sábado, 29 de novembro de 2014

Infestação por pulgas na sua casa? Veja as dicas para resolver o problema


Muitas vezes é impossível manter o pet longe das pulgas. Casas com quintais muito grandes, com presença de vegetação ou até mesmo a pracinha que seu cão frequenta durante um passeio podem estar repletos de ovos de pulgas. O ideal é tentar minimizar os riscos. Evite deixar o seu pet ter acesso a locais como lotes com muita vegetação ou ainda locais onde cães ou outros animais de rua tenham acesso.

E se o problema estiver quase dentro de casa? Donos de cães que vivem em sítios ou locais com vegetação densa devem ter atenção redobrada em relação às pulgas e verminoses, pois as pulgas são transmissoras de vermes! Existem diversas alternativas para tentar minimizar esse problema, tendo em vista que nessas situações é muito difícil controlar o problema no ambiente.


(Imagem: Shutterstock)

A aplicação em intervalos regulares de repelentes de pulgas no seu cão ou gato, como os medicamentos pour on ou sprays que existem no mercado podem funcionar bem. Pergunte ao seu veterinário qual é o mais indicado para o seu pet.

Coleiras antipulgas são recomendáveis caso o seu cão viva em um ambiente assim. As coleiras impregnadas (como a Scalibor) são eficientes para o controle de pulgas, carrapatos e ainda têm efeito repelente ao vetor da Leishmaniose Visceral Canina.

Outra opção são comprimidos que, administrados via oral aos cães e gatos, têm o efeito de evitar o ciclo de reprodução das pulgas (Program ou Capstar). Procure o seu veterinário para saber qual a dose correta e os intervalos que variam conforme o porte do cão.


Infestação por pulgas no ambiente, o que fazer?

Nas épocas mais quentes do ano, as pulgas podem reproduzir em uma velocidade espantosa!


(Imagem: Shutterstock)

A higiene é fundamental para não deixar as pulgas propagarem: além dos banhos no pet, tapetes e panos a que os animais tenham contato devem ser lavados com frequência. Mesmo em apartamento, a infestação por pulgas pode ocorrer. Mas como? Os ovos das pulgas podem vir junto com seu pet após um passeio.

Somente varrer a casa ou quintal pode só espalhar mais ainda os ovos e larvas de pulgas.Recomenda-se o uso de aspirador de pó na limpeza, principalmente em cantinhos e tapetes.

Recomenda-se também a aplicação de repelentes antipulgas e outros parasitos no ambiente. Existem sprays e outros produtos antipulgas com essa finalidade nos pet shops. Muitos desses produtos são à base de deltametrina ou amitraz e são muito eficazes contra a infestação de pulgas no ambiente.

Os nomes comerciais mais comuns desses produtos são o Butox (deltametrina) ouTriatox (amitraz), mas você pode encontrar, nos pet shops e lojas especializadas em produtos para animais, diversas outras marcas com ótimo custo-benefício.

Esses produtos só devem ser utilizados no ambiente, nunca no cão ou gato, pois podem provocar intoxicações severas. Devem ser diluídos em água na proporção indicada pelo fabricante. Pode-se borrifar com ajuda de um pulverizador nos locais críticos: vale próximo a portas, cantinhos do quintal e área de serviço.

Em locais de difícil controle, como casas com quintais muito grandes, e locais com mato, o que se pode fazer é a aplicação de produtos antipulgas onde for possível o acesso: áreas com piso, cantos e em volta de portas e janelas. A intenção desse procedimento é produzir um efeito repelente. 


(Larvas de pulgas
Imagem: Shutterstock)

Observe os cuidados necessários como o uso deluvas e não deixe seu pet ou crianças terem acesso ao local durante a aplicação. Canis e casinhas dos cães devem ser sempre limpos e, em caso de infestações, podem ser borrifados com essas soluções. Depois da aplicação, recomenda-se aguardar algumas horas antes de usar o ambiente.

Vale alternar os produtos e repetir a aplicação caso a infestação não reduza: algumas pulgas adquirem resistência a determinados tipos de antipulgas.

