provocada por um vírus que ataca o cérebro e os nervos dos seres humanos, causando diversas dificuldades e complicações no corpo, e mata em 90% dos casos. Pode ser transmitida pela mordida, ou pela saliva do animal. Por isso, é de extrema importância a vacinação. Caso ocorra alguma mordida, procure rapidamente um médico ou um posto de saúde, para tomar as providências necessárias.
Outra doença transmitida por animais exóticos como os répteis, é a salmonelose, causada por bactérias. Por isso, ao manipulá-los, lave sempre as mãos. Para quem possui bronquite asmática e rinite alérgica, o contato com os pêlos do animal pode ser bastante prejudicial. 
Devido à essas e outras doenças, ao adquirir um animal de estimação, é preciso ter responsabilidade e conscientização de que alguns descuidos podem gerar muitas consequências. Portanto, dê todas as vacinas necessárias ao seu animal, esteja sempre atento à alterações no corpo ou no comportamento dele, e mantenha a higiene adequada.

Adote um animal de rua e terá um amigo para a vida inteira


Transporte internacional de animais de companhia



O trânsito de cães e gatos entre países exige algum documento emitido pela autoridade veterinária do país de origem e aceito pelos países de destino, que ateste as condições e o histórico de saúde do animal de estimação bem como o atendimento às exigências sanitárias do país de destino. No Brasil, os documentos utilizados para essa finalidade são o CVI (Certificado Veterinário Internacional) e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos que são expedidos pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), órgão vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do MAPA.

Cada país tem requisitos específicos para autorizar o ingresso de cães e gatos no seu território. É muito importante que o proprietário planeje com antecedência a viagem do seu animal para ter tempo suficiente de atender todas as exigências do país de destino, o que às vezes pode requerer alguns meses.

É responsabilidade do proprietário do animal procurar se informar sobre as exigências junto à embaixada/consulado do país de destino. Nos links abaixo você encontra uma lista com os principais destinos e suas exigências sanitárias.



Para saber onde emitir o Passaporte de cães e gatos consulte a Divisão de Defesa Agropecuária (DDA) da Superintendência do seu Estado. Clique aqui para saber o endereço da SFA mais próxima.


Transporte Internacional de animais de companhia

Clique no país de interesse e confira o documento em PDF com as exigências necessárias para viajar com tranquilidade.

Viagens aéreas ou rodoviárias com animais de companhia / Transporte Interno


Em viagens aéreas ou rodoviárias, cães e gatos transitam no País sem a necessidade da Guia de Trânsito Animal (GTA). É obrigatório, porém, o porte de atestado de saúde, emitido por um médico veterinário inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Para as demais espécies de companhia, como aves, coelhos, furões ou iguanas, é exigida a GTA, expedida por veterinário habilitado pelo Ministério da Agricultura ou pelo órgão executor da defesa sanitária nos estados. No caso de espécies silvestres, é necessária autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

Para o transporte de animais entre países é preciso obter o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), emitido pela autoridade do país de origem ou de procedência do animal. O CZI deve estar em conformidade com as exigências sanitárias do país de destino.

Ministério da Agricultura: Equipe revisa sistema de avaliação do serviço veterinário



Ação é considerada prioridade e deve levar seis meses para resultar em proposta de novo sistema de avaliação de qualidade

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pretende revisar o sistema de avaliação da qualidade do serviço veterinário brasileiro em saúde animal e sua gestão. Com esse objetivo, foram iniciados nesta semana os trabalhos que serão conduzidos por oito profissionais que irão propor novos meios de acompanhamento constante da qualidade e da conformidade das ações desenvolvidas, em consonância com os padrões internacionais. “O nosso objetivo é aprimorar os processos para continuar a proteger a saúde da população por meio da sanidade dos animais e seus produtos e resguardar o patrimônio pecuário do País”, afirmou o fiscal federal agropecuário Nilton de Morais, coordenador do Grupo de Trabalho (GT).

Entre os pontos a serem trabalhados, o GT pretende focar na estrutura organizacional para implantação e gerenciamento do novo sistema de avaliação, revisão dos procedimentos das auditorias e do acompanhamento pelas superintendências federais de agricultura (SFAs) e critérios e mecanismos de comunicação dos resultados dessas avaliações.

O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária, Guilherme Marques, considera o trabalho como uma das prioridades da área. “Essa equipe, composta por servidores de grande experiência no tema, se dedicará intensamente por seis meses na busca por um novo modelo de avaliação e de melhoria sistemática da qualidade do serviço veterinário. É uma demanda de extrema relevância”, afirma.