sábado, 12 de dezembro de 2015

Animais transgênicos: Uma realidade


O aperfeiçoamento genético de animais para fins científicos, médicos e econômicos ganhou enorme ímpeto com a técnica da transgênese. O animal transgênico é aquele com moléculas de DNA recombinantes exógenos introduzidos em seu genoma por intervenção humana. Eles são geneticamente modificados e considerados importantes para a pesquisa, pois visa à descoberta de novos tratamentos para algumas doenças humanas, a produção de moléculas comercialmente importantes, a elucidação de mecanismos biológicos, dentre outras aplicações. Assim a tendência à utilização desses modelos cresce mundialmente.

Pouco antes da década de setenta, o termo transgênico começou a ser utilizado na literatura científica. No entanto o primeiro experimento realizado com sucesso foi em 1982, quando houve a primeira linhagem de camundongos transgênicos por adição produzida e caracterizada.

Nos últimos anos, várias técnicas têm sido utilizadas para produzir animais transgênicos. Através das novas descobertas é possível manipular o DNA com o objetivo de alterar o genoma de forma controlada, criando diferentes espécies mutantes de camundongos, ratos, dentre outros. A técnica a ser empregada depende do tipo de modificação genética que se deseja realizar: introdução, modificação ou inativação de um gene. Pode ser através da transferência de DNA exógeno para o animal, através da microinjeção pronuclear, quanto à alteração de DNA já existente no animal, através da recombinação homóloga em células-tronco embrionárias.

Uma consequência positiva dessa ferramenta biotecnológica foi promover o uso racional de animais de laboratório em todo o mundo. Embora importantes questões éticas estejam envolvendo o tema, as técnicas de geração de modelos transgênicos são muito promissoras comercialmente e nas diversas áreas da pesquisa básica e clínica médica.

A utilização destes animais tem sido de enorme valia no desenvolvimento de tratamentos para a cura de várias doenças humanas, além de auxiliar nas pesquisas científicas com novas descobertas.



Referências

Gossler, A., Doetschman, T., Korn, R.,Serfling, E., Kemler, R. (1986) Transgenesis by means of blasto-cyst-derived embryonic stem cell lines. Proc Natl Acad Sci U S A 83(23):9065-9069.

Nagano,M., Brinster, C.J.,Orwig,K.E., Ryu, B.Y., Avarbock, M.R., Brins-ter, R.L. (2001) Transgenic mice producedbyretroviral transducti-on of male germ-line stem cells. Proc Natl Acad Sci U S A 98(23):13090-13095.

Niemann, H., Kues, W.A. (2000) Transgenic livestock: premises and promises. Anim Reprod Sci 60(61):277-293.

Wall, R.J., Pursel, V.G., Shamay, A., Mcknight, R.A., Pittius, C.W.,Hen-nighausen, L. (1991) High-level synthesis of a heterologous milk protein in the mammary glands of transgenic swine. Proc Natl Acad Sci U.S.A 88(5): 1696-1700.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/animais-transgenicos-uma-realidade/58419#ixzz3u8dq8mRf

Petiscos, uma prova de amor?

 
O mercado pet oferece uma variedade de petiscos para nossos amigos peludos. Em muitos, há sugestão em suas embalagens, que o oferecimento desses produtos aos cães é uma prova de carinho. Mas seriam estas guloseimas, benéficas aos cães? Quais os riscos envolvidos neste ato tão singelo?

Todos que possuem um cãozinho em casa sabe como é difícil resistir aquele olhar tristonho que nossos cães fazem quando nos encontramos comendo algo, não é mesmo? No entanto, nem tudo o que consumimos é adequado à ingestão pet, sendo alguns alimentos, inclusive, pouco saudáveis ao nosso próprio organismo, imagina ao deles.

Chocolate, macadâmia, uva, passas, cebola, alho, pimenta, refrigerante são apenas alguns dos alimentos que são considerados tóxicos para os cães. Então, ter em mãos um substituto, desenvolvido para eles é uma excelente opção para consolar ou distrair nossos animais quando estamos nos alimentado, não é mesmo? Infelizmente, muitos desses produtos não são tão inofensivos quanto parecem e alguns nem são seguros.

Ossinhos de couro torcido representam um perigo à saúde do cão. Apesar de servir como distração e auxiliar à remoção de placas de tártaro, promovendo a limpeza dos dentes, esse produto também apresenta sérias desvantagens. Na medida em que o cãozinho desgasta as extremidades do ossinho, o objeto adquire uma dimensão que permite sua deglutição. Isto ocorrendo, o animal poderá apresentar engasgo, obstrução no esôfago, ou em qualquer outra parte do lúmen intestinal. Se o proprietário não tem o hábito de supervisionar o cão durante o uso deste tipo de alimento, corre-se o risco de haver demora na identificação dos sintomas, consequentemente da intervenção do médico veterinário e o animal vir a óbito.

Já os produtos tipo bifinho ou similares, não informam, em sua maioria, a quantidade de ingredientes presente no produto, de modo que não se pode ter certeza que se está oferecendo realmente um bifinho ou apenas um biscoito salgado de soja transgênica com traços de carne. Observando os ingredientes de alguma dessas opções, podemos constatar ainda o uso de elementos cuja margem de segurança é duvidosa, como é o caso dos corantes artificiais, que podem desencadear de uma moderada à severa alergia (dependendo do organismo) e até mesmo propiciar o desenvolvimento de câncer. Estes animais não são estimulados a consumir determinado produto por sua coloração, sendo sua utilização justificada apenas para atrair e agradar aos consumidores humanos.

Outro ingrediente que levanta bastante polêmica é o alho. Uns alegam toxidade, não sendo permitido a administração de nenhuma porção, enquanto outros afirmam que há uma quantidade segura (variável com o peso animal) e que por conta dos benefícios proporcionados vale sua adoção. Como acredito que esses produtos sejam voltados para o público em geral, muito dos que compram petiscos que contenham alho em sua composição desconhecem esses riscos além de não possuírem o costume de ler rótulos e muito menos de seguir as recomendações de dosagem que o produto pode ser oferecido.

E já que falamos de quantidade, essa é outra questão que deve ser considerada. O quanto esses mimos podem ser oferecidos aos cães? Muitos se encontram obesos, seja pela quantidade exacerbada de alimento oferecido, seja pela ausência ou insuficiência de exercícios praticados por esses em seus cubículos residenciais. O fato é que oferecer um alimento sem que ocorra nenhum controle em sua administração só contribuirá para reduzir sua expectativa e qualidade de vida. E não é isso que esperamos ou desejamos quando oferecemos um petisco a nossos animais, não é mesmo?

Existem excelentes opções no mercado e em casa, que podem fazer parte da dieta de seu cão. Promover uma diversificação no cardápio não só fará seu cãozinho mais feliz como mais saudável, desde que o faça com critério e moderação. Consulte um profissional da área, pesquise, não confie em tudo que se encontre nas prateleiras do mercado. Esses animais confiaram sua existência e saúde a nós e é nosso dever promover seu bem estar.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/petiscos-uma-prova-de-amor/67045#ixzz3u8c2QeRa

ZOOTECNISTA - Um profissional apto para atuar em nutrição de animais de companhia

 O mercado de alimentação para cães e gatos atualmente é possui uma cadeia consolidada e de alta expressividade econômica, onde gera empregos direta e indiretamente em todo Brasil.

Todo o crescimento econômico deste segmento é fruto da mudanças de hábitos que aconteceram no decorrer das últimas três décadas, onde os cães e gatos começaram a ser tratados como parte integrante das famílias, muitos saindo dos pátios e entrando em convívio familiar dentro das residências.

A convivência do homem com cães e gatos proporciona diversos benefícios para os seres humanos, tais como: fazer companhia; ocupar o lugar e ausência de pessoas; proporcionar alegria e descontração; interação com crianças; guias para portadores de deficiência visual; cães treinados para proporcionar segurança de residências e empresas.

A expressividade do crescimento dos animais e do segmento é demonstrado pela ABINPET (2013) onde o País é a quarta maior nação em população de animais de estimação e a segunda maior em população de cães e gatos.

Economicamente segundo a ABINPET (2013) o setor é responsável por 0,31% do PIB nacional, ficando à frente do setor de geladeiras, componentes eletrônicos e produtos de beleza.

Os dados mostram a grande importância deste segmento, que além do crescimento econômico proporciona a geração de empregos em indústrias de pet food para diversos profissionais da área.

