segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O que é parvovirose canina? Saiba por que essa doença mata tantos cachorros e o que fazer para prevenir e tratar

A parvovirose canina é uma doença contagiosa que mata centenas de cães todos os anos.
Saber como ela ocorre, seus sinais clínicos, seus métodos de prevenção e seu tratamento são os primeiros passos para ajudar o seu animal a não contrair a doença.

Então, conheça um pouco mais sobre ela e sua prevenção
O que é parvovirose canina
É uma doença transmitida através de vírus, que pode ser passada a outros cães através do contato com as fezes.
parvovirose canina é uma doença aguda e contagiosa, transmitida através do vírus chamado parvovírus.
O contágio acontece por meio do contato do cão com fezes contaminadas. Não é preciso nem que o animal ingira diretamente as fezes, o simples ato de lamber (por exemplo a pata) algo que tenha entrado em contato já transmite a doença.
O problema atinge cachorros de qualquer idade, os quais também podem transmiti-lo, no entanto filhotes de até 20 semanas possuem maiores chances, já que seus sistemas imunológicos são mais sensíveis, além de que os pequeninos são mais curiosos.

Sintomas da parvovirose canina

Vômito, letargia, anorexia, grande perda de peso, febre (em alguns casos) e diarreia com sangue são os principais sintomas.


(Fonte: Shutterstock
Após quatro a cinco dias da infecção, os sintomas da doença começam a se manifestar, quando o vírus chega na corrente sanguínea e atinge o intestino e a medula óssea, resultando em depressão, diarreia profusa com sangue, letargia, anorexia, perda de peso e vômitos.
O vômito é um dos primeiros indícios da doença e, como pode estar relacionado a diversos problemas, os proprietários em geral acabam postergando a ajuda médica, fazendo com que a doença se propague ainda mais. Aos primeiros sintomas, leve o seu cachorro ao veterinário para que faça o diagnóstico e inicie o tratamento o mais rápido possível.
A febre é um sintoma que não ocorre em todos os cães, mas pode chegar à temperatura de 41ºC, seguida de desidratação. É importante salientar que existem casos de hipotermia ao invés de febre.
A desidratação deprime muito a condição geral, visto que todo o metabolismo fica comprometido. O animal perde a capacidade de absorver nutrientes, tais como proteínas, açúcares, gorduras e minerais, além de perder água, que é de vital importância.
Pode ocorrer anemia, devido à perda de sangue, com palidez das mucosas, que normalmente são rosadas, evoluindo para uma coloração mais esbranquiçada.
Além disso, pode ocorrer uma infecção bacteriana generalizada, pois as lesões que o vírus causa no intestino facilitam a entrada desses agentes infecciosos e sua consequente disseminação por via circulatória. Isso ocasiona focos de infecção em outros órgãos importantes, como o coração, por exemplo. Não é raro encontrar-se esse tipo de lesão nas paredes cardíacas, durante a necropsia.
Raças como os Rottweilers e Dobermanns possuem notadamente uma sensibilidade maior à ação do parvovírus canino, desenvolvendo um quadro clínico ainda mais grave e acentuado.
Existem outras enfermidades que acometem os cães que podem ser confundidas com a parvovirose, cursando com quadro gastrentérico grave, tais como algumas verminoses, clostridioses, salmoneloses, hepatites e cinomose.

A parvovirose canina pode ser transmitida aos humanos?


O vírus causador da parvovirose canina não causa a doença em humanos, no entanto é importante tomar alguns cuidados para a evitar a disseminação do vírus causador da doença.Tenha sempre cuidado ao lidar com um animal com os sintomas desta doença que pode ser fatal aos cães.


Uma característica peculiar dos vírus causadores da parvovirose é que estes são espécie- específicos: o vírus que causa parvovirose em cães somente afetará esta espécie. Existem variações de parvovirose que ocorrem em gatos, porcos e até mesmo humanos. Em cada espécie, os sintomas observados são diferentes. Nos cães, os sintomas mais comuns da ocorrência dessa infecção são episódios diarreias com sangue e vômitos .

