quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Comportamento - As piores coisas que você pode fazer no ambiente de trabalho


A assunto é um dos comentados por usuários da rede social LinkedIn, voltada para relações profissionais. Dois empresários, listados entre os Influencers do site (grupo de pessoas tidas como muito influentes nos seus ramos de trabalho) já compartilharam suas visões sobre o que fazer – e, principalmente, o que não fazer. Confira abaixo:

Travis Bradberry, presidente da TalentSmart

O executivo escreveu um post chamado "Os 9 piores erros que você pode cometer no trabalho".
"Não importa seu talento ou o que você já conquistou – alguns comportamentos mudam instantaneamente a forma como as pessoas te veem e te dão uma aura negativa", disse.
Das 9 falhas listadas por ele, selecionamos 5:

1) Apunhalar pelas costas

"O nome diz tudo. Apunhalar seus colegas pelas costas, intencionalmente ou não, é uma grande fonte de problemas no trabalho", escreveu Bradberry.
"Uma das formas mais comuns de se fazer isso é passar por cima de alguém para resolver um problema. As pessoas normalmente fazem isso em uma tentativa de evitar conflitos, mas acabam criando ainda mais conflitos assim que a vítima sente o golpe."



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Fofocar no ambiente de trabalho não é recomendado

2) Fofocar

"As pessoas causam uma péssima impressão quando se deixam levar por fofocas sobre outras pessoas", escreveu ele.
"Chafurdar-se em conversas sobre os infortúnios dos outros podem acabar machucando-os se a fofoca chegar até eles. Mas a fofoca vai acabar prejudicando sua imagem todas as vezes, isso com toda a certeza."

3) Dizer que odeia o trabalho

"A última coisa que alguém quer ouvir no trabalho é outra pessoa falando sobre como odeia o trabalho. Fazer isso te rotula como uma pessoa negativa e diminui a moral da equipe", afirmou Bradberry.
"Os chefes descobrem logo quem são essas pessoas que puxam o time para baixo, e sabem que há pessoas que as substituiriam com prazer esperando na esquina."

4) Comer comida que cheira

"A não ser que você trabalhe em um navio, seus colegas vão se incomodar se você fizer todo o escritório ficar com cheiro de peixe. A regra geral é: qualquer coisa com um cheiro que possa extrapolar os limites da cozinha deve ser deixado em casa", disse Bradberry.

5) Contar mentiras

"Muitas mentiras começam com boas intenções – as pessoas querem proteger a si ou a outra pessoa –, mas as mentiras tendem a crescer e se espalhar até serem descobertas. E, assim que todo mundo descobrir que você mente, não tem como voltar atrás", avaliou.


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  Levar peixe e comida com cheiro forte para comer no escritório pode não ser uma boa ideia

Clinton Buelter, empresário, fundador de HardToFill.com

Se tivermos sorte, aprenderemos facilmente com nossos erros. Mas é mais comum que essas lições sejam aprendidas com certa dificuldade.
Em sua postagem, o recrutador e empresário Buelter escreveu que ele mesmo "cometeu muitos erros trabalhando como recrutador" e levou anos para perceber e corrigir isso.
Em um texto intitulado "Aprendi do jeito duro", ele elenca as lições mais importantes que aprendeu. Listamos três delas:

1) Se abra

"Pare de passar 80% do tempo pensando em como alguém vai fazer alguma coisa contra você. Pare de ser cético e pessimista", escreveu.
A dica a seguir, diz, é importante em qualquer carreira: "Descubra quem você quer ter na sua rede de contatos. E se torne acessível a eles".

2) Ser informal é bom

Depois da faculdade, muitas vezes achamos que temos de parecer formais e chiques. É isso que o mundo corporativo espera de nós, certo?
O conselho de Buelter vai na contramão: "Pare com essa bobagem. Corte isso das suas conversas, emails e do seu dia a dia. Quando você manda mensagens para um amigo ou parente, você não parece corporativo, né? Você pode usar um tom mais informal, e eles respondem. É um tom a que as pessoas se sentem conectadas".

3) Saia da sua mesa

"É fácil ficar estressado e frustrado com o trabalho. Você está sentado ali trabalhando duro, perdendo de vista o contexto maior a cada minuto", escreveu.
"Planeje um tempo para uma pausa. Então levante e saia da sua mesa. E não fique enrolando em algum lugar. Aproveite bem esse tempo."

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O mormo ou lamparão - Doença infecto-contagiosa que ainda sobrevive

O mormo, também conhecido como lamparão, é uma doença infecto-contagiosa que acomete equídeos e tem como agente etiológico a bactéria Burkholderia mallei; pode também ser contraída por outros animais como o cão, gato, bode e até o homem. Esta enfermidade é conhecida a vários séculos e no anos de 1968, foi considerada extinta no Brasil. No entanto, estudos sorológicos realizados nos anos de 1999 e 2000 detectaram a presença da doença em alguns estados do nordeste brasileiro. Já nos Estados Unidos e na Europa, esta doença foi erradica; na África e Ásia frequentemente é diagnosticada.

A infecção por esta bactéria se da através do contato com fluídos corporais dos animais doentes, como: pús, urina, secreção nasal e fezes. Este agente pode penetrar no organismo pela via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (através de alguma lesão), alcançando a circulação sanguínea, indo alojar-se em alguns órgãos, em especial, nos pulmões e fígado. Esta bactéria possui um período de incubação de aproximadamente 4 dias.

Esta doença pode apresentar-se na forma aguda ou crônica, de modo que a primeira é mais comum nos asininos e muares e a segunda, em equinos. Na forma aguda, os sintomas apresentados pelos animais são: febre, prostração, fraqueza e anorexia; surgimento de pústulas na mucosa nasal que viram úlceras profundas que geram uma descarga purulenta, tornando-se sanguinolenta posteriormente; formação de abscessos nos linfonodos/">linfonodos, podendo comprometer o aparelho respiratório surgindo dispnéia. Já a forma crônica localiza-se na pele, fossas nasais, laringe, traquéia, pulmões (evolução mais lenta do que a aguda); a localização cutânea pode ser similar à aguda, no entanto mais branda.

O diagnóstico pode ser feito através de técnicas diretas, através do isolamento bacteriano e inoculação em cobaias, e pode também, ser feito através de técnicas indiretas, como pesquisa de anticorpos através da fixação do complemento e ELISA.

O tratamento não é indicado, pois os animais permanecem infectados por toda a vida, tornando-se fontes de infecção para outros animais. Porém, quando é realizado, recomenda-se o uso de produtos a base de sulfas, em especial, sulfadiazina durante 20 dias.

O controle do mormo é baseado no isolamento da área que contém animais doentes, sacrifício destes animais positivos, isolamento e reteste dos suspeitos, cremação dos corpos dos infectados, desinfecção das instalações e todo o material que entrou em contato com os doentes. Deve também ser feito um rigoroso controle do trânsito de animais entre os estados e internacionalmente, com apresentação de resultados negativos de testes realizados até, no máximo, 15 dias antes do embarque dos animais.

Fontes:
http://www.vallee.com.br/doencas.php/3/48
http://www.mgar.com.br/zoonoses/aulas/aula_mormo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mormo
http://www.saudeanimal.com.br/mormo.htm
http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/sanidade-animal/mormo
http://nrce.nic.in/resach.htm
http://www.upmc-biosecurity.org/website/focus/agents_diseases/fact_sheets/glanders.html