Para que os cães e gatos possam obter das rações secas e úmidas todos os nutrientes necessários para manutenção nas diferentes fazes da vida, é preciso fornecer uma alimentação balanceada, composta por proteínas, fibras, gorduras, vitaminas, minerais e aditivos.

Para obter uma ração balanceada atendendo as diferentes fazes da vida do animal, a mesma precisa ser formulada com a quantidade correta de nutrientes, obedecendo os limites mínimos e máximo que são determinados segundo a IN nº7 de 5 de abril de 1999 fixados pelo MAPA (2009), garantido assim a qualidade do produto.

Para produzir uma dieta equilibrada é necessário profissionais capacitados para exercer tal função, onde o Zootecnista é um dos profissionais que se destacam para o exercício destas tarefas, devido ao amplo conhecimento adquirido em nutrição animal durante o período acadêmico.

Segundo PIZZETTI (2013) trabalhar com a nutrição de animais de companhia é uma das funções que podem ser exercidas por Zootecnistas, o que demonstrou nos últimos anos grande interesse pela área, além da procura destes profissionais por parte das empresas, decorrente da expansão do mercado pet food e o bom desempenho dos já atuantes na área.

Além das formulações de rações secas, úmidas e petiscos, o Zootecnista também pode atuar como nutricionista de cães e gatos, indicando a ração correta para cada animal em suas diferentes fazes de vida.

Através do amplo conhecimento em nutrição animal, o profissional da zootecnia tem a capacidade de atuar na orientação sobre as diferentes formas de nutrir os cães e gatos, garantindo assim a ingestão de todos os nutrientes essenciais em dietas alternativas, tais como: vegetarianas, orgânicas e caseiras, que com a orientação de um Zootecnista podem ser preparadas pelos próprios donos em suas residências.

Além de estar presente nas indústrias e na orientação nutricional, a área de pesquisa em universidades também é ocupada por estes profissionais, atuando em linhas de pesquisas aprofundados em nutrição, digestibilidade e aditivos, obtendo a partir de estudos, dados que contribuem para o aprimoramento da nutrição de cães e gatos de modo geral.

Muitos conhecem o Zootecnista como um profissional que trabalha apenas com animais de produção, mas desconhece sua atuação no manejo e nutrição de cães e gatos. O Zootecnista é um profissional apto e de vasto conhecimento, podendo atuar em nutrição e manejo de todas espécies de animais.

REFERÊNCIAS
MAPA. Manual de Legislação: programas nacionais de saúde animal do Brasil / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Departamento de Saúde Animal. – Brasília: MAPA/SDA/DSA, 2009.

ABINPET. Dados referentes ao mercado pet food em 2013. Disponível: <http://abinpet.org.br/imprensa/noticias/abinpet-divulgadados-mercado-pet-2013/> Acesso: 12/05/2015, 2013.

PIZZETTI, V. Estudo da UDESC Oeste aponta criação de cães e gatos como área de atuação do Zootecnista. Universidade do estado de Santa Catarina. Disponível: < http://www.sc.gov.br/mais-sobre-educacao/2463-estudo-da-udesc-oeste-aponta-criacao-de-caes-e-gatos-como-area-de-atuacao-do-zootecnista> Acesso: 12/11/2015. Ano. 2013.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 

Doenças - As 10 raças mais propensas a desenvolver câncer


O câncer em cães é uma doença muitas vezes devastadora assim como o câncer em humanos. Algumas raças são mais propensas a desenvolver a doença, embora qualquer cachorro possa vir a ter câncer, inclusive cães sem raça definida (SRD).

O Dr. Matthew Breen e o Dr. Joshua Schiffman, oncologista do Instituto do Câncer de Huntsman, passaram boa parte das carreiras estudando cachorros e elefantes para compreender o que faz com que um ser vivo seja suscetível ou imune ao câncer. O objetivo deles era utilizar essas informações para ajudar nas pesquisas em relação ao câncer em humanos.

Veja a lista das 10 raças de cachorro com maior probabilidade de ter câncer:

1. Golden Retriever

2. Bernese Mountain Dog

3. Flat Coated Retriever

4. Rottweiler

5. Scottish Terrier

6. Beagle

7. West Highland White Terrier

8. Pastor de Shetland

9. Boxer

10. Boston Terrier

Fonte: Tudo Sobre Cachorro

Comportamento dos animais é exemplo a ser seguido



Foto: iStock

O ser humano, talvez por se julgar a maior expressão de inteligência do Planeta, deixa de perceber, muitas vezes, que a Natureza fornece lições de uma sabedoria que nem a melhor das universidades poderia igualar.

São inúmeras as pistas e sugestões para uma Boa Vida que encontramos espalhadas, não só pelo reino animal todo, mas também pelo vegetal. Na Natureza localizamos vários ensinamentos de preservação, de luta pela sobrevivência e orientações repletas de sabedoria.

Para focalizar uma determinada circunstância e exemplificar melhor esse argumento, tomo as lições dadas por tantos animais. Na evolução da nossa convivência com diferentes espécies, devemos avaliar com atenção certas questões, principalmente no que tange nosso convívio com animais domésticos.

Os costumes da nossa sociedade nos levam a ter maior convivência com os animais domesticados. São os queridos animais que adotamos: principalmente cães e gatos, grandes companheiros; ainda que, de certos tempos para cá, a porta tenha se aberto para a entrada de coelhos, hamsters, chinchilas, periquitos e até porquinhos, além de outros bem mais excêntricos: literalmente cobras e lagartos.

O contato com os animais e suas formas de comportamento e reação pode revelar inúmeros aspectos, que deveríamos tomar como modelo, compreender melhor e seguir.

No terreno afetivo, observando a fêmea reagir à corte do macho, temos noção de como isso funcionaria na realidade humana. O jogo amoroso se estabelece com o macho procurando e a fêmea negando: a insistência leva à entrega.

Conheço pessoas que seriam melhor sucedidas se não ignorassem tal dinâmica. Quando, sem maior conhecimento ou aprofundamento afetivo, a mulher imediatamente aceita a corte, abre um precedente perigoso de esvaziamento de interesse, de simplificação e perda de graça.

Por que não tomar como medida cães e gatos, sensíveis e espertos? Eles nos indicam a força da insistência, da dedicação, de tudo que valoriza a conquista – coisa para se viver com requinte de carinho e sabor.

Se você é dessas pessoas para quem falta a medida adequada, adote um animal e aprenda com ele uma postura equilibrada, alinhada com o Natural, caminho para maior sucesso e felicidade.

Fonte: Terra

Gato exótico parece um vampiro e tem o olhar mais maquiavélico da internet

 Loki é o gato exótico adotado, que nas redes sociais se identifica como “kaet”. O felino é muito cativante, justamente porque tem dentes que parecem de vampiro, o que o fazem parecer maquiavélico dependendo do ângulo com que a câmera o registra.
Lógico que, como todos os outros gatos, apesar de genioso, não há nada de maldoso sobre Loki.

Kate conta que o abrigo do qual adotou o felino não deu muitas informações sobre ele, mas Loki parece ter sofrido de vários problemas de saúde. Agora, no entanto, ele é muito bem tratado e faz um grande sucesso nas redes sociais. Você pode acessar suas páginas no Instagram, Twitter e Tumblr. [BoredPanda]
 
 
Fonte:
http://hypescience.com/gato-exotico-vampiro/

5 vampiros aterrorizando o reino animal agora mesmo


Quando se trata de filmes e séries de terror (ou de romance, muito não obrigado, Crepúsculo e The Vampire Diaries), vampiros entram e saem da moda.

Na vida real, no entanto, eles nunca vão sair de cena. Esses animais vão continuar sugando suas preciosas vítimas de seus fluidos de sustentação da vida, por tanto tempo quanto a evolução permitir. 
 
5. Morcegos-vampiros

Existem morcegos hematófagos. Todo mundo sabe disso, tanto que é até chato falar aqui da existência desses clássicos vampiros da vida real, que subsistem do sangue de suas vítimas. Mas os morcegos simplesmente não podiam ficar de fora dessa lista.

Uma colônia de 100 desses animais podem drenar totalmente cerca de 25 vacas ao longo de um ano, o que os torna bem menos eficientes do que a indústria do fast food, mas ainda bastante aterrorizantes em um sentido geral.

Vale a pena notar que os morcegos-vampiros raramente se alimentam de seres humanos (embora isso aconteça de vez em quando), e que os do sexo feminino ajudam a cuidar de bebês órfãos se algo acontece com suas mamães biológicas. Não é adorável? Eles também compartilham comida (será que cospem sangue um para o outro?!), de forma que são monstros mais do estilo S.A. do que Drácula. 
 
