segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Clique Ciência: Qual animal tem a maior expectativa de vida?



Nós humanos temos uma das menores expectativas de vida do mundo animal. Entre os mais longevos estão os jabutis, uma espécie de baleia e uma água-viva que teria a chave da vida eterna.
As tartarugas gigantes de Aldabra, a maior espécie de jabuti que se conhece, têm registro de vida de mais de 200 anos – mesma expectativa de vida da baleia do Ártico, a espécie de mamífero que vive mais tempo.

Já o molusco bivalve da espécie Arctica islandica é o animal com a maior expectativa de vida. Há registros de exemplares com mais de 500 anos.

Existe ainda uma espécie de água-viva chamada Turritopsis nutricula, que é conhecida por ser imortal. Na verdade, ela tem um ciclo de vida que reverte o processo de envelhecimento e se torna jovem novamente. Mas o pequeno animal não está livre de ser morto ao ser engolido por um predador ou vítima de uma doença.

Em dado momento, a Turritopsis, que tem 4,5 milímetros de diâmetro e é encontrada no litoral do Brasil, volta a traduzir os genes que codificam o pólipo (jovem) e deixa de traduzir os da medusa (animal adulto).

Resposta fornecida pela bióloga Karlla Patrícia Silva, pesquisadora do Museu de Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e criadora do blog Diário de Biologia
 
Fonte:
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Clique Ciência: Sabe por que a lagartixa não cai da parede? Não são as ventosa

 
 
As lagartixas existem há milhões de anos na Terra, mas foi só em 1960 que os cientistas finalmente descobriram como esses pequenos répteis parentes dos lagartos conseguem desafiar a gravidade e andar pelas paredes e teto sem cair.

Antes, acreditava-se que essa habilidade estava relacionada à existência de pequenas ventosas nas patas da lagartixa que as "colavam" na parede. No entanto, a hipótese foi descartada porque o réptil também andava em superfícies onde as ventosas não teriam aderência, como em locais molhados ou muito lisos ou no vácuo.

Em 1960, um cientista alemão chamado Uwe Hiller sugeriu que essa habilidade estava relacionada a um tipo de força de atração e repulsão entre as moléculas da pata da lagartixa e as da parede. Essa força é conhecida na Física como força intermolecular de Van der Waals.


Na prática, funciona assim: as patas das lagartixas têm milhões de pequenos pelos, chamados de setae --uma espécie de cerda queratinosa minúscula com terminação pontiaguda microscópica. Quando a lagartixa dá um passo, há um deslocamento de elétrons entre os átomos da pata da lagartixa e os átomos da superfície parede, gerando uma força de atração intermolecular que a mantém grudada na vertical.

Esta força de adesão da lagartixa é a seco. Se fosse uma adesão úmida, com substâncias mucosas ou oleosas criando uma "cola" e agindo pela pressão negativa (o vácuo), ela não conseguiria andar em superfícies molhadas e muito lisas.

Recentemente, também descobriram que, além dos dedos grandes com muitas cerdas, as lagartixas também "endurecem" o corpo de forma geral ao andar, o que aumenta as forças de Van der Waals.

Mas não pense que todo mundo acreditou na explicação dada por Hiller lá em 1960. Foi só quarenta anos depois que uma equipe de cientistas conseguiu provar que o fato de as lagartixas conseguirem andar pelas paredes sem cair estava mesmo relacionado às forças intermoleculares.
Curiosidade

Outro fato interessante sobre as lagartixas é que, diante do perigo, elas perdem parte da cauda em um processo chamado de autotomia. Enquanto o rabo continua movimentando-se involuntariamente, chamando a atenção do predador, a lagartixa consegue fugir. A espécie tem pontos pré-determinados de quebra da cauda, sempre começando por partes mais distantes do corpo.

A cauda tem capacidade de se regenerar em até três semanas. A única diferença é que ela não terá mais vértebras em seu interior, mas cartilagem (como a das nossas orelhas).

Fontes: Marcelo Fernandes, paleontólogo da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), e Renato Gregorin, professor do departamento de Biologia da UFLA (Universidade Federal de Lavras).
  
 
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Ômega 3 reduz risco de desenvolver doenças mentais, diz pesquisa

Cápsulas de Ômega 3, suplemento alimentar de ácidos graxos

A ingestão de Ômega 3 reduziu o risco de desenvolver psicoses e esquizofrenia durante sete anos, segundo um estudo publicado nesta terça-feira (11) na revista Nature Neuroscience. A pesquisa acompanhou pessoas com risco altíssimo de desenvolvimento de esquizofrenia. Elas ingeriram Ômega 3 em cápsulas de óleo de peixe durante três meses.

A maioria dos participantes que ingeriu o suplemento não teve comprometimento funcional grave e nem sinais de alerta para o desenvolvimento de psicoses nos sete anos seguintes. Segundo Paul Amminger e seus colegas da Universidade de Melbourne, na Austrália, apenas 9,8% do grupo que tomou Ômega 3 desenvolveu psicoses comparado ao grupo que tomou um remédio sem efeito (placebo). Cerca de 40% do grupo placebo, formado por pessoas com propensão alta de desenvolver esquizofrenia, apresentou um início mais rápido da doença e maior incidência de outros problemas psiquiátricos.

Em 2010, os pesquisadores já haviam mostrado que o Ômega 3 havia atrasado em até um ano o primeiro episódio de desordem psicótica em participantes de 13 a 25 anos. Estudos anteriores mostravam que a falta de Ômega 3 e Ômega 6 era um fator presente no desenvolvimento de várias doenças mentais e outros testes já haviam mostrado que a suplementação com Ômega 3 é capaz de reduzir sintomas psicóticos.

O Ômega é essencial para desenvolvimento e funcionamento neural. É um componente essencial do tecido cerebral e a falta desses ácidos graxos está associada a diversas desordens mentais, inclusive a esquizofrenia. O Ômega 3 é um ácido graxo poliinsaturado (PUFA, na sigla em inglês) encontrado em peixes marinhos de águas frias e algumas sementes de plantas, como a linhaça.

A esquizofrenia é uma condição mental caracterizada por alucinações e problemas cognitivos que geralmente se manifestam na adolescência e no início da idade adulta. O início pode ser abrupto ou gradual, mas a maioria das pessoas têm um desenvolvimento gradual de vários sinais e sintomas. A doença não afeta apenas a saúde mental, mas também aumenta a mortalidade em mais de uma década em relação à população em geral, principalmente por causa de problemas metabólicos do coração.

Nos últimos 20 anos, o interesse de pesquisadores em encontrar e intervir em casos de pessoas com sintomas potenciais de psicoses cresceu. O estudo tomou como base uma pesquisa anterior para classificar os participantes de acordo com seus sintomas, a intensidade e tempo de duração dos mesmos, além de predisposição genética. Apesar de o tratamento precoce estar associado a resultados melhores, ainda não foi encontrada uma cura para a doença.
 
Fonte:
do UOL

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5 animais que possuem seus próprios bichos de estimação



Não são só seres humanos que gostam de colocar coleiras em volta de outros animais e chamá-los de seus. Pelo visto, essa característica é mais “geral”, de todos os seres vivos. A única boa notícia é que, enquanto muitos de nós podem certamente ser cruéis com nossos bichos de estimação, a relação entre os outros animais é normalmente mais mutuamente benéfica.
 
5. Tarântulas gigantes usam sapinhos minúsculos como babás


A tarântula agressiva, venenosa e predadora Xenesthis immanis não tem problemas em assassinar qualquer coisa que quiser. Pequenos mamíferos peludos não são nada além de fast food para ela, que pode até matar e comer cobras venenosas. Um bicho desses não inspira amizade e lealdade, mas de fato uniu-se a uma criatura adorável e pequenina: o sapo Chiasmocleis ventrimaculata.

Este sapo é tão vulnerável que geralmente faz qualquer coisa para sobreviver, de viver sob montes enormes de cocô de elefante a conviver com o domínio de um assassino de oito patas como a Xenesthis.

Este último caso é, na verdade, a configuração perfeita para ambos. Conforme a aranha se alimenta, os restos descartados de suas presas começam a se acumular. Isso, junto com ovos apetitosos que ela bota, atraem formigas e outras pragas, que o pequeno anfíbio come antes que qualquer dano possa ser feito para o ninho do aracnídeo. Em troca, a aranha não mata nem come o sapo. Perfeito, certo?
 
4. Camarões-imperadores montam em outras criaturas como se elas fossem cavalos


Minúsculo, lento, fraco e indefeso, o camarão-imperador é praticamente predestinado a acabar como prato principal de peixes maiores. Como ele sobrevive, então? Transformando toda criatura maior que vê em seu garanhão majestoso, andando pelo oceano de carona a vida inteira.

Camarões-imperadores montam praticamente qualquer coisa que podem, mas sua carona ideal é uma criatura venenosa, como um pepino do mar, uma água-viva ou um nudibrânquio. Esses animais possuem geralmente cores vivas, aparência que pode facilmente convencer os potenciais predadores a ficarem longe ou arriscarem uma morte muito dolorosa.

Diferente da maioria das outras criaturas que viajam de um lugar para outro por meio de táxis vivos, esses camarões não são parasitas. Eles não prejudicam seus “cavalos” de nenhuma forma, e podem até mesmo ajudá-los, destruindo os verdadeiros parasitas. Muitas vezes, porém, eles simplesmente pegam uma carona para onde quer que camarões gostam de ir, banqueteando-se com quaisquer resíduos que chegarem à sua boca.



Camarões-imperadores são tão dependentes de caronas que quando não têm uma apenas ficam parados e se lamentam até que algo sentável passe por eles. O vídeo abaixo, a partir de 5:20, mostra um desses bichinhos sendo finalmente bem-sucedido na sua busca por uma carona nas estradas marinhas.


3. Lapas usam vermes como cães de guarda


As lapas da espécie Megathura crenulata são moluscos de casca em forme de cone típicos, no sentido de que não fazem muita coisa com o seu dia a não ser ficarem parados no mar. Suas conchas oferecem certa proteção contra predadores, desde que eles sejam suficientemente estúpidos para não perceber que a carne deliciosa está a apenas uma virada de casca de distância. O problema é que nem todos os predadores são estúpidos. Mas as lapas também não são, e muitas criam um sistema de defesa para assustar aqueles que possam querer comê-las.

Como moluscos não podem – e nem conseguiriam – ter armas de fogo, a alternativa de escolha é manter um verme de guarda. Conhecido como Arctonoe vittata, esse bicho fofinho mora dentro da casca da lapa, feliz, comendo e dormindo o dia todo, enquanto aprecia a boa vida. Mas, ao contrário do seu gato preguiçoso e apático, que claramente não te valoriza como um excelente dono de animal de estimação, o verme é extremamente protetor de sua casa aconchegante. Se algum predador tentar jantar seu mestre, o verme irá rapidamente (e violentamente) dissuadi-lo através de uma série de picadas de ninja brutais. Os predadores nem sequer têm a chance de se manter afastados, já que no mar as lapas não costumam usar plaquinhas avisando “Cuidado: vermes de guarda ferozes”.

2. Formigas carnívoras mantêm cigarrinhas como gado


 
Nativas da Austrália, as formigas Iridomyrmex purpureus deleitam-se nas carcaças de animais mortos, porque eles são muito menos propensos a fugir gritando em terror do que qualquer outro ser vivo. No entanto, não pense que elas não podem pegar nada vivo. Juntos, esses animais dominam e superam qualquer coisa. Ou seja, se esses caras se aproximarem de sua cesta de piquenique, apenas deixe-os comer tudo e vá para o mais longe possível.

Além de comer à vontade, essas formigas também gostam de beber o líquido doce que sai da bunda de cigarrinhas e outras pequenas criaturas. Ao mesmo tempo, elas não gostam de ter trabalho para fazer isso – são mais adeptas ao processo de domesticação.

O gado favorito das formigas carnívoras é a cigarrinha, inseto que produz uma resina doce que elas adoram, tanto para o consumo quanto para a preservação de alimentos. Em troca de um “open bar ilimitado”, as formigas oferecem às cigarrinhas proteção contra predadores que as valorizam menos pela sua resina e mais pelos seus corpos crocantes e gostosos.

Se necessário, as formigas realmente levam a cigarrinha (ou qualquer outro inseto com cocô doce) para a segurança de sua casa, para que possam coexistir mais pacificamente. Os bichos se tornam tão dependentes de seus mestres para a sobrevivência que podem até não reagir se as formigas resolverem os comerem, uma vez que a bebida finalmente acabar – todo open bar tem um fim, não? 
 
1. Vespas usam ácaros como protetores de seus bebês


Vespas são abominações terríveis da natureza odiadas até mesmo por outras da sua própria espécie. Brincadeiras à parte, o fato é que elas têm, de fato, muitos inimigos, e para proteger suas crias, precisam da ajuda de um aliado improvável: ácaros.

Em geral, os ácaros não fazem $#@!% nenhuma. Pensando nessa falta de utilidade dos bichinhos, as vespas decidiram colocar esses folgados para trabalhar como babás. Depois de serem depositados em um ninho de vespa, os ácaros dividem sua comida com os bebês, e ficam de guarda. Sempre que alguma vespa intrusa desagradável aparecer para causar estragos no berçário e comer os filhotinhos da pior maneira possível, os ácaros respondem mordendo o invasor.

Os ácaros não prejudicam as crianças dos seus donos e são recompensados pelo seu serviço usando as vespas como carro de transporte. Elas de fato até evoluíram bolsos em seus corpos, chamados de acarinaria, especificamente para transportar novos ácaros para seu ninho.

E as mães vespas têm que ser precisas quando contratam ajuda: se escolherem poucos ácaros, os atacantes irão alegremente comer os bebês vespas sem se incomodar, mas se escolherem muitos, os ácaros vão

consumir toda a comida e seus filhos vão morrer de fome. E você aí pensando que a vida de vespa era fácil.


Fonte:
Cracked






Ciência - Pais estressados ​​afetam o desenvolvimento do cérebro dos filhos





Cada vez mais, os cientistas percebem que o DNA não é a única maneira pela qual um pai pode passar traços para sua prole. Acontecimentos vividos pelos pais ao longo da vida também podem ter um impacto no desenvolvimento de seus filhos.

Agora, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, demonstraram a nível molecular como passar por estresse altera o esperma de um rato macho de tal forma que ele afeta a resposta de sua prole ao estresse. Esta mudança é transmitida epigeneticamente – através de outros meios que não o código de DNA – por moléculas chamadas microRNAs, ou miRs.
 

O trabalho, liderado por Tracy L. Bale, professora de neurociência na Faculdade de Medicina Veterinária da instituição e da Perelman School of Medicine, fornece pistas importantes para a compreensão de como as experiências de vida de um pai podem afetar o desenvolvimento do cérebro e a saúde mental de seus filhos através de meios puramente biológicos, e não comportamentais.

“Para mim, é notável que o estresse aparentemente leve de um rato macho provocaria essa mudança substancial na resposta do microRNA e que ela iria ficar conectada ao curso do desenvolvimento de sua prole”, disse Bale em entrevista ao site Medical Xpress. O artigo foi publicado na revista “Proceedings” da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
 

Estresse genético

Em pesquisas anteriores, o laboratório da pesquisadora tinha mostrado que camundongos machos que eram estressados antes de se reproduzir (por medidas como a mudança gaiolas ou expondo-os ao odor da urina de um predador), tiveram filhotes com uma resposta “amortecida” ao estresse. Quando compararam o esperma dos pais estressados ​​com o de exemplares não estressados, os cientistas descobriram um aumento da expressão de nove miRs nos animais estressados.  


Ao contrário de alguns outros tipos de RNA, miRs não codificam uma proteína; em vez disso, eles servem para silenciar ou degradar RNAs mensageiros específicos, impedindo-os de serem traduzidos em proteínas. “Apenas mostrar que os níveis eram diferentes não torna [a descoberta] relevante ou interessante. Queríamos descobrir se eles estavam tendo um papel causal”, conta a estudiosa.

Para descobrir isso, a equipe microinjetou os nove miRs em zigotos rato, que foram então implantados em camundongos fêmeas normais que os gestaram como “barrigas de aluguel”. Eles também incluíram grupos de controle em que os zigotos receberam uma injeção simulada ou uma injeção de um único miR. Quando os filhotes se tornaram adultos, os pesquisadores examinaram a resposta ao estresse, assim como haviam feito em seu estudo de 2013. “Os resultados mapeados exatamente o que tínhamos mostrado antes”, declarou Bale.

Quando submetida a um estresse leve – neste caso, ser presa por um período curto de tempo -, a prole que veio dos zigotos que receberam as injeções de multi-miR tinham níveis de cortisona mais baixos em comparação à prole nos grupos de controle. Os ratos no grupo de injeção multi-miR também tiveram alterações significativas na expressão de centenas de genes no núcleo paraventricular, uma região do cérebro envolvida na regulação do direcionamento do stress, sugerindo alterações difundidas no neurodesenvolvimento primário.
 

Soldados do RNA

Por fim, os pesquisadores tinham como objetivo determinar como os miRs realizavam esse efeito após a fertilização. Como os miRs são conhecidos por selecionar e degradar o microRNA, a equipe analisou o mRNA materno armazenado – um pacote genético que está contido dentro do óvulo quando se funde com o esperma e existe apenas por uma pequena janela de tempo para dirigir o desenvolvimento zigótico primitivo.  


“As pessoas costumavam pensar que, porque o mRNA materno armazenado é traduzido durante aquele desenvolvimento inicial de duas células e de quatro células, a mãe tem um papel muito importante nesses estágios iniciais e o não tem papel algum”, disse Bale. “Porém, nós acreditamos que talvez esses miRs do esperma poderiam estar atacando este mRNA materno e direcionando quais mRNAs são traduzidos”.

Os pesquisadores injetaram novamente miRs em zigotos e realizaram injeções de controle, mas, desta vez, eles incubaram os zigotos por oito horas e, em seguida, ampliaram o RNA em cada célula para procurar os níveis de expressão genética. Eles descobriram que, de fato, a injeção multi-miR parecia estar atacando o mRNA materno, resultando numa redução nos níveis de mRNA em comparação às injeções de controle. Os genes envolvidos na remodelação da cromatina foram especificamente afetados.
 

O papel do cérebro

Bale suspeita que quando um macho passa por experiências estressantes, isso pode desencadear a liberação de miRs contidos em exossomos de células epiteliais que revestem o epidídimo, o local de armazenamento e maturação do esperma entre os testículos e os vasos deferentes. Estes miRs podem ser incorporados no esperma em maturação e influenciar o desenvolvimento na fertilização.

O próximo trabalho do grupo é examinar quais fatores iniciais poderiam levar à liberação de exossomos e miR e se uma intervenção, tais dar aos machos estressados um enriquecimento ou uma recompensa, pode impedi-los de transmitir uma resposta ao estresse anormal para a próxima geração.

Eles também esperam estudar o papel dos miRs em seres humanos para discernir se alguns podem variar em resposta ao stress de uma maneira semelhante a que acontece com os camundongos.

O trabalho foi financiado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos. 



Fonte:
Medical Xpress