segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Qual o melhor tipo de alimento para pets? Alimentos caseiros ou industrializados?

 
 
Alimentos caseiros muitas vezes são chamados de "dietas naturais" 
 
Nos últimos anos, os animais de companhia ganharam novo status perante a sociedade e hoje são considerados como membros da família por muitos proprietários. Neste sentido, nada mais natural que as pessoas desejassem fornecer para seus cães e gatos aquilo que eles mesmos consomem no dia a dia.
 Entretanto, cuidado! Alguns pontos devem ser considerados antes de fornecermos qualquer alimento para os animais.

O principal ponto que devemos ter em mente é que alimentos caseiros não são restos de mesa (sobras de nossas refeições) e o preparo de alimentos específicos para animais de companhia é diferente do que preparamos para humanos.

Alimentos caseiros são dietas formuladas por especialistas (Zootecnistas ou Veterinários que tenham conhecimento em nutrição) a partir de ingredientes disponíveis para o proprietário. Estes alimentos, quando formulados por profissionais qualificados, podem fornecer todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento, saúde e qualidade de vida dos animais tanto quanto um alimento comercial.

Os alimentos caseiros muitas vezes são chamados de “dietas naturais” e devido a isso tem gerado interpretações errôneas por alguns profissionais e proprietários. A alimentação "natural" não difere da alimentação caseira, na realidade, são nomenclaturas diferentes para definir o mesmo tipo de dieta. Outros alimentos encontrados no mercado que têm gerado confusão ao consumidor são os alimentos intitulados orgânicos! Estes alimentos também são alimentos caseiros “naturais”, no entanto, para serem considerados como alimentos orgânicos, sua fórmula deve conter mais de 95% dos ingredientes certificados como orgânicos. Ainda, pode ser encontrado no mercado alimentos com a descrição “contém ingredientes orgânicos”, desde que mais de 70% dos ingredientes possuam certificado de orgânico.

Os alimentos caseiros geralmente são recomendados para animais que têm “apetite caprichoso”, ou seja, aqueles que não se adaptaram bem as dietas secas e não consomem de forma alguma os alimentos comerciais. Este tipo de alimento também é recomendado para animais que possuem hipersensibilidade alimentar (alergia a algum componente da dieta, geralmente proteínas com peso molecular acima de 20.000 Dalton) comprovada em testes laboratoriais. Os alimentos caseiros podem ser mais atrativos e palatáveis para os animais, pois possuem aromas, sabores e texturas que despertam maior interesse ao animal. Por outro lado, geralmente são mais caros, difíceis de armazenar e exigem maior controle biológico para evitar contaminações.

No Brasil, os alimentos comerciais são regulamentados e classificados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) através da instrução normativa 30 (IN 30, 2009). Os alimentos são classificados em 4 categorias: alimentos completos e balanceados; alimentos coadjuvantes; alimentos específicos e produtos mastigáveis, definidos da seguinte forma:

• Alimento completo: é um produto composto por ingredientes ou matérias -primas e aditivos destinado exclusivamente à alimentação de animais de companhia, capaz de atender integralmente suas exigências nutricionais, podendo possuir propriedades específicas ou funcionais;

• Alimento coadjuvante: é um produto composto por ingredientes ou matérias primas ou aditivos destinado exclusivamente à alimentação de animais de companhia com distúrbios fisiológicos ou metabólicos, capaz de atender integralmente suas exigências nutricionais específicas, cuja formulação é incondicionalmente privada de qualquer agente farmacológico ativo;

• Alimento específico: é um produto composto por ingredientes ou matérias -primas ou aditivos destinado exclusivamente à alimentação de animais de companhia com finalidade de agrado, prêmio ou recompensa e que não se caracteriza como alimento completo, podendo possuir propriedades específicas.

• Produto mastigável: é um produto à base de subprodutos de origem animal, podendo conter ingredientes de origem vegetal, destinado exclusivamente aos animais de companhia, com objetivo de diversão ou agrado, com valor nutricional desprezível.