4. Lula-vampira-demônio-do-inferno


De um modo geral, os animais têm nomes latinos bastante chatos ou idiotas. O castor, por exemplo, é simplesmente “Castor canadensis”. Não fica mais entediante do que isso. Já a lula-vampira-demônio-do-inferno, além de soar impressionante, tem o nome latino Vampyroteuthis infernalis. Crianças góticas desejam que seus pais tivessem lhe dado esse nome.

No entanto, tudo que esse animal tem de assustador é o nome, mesmo. Com um comprimento máximo de 30 centímetros, você só vai ter medo dessa lula se der de cara com seus olhos, que são os maiores em relação ao tamanho do corpo de qualquer animal na Terra. Olhos gigantes são basicamente aterrorizantes.



Infelizmente para os entusiastas dos poderes do inferno, a lula-vampira não suga o sangue de nada. Ela só ganhou esse apelido graças ao fato de que tem olhos vermelhos e um tecido em volta do corpo que conecta seus tentáculos e parece uma capa. Basicamente, o cara que descobriu esta coisa tinha um dom para o dramático.
 
3. Tentilhão-vampiro


Tentilhão-vampiro. É isso mesmo? Estamos falando do pássaro? Sim. E, desta vez, ele não ganhou esse nome só porque tem um bico pontudo ou qualquer outra aparência estranha.

Essa ave de fato bebe o sangue de animais muito maiores, como um atobá adulto ou um patola-de-pés-azuis. E o que é pior: as vítimas nem sequer tentam resistir a serem picadas e sugadas por esses tentilhões malvados.



E se você acha que beber sangue é ruim, saiba que tentilhões-vampiros não são nada seletivos. Eles também destroem ovos para comer gemas, se alimentam de sementes e até mesmo bebem o vômito de outras aves. Tendo nunca provado esse tipo de coisa na minha vida antes, não posso criticar as escolhas alimentares desse passarinho.

O bico extremamente afiado do tentilhão é perfeitamente adaptado para seu estilo de vida maluco, permitindo-lhe não só furar a carne, como também abrir frutas e beber néctar. 
 
2. Cervo-vampiro 


Nem mesmo os cervos escapam dessa lista. Oficialmente chamado de cervo almiscareiro da Caxemira, esse animal ganhou o apelido de vampiro por ter presas gigantes.

No ano passado, ele foi visto no Afeganistão pela primeira vez em 60 anos. Por que havia desaparecido? Não sei. Talvez, como o próprio Drácula, ele sorrateiramente se transforme em um morcego e hiberne por anos.

Lamentavelmente, as presas do cervo-vampiro não servem para muito mais do que chamar a atenção das fêmeas. Como um carro esportivo adquirido em uma crise de meia-idade, não é necessário para a sobrevivência do animal, embora seja um grande sucesso entre as mulheres.

Como a maioria dos vampiros nesta lista, o almiscareiro não é muito grande. Tem cerca de 60 centímetros de altura.

1. Mariposa-vampiro


Você tem alguma ideia do que uma maripose come? Bom, você não precisa saber o que todas comem. O que importa é que algumas deleitam-se do sangue de suas vítimas.

Aparentemente, a mariposa-vampiro evoluiu de uma espécie de mariposa que normalmente comia fruta. Como isso se transformou em um gosto por sangue, acho que nem os cientistas podem explicar.

Esses pequenos insetos assustadores são basicamente mosquitos peludos enormes, e vivem em partes da Ásia. Então, se já é chato quando você é sugado por um mosquitinho, imagina ser mordido por esse treco!



Infelizmente para vítimas da traça, elas não são projetadas para chupar sangue. Enquanto os mosquitos têm o equivalente biológico de uma agulha hipodérmica na sua cara, mariposas não são tão delicadas. Como deveriam comer frutas, suas pequenas trombas são feitas para triturá-las e sugar seu suco. O que significa que, se uma decidir aterrar em você para saborear seu fluido vermelho, basicamente vai rasgar um buraco em sua pele.

A boa notícia é que, devido ao fato de que não bebem apenas sangue, mas também consomem outras coisas, as chances de ser mordido por uma mariposa-vampiro são relativamente baixas.

Agora, vem a má notícia: pesquisadores especulam que a razão destas mariposas beberem sangue é sexual. Mariposas e borboletas têm um comportamento chamado “empoçamento”, em que pousam em algum terreno para sugar seus nutrientes, como o sal. Isso, em seguida, é oferecido a um potencial parceiro para convencê-lo a acasalar. Estas traças sanguessugas decidiram que água enlameada salgada era um presente de merda, então passaram a ingerir o sumo da vida preciosa, muito mais nutritivo, para ter algo melhor a oferecer. Logo, você pode se sentir lisonjeado se uma mariposa dessas te morder.
 
Fonte:
 
Publicado por:
http://hypescience.com/5-vampiros-da-vida-real/
 

Antigo lago brasileiro de 278 milhões de anos está cheio de fósseis de anfíbios



Interpretação artística dos animais descobertos, incluindo o Timonya (o com guelras à esquerda) e o Procuhy (animal grande nadando pelo tronco da árvore na direita)
 
Um novo estudo descobriu diversos fósseis de anfíbios e répteis onde ficava um antigo lago tropical brasileiro, na região de Teresina.

Alguns dos animais encontrados são conhecidos pela ciência, outros são novos. De acordo com os pesquisadores, o local no qual foram descobertos possui 278 milhões de anos. Nessa época, Teresina ficava na atual latitude do Rio de Janeiro. Em vez de ter a temperatura quente pela qual é famosa hoje, era muito mais amena e úmida, além de recheada de lagos alcalinos.
 
Os resultados do estudo foram publicados na revista Nature Communications.
Gondwana

As duas novas espécies de anfíbios encontradas viveram durante o começo do período Permiano em Gondwana, um supercontinente que incluía a África, a América do Sul, a Austrália, a Antártida, o subcontinente indiano e a Península Arábica.

“Quase todo o nosso conhecimento sobre os animais terrestres deste supercontinente vem de um punhado de regiões na América do Norte e Europa Ocidental, localizados perto do equador”, disse Ken Angielczyk, coautor da pesquisa e curador do Museu Field, em Chicago, nos EUA. “Agora finalmente temos informação sobre que tipos de animais estavam presentes em áreas mais ao sul, e suas semelhanças e diferenças para os animais que viviam perto do equador”.
Timonya anneae

Um dos novos animais foi nomeado de Timonya anneae, em referência ao município de Timon, no Maranhão, onde foi descoberto, e a Ann Warren, especialista em um grupo diversificado de anfíbios primitivos de quatro patas.

Timonya era um predador carnívoro aquático que tinha presas e guelras, e parecia um cruzamento entre uma salamandra moderna e uma enguia. Vários espécimes foram encontrados, incluindo crânios e esqueletos, a maioria de indivíduos jovens.


Timonya anneae Procuhy nazarienis

A outra espécie recém-descoberta é Procuhy nazarienis. Prot significa sapo e cuhy significa fogo na língua indígena timbira. Essa é uma referência a formação geológica “Pedra de Fogo” no qual ela foi encontrada. A formação fica município de Nazária, em Teresina, daí o “nazariensis”.

Procuhy provavelmente passou toda a sua vida na água. Ambos os anfíbios são parentes distantes de salamandras modernas.

Esclarecimentos

Os pesquisadores também descobriram fósseis de um anfíbio conhecido como Rhinesuchus, uma criatura cujos parentes mais próximos conhecidos viveram mais tarde no sul da África, e um lagarto chamado Captorhinus aguti, que só era conhecido a partir de fósseis na América do Norte até agora.

Estes achados destacam como os animais se espalharam e colonizaram novas áreas no Permiano.

“Os fósseis de áreas da América do Norte e Europa têm sido estudados há mais de um século, mas há questões de longa data sobre como diferentes grupos se dispersaram em outras áreas que não podíamos responder usando apenas esses exemplares”, explica Angielczyk. “Exploração em áreas menos estudadas, como o nordeste do Brasil, nos dá uma visão nova que podemos usar para comparações. Por sua vez, podemos ver quais animais estavam se dispersando para novas áreas, nomeadamente quando a idade do gelo estava terminando nos continentes do sul e as condições ambientais estavam se tornando mais favoráveis para répteis e anfíbios”. 
 
Fonte: