segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Calor X Piscina: Como agir com cães e gatos

Nessa época de calor, nossos pets ficam mais próximos de piscinas, e se ficarem sem supervisão, podem cair e até morrer. 
1. O que fazer quando um pet cair na piscina?
R: Se o pet cai na piscina na frente do proprietário ou responsável e ele não esta se afogando, mas simplesmente nadando, deve orientá-lo a se direcionar ao local de saída (quando houver) como no caso de plataformas, ou escadas. É muito difícil se não impossível o pet conseguir subir em escadas de metal. As escadas mais fáceis são as construídas na própria borda da piscina. Existe também no mercado escadas ou plataformas de plástico que podem ser adaptadas as bordas das piscinas e que ajudam o animal a sair facilmente.
Caso o animal caia na piscina e esteja se afogando você deve retirá-lo rapidamente e procurar um Medico veterinário, pois pode aspirar água.
2.Quais raças de cães e gatos merecem atenção redobrada nessa situação?
R: A primeira preocupação deve sempre ser com filhotes de qualquer raça, pois pela curiosidade e imaturidade podem cair na piscina a qualquer momento. Os animais de pequeno porte pode ter maior dificuldade de sair da piscina também. Muitas vezes um animal grande consegue se apoiar na borda e sair da piscina, enquanto que animais pequenos não conseguem. Considera-se que as raças de caça (Labradores, Pointers, Beagles, Golden Retriver etc) estejam mais adaptados a nadar e por isso oferecem menor risco, enquanto animais mais gordinhos como bulldogues, Boston, Pugs, Pequinês entre outros, podem ter mair dificuldade de nadar e com isso se afogar. Os gatos apesar de não gostarem de água tendem a nadar facilmente e podem ter melhor desempenho para sair da água pois tem garras que podem ajudar a fixar na borda da piscina.
3.O que pode acontecer nesse tipo de acidente? Como agir em cada um dos casos?
R: Apesar de todos cães e gatos terem instintos para nadar e conseguir fazer isso muito bem na maioria dos casos, o grande risco das piscinas é que a queda aconteça na ausência de um dono ou responsável e que o animal não conseguindo sair pelas bordas ou escadas nade até a exaustão e venha a se afogar por fadiga, depois de muito tempo nadando. Nesse caso acontece o afogamento.
Recomendamos primeiro evitar que isso aconteça impedindo o acesso do pet a área da piscina e ensinando o animal a nadar e encontrar a saída (escada) em um momento de adestramento. Na ausência de escada construída na piscina, deve se adaptar uma escada ou plataforma de saída, pois mesmo tomando todo cuidado acidentes podem acontecer, principalmente com filhotes, animais cegos e idosos e naquelas raças que sabidamente gostam de água e que pelo calor procuram entrar dentro dela.

Dicas para prevenção da erliquiose (doença do carrapato)

Também conhecida como a doença do carrapato, a erliquiose é uma das principais patologias que atingem os cães. Ela é uma infecção transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gênero erlichia. Essa bactéria pode desencadear uma anemia grave e, sendo assim, pode até levar o animal à morte. Outros problemas causados são inflamações oculares, hemorragia, insuficiência renal e alterações neurológicas e de comportamento.
A doença pode ser constatada por meio de exames sorológicos ou de DNA, mas vários sinais indicam a erliquiose. Os principais sintomas são febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia e dificuldade de respirar.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de recuperação e cura. A erliquiose é tratável em diferentes fases e o tratamento é feito à base de medicamentos, sobretudo os antibióticos (em especial a DOXICILINA). Pode durar de 21 dias (se iniciado precocemente) a 8 semanas (se iniciado na fase crônica). Dependendo do estado do animal, em alguns casos é preciso fazer a complementação do tratamento com soro ou transfusão de sangue. 

O que não se pode esquecer é que a prevenção é a melhor maneira ver seu cachorro livre da erliquiose. É importante verificar constantemente a presença de carrapatos no animal. Os lugares preferidos dos carrapatos no corpo do cão são: entre os dedos, na região das orelhas e próximo aos olhos, nuca e pescoço. Com aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infestação por carrapatos, é possível evitar a contaminação. 
Confira outras dicas para prevenir a doença do carrapato no seu cachorro:
- Desinfetar periodicamente o ambiente onde o animal vive;
- Usar produtos veterinários carrapaticidas como sabonetes, xampus etc;
- Manter sempre curta a grama do jardim;
- Estar atento aos hotéis para cães, pois se há algum cão infectado, ele poderá transmitir a doença.

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Queimaduras nos coxins (almofadinha): Sintomas, como prevenir e tratar

Você já andou descalço no asfalto quente nos dias de verão? Viu o que acontece? Pois é, com o seu cão pode acontecer a mesma coisa.
O clima quente representa muitos perigos para os cães. A maioria dos proprietários sabe que os cães podem sofrer insolação, ter hipertermia e queimaduras solares, mas muitos ignoram as queimaduras nas “almofadinhas” das patas. Um simples passeio no parque ou mesmo nas calçadas pode causar sérios ferimentos e queimaduras nas almofadas das patas (coxins).
O pior é que os ferimentos de uma almofada da pata de um cão são difíceis de tratar. Cortes, queimaduras, descolamento da pele dos coxins, bolhas e feridas são propensos a infecções e a cicatrização é lenta devido à constante pressão colocada na pata quando o cão anda ou simplesmente fica em pé.
COMO PREVENIR ISSO?
- O primeiro passo é ter bom senso na escolha do horário e local de passeio e NUNCA levar o seu cão para acompanhar um passeio de bicicleta ou mesmo uma corrida longa.
- Passear com o cão no início da manhã ou à noite e evitar calçamentos e asfaltos ou mesmo areia quente da praia.
- Passear com o cão na grama. Nesse caso, a escolha de parques pode ser uma boa opção.
- Faça caminhadas frequentes com o cão em pisos mais áspero (mas nunca quente). Isso ajudará a endurecer as almofadas das patas de um cão, promovendo a formação de uma pele mais grossa e menos sensível a queimaduras e abrasão. Os cães que andam somente em piso liso e macio (apartamento e tapetes) terão almofadinhas mais sensíveis e finas, exigindo cortes de unhas frequentes.
- Hidratar as patas do cão com hidratantes caninos evita rachaduras e descamação que podem causar lesões e dor.
SINTOMAS DE LESÕES NOS COXINS (ALMOFADINHAS):
- Dor local, levando a mancar, principalmente em passeios e pisos mais ásperos.
- Evitar de colocar as patas no chão
- Lamber constantemente as patas.
- Evitar que toquemos nas patinhas.
- Sangramento local.
- Presença de bolhas, descolamento da pele dos coxins e MUITA DOR LOCAL.
TRATAMENTO:
Queimaduras e cortes na almofada da pata são muito propensos à infecção e causam muita dor. Para o tratamento, é necessário realizar uma limpeza profunda, o uso de pomadas no local e bandagem, além do uso do colar protetor para que o animal não arranque o curativo e/ou lamba a ferida. Analgésico e antibióticos orais também devem ser usados.
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Cão sem comer? O que fazer

Cão sem comer, o que fazer?
No geral, os cães gostam muito de comer. 
Alguns gostam tanto, que se o dono não cuidar eles ficam muito gordinhos e podem ter sérios problemas de saúde. Porém, alguns não comem tão bem ou, de um dia para o outro, resolvem não querer comer mais. O que fazer nesses casos?

A primeira coisa a ser feita é levar o seu cachorrinho para ser examinado por um médico veterinário. A falta de apetite pode ser sinal do início de uma doença, como a cinomose, por exemplo. Por isso, se um pet que comia bem de um dia para outro para de comer e de aceitar comida, pode ser um sinal de alerta. Algo pode estar errado e você precisa correr. Se uma doença for encontrada, o tratamento deve ser iniciado e será necessário tentar fazer o cachorrinho comer, nem que seja um pouquinho, até que ele fique bem.

Há casos também nos quais os cães, mesmo com a saúde em dia, se recusam a comer ou passam um dia todo sem ingerir nada. É importante saber que é natural que em dias quentes, por exemplo, o cão se negue a almoçar e vá se alimentar só de madrugada, quando está mais fresco. 

Mudança de ração

A mudança de ração, tirando uma ração que ele estava acostumado e oferecendo uma nova e desconhecida, também pode ser motivo para o cão se recusar a comer. Se for esse o caso, é interessante oferecer a ração anterior para ver se ele aceita. Se aceitar, ótimo.

Caso a troca de ração se faça necessária por recomendações médicas ou para melhorar a qualidade do alimento fornecido, o indicado é que a ração nova seja misturada diariamente a antiga, por pelo menos cinco dias, para que o pet se acostume com a mudança. Tire a antiga gradativamente, até conseguir que o animal se adapte ao novo alimento. 

Muitos animais no mesmo lugar

Outra coisa que o proprietário precisa observar é se não está havendo competição entre os pets. Se você tem mais de um cão, olhe se na hora da comida, não tem um mais briguento e que toca o outro, impedindo que ele se alimente. É comum cães de porte pequeno impedirem que os de porte grande comam, fique atento. Se for esse o problema, separe os pets na hora da refeição. 

Ração de qualidade

As rações mais baratas, além de não ser o melhor alimento para o seu pet, podem não ser tão apetitosas. Se o seu cão ganha desse tipo de ração e você notou que ele não está querendo comer direito, compre uma ração melhor, Premium ou Super Premium. Ofereça ao cachorrinho. Provavelmente ele vai adorar e ficará ainda mais feliz.

Doença

Caso o pet esteja doente, pode ser que ele se recuse a comer. Brincar e fazer carinho e oferecer ração aos poucos, na boca, pode ser uma boa alternativa. Há também as rações úmidas que costumam chamar mais a atenção dos cães e podem ser uma ótima aliada nesses momentos.

Em casos graves ou de gastrites, o médico veterinário poderá orientar uma alimentação especial e feita em casa, de maneira balanceada, para que o animal possa ser alimentado. É importante ressaltar que um dia o animal pular uma refeição, é algo normal, mas se ele ficar o dia todo sem comer e no dia seguinte continuar sem se alimentar, é um alerta de que algo pode não estar bem. Quanto antes ele for examinado, melhor.
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Cachorro vomitando. O que poderá ser e o que eu posso fazer?

Vômito em cães, no geral, é algo que traz muitas dúvidas aos proprietários. A primeira coisa que é necessário entender, é a diferença entre vômito e regurgitação. Se o seu animal assim que acaba de comer devolve toda a comida e, muitas vezes, até come o que acabou de “jogar”, ele está regurgitando. Na maioria das vezes, isso é uma defesa do organismo. Quando o cão engole muito rápido, não mastiga ou tenta engolir algo muito grande, o organismo do bichinho pode entender que isso não é bom e faz com que ele regurgite.

Se a regurgitação ocorrer esporadicamente, tudo bem. Já se ela for frequente, procure imediatamente o médico veterinário para que o bichinho seja examinado. Há algumas doenças como o megaesôfago ou esofagite, por exemplo, que podem fazer com que o pet regurgite tudo o que come. Com o tempo ele desidrata, emagrece e fica muito doente. É necessário agir rápido. 

Cachorro vomitando líquido amarelo, água ou espuma branca

Já o cachorro vomitando, precisa ter muito mais cuidado e atenção do que o animal que regurgita. O vômito já vem lá do estômago e o proprietário irá notar que o pet fica andando de um lado para o outro, com ânsia, até vomitar. O alimento sai digerido ou pelo menos parcialmente digerido. Se o vômito for esporádico, ou ocorrer após a ingestão de grama, água do mar, areia ou algo assim, uma ou outro vez, é só acompanhar. Não é nada muito alarmante. Já se isso for frequente, o médico veterinário deve ser procurado imediatamente.

Já o cachorro vomitando amarelo e/ou com uma espuminha branca, pode ser porque ele passou muito tempo sem comer ou porque está apresentando sinais de problemas no estômago. Se isso aconteceu uma vez na vida do animal e nunca mais voltou, tudo bem. Já se seu cão tiver vômitos seguidos, como por exemplo, duas vezes ao dia ou todo dia, é necessário procurar o médico veterinário urgentemente. Quanto antes o tratamento gástrico começar, melhor. 

Cachorro vomitando sangue ou cachorro vomitando e com diarreia

Esses casos são muito graves e precisam de intervenção médico veterinária imediatamente. Não deixe para o dia seguinte. O vômito com sangue pode ser causado por várias coisas, como uma úlcera, ou uma perfuração no aparelho digestório. Quando junto com diarreia, pode ser causado, por exemplo, por uma doença de nome parvovirose. Seja qual for, o animal pode morrer. Dependendo da idade, o óbito vem em poucas horas. 

O que eu posso fazer?

Se o caso for esporádico, fique atento para ver e não volta a acontecer e se não começa a ser frequente. Caso note que a cada dois ou três dias o seu cachorro vomita amarelo, ou a espuma branca, mesmo que pouquinho e uma só vez, leve-o ao médico veterinário para que seja examinado.

Se o vômito for em grande quantidade, com sangue, com diarreia, ou se for frequente, corra para a cínica. Os animais podem desidratar e vir a óbito. Não espere. Dê uma boa alimentação, mantenha a vacinação do seu pet em dia e mantenha o vermífugo em dia para evitar que esse problema aconteça com o seu melhor amigo.