sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Agricultura aprova novas regras para inspeção de produtos de origem animal

Câmara dos Deputados

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou projeto que altera as regras de inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. O texto aprovado permite que os estados e municípios credenciem empresas prestadoras de serviços de medicina veterinária para fazer a vistoria, que hoje é realizada apenas por profissionais do setor público (União, estados e municípios).

O projeto (PL 334/15) é de autoria do deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC) e foi aprovado na forma de um substitutivo, apresentado pelo deputado Roberto Balestra (PP-GO). Balestra acolheu emenda do deputado Dilceu Sperafico (PP-PR) que autoriza a entrada de veterinários do setor privado na fiscalização dos produtos de origem animal.

A proposta altera a Lei 1.283/50, que regulamenta a inspeção dos produtos de origem animal.

Relatórios
A versão aprovada na comissão determina que a inspeção feita por prestadores de serviço deverá respeitar as regras estipuladas pelo órgão estadual ou municipal. Os estados e municípios deverão apresentar anualmente, ao Ministério da Agricultura, um relatório detalhando as ações realizadas pelos seus serviços de inspeção.

O relatório subsidiará o parecer do ministério sobre a manutenção dos serviços nos entes federados.

O substitutivo do deputado Balestra altera também a competência de cada esfera administrativa na inspeção. O Ministério da Agricultura fiscalizará apenas os estabelecimentos que vendem os produtos de origem animal para o exterior. Pela Lei 1.283/50, a esfera federal cuida também das empresas que atuam no mercado interestadual.

Já os estados e municípios inspecionarão as empresas que atuam no comércio interestadual, intermunicipal e municipal.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 

Fonte: Agência Câmara

Artigo ressalta importância dos grãos na alimentação dos bovinos


Análise do Rabobank estima que em 2024, 40% da produção de carne bovina brasileira será baseada em algum tipo de sistema intensivo, ou seja, com grãos na alimentação do animal.

O analista Luiz Henrique Mendes publicou na edição da última terça-feira (15) do jornal Valor Econômico, um artigo que aponta que os grãos ganharão cada vez mais força na pecuária brasileira.

O estudo aponta que a pecuária brasileira irá se transformar de maneira gradual nos próximos dez anos, deixando de ser amplamente baseada em pastagens e passando a ampliar o uso de grãos na alimentação do gado bovino. O banco holandês Rabobank, estima que em 2024, 40% da produção de carne bovina brasileira será baseada em algum tipo de sistema intensivo, ou seja, com grãos na alimentação do animal.

Além disso, o artigo ainda explica que o principal diferencial do uso de grãos na alimentação de bovinos é antecipar a idade média de abate e com isso aumentar o peso médio do animal. No Brasil é comum ver bois sendo abatidos com quatro ou mais anos de idade, enquanto nos EUA (país em que já se utilizam os grãos na alimentação de bovinos), os animais vão para abate, com menos de dois anos de idade.
 

Fonte:
Notícias da Pecuária
Com informações do Valor Econômico

Fiscalização agropecuária brasileira passa a utilizar cães farejadores


 

Serão 14 equipes formadas por um cão e seu condutor para 11 unidades do Vigiagro ao longo dos próximos quatro anos, em diversos aeroportos do país.
 

O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) colocou em prática desde o início do ano, o plano estratégico do Grupo de Trabalho de Cães de Faro, com o labrador Romeu trabalhando em caráter experimental na fiscalização agropecuária no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília (DF).

O animal irá ajudar a evitar a entrada de produtos, subprodutos, derivados e partes de animais e vegetais que possam transmitir pragas e doenças, principalmente por vias ilegais no Brasil. A previsão é que o projeto comece oficialmente a partir de março.

De acordo com o site oficial do Ministério da Agricultura, o Grupo de Trabalho de Cães de Faro irá atuar de maneira ostensiva durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, ocasião em que o Brasil receberá vários turistas vindos do exterior. E neste período, o risco de introdução no país de pragas de vegetais e doenças de animais cresce de maneira exponencial.

Caso o cachorro localize um produto que possa causar esse tipo de problema, o material será apreendido e inutilizado em frente ao proprietário, seguindo para incineração. O Vigiagro apreende por ano 15 toneladas de produtos agropecuários nos aeroportos brasileiros.

Vale a pena lembrar que o uso de cães como ferramenta de detecção de objetos, substâncias entorpecentes, explosivos e de resgate de pessoas é reconhecido em todo o mundo. Países como os Estados Unidos, Chile, México, Austrália, Nova Zelândia já utilizam, com sucesso, esses animais durante a fiscalização agropecuária.


Fonte:
Notícias da Pecuária

Com informações do Mapa

Desafio da pecuária brasileira é produzir proteína de origem animal, com sustentabilidade



O grande desafio da pecuária brasileira é produzir proteína de origem animal (carne, leite e seus derivados), com sustentabilidade, em demanda crescente sem aumentar a área de produção e com mitigação dos impactos ambientais.

Segundo o IBGE, as propriedades brasileiras possuem cerca de uma unidade animal (UA) por hectare, o que corresponde a 450 kg de peso vivo, ou seja, em média uma vaca adulta. Indicador este que já é um desafio, mesmo considerando que existem diversidades de taxa de lotação no Brasil pecuário (desde 0,5 UA/ha a mais de 10 UA/ha).

As estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) são de que, até o ano de 2050, o mundo terá de produzir 470 milhões de toneladas de carnes para atender ao mercado consumidor projetado para mais de nove bilhões de habitantes. A mesma Organização estimou em cerca de 320 milhões de toneladas a produção mundial de carne. Nesse cenário, o Brasil surge como um dos principais países do mundo capazes de colaborar para o alcance dessa crescente demanda. Há expectativas de abastecermos cerca de 40% das demandas de alimentos neste horizonte temporal.

Algumas tecnologias disponíveis corroboram com o aumento dessa produtividade, entre elas destaca-se o manejo sanitário. As doenças impactam negativamente, direta e indiretamente, os sistemas de produção bovinos, quer seja por causarem atraso no desenvolvimento ou óbito do animal, por serem transmissíveis ao ser humano - no caso das zoonoses - ou por resultarem em restrições mercadológicas à carne bovina e seus derivados.

A febre aftosa é uma das doenças de maior impacto na sanidade animal. A ocorrência de focos da doença determina o fechamento das exportações, tendo em vista ser uma doença classificada pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como transmissível e com alto e rápido potencial de disseminação. Em 2006, a FAO estimou uma queda de 9% na exportação de carne bovina brasileira, considerando a proibição de importação de carne dos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, em função do foco de febre aftosa registrado em outubro de 2005.

Não obstante, em função dos esforços somados após o foco de 2005, em 2007 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma avaliação sobre a imunidade resultante das campanhas de vacinação contra a febre aftosa. 


Esses dados mostram a conscientização do produtor rural quanto à importância de seu papel no combate à febre aftosa. Assim, somando os esforços de todos os segmentos e elos da cadeia produtiva – governo, produtor rural, indústria e mercado - o Brasil tem tudo para se firmar como grande fornecedor mundial de proteína de origem animal de qualidade. Desta forma, atenderá à demanda dos mercados consumidores mais exigentes, dos diferentes nichos, e que estão dispostos a pagar pelo padrão de conformidade que almejam à sua mesa.

Precisamos (todos os atores desta importante cadeia produtiva) continuar cumprindo nosso papel. Cada um plantando a sua semente, pois a certeza dos bons frutos é garantida. A segurança em consumir uma carne brasileira com qualidade, no Brasil ou no mundo, não tem preço. Faça a sua parte nesta história de sucesso.


Por Paula Barbosa Miranda
Médica veterinária da Embrapa Gado de Corte

Fonte:
Notícias da Pecuária

No calor os animais estão mais propensos a contrair doenças infecto-contagiosas virais e infestação de ectoparasitas

Com as altas temperaturas animais domésticos como cães e gatos estão mais propensos a pegar doenças infecto-contagiosas virais e infestação de ectoparasitas como pulgas, carrapatos e ácaros.
  Especialistas dão dicas de como minimizar a sensação térmica nessa época do ano. No zoológico de Goiânia a saída para aliviar o calor foi oferecer picolé para a bicharada.

O veterinário Paulo Roberto de Sousa, especialista em cardiologia e cirurgia veterinária, observa que devido o tempo estar muito quente a elevação da temperatura corporal dos animais aumenta (hipertermia) sendo necessária uma atenção redobrada nos cuidados com pestes.

Ele avalia que uma forma de monitorar esse aquecimento é perceber as alterações no comportamento do animal como, por exemplo, o aumento da frequência respiratória e a temperatura retal. “A gente orienta o proprietário a aferir a temperatura retal do animal. Sendo que a temperatura normal é de 37°C até 39°C e devido a problemas com altas temperaturas ela pode chegar até 42 °C”.



Paulo acrescenta que ao contrário das pessoas o animal não perde calor através da pele e sim através da respiração e quando demonstram dificuldades respiratórias é um sinal clínico de que está sofrendo pela alta temperatura.

Dentro da categoria dos cães ele chama a atenção para as raças que costumam sofrer mais nessa época quente. “Existe raças que a gente chama braquicefálicos que são cães que tem o focinho muito curto. Eles sofrem muito com as altas temperaturas. Tem também os animais de pelos longos e que já tem alguma doença crônica como as bronquites e problemas respiratórios que acabam sofrendo mais nessa época do ano”.

Em relação aos animais de pelo longo o veterinário orienta que o ideal é que os proprietários mantenham uma tosa com pelagem mais curta, não para facilitar a regulação da temperatura, mas porque o pelo retém mais calor na superfície corpórea do animal. “As altas temperaturas podem levar a um estado de hipertermia e esse estado pode alterar algumas funções fisiológicas levando, às vezes, a uma parada cardíaca súbita”.

Paulo chama a atenção para os cuidados redobrados com os cães de pele clara que sofrem mais nessa época. Ele explica que alguns têm predisposição a desenvolver doenças cancerígenas na pele devido à exposição solar. “Nessa época do ano em que o calor é intenso os donos de animais devem evitar a exposição ao sol e caso necessário fazer o uso de filtro solar normalmente em áreas que não tem pelo”.

Peixes

O veterinário alerta que os peixes também podem sofrer com o aquecimento, podendo morrer devido às altas temperaturas. Uma vez que cada espécie tem uma temperatura adequada para sua sobrevivência o veterinário orienta: “Um dos cuidados que se deve ter com o peixe é o uso do termostato, dispositivo que controla as variações de temperatura de um sistema, procurando manter a temperatura ideal”.

Outra orientação é que se deve levar em conta, na hora da escolha dos peixes para compor o aquário, que eles precisam compartilhar de um mesmo tipo de temperatura para que não haja perdas.

Bicharada refresca-se com picolé
Animais do Zoo tem tanque com água e picolés durante o calor (Foto: Divulgação)

De acordo com a supervisora técnica do Parque Zoológico de Goiânia, Rita Figueiredo existe hoje no parque 532 animais, desses os que sentem mais calor são os grandes felinos, ursos e alguns primatas. Para minimizar os efeitos das temperaturas altas: “Além de oferecer um picolé que é feito aqui, também há aspersores dentro dos recintos que em horários mais quentes do dia nós ligamos para refrescar um pouco.”

Rita explica que os picolés são feitos pela equipe técnica do zoológico com todo um preparo e cuidado para oferecer aos animais o alimento de forma mais natural possível. “Os picolés são feitos com frutas, verduras e carnes e costumam demorar um pouco mais para congelar devido ao calor e precisam ficar bem duros”.

Ela descreve que nos caso dos ursos além de receberem um picolé de frutas, tomam banho de mangueira e contam com os aspersores dentro dos recintos. Já os grandes felinos desfrutam de picolé de carne, bem como o uso dos aspersores. Os pequenos e médios primatas também recebem picolé de frutas.

“Graças a Deus nenhum animal morreu por conta do calor, eles têm o jeito próprio deles de tentar lidar com isso. Todos os recintos tem tanque de água que é trocado diariamente e se por ventura o bicho achar que tem necessidade ele vai entrar no tanque para molhar o corpo”, conclui.

Cuidados para minimizar o calor nos animais

  • Animais de pelo longo retém mais calor o ideal é mantê-los tosados.
  • Sempre deixar um recipiente com água fresca para o animal com troca a cada três horas.
  • Banhos semanais com água na temperatura ambiente.
  • Fazer controle dos ectoparasitas.
  • Evitar o uso de roupas nos animais nessa época do ano.

Como amenizar o sofrimento dos pets nesta época de temperaturas muito altas

 
Troque com frequência a água da vasilha, para que esteja sempre fresca e disponível. Como não possuem glândulas sudoríparas, cães e gatos costumam desidratar mais facilmente que os humanos. A cena do bichinho deitado, com barriga no piso frio, explica o fato.

Com apenas 10% de perda de fluidos corporais, eles já podem desidratar. Os sintomas são perda de elasticidade da pele, letargia, perda de apetite, olhos fundos, focinho, boca e gengiva secas. Atenção especial para os gatos, principalmente, que não ingerem tanta água e, por causa disso, podem desenvolver problemas renais.

Em passeios ou viagens mais longas, não se esqueça de oferecer água e comida ao animal. As caixas de transporte costumam esquentar também, se ele for permanecer tempo confinado, faça paradas para o animal andar e se refrescar.
 
A mídia sempre traz casos dramáticos de pais que esquecem os bebês no carro durante essas temperaturas mais altas. Os cães e os gatos também não devem ficar no carro à espera do tutor. Eles podem desidratar facilmente nessas situações.  

Queimaduras

O chão quente pode queimar as patinhas dos animais durante os passeios, por isso o ideal é levá-los para caminhar em horários alternativos durante o verão. O ideal é antes das 10h00 e depois das 16h00, quando a calçada já não está tão quente e o sol mais fraco. 
As queimaduras podem acontecer naquela parte que chamamos de almofadinha das patas (coxim). São ferimentos complicados para tratar que apresentam em formatos de bolhas, rachaduras e feridas, além de causar dor. Por ser uma região sensível e de atrito, a cicatrização é complicada e com tendência a infecções.




“Animais que ficam expostos por muito tempo no sol podem desenvolver câncer de pele. Um dos sintomas iniciais é uma vermelhidão na pele (dermatites solares). As regiões mais afetadas pela radiação solar constituem o focinho e as extremidades das orelhas. Animais mais claros são as principais vítimas, coma as raças Whippet, Staffordshire Terrier Americano, Boxer branco, entre outros”, informa.

Converse com o veterinário que poderá indicar um protetor solar específico para pets. Não se deve usar os produtos feitos para humanos, pois eles podem causar graves alergias.

Se o seu gato é mais branquinho, o aconselhado é pedir orientações do veterinário responsável. Gatos gostam de ficar ao sol e também correm riscos em relação aos tumores de pele.

Prática de esportes


 
Assim como nós, os pets não se transformam em atletas de uma hora para outra. Antes de levá-los para correr, o tutor deve fazer um check-up completo no animal. Cães, principalmente os mais velhos, podem ter doenças cardíacas, um dos sinais da doença é a tosse seca e falta de ar após um simples esforço. Nesses casos, exercícios mais puxados podem matá-lo com um infarto.

Já os cães obesos não podem correr com seus tutores sem avaliação médica. Isso porque assim eles costumam sobrecarregar ligamentos e colunas, desenvolvendo sérios problemas ortopédicos.

Nem todos os animais sabem nadar, contando cães e gatos. Por isso, é importante olhares atentos do dono quando levarem seus bichinhos a lugares com piscina.

Caso gostem de nadar, como é o caso do Labrador e do Golden Retriever, o cuidado com os ouvidos se faz necessário. Como canal auditivo fica abafado e molhado, os cães podem desenvolver otites. Além de dolorosas, se não tratadas devidamente, eles podem levar à perda de audição.


Sombra e água fresca 
 
Se o animal fica muito tempo sozinho no quintal ou na varanda, fora da casa ou da parte interna do apartamento, certifique-se para que tenham um lugar fresco, onde não bata sol, para que possam se proteger do calor e das chuvas de verão. é importante que tenham a opção de um lugar com sombra, distante dos raios solares para se abrigar.

O aconselhável é que o animal tenha um piso frio, com os azulejos do banheiro e da cozinha, para poder deitar esparramado – uma forma instintiva para se livrar do calor e baixar a temperatura corporal.

Parasitas oportunistas 

As temperaturas altas representam ambiente ideal para a proliferação de pulgas e carrapatos. A maioria dessas parasitas está no ambiente, não em outros animais, como em cachorródromo, a casa de um amigo, o hall do apartamento e até o pet shop. é importante saber que a hipersensibilidade à picada de insetos é a causa mais comum das alergias em cães. 

A pulga, além de provocar os processos alérgicos, transmite verminose para cães e gatos. Nos bichanos especialmente transmite também o Mycoplasma, um parasita do sangue, que vem sendo estudado como provável carreador de outras doenças e vírus. Em grandes infestações, as pulgas causam anemia. 

Já a Erlichiose e babesiose, que são popularmente conhecidas como “doença do carrapato”, causam a destruição de células sanguíneas. Os sintomas são febre, apatia, falta de apetite e ate a morte. 

Aquecimento Global X Biodiversidade - Conscientização não mais é uma proposta suficiente

A biodiversidade e os ecossistemas sofrem interferências significativas se tratando das mudanças climáticas, distribuição de espécies, migração, endemismo e até mesmo tamanho das populações são afetados por esses determinados impactos. Existem estudos que comprovam que até 2050 serão extintas diversas espécies e áreas geográficas também serão reduzidas.

O aquecimento global reflete grandes consequências, sendo a mais preocupante o fenômeno do degelo, pois a biodiversidade, em especifico do Ártico, vem sendo diminuída, visto que esse fenômeno vem causando a elevação no nível dos oceanos e com isso consequentemente afetaram as características básicas de todo o meio ambiente e de suas respectivas estruturas.

Segundo Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), o aquecimento global não possui apenas um lado ruim, levando para o lado da extinção, diversas espécies possuem capacidades adaptativas de acordo com seu potencial genético, e isso levaria um possível surgimento de mutações onde se tornariam propicias para o surgimento de novas espécies e afirma ainda que os números de espécies tendem a aumentar de acordo com a temperatura elevada do planeta. Embora o aumento de temperatura esteja ligado com o surgimento dessas novas espécies, está ligado também com a grande extinção, porém se levado em consideração a uma escala de tempo, o número de novas espécies seriam maiores do que as extintas.

Se tratando de assuntos referentes ao aquecimento global, existe uma grande controversa, pois de um lado, cientistas acreditam na adaptação e manutenção de espécies sobre as mudanças climáticas, já por outro lado, biólogos afirmam que esses impactos referentes a essas mudanças terão consequências significantes sobre a riqueza de espécies e no mundo em geral.

Conscientização não mais é uma proposta suficiente, pois hoje, assuntos sobre o aquecimento global se tornou algo clichê, conhecimento sobre as consequências todo mundo já tem, então cabe somente cada um ter ciência de suas atitudes, responsabilidade e bom senso sobre seus atos e a partir disso tomar atitudes mais sensatas a fim de melhorar as condições agravantes do planeta, como: locomover em transportes mais eficientes que menos libera CO2 na atmosfera, colaborar para o sistema de coleta seletiva, implantar programas de reflorestamento e arborização e explorar fontes renováveis na geração de energia. Lembrando que o aquecimento global não afeta apenas a biodiversidade, se lembrarmos dos eventos de extinção na pré-história, o grande causador seria os vulcanismos, e se for comparado com os dias atuais, estamos caminhando para o mesmo destino, porém estamos trocando os vulcões por elementos de destruições, elementos esses provocados e manipulados por nós seres humanos. Agora é o momento que temos para agir, pois quanto mais esperarmos, menos escolhas nós teremos e cada vez mais perderemos…

Por Diego Batista Fonseca, biólogo


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