No entanto, comparando com o controle da dengue, não adianta você manter o seu ambiente limpo se o vizinho mantém o quintal sujo e com mato alto. O controle ambiental das pulgas deve ser um resultado de esforço coletivo. Evite deixar areia em volta de sua casa e mantenha sempre a grama aparada. Controlar a presença de ratos e outros roedores também é importante para evitar as pulgas.

A dedetização profissional de sua casa e dos locais aonde o pet costuma ficar mais tempo tem resultados muito bons para evitar a infestação por pulgas, pois terá um efeito repelente e preventivo.

Na dúvida, procure um veterinário para orientar a respeito do melhor procedimento e não deixe as pulgas invadirem a sua casa!

Fonte:

Vai viajar de avião? Cinco dicas para não perder o seu pet no meio do caminho

viajar avião gatos e cachorros

Levar um animal de estimação em uma viagem de avião pode ser um verdadeiro desafio em meio à burocracia e exigências das companhias aéreas e ainda existem riscos de não conseguir ou mesmo perder o seu pet no meio do caminho e não chegar ao destino com seu animalzinho de estimação! Pode parecer meio óbvio, mas para qualquer viagem ou mudança, temporária ou não exige planejamento. Veja aqui algumas dicas para te ajudar neste planejamento, principalmente se esta for a sua primeira viagem de avião com um animal de estimação e evite dores de cabeça em sua viagem!


Por necessidade e pela agilidade no transporte, é cada vez mais comum ver animais de estimação em aeroportos. No entanto, este é um processo nada simples. A viagem de avião em si não é tão é tão problemática; a maioria dos incidentes ocorre em solo, de acordo com um levantamento feito pelo site especializado PetTravel.

Evite acidentes como o ocorrido com o gato Louis, que que escapou de sua caixa de transporte no Aeroporto de Guarulhos, São Paulo que desapareceu em setembro de 2014, deixando seus tutores apavorados. O AgendaPet já publicou um artigo sobre viagem de avião (veja no link a seguir), e neste aqui vamos focar em que medidas você pode tomar para evitar perder seu pet no meio do caminho, como aconteceu com o Louis.

Cinco dicas sobre como não perder o seu pet em uma viagem de avião

Estas dicas valem tanto para quem vai fazer um voo doméstico ou internacional com um cachorro, gato ou outro tipo de pet

Uma viagem de avião, nacional ou cruzando o Atlântico pode ser bastante cansativa para um humano. Imagine para um animal de estimação! Barulhos estranhos, compartimentos de carga e ambiente repleto de pessoas desconhecidas podem ser aterrorizantes para um pet acostumado com a tranquilidade do seu lar. Isso tudo, combinado com o manuseio não apropriado, pode levar a uma fuga se ele perceber uma oportunidade. Para isso, separamos 5 dicas fundamentais que o auxiliarão neste processo:


1. Viagem bem sucedida começa com bom planejamento, desde a compra da passagem!

O sucesso da viagem com seu pet começa na hora de comprar a sua passagem. Evite os vôos com conexões (paradas). Se isto for impossível, tente escolher o trecho com mínimo de paradas, mesmo que custe mais caro. Outra dica é dar preferência aos vôos noturnos, nos momentos de menor movimento nos aeroportos. É uma forma de minimizar sua chance de extravios, e, além disso, um cão ou gato perdido no horário. de ‘rush’ é mais difícil de ser capturado.

Se possível, opte pela classe executiva (ou primeira!). Existe um espaço muito maior entre os assentos e acesso prioritário para entrar e sair da aeronave. No caso de transporte de pets, não se trata de comodidade, mas sim de necessidade.

Se o seu pet tiver que ser despachado em um compartimento de carga, uma outra dica do site Pettravel é considerar a temperatura da origem e do destino e verificar quais são as condições climáticas: algumas companhias podem recusar a embarcar um animal em casos de temperaturas extremamente altas ou baixas que podem colocar a vida em risco.


2. Escolhendo a caixinha de transporte ideal



(Imagem: Shutterstock)

Antes de adquirir uma caixa de transporte (oucarrier, em inglês) confira om a companhia aérea as medidas e dimensões aceitas e se o tamanho dela atende ao seu pet com conforto. Como regra, o petdeve poder ficar de pé com as quatro patas, e girar no eixo confortavelmente. Caixas muito grandes, também não são indicadas: além de a companhia aérea cobrar mais, não funcionará como "cinto de segurança" em caso de freadas bruscas ou turbulência.

Os carriers devem ser de plástico de boa qualidade, com trancas seguras o suficiente que não permita que seu bichinho possa abrir, além de possíveis fugas.


(Imagem: reprodução Mercado Livre)

Uma boa dica é reforçar com abraçadeiras plásticas as trancas da porta e as junções das 2 partes da casinha (chão e teto). Dessa forma, você reforça a segurança e garante que, caso necessário, seja fácil de abrir o carrier (não use metal ou similar). Se o seu pet for daqueles que adora roer coisas novas, coloque as abraçadeiras de forma a evitar que o pestinha as mastigue.

Algumas companhias aéreas não permitem a presença de animais na cabine. Mas fique tranquilo, pois o local de carga de animais vivos possui temperatura controlada e são pressurizadas!


3. Sempre que possível, opte por levá-lo na cabine. Sim, é possível!


De modo geral, cargas que não excedam 10 Kg (soma do peso da caixa e do animal) são permitidos na cabine de algumas empresas áereas. Se seu pet é deste tamanho, procure as empresas que permitam. Isso elimina 80% do risco de perder um pet.

Nestes casos, opte por carriers mais leves ou até mesmo de tecido, caso aceito pela companhia aérea. As regras de tamanho prevalecem: seu pet tem que viajar confortável. O agravante aqui é que a caixa de transporte terá que ir sob seus pés, entre sua poltrona e a da frente. Por isso, cheque antes com a companhia aérea qual aeronave será usada e peça as dimensões exatas deste espaço para saber se a caixa caberá. Saiba que se o carrier não couber neste espaço, ele não poderá viajar na cabine, e você correrá um risco elevado de perder a viagem por completo. A dica aqui é, seja meticuloso!


4. Durante o trajeto, JAMAIS abra a caixa de transporte!

Antes de tudo, é sempre válido acostumar o seu animal de estimação a ficar um pouco na caixa: faça pequenas viagens 'de mentirinha' com ele antes da viagem definitiva. Esta é uma forma a diminuir o medo de forma gradual e fazer com que ele se sinta seguro em uma caixa de transporte.

Se o seu animal for na cabine: JAMAIS abra a caixinha de transporte durante a viagem. não importa quão mansinho seja. Sequer abra a porta. Não só você corre o risco de perdê-lo, como de ser expulso do voo.

Um gato ou cachorro de pequeno porte tem a capacidade de esconderem-se em setores de uma aeronave onde a vida dele pode correr risco de literalmente ir para o espaço. Nem todo gato tem a sorte do Bisou, que foi encontrado em uma mala após uma viagem de 5500 Km!


(Imagem: Shutterstock)

Se o animal for embarcado em outros compartimentos de carga, é muito importante certificar-se da devida identificação não só da caixa mas também do seu pet. Mantenha sempre seu animal de estimação com uma coleira com tag de identificação e atenção com idioma em casos de viagens internacionais. Caso ele não esteja acostumado a usar,começar a usar em casa, em tempo integral, umas 2 semanas antes da viagem, sendo uma recomendação válida tanto para cães ou gatos.

Em caso de conexões e se você estiver no mesmo voo, deve ser possível que a companha aérea permita que você tenha acesso e possa ver o seu pet no período que estiver aguardando o próxima etapa da viagem.

Existem rastreadores GPS para animais que podem ser úteis nesses casos.Difíceis de encontrar no Brasil, estes equipamentos ainda possuem muitos problemas, em especial o tamanho e a autonomia da bateria, mas para situações específicas como esta podem ser bastante úteis. O AgendaPet já falou sobre o tema no artigo abaixo:


Existem outros acessórios que podem ser adaptados para este uso e podem ser muito úteis nestas horas. Localizadores de bagagem como o TRAKDOT, encontrados à venda em lojas especializadas no exterior, podem ser acoplados à caixa de transporte dando maior controle a você sobre a localização da mesma. Não vai resolver o prolema caso seu pet fuja, mas vale considerar.


5. E quando o pior acontece e seu pet some?



(Imagem: Shutterstock)

Quando seu pet se perde é importante saber onde recorrer. Nos aeroportos brasileiros, problemas assim devem ser notificados imediatamente além da companha aérea responsável e também a Anac e o responsável pelo Ministério da Agricultura do aeroporto onde ocorreu o incidente. No caso de morte ou perda do animal, cabem as medidas judiciais por danos materiais e morais.

No caso do gato Louis, perdido no Aeroporto de Guarulhos, depois de uma campanha nas redes sociais onde foi oferecida recompensa de R$ 5 mil e muita insistência dos proprietários, a adminstração e a companhia aéreac oncordaram em auxiliar nas buscas. Foram contratados profissionais especializados e montadas armadilhas próprias que permitiram a sua captura.

Se você suspeitar ou constatar que houve negligência, vale coletar, fotografar ou filmar todas as evidências e procurar imediatamente a ouvidoria da companhia aérea, tendo em mãos a documentação do seu animal.

Seguindo estas dicas, evite possíveis dores de cabeça e tenha uma viagem tranquila e sem extravios. Estes cuidados podem parecer excessivos, mas não são. Viajar de avião com um pet é uma tarefa bastante complexa e deve ser planejada e executada com o máximo cuidado.

Estudo comprova eficiência do tratamento interativo entre pacientes e animais

Estudo realizado pelos Professores  Doutores Johannes Odendaal e a Susan Iehmannpublicado no Journal of the American Association of Human-Animal Bond Veterinarian (AAHABV) África do Sul, comprovou que após 15 a 20 minutos de interação com o animal há a liberação no organismo humano:


Neurotransmissores (são substâncias químicas produzidas pelos neurônios)

  • AUMENTA Prazer e controle motor: DOPAMINA
  • AUMENTA Ânimo e antidepressivo: FENILATALAMINA
  • AUMENTA Analgésico e sensação de bem-estar: ENDORFINA 

Hormônios (mensageiros químicos do corpo)

  • AUMENTA Vínculo social: PROLACTINA
  • AUMENTA Confiança: OXITOCINA
  • DIMINUI Estresse: CORTISOL

Área de Atuação

Hospitalar
  • Humanização do ambiente hospitalar (Contra ponto do Hospitalismo – quadro de privação afetiva que leva a um quadro estresse);
  • Contato com mundo externo;
  • Facilitador na execução dos procedimentos diários;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Fisioterapia
  • Estímulos cognitivo, sensorial e físico;
  • Facilitador na execução das atividades;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Psicologia
  • Instrumento lúdico;
  • Facilitador do processo terapeuta-paciente;
  • Objeto transicional – o animal pode se o mais efetivo e afetivo objeto;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Pedagogia
  • Facilitador das práticas educacionais e do aprendizado significativo;
  • Estímulo na leitura, escrita, trabalho em equipe;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Terapia Ocupacional
  • Estruturação de atividades diárias;
  • Independência pessoal;
  • Motivador da sociabilização e reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Fonoaudiologia
  • Instrumento facilitador à verbalização;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento

Público Alvo

  • Enfermarias de Hospitais gerais;
  • Hospitais–dia;
  • Hospitais psiquiátricos;
  • Clínicas diversas;
  • Instituições de Educação Especial, incluindo salas de aula;
  • Instituições que cuidam de vítimas de abusos (violência doméstica);
  • Programas para Terceira Idade;
  • Crianças institucionalizadas (Creche, NSE e Abrigos);
  • Pacientes crônicos;
  • Jovens e Adolescentes em Medida Sócio Educativas (LA e PSC);
  • Prisões;
  • Asilos;
  • Empresas.


Benefícios físicos e mentais para crianças, adultos e idosos na convivência com os animais


Existem diversos benefícios na convivência com os animais, não só físicos e mentais, mas também educacionais, por exemplo. Conheça abaixo alguns dos benefícios e também as diversas áreas de atuação das Terapias Assistidas por Animais.

Físico
Melhorar as habilidades motoras finas;
Melhora as habilidades para a condução cadeiras de rodas, andadores e etc;
Melhorar a posição de equilíbrio;
Saúde Mental
Aumentar interações verbais entre os membros do grupo;
Aumentar as habilidades de atenção (ou seja, prestar atenção, permanecer na tarefa);
Desenvolver habilidades de lazer / recreação;
Aumentar a auto-estima;
Reduzir a ansiedade em geral;
Reduzir a solidão e depressão.
Educacional

Aumentar o vocabulário;
Ajudar na memória de longo ou curto prazo;
Melhorar o conhecimento de conceitos como tamanho, cor, etc.;
Melhorar a vontade de se envolverem em uma atividade de grupo;
Melhorar as interações com os outros;
Aumento exercício;
Motivacional.

Benefícios para as crianças

Ter animal de estimação ensina as crianças a responsabilidade e respeito para com os outros seres vivos.
Aumenta a auto-estima.
As crianças que possuem um animal de estimação estão mais envolvidas em atividades como esportes, hobbies, clubes ou tarefas.
Contribuem para o crescimento saudável de uma criança.
A utilização de animais durante as sessões de terapias tem como resultado melhorias significativas nos processos de tratamento de uma criança que sofre de uma doença.

Benefícios para os adultos

De acordo com o Inquérito à Ocupação do Tempo Americana (2007), a maioria dos trabalhadores gastam cerca de 7,6 horas de trabalho em seus dias normais de trabalho. Com tais rotinas de trabalho, passar algum tempo brincando com seus animais de estimação ajuda a reduzir pressão arterial e diminuir a sua ansiedade e níveis de estresse.

Adultos que não têm filhos também podem aprender as habilidades do carinho e da paternidade quando um animal entra em suas vidas.

Estudos também refletem melhora significativa que ocorre entre os pacientes adultos quando os animais estão incluídos durante as sessões de terapia.
Benefícios para os idosos

Estudos têm refletido que os idosos com cães vão menos ao médico, têm menores problemas de saúde e ainda têm níveis mais baixos de pressão arterial e colesterol em comparação aos não-proprietários do animal de estimação.

O companheirismo que os animais oferecem motiva os idosos a se envolver mais nas atividades diárias e de socialização. Trazem um novo significado e propósito para sua vida.

Animais de estimação são altamente benéficos para os pacientes idosos.

Cães e gatos idosos precisam de atenção, carinho e cuidados redobrados



Assim como nós, os animais também ficam idosos e precisam de atenção, carinho e cuidados redobrados durante essa etapa da vida. A diferença é que, infelizmente, eles atingem essa fase bem antes que seus tutores.

Em média os cães se tornam idosos por volta dos oito anos de idade e os gatos, a partir dos dez anos. Porém a conta não é tão simples. "A raça e o porte interferem na expectativa de vida dos cães. Animais de grande porte vivem menos por uma série de motivos e doenças pré-dispostas", explica a veterinária Ana Lúcia Geraldi.

O termômetro para perceber que o animal já é mais do que um adulto é ficar de olho em seu comportamento e na sua saúde. Nessa fase, uma série de doenças podem complicar sua vida, como catarata, surdez, falta de dentes, artrite, osteoporose, problemas cardíacos, entre outros. O animal diminui o ritmo, fica mais calmo e precisa de mais atenção.

Ancião

Foi o que aconteceu com Pimpa nos últimos anos. O cocker que desafia a expectativa de vida canina está com 16 anos e nenhuma doença, mas já anda devagarinho, meio bambo das pernas. "Das minhas memórias, ele sempre esteve comigo", conta o estudante Henrique Aquino, que tem a mesma idade que seu cão.

Pimpa já foi um cachorro que não podia ver um portão aberto que saía correndo para rua. Certa vez, perdeu-se, foi encontrado na estrada por outras pessoas e acabou fazendo uma viagem para a cidade de São Paulo antes de reencontrar seus donos em Bauru.

De gênio forte, nunca foi muito manso e até o dedo do tutor ele já mordeu. Porém, hoje em dia, é bem mais calmo e recebe visitas com tranquilidade e uma simpatia de quem guarda muitas histórias em sua memória canina. Porém, ao ver o sobrinho se aproximando da tutora, Cleonice Prado Cavalhieri, mãe de Henrique, mostra que ainda está bem vivo e rosna de lado, cheio de ciúmes.

Cleonice é craque em cuidar de cães idosos. Ela tratou com carinho de uma pinscher que viveu até seus 12 anos de idade e outra cocker, que morreu aos 14. Para ela, um dos segredos dessa longevidade é a higiene. "Troco a água o tempo todo, lavo os potes, não deixo mosca sentar na comida deles", diz.

Esse pode ser um fator decisivo, mas o que fica claro na relação entre ela e Pimpa é que o segredo da vitalidade vai bem mais além: carinho e paciência que Cleonice dedica ao cocker.

Carinho e respeito

O fato é que a terceira idade animal exige cuidados. "Eles precisam de local adequado para não haver escorregões e fraturas, por causa de osteoporose, rações específicas para idosos,suplementos alimentares e vitaminas", diz a veterinária Ana Lúcia.

"Hoje a expectativa de vida dos animais aumentou, o mercado pet está em alta, existem vacinas ótimas, alimentação específica, tratamentos alternativos, remédios, exames, veterinários especializados em geriatria. Enfim, um leque de opções, como no caso dos humanos, o que falta é um pouco de consciência dos tutores que, as vezes, se desfazem do seu animal por ele simplesmente estar velho, dando trabalho, e arrumam um novo", alerta Ana.

Em média, cães vivem até 12 anos, dependendo da raça, e gatos duram aproximadamente 15 anos. Por isso, pense bem, antes de adotar um animal.



Fonte: Site Anfalpet

Adaptação: Logo Revista Veterinária

Estudo mostra que cães menores são menos sujeitos a câncer


A maioria dos donos de cachorros e veterinários sabe que cachorros pequenos vivem mais que os grandes. Porém, até pouco tempo atrás, não existia um exame completo e sistemático sobre causas de morte ligadas a raças. Agora, um grupo de pesquisadores analisou mais de 74 mil casos de morte canina, registrados de 1984 a 2004 no Veterinary Medicine Database, registro do Instituto Nacional do Câncer que recebe dados de 27 hospitais veterinários na América do Norte.

A análise, publicada na edição de março/abril de The Journal of Veterinary Internal Medicine, descobriu que as causas de morte mais comuns variam consideravelmente por raça e idade.

Golden retrievers e boxers mostraram maior ocorrência de câncer, a principal causa de morte canina no total. Em diversas raças pequenas - como chihuahuas, pequineses, spitz alemães e poodles - o câncer foi muito menos comum. Para eles, a principal causa de morte foi o trauma (lesão por pancada).

Doenças do sistema nervoso central foram a causa de morte mais comum em cachorros mais velhos, enquanto doenças gastrointestinais afetaram igualmente todas as idades. A morte por doenças do sistema locomotor foram mais comum em raças maiores, mas os cachorros grandes sofreram menos de problemas neurológicos e endócrinos.
Os autores reconhecem que o estudo é retrospectivo e sujeito a erros de classificação, tanto de raças quanto de doenças. Mesmo assim, Kate E. Creevy, coautora e professora assistente de medicina veterinária na Universidade da Georgia, afirmou que conhecer as doenças a que uma raça tem propensão é bastante útil. "Podemos usar essa informação para evitar as doenças, em vez de apenas tratá-las", explicou Creevy.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/

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