O vírus da parvovirose canina é relativamente resistente às condições normais do meio ambiente, onde podem sim manter a sua capacidade de infecção. O vírus é eliminado nas fezes e outras secreções dos cães doentes. O local onde está um cão doente, mesmo que ele já esteja em tratamento, deve ser limpo e desinfetado. Esse procedimento é muito importante, pois o parvovírus canino pode infectar outros cães e até mesmo animais silvestres parentes dos cães, como os lobos.

(Imagem: Shutterstock)

É importante lavar bem o local que tenham fezes ou secreções de cães doentes utilizando desinfetantes comuns, como a água sanitária ou desinfetantes adequados para a limpeza de canis.

Vestígios de fezes podem conter partículas do vírus causador da doença por mais de seis meses no ambiente.

Os animais doentes devem sempre ficar em isolamento devido a essa possibilidade de transmissão da doença.

Nem pense em deixar filhotes de cães que ainda não sejam vacinados por perto, pois a doença é extremamente contagiosa!

Se você possui outros cães ou irá ter contato com cães saudáveis depois de lidar com um animal com parvovirose, lave bem as mãos e troque de roupa caso o animal tenha entrado em contato com você diretamente.

A vacinação é fundamental para a prevenção desta doença. Se não tratada pode ser potencialmente letal, pois causa desidratação e perdas sanguíneas intensas pelas fezes. Caso observe qualquer tipo de sintoma ou comportamento anormal no seu cão é fundamental procurar por um veterinário para socorrê-lo o quanto antes e assim garantir o sucesso do tratamento.

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Amor em excesso: saiba que carinho demais estressa o seu gato!



(Imagem: Shutterstock)

Nada de coçar a barriguinha ou afagos constantes: a “personalidade felina” é muito diferente daquela dos cachorros. Eles têm hábitos diferentes e gostam de ser tratados da sua maneira. Um estudo publicado em janeiro de 2014 demonstrou que alguns gatos não gostam muito de contato humano: carinho contínuo ou dono pegajoso demais pode deixar os gatos muito estressados!


O estudo foi realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), em parceria da Universidade Lincoln, no Reino Unido, e a Universidade de Viena, na Áustria. O levantamento foi feito com 120 gatos em 60 lares diferentes. O objetivo era avaliar em quais situações gatos podem ser mais estressados ou não: aqueles que vivem sozinhos ou em pequenos grupos compostos por dois ou três gatos na mesma residência.


(Imagem: Shutterstock)

Os donos responderam a questionários relatando o humor dos peludos ("mandão", "tímido" ou "de fácil trato") e a resposta a carinhos ("detesta", "tolera" e "gosta"). Também coletaram fezes dos animais, que, em análise, podem revelar traços de hormônios ligados ao estresse.

Os pesquisadores detectaram que o estilo de vida não tem relevância em relação ao estresse: mesmo gatos que dividiam o mesmo ambiente com outros animais. No entanto, alguns gatos que eram acariciados por humanos mais vezes ao longo do dia tiveram níveis mais elevados dos hormônios do estresse liberados em suas fezes.

Os resultados reforçam a importância de que o dono garanta a todos os bichos total controle sobre sua área no ambiente. Quem tem mais de um gato em casa, deve procurar dar a opção de dividir ou não o espaço, com áreas próprias para beber água, comer e fazer as necessidades. E nada de apertar e abraçar o seu gato, eles detestam e incomoda a eles bastante!


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Cachorros inclinam a cabeça para o lado quando estão confusos? Verdade ou Mito?


(Imagem: Shutterstock)


Será que os cachorros realmente inclinam suas cabeças para o lado quando estão meio confusos ou curiosos? Esse comportamento muito comum entre os cães e observado pelos tutores tem algumas explicações que não tem nada a ver com a curiosidade e sim com ajustes que os cachorros fazem para escutar e nos ver melhor.


O ajuste da posição da cabeça pode realmente ajudar o cão a ouvir melhor e, assim, analisar melhor a situação. Cachorros tem uma audição muito mais acurada que a nossa, e podem escutar coisas que sequer passam por nossa percepção de humano que poderiam ser ouvidas. Stanley Coren, neuropsicólogo americano, especialista em comportamento canino, conhecido pelo seu livro The Intelligence of Dogs, (A inteligência dos cachorros), diz que na verdade esse comportamento tem a ver com a visão dos cães.



O especialista acredita que o campo visual, principalmente entre aqueles cães que possuem um focinho alongado, melhora consideravelmente quando tombam a sua cabeça para um dos lados. Esse comportamento é observado quando os cães estão interagindo com uma pessoa.

Outra hipótese é que a parte do cérebro do cão que controla orelha média do cão é a mesma parte que controla a comunicação não-verbal, de acordo com um levantamento publicado na revista National Geographic. O ato de ouvir também desencadeie alguns efeitos colaterais não intencionais, como algumas outras " ferramentas de comunicação" que seriam formas não-verbais, o que incluem as expressões faciais e consequentemente a inclinação da cabeça.

Com certeza, esse é um dos comportamentos mais bonitinhos que os cães demonstram. 


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Divórcio e animais de estimação: quem fica com quem? Tire suas dúvidas aqui

(Imagem: Shutterstock)


Afinal de contas, no processo de um divórcio, quem vai ficar com o animal de estimação?Essa pergunta passa pela cabeça de muita gente nessa situação. Existem leis que regulamentam essas situações, com até mesmo a possibilidade de guarda compartilhada e horários de visita. Apesar de serem considerados como parte do patrimônio, os animais de estimação recebem um tratamento diferenciado por parte da lei nesses casos.


Não importa a espécie: seja um cachorro ou gato, cada vez mais os animais de estimação fazem parte da família. Então, quem tem direito a ficar com o animal de estimação? O Poder Judiciário já está preparado para lidar com essa situação cotidiana, e é a autoridade responsável por decidir com qual parte deve ficar com o animal de estimação em caso de divórcio, ou seja, a guarda, e como serão os horários e dias de visita. Nos divórcios feitos de forma amigável, existe a opção de guarda compartilhada do animal de estimação, uma das mais sensatas alternativas, principalmente quando as duas partes do casal têm vínculos afetivos com o pet. 

Nos casos em que existe litígio, ou não amigáveis, pode acontecer até mesmo solicitação de pagamento de uma “pensão alimentícia” por uma das partes que fica responsável pelo animal.

No entanto, essa solicitação ainda não é bem vista pelo poder judiciário, que entende que essa regra somente às pessoas e criar jurisprudência, que é de certa forma permitir a abertura de brechas nas leis, poderia tornar ainda mais complicados processos envolvendo animais em diversas outras áreas, como nos casos de herança.

Efetivamente, “os animais de estimação são considerados bens ou parte do patrimônio e confere-se status de pessoa (membro da família) para fins pessoais”, de acordo com o site jurídico especializado Última Instância, que informa ainda que, naqueles casos em que não existe acordo entre o casal sobre quem ficará com o animal de estimação, o juiz tem o poder de decisão sobre a guarda e o direito de visitas. O grau de afetividade e disponibilidade de tempo do cônjuge que irá ficar com o animal é levado em conta pela justiça nesses casos.

(Imagem: Shutterstock)

Nesses casos, antes de entrar em briga, analisar a situação com cabeça fria é fundamental. Cabe a cada casal avaliar qual a solução mais adequada ao caso. 

Quando se trata de quem ficará com o animal de estimação, muitas vezes adotado ou adquirido pelo casal durante o relacionamento, deve-se levar em conta quem tem mais disponibilidade, possuir mais espaço e condições financeiras em relação aos custos de manutenção do animal. 


O que diz a lei brasileira sobre o divórcio e animais de estimação
As regras valem nas dissoluções de qualquer tipo de união estável, hetero ou homoafetiva

(Imagem: Shutterstock)

A lei que se encontra em vigor atualmente é a nº 7196/2010, que determina a guarda a quemcomprovar ser o legítimo proprietário do animal, por meio de documento considerado válido por um juiz, como por exemplo o Pedigree. Na falta desse registro, a guarda é concedida a quem demonstrar maior capacidade para cuidar do animal. Esse é o tipo de guarda chamada unilateral.

O Projeto de Lei 1058/2011, que propõe algumas alterações na lei em vigor, é mais detalhado e leva em conta o status sentimental que um animal de estimação tem dentro das famílias, está aguardando parecer designação da Câmara de Constituição e Justiça.

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