quarta-feira, 3 de junho de 2015

Entenda tudo sobre os saguis: Os primatas caíram nas graças dos amantes de animais por seu pequeno tamanho e personalidade brincalhona




O sagui, um pequeno animal ágil e muitíssimo inteligente, é originário da América do Sul e América Central e pode viver bastante: até 18 anos bem cuidado em cativeiro. Considerado um dos menores primatas do mundo, medindo em torno de 30 centímetros de corpo e a mesma medida somente de cauda, o fofo peludo é realmente muito popular entre adoradores de animais. Porém, para se ter um sagui no Brasil, é necessário que seja adquirido em local (loja ou criadouro) registra do no IBAMA, sendo os animais microchipados e possuindo uma nota fiscal comprovando origem.

LAR DOCE LAR

Em seu habitat, o sagui tem uma infinidade de árvores e galhos para pular, uma grande característica sua. Portanto, é importante manter um viveiro o mais similar possível ao que ele teria na natureza. O cativeiro deve contar com uma árvore, plataforma se até balanços. O local deve ser limpo semanalmente. Apesarde seu tamanho, o animal precisa de espaço para saltar, se esconder e brincar. “Sempre gosto de dizer que, quanto maior o recinto, melhor para o bicho”, afirma o veterinário especializado em clínica médica e cirúrgica de animais silvestres Alessandro Bijjeni, da Exotic Pets Clínica Veterinária (SP). “Saguis vivem bem em gaiolas ou viveiros, mas é recomendado que o tutor solte o macaco em ambiente controlado para que possa se exercitar com frequência”, completa. Ambiente controlado significa que não ofereça riscos ao animal nem possibilidade de fuga. O uso de coleiras específicas para saguis ajuda nessa hora.

SAÚDE EM RISCO

É essencial que os donos tomem cuidados com a saúde do mascote, já que não existem vacinas comercialmente disponíveis para ele. Além disso, algumas doenças que são inofensivas aos humanos podem ser fatais para esses peludos.É o caso da herpes labial. Por isso, jamais ofereça nenhuma comida ou objeto que tenha tido contato coma saliva humana para os macacos.“Muitas pessoas possuem herpes bucal e nem sabem, por isso a recomendação”, enfatiza Bijjeni. Outro risco é a raiva, que pode tanto ser transmitida como contraída de outros animais. “O ideal é que o sagui não tenha contato direto com indivíduos da natureza, o que poderia ajudar no aparecimento de patologias”, afirma o especialista. Segundo ele, os saguis devem fazer uma vez por ano um check-up completo em uma clínica especializada. Já a vermifugação só deve ser feita após avaliação e constatação de parasitismo.





Sagui

(Foto: Shutterstock)


ALIMENTAÇÃO BALANCEADA

Os primatas podem sofrer problemas nutricionais, por isso, frutas e verduras são necessárias em sua alimentação. Entre elas, banana, manga, maçã, cenoura e beterraba. Legumes podem ser cozidos sem adição de tempero. Já os doces são vilões para os saguis, que desenvolvem diabetes facilmente. “Petiscos podem ser oferecidos como forma de bonificação, mas algo que realmente eles possam ingerir, como insetos adequados”, diz Bijjeni. Valelembrar que “o fato de um animal adorar um alimento não quer dizer que seja saudável. É importante que, desde o começo da sua criação, eles recebam uma variedadede alimentos ideais, para que o tutor consiga estabelecer um cardápio de qualidade”, completa. “Além disso, eles ingerem proteína animal na natureza. Em cativeiro, isso deve ser levado em conta”, afirma. Portanto, carne de frango cozida sem tempero e carne vermelha crua são opções, em pequenas quantidades, assim como queijo branco, ração canina e ovos cozidos.

COMPANHEIRO AMOROSO

Ser pequeno não significa, necessariamente, ser inofensivo. Como todo mascote, o temperamento do sagui depende da maneira como ele é tratado. “Se mantidos corretamente, costumam ser animais bem dóceis, mas podem se tornar um problema em caso de manejo inadequado,” diz Bijjeni. O veterinário não recomenda que sejam criados com outros pets. Apesar disso, eles são divertidos e aceitam carinho caso sejam acostumados. Brinquedos também agradam. “Principalmente os que estimulam a inteligência, como os que escondem petiscos. Os feitos com cordas geralmente são apreciados, pois eles gostam de escalar e se pendurar”, completa.

