Paleontólogo Bernardo Gonzalez Riga descobriu uma nova espécie entre os maiores dinossauros conhecidos pela ciência -
Um grupo de paleontólogos anunciou ter descoberto na Argentina os ossos fósseis do dinossauro “Notocolossus, um dos maiores animais terrestres conhecidos”, disseram nessa quinta-feira (21) fontes da investigação científica.
O grupo de investigadores, liderado pelo especialista argentino Bernardo González Riga, descobriu “uma nova espécie que se encontra entre os maiores dinossauros conhecidos pela ciência”, afirmou a equipe.
Os fósseis, encontrados na província argentina de Mendoza, têm cerca de 86 milhões de anos.
A nova espécie “proporciona aos cientistas uma informação-chave sobre a anatomia da extremidade traseira dos tiranossauros gigantes”, considerados geralmente como os maiores animais terrestres que existiram.
Segundo comunicado divulgado por González Riga, a “evidência sugere que foi um dos animais mais pesados já descoberto na Terra”.
“Apesar do caráter incompleto do esqueleto impedir a realização de estimativas precisas do seu tamanho, o úmero (osso do braço) tem 1,76 metrosde comprimento, sendo maior do que o e qualquer outro tiranossauro conhecido.”
O paleontólogo acrescentou que o animal teria entre 25 e 28 metros de altura e pesaria entre 40 e 60 toneladas.
Fonte:
Entre 3 e 4 milhões de pessoas devem contrair o vírus Zika em 2016 no continente americano, sendo que 1,5 milhão desses casos devem ser registrados no Brasil. A estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (28) pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas. O cálculo considera o número de infectados por dengue, doença transmitida pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti, em 2015, e a falta de imunidade da população ao vírus.
Pelo menos 22 países e territórios já confirmaram a circulação autóctone do vírus Zika, desde maio de 2015, segundo a Opas. A maioria está localizado no continente americano. São eles: Brasil, Barbados, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Guiana Francesa (França), Haiti, Honduras, Martinica (França), México, Panamá, Paraguai, Porto Rico (EUA), Ilha de São Martinho (França/Holanda), Suriname, Venezuela, Ilhas Virgens (EUA), Samoa e Cabo Verde.
Presidenta Dilma Rousseff acompanha ação contra o Aedes aegypti em instalação das Forças Armadas Roberto Stuckert Filho/PR
Além desses países, o Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) também aponta casos da doença na Bolívia, em Curaçao, na República Dominicana, em Guadalupe (França), na Nicarágua, Tailândia, em Fiji, nas Ilhas Maldivas, Nova Caledônia (França) e nas Ilhas Salomão. O órgão ainda indica que 10 países da Europa registraram casos importados de Zika: Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Itália, Portugal, Holanda, Espanha, Suécia e Reino Unido.
O Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) informou que um morador do Texas é o primeiro infectado com o vírus Zika no país. O homem havia visitado a América Latina recentemente.
De acordo com a diretora da Opas, Carissa F. Etienne, o vírus Zika está se espalhando rapidamente pelas Américas e pode chegar a todos os países do continente, exceto o Canadá e o Chile continental, onde o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, não está presente.
Ainda não há dados consolidados e precisos do número de casos da doença nos países que registraram a ocorrência do vírus. Segundo a diretora, a dificuldade na obtenção de números confiáveis de casos de infecção pelo vírus Zika se deve a várias razões, como o fato de o vírus ser detectável somente por alguns dias no sangue das pessoas infectadas, e dos médicos, assim como os exames laboratoriais, não conseguirem com facilidade diferenciar os casos de Zika de doenças como dengue e chikungunya, que têm sintomas semelhantes.
Além disso, apenas uma em cada quatro pessoas infectadas apresentam os sintomas, o que significa que somente uma pequena parcela de pessoas procura os serviços de saúde, prejudicando a contagem dos casos da doença.
Vírus Zika
Da família Flaviviridae e do gênero Flavivirus, o vírus Zika provoca uma doença com sintomas muito semelhantes ao da dengue, febre amarela e chikungunya. De baixa letalidade, causa febre baixa, hiperemia conjuntival (olhos vermelhos) sem secreção e sem coceira, artralgia (dores nas articulações) e exantema maculo-papular (manchas ou erupções na pele com pontos brancos ou vermelhos), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos da família Aedes (aegypti, africanus, apicoargenteus, furcifer, luteocephalus e vitattus). A partir da picada, a doença tem um período de incubação de aproximadamente quatro dias no organismo humano até os sintomas começarem a se manifestar, que podem durar até 7 dias.
Como não existe um medicamento específico contra o vírus, o tratamento atual serve apenas para aliviar os sintomas. Assim, o uso de paracetamol, sob orientação médica, é indicado nesses casos.
As medidas de prevenção e controle da doença são as mesmas adotadas para a dengue, febre amarela e chikungunya, como eliminar os possíveis criadouros do mosquito, evitando deixar água acumulada em recipientes como pneus, garrafas, vasos de plantas e fazer uso de repelentes.
No Brasil, as autoridades de saúde investigam a relação do Zika com o aumento da ocorrência de microcefalia, uma anomalia que implica na redução da circunferência craniana do bebê ao nascer ou nos primeiros anos de vida, entre outras complicações. O Ministério da Saúde confirma 270 casos de bebês que nasceram com microcefalia por infecção congênita, que pode ter sido causada por algum agente infeccioso, inclusive o vírus Zika, e 49 mortes. A pasta ainda investiga outros 3.448 casos suspeitos de microcefalia no país.
Também associado ao vírus, os órgãos de saúde de vários países da América do Sul e Central, incluindo o Brasil, verificaram um crescimento de casos da síndrome de Guillain-Barré (SGB). A doença neurológica, de origem autoimune, provoca fraqueza muscular generalizada e, em casos mais graves, pode até paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar, levando-o à morte.
De acordo com a OMS, o Zika pode causar outras síndromes neurológicas, como meningite, meningoencefalite e mielite.
* Com informações da Organização Mundial de Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e do Ministério
da Saúde
Edição: Carolina Pimentel
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Por mais que o ser humano seja um ótimo arquiteto, ele não é o único ser vivo que constrói estruturas incríveis no nosso planeta. Pássaros, abelhas e formigas são alguns dos animais famosos por construírem habitações geniais, mas também há outros Oscar Niemeyer da natureza que não são tão conhecidos:
4. Cabana de gravetos
A lagarta Psychidae constrói sua própria casinha com gavetos. Quando ela é pequena, usa gravetos pequenos, mas conforme vai crescendo adiciona pedaços de galhos maiores. O resultado é tão perfeito que parece uma cabana de madeira em miniatura. O que fascina é a sua habilidade de escolher gravetos com o tamanho perfeito.
Algumas de suas “cabanas” são em formato de pirâmide, enquanto outras têm um formato diferente, com os gravetos paralelos, criando um cilindro que tem apenas uma das bases conectada com uma folha ou galho.
3. Barraca de folhas
Nem todas as Psychidae curtem uma cabana de gravetos. Algumas preferem acampar em barraquinhas feitas de folhas secas. Com a ajuda de camadas de seda, a lagarta organiza as folhas em formato de pirâmide ou Torre Eiffel.
2. Gaiola de pelos
A pupa da mariposa Cyana sp. usa uma gaiola de pelos na sua etapa de desenvolvimento entre larva e adulto. Quando ainda é uma lagarta, a Cyana tem pelos longos e flexíveis, que depois são tecidos para formar a gaiola. Como cada pelo não é longo o suficiente para dar a volta toda na gaiola, a lagarta une as pontas de diferentes pelos, de forma perfeita.
O animal então se suspende no meio da gaiola com sua seda. Seus pelos são resistentes o suficiente para segurar o seu peso e proteger a pupa de predadores.
1. Casulo de folha
A Phonognatha graeffei é uma aranha australiana encontrada tanto em florestas como em regiões urbanas. Ela usa folhas secas para construir um esconderijo bem no centro de sua teia, fechada no topo e com uma abertura embaixo. Quando uma presa passa perto da folha, ela ataca. Quanto têm filhotes, as fêmeas constroem uma casa semelhante para eles, que funciona como berçário. O que destaca esse aracnídeo é a habilidade de usar outros materiais além das folhas quando os têm disponíveis, como papel descartado por humanos.
Fonte:
[Popular Mechanics, SGMacro]
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