Fonte:
http://www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/64017/tipos-de-alimentos-para-animais-de-companhia-alimentos-caseiros-ou-comerciais#ixzz3p3H4wTBX
 

A obesidade canina em animais jovens

Obesidade hiperplásica.

Com relação à obesidade de um cão jovem, é importante saber que normalmente ocorre um aumento tanto do número, quanto do tamanho dos adipócitos do corpo, chamada obesidade hiperplásica, e seu tratamento é mais difícil do que a obesidade hipertrófica, onde ocorre somente o aumento do tamanho dos adipócitos.

A existência de um aumento no número de adipócitos produz um aumento da predisposição da obesidade na idade adulta, assim como uma maior dificuldade de manter o peso.

Um tema de grande importância nesta fase é o crescimento ósseo, que está relacionado tanto com a nutrição quanto com atividade física e não apenas para as raças grandes, mas para as miniaturas também.

Portanto, além de receber a alimentação adequada durante o crescimento, os filhotes em crescimento devem realizar períodos regulares de exercício como correr, nadar, caçar e etc., pois o exercício contribui para obter um equilíbrio energético adequado e manter um desenvolvimento muscular normal.

É recomendável que os exercícios sejam praticados de 20 a 40 minutos por dia, já que o excesso é prejudicial, pois pode sobrecarregar de forma prolongada as articulações em desenvolvimento, principalmente em raças grandes ou gigantes.

Fonte:  
portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/60404/a-obesidade-canina#ixzz3p3EgF7RG

CFMV Informa - Anotações de responsabilidade técnica terão validade máxima de doze meses


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Com a publicação da Resolução CFMV nº 1091/2015 no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (14), as anotações de responsabilidade técnica terão validade máxima de doze meses. A renovação é obrigatória, sob pena de cancelamento automático caso não seja feita.

A mudança na norma traz um avanço na supervisão e fiscalização, pelo Sistema CFMV/CRMVs, sobre as relações técnicas mantidas entre os estabelecimentos e os profissionais médicos veterinários e zootecnistas, de modo a garantir maior qualidade na prestação de serviço profissional para a sociedade.

O Responsável Técnico é o profissional capacitado, prestador de serviço autônomo ou empregado que responde técnica, ética e legalmente pelos seus atos profissionais e pelas atividades peculiares à Medicina Veterinária ou Zootecnia, exercidas pelas empresas nas quais atua. Ele está presente, por exemplo, nas indústrias de carne, supermercados, biotérios, zoológicos, pet shops, casas agropecuárias, entre outros.

Os profissionais apresentam ao Conselho Regional de Medicina Veterinária a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) firmada com o estabelecimento para que essa seja submetida à análise e homologação.

A Resolução CFMV nº 1091/2015 altera o artigo 26 da Resolução CFMV nº 1041/2013 e artigo 3 da Resolução CFMV nº 683/2001.

As anotações de responsabilidade técnica já registradas no Sistema CFMV/CRMVs e que possuam prazo indeterminado terão a validade definida em doze meses, contados a partir da publicação da norma no Diário Oficial da União, sendo necessária a renovação.

Caso descumpram as regras, além do cancelamento automático da anotação da responsabilidade técnica, os profissionais e estabelecimentos estarão sujeitos às sanções previstas na Resolução CFMV nº 682/2001.

Fonte:
http://www.crmvsp.gov.br/site/noticia_ver.php?id_noticia=5516

Tecnologia - Pecuária de precisão facilita vida do produtor


Gustavo Porpino -

O trabalho com a pecuária está ficando facilitado graças à tecnologia, equipamentos modernos e à postura gerencial do produtor. É a chamada pecuária de precisão, que tem acelerado o processo de eficiência do sistema de produção de leite de vaca.

O pesquisador da Embrapa Gado de Leite Luiz Gustavo Pereira explica que "o conceito de precisão está relacionado a uma postura gerencial que leva em conta a variabilidade existente entre os animais, entre as fazendas e entre os pastos, por exemplo. A tomada de decisão é feita de forma inteligente porque é baseada em tecnologias da informação e comunicação que hoje estão muito mais fáceis e acessíveis. Essa decisão melhora o desempenho tanto econômico, social e ambiental do sistema de produção", explica.

O cientista exemplifica com os sistemas robóticos de ordenha, hoje responsáveis por 20% do leite produzido na Europa. Eles trazem um ganho na qualidade de vida do homem do campo. "O produtor pode deixar que o robô faça o processo de ordenha nos finais de semana, por exemplo". No Brasil, o uso da tecnologia é recente, mas ele acredita num crescimento significativo em seu uso.

A pecuária de precisão pode ser aplicada na nutrição dos animais. Com ela, o fornecimento de alimentos passa a ser baseado na exigência individual de cada animal e não mais no rebanho como um todo. "Muitas vezes a gente não precisa do equipamento. Com anotações é possível entender a variabilidade dos animais e ver que aquele animal produz mais leite e por isso precisa de mais ração. Sem equipamentos e com ferramentas gerenciais conseguimos colocar em prática essa filosofia da precisão".

Confira aqui esta e outras entrevistas do programa Conexão Ciência.

Fonte:
Portal Embrapa

Plataforma virtual reúne as principais informações sobre agroindústrias familiares

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Uma das principais demandas da agricultura familiar está ligada a informações sobre segurança e qualidade na produção de alimentos. Diante desse cenário, a Embrapa Agroindústria de Alimentos lança durante a Feira Semiárido Show 2015 o site AGROFONTE, que traz informações e disponibiliza uma metodologia de internalização das Boas Práticas de Fabricação – BPF em agroindústrias familiares. A plataforma virtual foi desenvolvida com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ONGs, instituições de ensino e de extensão rural.

O site AGROFONTE se propõe a disponibilizar informações sobre agricultura e agroindústria familiar de forma transparente para os técnicos, produtores e outros atores envolvidos com o desenvolvimento rural. "Nossa visão é contribuir com informações que possam auxiliar na tomada de decisões dos agentes públicos e privados, e ajudar na elaboração de políticas públicas", explica Fénelon do Nascimento Neto, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos e idealizador da proposta.

O AGROFONTE é constituído por um espaço de acesso público e outro de acesso restrito. Os conteúdos públicos estão colocados à governança da Embrapa Agroindústria de Alimentos e dos parceiros que vem se juntar aos projetos. Os conteúdos abertos são abrangentes e envolvem o histórico da agricultura e da agroindústria familiar no Brasil, dados de assistência técnica, organizações de fomento e fiscalização, publicações, links importantes, fórum de discussão, notícias e agenda de eventos. Já as informações restritas são alimentadas pelos parceiros locais ligados às áreas de vigilância sanitária, agências de fomento, associações e extensão rural. Essa área exclusiva oferta um sistema de gestão, que propicia o acompanhamento de projetos a campo e, assim diminui o espaço de tempo entre a execução e o registro dos resultados, em tempo próximo ao real. "Dentro dessa plataforma virtual, é possível desenvolver e validar um método de extensão rural com visão de processo, ferramentas para a execução dos trabalhos de campo e seu acompanhamento", conta Fénelon do Nascimento Neto, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Por meio de parcerias, o AGROFONTE tem potencial de reunir informações de todos os Estados brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da agricultura e agroindústria familiar no Brasil. O sucesso dessa iniciativa depende da governança de cada Estado e de suas habilidades em preencher as lacunas por informação existentes na produção agrícola e na agroindustrial familiar. "É necessário o compromisso das pessoas e suas instituições em tornar a vida dos envolvidos com a produção familiar mais fácil e melhor, nos mais distantes lugares do país", diz Fénelon.
 
Para acessar o site: agrofonte.ctaa.embrapa.br
Fonte:
Portal Embrapa