Veja todas as dicas para quem quer ter uma salamandra, esse peculiar e colorido anfíbio



Para quem sonha em ter um terrário em casa, a salamandra pode ser o bicho ideal



A salamandra-de-fogo, como é chamada a variação terrestre do anfíbio, é dotada de uma característica singular: a pele bicolor, preta com manchas amarelas que formam desenhos em todo o corpo do animal. Essa pigmentação funciona como uma impressão digital, semelhante à encontrada nos dedos de nós humanos. Além disso, essa peculiaridade capacita a salamandra a se camuflar perfeitamente na natureza. Com aparência pré-histórica e pouco conhecido no Brasil, esse pequeno animal (chega a 40 cm de altura) costuma assustar à primeira vista, mas, tomando alguns cuidados, pode ser criado como um exótico mascote. Ele ainda tem uma excelente vantagem em relação aos outros pets, que é o fato de viver até 20 anos em cativeiro. “A expectativa é maior do que na vida selvagem, pois o animal não enfrenta os riscos de conviver com seus predadores”, explica Ariane Parra, médica veterinária, especializada em animais exóticos, da Clínica Pet Exótico, em Campinas (SP).

Habitat em cativeiro 

Originária de locais úmidos, como as zonas centrais da Europa, essa espécie precisa ser criada em um ambiente similar. Uma boa opção são os aquaterrários. “São aquários formados por uma porção de terra firme, que pode ser cascalho ou musgo, e um pequeno lago”, ensina Ariane. Além da estrutura, o local deve ter altos índices de umidade do ar (70 e 80%) e baixa temperatura (15°a 25°C), pois as salamandras são pecilotérmicas, ou seja, adaptam sua temperatura de acordo com o ambiente.

Comida adequada

Segundo Ariane, na natureza, a salamandra se alimenta de pequenos insetos aquáticos, crustáceos e larvas de outros anfíbios. Para os animais que vivem em cativeiro, os donos podem oferecer ração específica para a espécie e alguns outros alimentos. “Casoos tutores não encontrem essa opção no mercado, podem dar pedaços de fígado, coração de galinha e polivitamínicos em pó para ajudar a enriquecer a dieta do pet”, complementa a veterinária. Nunca ofereça alimentos deteriorados, pois isso pode causar doenças na salamandra.

Salamandra-de-fogo

(Foto: Shutterstock)


De olho na saúde

A maioria das doenças que acometem esses bichos é relacionada a problemas de pele. “O animal pode apresentar alteração na pigmentação em algumas partes do corpo e contaminação por fungos”, alerta Ariane. Esses pets também sinalizam que estão doentes por meio de dois sintomas: a prostração e inapetência (falta de apetite). Para evitar problemas, leve o anfíbio ao veterinário periodicamente.

Atenção no manejo

Diferentemente dos animais domesticados, esses mascotes não estão acostumados à nossa manipulação, sendo o seu manejo complicado e perigoso para os mais desavisados. Sem falar do seu temperamento arisco e estrutura úmida e escorregadia, que tornam um verdadeiro desafio segurar as salamandras-de-fogo. Ou seja, elas estão longe de serem mascotes que necessitam de algum tipo de carinho ou que correspondem nesse quesito.

Como mexer no animal

Quando for preciso mexer no animal, Ariane dá uma dica: “O ideal é sempre usar luvas de borracha para que o bicho não escape e não apertar com muita força. Para não errar, prenda a cabeça do anfíbio entre os dedos indicador e anelar. Use o polegar para apoiar a região do abdômen, e a palma da mão na região dorsal”, explica a veterinária.

Todo cuidado é pouco

Quando se sentem acuadas, as salamandras podem liberar uma substância de textura pegajosa que é venenosa aos humanos. A toxina pode provocar convulsões musculares e elevação na pressão sanguínea. Por isso, após o manejo do mascote, faça uma higienização completa nas mãos e braços, e nunca leve a área de contato com o animal aos olhos ou à boca antes disso. Para evitar que essa liberação de veneno aconteça, fique atento à região do pescoço e superfície do dorso da salamandra, onde ficam as glândulas que liberam esse líquido perigoso. Para melhor identificação, procure a região mais colorida do animal.






Dicas de inverno para ajudar você e seu animal de estimação em tempo de frio.

Organismo dos animais domésticos sofre as mesmas alterações que os humanos no inverno.
Neste inverno, muitas partes do país vai experimentar condições climáticas que são muito difíceis para alguns animais de estimação. Mas apesar dessas condições , os nossos cães devem ir para fora por uma razão básica :

Eles precisam se exercitar.

Então como é que os donos podem lidar com essas condições de frio ?
Aqui estão algumas dicas de inverno para ajudar você e seu animal de estimação em tempo de frio.

Traga o seu animal de estimação para um exame de pré- inverno. Seu veterinário deve ver o seu cão duas vezes por ano para o bem de saúde e check-up. É boa época do ano para visitar o médico do seu cão e certifique-se que ele não tem quaisquer problemas médicos subjacentes que o torne mais vulnerável ao clima de inverno.

Por exemplo , cães artríticos sofrem mais com o tempo frio e pode se beneficiar de medicamentos anti-inflamatórios .

Cães com problemas urinários pré- existentes também se saem pior nos meses de inverno , o clima frio tende a provocar mais infecções da bexiga.


Seu veterinário pode detectar problemas como estes no início, ou impedi-los por completo, com um exame e trabalho de laboratório.

Preste atenção especial para animais mais velhos e aqueles com problemas médicos. Faz sentido que um animal de estimação com menos gordura corporal não possa suportar baixas temperaturas. Animais mais velhos perdem massa muscular e gordura corporal (como nós fazemos com a idade) , eles não podem tolerar muito frio.

Além disso, animais de estimação com problemas de saúde como diabetes, doenças cardíacas, ou deficiências da tireóide têm mais dificuldade de regular sua temperatura corporal.

Tome especial cuidado com animais de estimação que estão em maior risco de problemas de temperatura induzido.
É  preciso esclarecer o mito de que cachorro não sente frio porque os pêlos o protegem. Isso é completamente infundado. Cães sentem frio. Por isso, é necessários mantê-los longe de correntes de vento, da chuva ou do sereno. Além disso, deve-se colocar uma casinha no quintal ou arrumar uma cama dentro de casa, forrar com manta e não deixá-los diretamente no chão, especialmente os de piso frio. Tudo isso ajuda a aumentar a temperatura corporal dos animais. Para animais que têm pêlos curtos, uma ótima opção para mantê-los aquecidos é o uso de “roupinhas”.
Você pode agasalhar o seu animal de estimação para o clima. Independentemente da idade ou estado de saúde.
Durante o tempo seco e frio, proteger o seu animal de estimação é muito importante.

A alimentação do animal, aliás, deve mudar durante o inverno. “Se o animal não tiver tendência à obesidade ou problemas decorrentes dela, a oferta de alimento deve aumentar de 15 a 20%”. Para os passeios, são indicados os horários mais quentes do dia. Não se recomenda tirar o animal de casa durante os horários mais frios do dia.
A caminhada aumenta a circulação sanguínea do seu animal.

Não é saudável para seu cão ir muito tempo sem urinar ou defecar . Segurando a urina na bexiga por longos períodos pode levar a infecções do trato urinário. Evacuações atrasadas pode resultar em prisão de ventre, ou o problema oposto .... diarreia de colite induzida pelo estresse. Eliminação regular é fundamental para o conforto e saúde de seu animal de estimação.

Fique com o seu cão quando ele está fora . Ficar com o seu cão , enquanto eles estão fora pode ajudar a determinar quando é o bastante . Se você ficar com muito frio ao ar livre , você sabe que é hora de levar o seu cão para dentro. Se você absolutamente deve deixar seu cão fora , certifique-se que ele tem abrigo contra o vento e a chuva . 

Com um pouco de bom senso você e seu animal de estimação irá suportar os meses de inverno com segurança. E você pode desfrutar de um pouco de tempo extra com o seu animal de estimação ao ar livre.

Saiba o que pode significar a tosse em cães durante o frio




Cuidado com o frio! 


A tosse nos cachorros tem diversas causas. Pode indicar problemas de origem pulmonar ou uma gripe, comum em épocas com baixas temperaturas. Além disso, o alto índice de animais com gripe nos canis faz com que o vírus seja transmitido pelo ar ou por contato direto.O sintoma de tosse pode ainda estar ligadoa outras doenças graves, como insuficiência cardíaca ou tumor no pulmão. Por isso, é importante levar seu companheiro de quatropatas para uma consulta com um médico veterinário para realizar um exame apropriado. Mesmo que seja uma simples gripe, por exemplo, o especialista pode evitar que ela se transforme em uma pneumonia.

Fonte: