sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

EQUOTERAPIA: Metas, Programas, Hipoterapia, Paraolimpíadas, Educação/Reeducação, Hipismo, Prática Esportiva


A andadura do cavalo imprime movimentos tridimensionais, ou seja, em três eixos distintos para cima e para baixo, para um lado e para outro e para frente e para trás, que são estímulos somatossensorial, proprioceptivos e vestibulares para o praticante cavaleiro.
Desenvolver o controle postural do praticante pelo estímulo à via dos substratos do controle motor local.

Desenvolver o equilíbrio do praticante pelo estímulo aos substratos de controle motor postural, reações de ajuste, de defesa e de endireitamento corporais.
Aperfeiçoar o assento do praticante sobre o cavalo pelo estímulo do controle motor global. 

Nesta fase o praticante aperfeiçoa e aplica feedback/feedforward adquiridos, que o permitem manter-se equilibrado sobre à sela e unir-se coordenada e harmoniosamente aos movimentos do cavalo, desenvolvendo com o animal um conjunto biomecânico melodioso.


Metas (motoras) a serem atingidas

A meta terapêutica é chegar ao máximo de função do praticante.
A meta funcional motora da equoterapia é: desenvolver no praticante, capacidades funcionais que permitam sua independência nas atividades de vida diária.


Programas de Equoterapia

confiança e objetividade

É sabido que cada indivíduo, com deficiência e/ou com necessidades especiais, tem o seu “perfil”, o que o torna único. Isto evidencia a necessidade de formular programas individualizados, que levem em consideração as demandas daquele indivíduo, naquela determinada fase de seu processo evolutivo. A equoterapia é aplicada por intermédio de programas individualizados organizados de acordo com: ­•as necessidades e potencialidades do praticante; ­•a finalidade do programa; ­•os objetivos a serem alcançados, com duas ênfases: •a primeira, com intenções especificamente terapêuticas, utilizando técnicas que visem, principalmente, à reabilitação física e/ou mental; •a segunda, com fins educacionais e/ou sociais, com a aplicação de técnicas pedagógicas aliadas às terapêuticas, visando à integração ou reintegração sócio-familiar.

Hipoterapia

Programa essencialmente da área de saúde, voltado para as pessoas com deficiência física e/ou mental; é chamado em várias partes do mundo de hipoterapia; a ANDE-BRASIL também adota tal nome para este programa da Equoterapia.

Neste caso o praticante não tem condições físicas e/ou mentais para se manter sozinho a cavalo. Portanto, não pratica equitação.

Necessita de um auxiliar-guia para conduzir o cavalo. Na maioria dos casos, também do auxiliar lateral para mantê-lo montado, dando-lhe segurança.

A ênfase das ações é dos profissionais da área de saúde, precisando, portanto, de um fisioterapeuta, a pé ou montado, para a execução dos exercícios programados.

O cavalo é usado principalmente como instrumento cinesioterapêutico. Fonte ANDE-BRASIL 2009.


Crianças com Disfunção Neuromotora frequentemente apresentam grandes dificuldades no controle muscular e postural e como conseqüência dessa condição suas atividades funcionais e exploração do ambiente tornam-se deficitárias. Múltiplos fatores têm influenciado o aumento da incidência da Disfunção Neuromotora no Brasil e no mundo. O avanço tecnológico, por exemplo, vem propiciando que cada vez mais crianças tenham índices de sobrevida maior após graves intercorrências durante sua gestação e outras durante ou após o parto. Outro fator relevante diz respeito à maternidade Com o tempo, o planejamento da gestação propiciou as mulheres o poder de escolha. A gradativa ocupação dos espaços que outrora pertenciam somente aos homens fez com que a maternidade fosse postergada, contribuindo com a concepção em idade avançada (após 35 anos) e em muitas situações pelo avanço da idade fértil, somente propiciada através das técnicas de reprodução assistida que incidem em gestação gemelar em 45% dos casos e 7% em trigêmeos ou mais, aumentando percentualmente os riscos gestacionais incluindo a prematuridade.Porem as piores complicações do parto tende a acometer meninas com menos de 15 anos. A mãe adolescente tem maior morbidade e mortalidade por complicações da gravidez, do parto e do puerpério. A taxa de mortalidade é duas vezes maior que entre gestantes adultas. A incidência de recém nascidos com baixo peso de mães adolescentes é duas vezes maior que em recém nascidos de mães adultas, e a taxa de morte neonatal é três vezes maior. Entre adolescentes com 17 anos ou menos, 14% dos nascidos são prematuros. Em 2000, segundo Raquel Foresti, foram realizados 689.000 partos de adolescentes no Brasil, o equivalente a 30% do total dos partos do país. Hoje são mais de 700.000 partos de adolescentes por ano, o que vem contribuindo no índice de recém nascidos acometidos por lesões do Sistema Nervoso Central, devido às condições de assistência pré e perinatal serem satisfatórias apenas a uma parcela da população. Assim a prevalência de seqüelas neurológicas em nosso meio tem mostrado-se bastante elevada, requerendo atenção especial dos profissionais envolvidos nas áreas da reabilitação neuropediátrica. Sabemos que não existe cura para a Disfunção Neuromotora por conta disto novas tecnologias e recursos estão sendo desenvolvidos por todo o mundo buscando uma melhor qualidade de vida para os portadores dessa condição. A interferência da maturação normal do cérebro, presente no paciente portador de Disfunção Neuromotora, ocasiona um atraso nas etapas do desenvolvimento motor e propicia a presença de padrões posturais e de movimento anormais, conseqüentes a um tônus anormal. Observamos alterações no alinhamento biomecânico devido ao encurtamento de grupos musculares, assim como pela presença da atividade reflexa. O corpo humano é composto de componentes biomecânicos combinados para produzir posturas e movimentos variados.

Ao analisarmos os componentes da postura do cavaleiro montado, teremos uma base de referencia para determinarmos quais as compensações e ou desvios nossos pacientes podem estar adotando na Equoterapia e como podemos intervir para solução do problema. O foco específico da intervenção, não somente deve ser solucionado a partir dos problemas presentes, mas também no processo de estabelecimento do problema, devendo-se avaliar e especificar qual ou quais segmentos musculoesqueléticos estão envolvidos na disfunção da atividade.

Neste estudo proponho demonstrar a relevância dos recursos terapêuticos complementares como: Theratog e Wraps, Kinesio Tapping, splints e órteses utilizados pelo Conceito Neuroevolutivo Bobath durante o atendimento na Equoterapia junto aos pacientes portadores de Disfunção Neuromotora objetivando a organização biomecânica durante a montaria e consequentemente a potencialização dos benefícios neuromotores. É importante ressaltar que para melhor compreensão desse estudo faz-se necessário a explanação dos objetivos específicos relativos aos recursos utilizados.

Fonte: Artigo: "A Utilização de Recursos Terapêuticos Complementares no Tratamento do Portador de Disfunção Neuromotora na Equoterapia" Dra. Mylena Medeiros - www.equoterapia.org


Educação/Reeducação

Este programa pode ser aplicado tanto na área de saúde quanto na de educação/reeducação.

Neste caso o praticante tem condições de exercer alguma atuação sobre o cavalo e pode até conduzi-lo, dependendo em menor grau do auxiliar-guia e do auxiliar lateral.

A ação dos profissionais de equitação tem mais intensidade, embora os exercícios devam ser programados por toda a equipe, segundo os objetivos a serem alcançados.

O cavalo continua propiciando benefícios pelo seu movimento tridimensional e multidirecional e o praticante passa a interagir com o animal e o meio com intensidade. Ainda não pratica equitação e/ou hipismo.

O cavalo atua como instrumento pedagógico.Fonte ANDE-BRASIL 2009.

o esporte

Programa Prática Esportiva

Este programa tem como finalidade preparar a pessoa com deficiência para competições paraequestres com os seguintes objetivos:
prazer pelo esporte enquanto estimulador de efeitos terapêuticos;
melhoria da auto-estima, autoconfiança e da qualidade de vida;
inserção social;
preparar atletas de alta performance.

Este programa abre caminho para competições paraequestres tais como: ­
Hipismo adaptado

É uma modalidade de competição, dentro de um conceito festivo, adaptada ao praticante de equoterapia, normatizada, coordenada, em âmbito nacional pela Associação Nacional de Desportes para Deficientes e que já realiza competições desta modalidade.

Paraolimpíadas

As paraolimpíadas são organizadas paralelamente às Olimpíadas e que se destinam às pessoas com deficiência física. Nela, os atletas competem em provas olímpicas em particular no “adestramento paraolímpico”. É regulada pela Federação Equestre Internacional (FEI) e no Brasil pela Confederação Brasileira de Hipismo (C-BH), em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro. ­ As olimpíadas especiais, criada para pessoas com deficiência mental que buscam somente a participação e não a alta performance. Esta modalidade está sendo regulamentada pela SPECIAL OLYMPICS BRASIL. ­ VOLTEIO EQUESTRE ADAPTADO, são exercícios realizados sobre o cavalo que se movimenta em círculos, conduzido por um cavaleiro por intermédio de uma “guia longa”. Deverá ser regulamentado pela FEI, tornando-se, portanto, mais uma modalidade Paraolímpica. O Volteio Eqüestre Adaptado, provavelmente terá um progresso bem maior que o Adestramento Paraolímpico, pelos seguintes motivos:
Poderá ser praticado individualmente, em dupla e o mais importante, em equipe;
A utilização de um mesmo cavalo por várias equipes, tornando a competição mais fácil de organizar e mais econômica em relação ao Adestramento;
O número de atletas beneficiados pela competição será bem maior, reforçando os conceitos de colaboração, respeito e espírito de equipe. Fonte ANDE-BRASIL 2009.

É importante ressaltar que toda a equipe atua em todos os programas de forma direta ou indireta. É tarefa dos componentes da equipe:
Opinar nos processos de inclusão.
Detectar estágios ou fases de transição entre um programa e outro.
Promover e acompanhar o praticante em programas mais adiantados.
Aconselhar exclusão ou alta do programa terapêutico equestre.
Prestar consultoria nos diversos estágios de adequação aos programas.

Aspectos em que se insere

O praticante, para ser incluído no programa equoterapêutico, deve passar por exames médicos e avaliações no aspecto nos aspectos da saúde, educação e social. Entende-se que estão inseridos nos aspectos de (FRANCI Elisabeth 2003):
Saúde: indivíduos com alterações físicas, psicológicas e/ou mentais.
Educação: indivíduos com distúrbios de aprendizagem de diversas origens.
Social: indivíduos com dificuldades em quesitos sociais como proteção, promoção, prevenção e inclusão. Problemas nestes quesitos influenciam diretamente na cidadania, através da exclusão social, impossibilidade de escolaridade e inexperiência para o mercado de trabalho. São considerados o contexto familiar e comunitário.
Esportivo: indivíduos com ou sem distúrbios que desejam fazer da equitação o esporte de sua escolha.

Fonte:

Boa Saúde e Higiene: Gatos podem gostar da água, sim, e curtir o banho.



Até mesmo gatos que vivam em apartamentos sem acesso à rua devem tomar banho. A frequência mínima recomendada de banhos para um gato é de no mínimo uma vez por mês, dependendo do tipo de pelagem do seu gato.

Um banho seguido por uma boa escovação irá reduzir consideravelmente a quantidade de pelos soltos que podem se espalhar pela casa. Trata-se de uma questão de higiene básica para você e seu felino de estimação.

Dar banho no gato não é coisa absurda! Para a boa saúde e higiene, pelo menos uma vez por mês é interessante que seu gato tome um bom banho. Apesar da fama de serem animais “limpos” por fazerem sua própria higiene, o banho comum é necessário para eliminar sujeira e pelos mortos ajudando a pelagem do gato, curta ou longa, a ficar sempre bonita. Através do banho são eliminados excesso de pelos mortos, ajudando a evitar as famosas bolas de pelo que podem prejudicar a saúde do felino.


(Imagem: Shutterstock)

Existe o mito de que gatos não gostam de água e irão repudiar o banho. É interessante que o gatinho seja acostumado desde filhote ao banho tradicional. Gatos podem gostar da água, sim, e curtir o banho. A água do banho deve ser sempre morna.

Gatos de pelagem clara podem demandar banhos mais frequentes para manter o pelo bonito. Mas lembre-se de que o pelo do gato é diferente do pelo do cão. Use produtos próprios para o banho em felinos. Xampus de acordo com o tipo e cor de pelagem do seu gato são recomendáveis. 


Finalizar o banho com um condicionador apropriado é importante. Gatos de pelagem longa também podem ser submetidos a uma tosa higiênica, principalmente nas épocas mais quentes do ano.


Fonte: 

MANUAL - Boas Práticas de Manejo: Transporte


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Fonte: 






MANUAL - Boas Práticas de Manejo: Identificação

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Fonte: 

COMPORTAMENTO: Maluquices animais


Se você acha estranho o fato de seu cachorro dar voltinhas antes de se deitar, prepare-se para conhecer os comportamentos mais esquisitos do mundo animal. Tem desde pinguins que cruzam a Antártida só pra dar uma bimbadinha até andorinhas que despejam chuvas de cocô sobre cidades no Brasil!


NORTE, VOLVER! 
Comportamento estranho
 - Seja para descansar, seja para dar suas ruminadas pelos pastos, as vacas não vacilam: sempre posicionam seu corpo na direção norte-sul do planeta. O alinhamento bizarro dos animais foi detectado por um grupo de cientistas alemães e checos que analisou fotos de satélites de 8 510 bovinos em 308 pastagens ao redor do mundo. Resultado: entre 60 e 70% dos ruminantes estavam alinhados no eixo norte-sul
Como a ciência explica - De acordo com os mesmos estudiosos, o principal fator para explicar esse comportamento seria o campo magnético da Terra. De alguma forma, ainda não elucidada, bois e vacas captariam o magnetismo terrestre e alinhariam seu corpo em função dele. Agora, qual a função de almoçar sempre virado para o norte ou para o sul, isso ninguém sabe explicar... 

AS ANDORINHAS VOLTARAM...
Comportamento estranho - Em setembro, Marília, São José do Rio Preto e outras cidades do interior paulista costumam receber visitantes nada educadas. Enquanto fazem seu balé no céu ou estão pousadas nos galhos das árvores, milhões de andorinhas despejam uma chuva de cocô na cabeça dos passantes, emporcalhando ruas e carros. Para a maioria dos moradores, contudo, o espetáculo das aves no céu vale o incômodo com a titica 
Como a ciência explica - Esses municípios paulistas fazem parte da rota migratória das andorinhas, que escapam do frio no hemisfério norte para se aquecer na primavera no Brasil 

FUGA PELA DIREITA!
Comportamento estranho 
- Bilhões de abelhas estão sumindo em todo o planeta. Sem motivo claro, certo dia elas simplesmente abandonam as colmeias e não voltam mais. Ninguém sabe para onde elas vão, pois até hoje não foram achados nem rastros nem insetos mortos nos arredores da colmeia. Só nos EUA, estima-se que 50 bilhões de abelhas já sumiram, esvaziando 40% das colmeias no país! 
Como a ciência explica - Elas estão sofrendo de um mal batizado de "desordem do colapso de colônia", de causa desconhecida. A maior suspeita recai sobre um vírus que danificaria o código genético do inseto. Se nada for feito, teremos uma catástrofe agrícola, pois as abelhas respondem pela polinização de até 90% das plantas existentes, que não têm como se reproduzir sem a ajuda do inseto. "Sem abelhas, haverá um colapso na produção de alimentos, que diminuirá rapidamente em 80%", diz o biólogo especialista em abelhas Osmar Malaspina, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) 

INTELIGÊNCIA COLETIVA
Comportamento estranho 
- As formigas sempre atraíram a curiosidade humana por sua capacidade de organização e de trabalho em prol da colônia. Mas isso é verdade só em parte. Se você pegar um número pequeno de animais e soltar no quintal, eles irão caminhar desordenadamente e farão pouca coisa útil. Mas, se você colocar no gramado milhares desses insetos, aí, sim, eles irão executar tarefas bem ordenadas, como construir um formigueiro 
Como a ciência explica - As formigas possuem o que os biólogos chamam de inteligência coletiva. Sozinhas, elas são meio tontas e ineficientes. Mas, em grupo, é como se o pouquinho de inteligência de cada uma se juntasse com o das outras e, assim, elas conseguissem fazer proezas 

MARCHA NUPCIAL
Comportamento estranho - 
O ritual se repete há milênios. Por volta de abril, quando chega o outono no hemisfério sul, milhares de pinguins-imperadores deixam o litoral da Antártida e rumam em direção às planícies geladas no interior do continente. Na viagem, de cerca de 100 quilômetros, enfrentam predadores e ventos congelantes de até 200 km/h! Tudo para acasalarem e procriarem. Só que o suplício não acaba após o bem-bom. Depois da postura, os machos ficam chocando os ovos sob nevascas inclementes, enquanto as fêmeas fazem o árduo percurso de volta para trazer comida para os rebentos. Quando as mães retornam, os filhotes já nasceram, mas os machos estão famintos. É a vez, então, de eles fazerem uma marcha insana contra o relógio para se alimentar 
Como a ciência explica - A epopeia vivida por essas aves é motivada pela necessidade de reprodução e perpetuação da espécie. Guiados pelo instinto e seguindo uma tradição passada de geração em geração, na época da reprodução os pinguins- imperadores sempre retornam para essa mesma área remota, onde estariam mais a salvo de predadores para gerar suas crias 

PAVAROTTIS MARINHOS
Comportamento estranho -
 Como se estivessem treinando para serem tenores de ópera, as baleias-azuis de todo o planeta estão cantando num tom cada vez mais grave. Desde os anos 60, cientistas monitoram por meio de microfones instalados no fundo do mar as vocalizações que elas emitem para se comunicar entre si. Ao fazer um estudo do som nos últimos 50 anos, os estudiosos perceberam que as canções têm sido cada vez mais graves 
Como a ciência explica - Nos últimos anos, o barulho no mar não parou de crescer, por causa do aumento do tráfego de navios. A mudança de tom seria uma forma de as baleias conseguirem continuar se comunicando. Outra hipótese é que a elevação da acidez e da temperatura das águas muda a transmissibilidade do som, obrigando as baleias a alterar o seu canto para ser ouvidas 

GPS DE RESPONSA
Comportamento estranho
 - Alguns peixes marinhos fazem longas viagens, de até milhares de quilômetros, a fim de perpetuar a espécie. É o caso dos salmões. A jornada acontece no período reprodutivo do animal e tem como destino o rio onde nasceram e viveram seus primeiros 18 meses de vida - após esse período, eles migram para o mar. É justamente para as águas doces de sua infância que eles retornam a fim de colocar seus ovos 
Como a ciência explica - O senso de orientação do salmão viria de fatores como seu sistema neurológico, que teria células com partículas de magnetita, que formariam uma espécie de bússola dentro de sua cabeça. Quando chega ao rio, seu apurado sistema olfativo ajudaria a reconhecer os cheiros do lugar onde nasceu 

SEXTO SENTIDO
Comportamento estranho 
- Dias depois do tsunami que varreu vários países da Oceania e do sul da Ásia no final de 2004, constatou-se um fenômeno esquisito: poucos animais sucumbiram à tragédia, que fez mais de 200 mil vítimas humanas. A constatação reforçou a ideia de que animais conseguem antecipar cataclismos, como tsunamis e terremotos, fugindo do local 
Como a ciência explica - Desde a Antiguidade, acredita-se que os animais possuam essa espécie de sexto sentido, mas até hoje não se sabe exatamente o que ocorre. Uma hipótese é que os bichos teriam a capacidade de sentir as vibrações antes que nós e dariam no pé. Outros apontam que eles conseguiriam detectar mudanças no campo elétrico do planeta ou a liberação de gases do interior da Terra 

BOLHAS PSICODéLICAS
Comportamento estranho 
- Nos últimos meses, os golfinhos do parque aquático Sea World, localizado na Flórida, surpreenderam seus instrutores com um novo truque: criar grandes bolhas com o ar expelido do orifício existente em suas cabeças. O motivo? Só por brincadeira. Enquanto as bolhas circulam debaixo d’água, os bichos vão dando trombadinhas com o nariz e, por vezes, também mordem um anel maior para formar um de diâmetro menor 
Como a ciência explica - Aqui não tem mistério. Golfinhos são bichos bem inteligentes e capazes de aprender vários truques (como você pode conferir na página 40). Como são bastante brincalhões, não foi nenhuma surpresa que eles tenham descoberto como produzir bolhas de ar para se divertir.

Fonte: