segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Documentos: Requerimentos sanitários de cada país para receber cães e gatos estrangeiros

Requerimentos sanitários de cada país para receber cães e gatos estrangeiros:
Clique no país de interesse e confira o documento em PDF com as exigências necessárias para viajar com tranquilidade.
Obs: Esta lista pode variar a qualquer momento na dependência da manifestação dos países 

POLÊMICA: Animais têm consciência: trate-os como iguais


Galinhas sentem empatia. Elefantes ficam deprimidos. Raposas vermelhas sentem a falta dos amigos. E todos sentem dor. 


Então qual é a diferença entre mim, você e eles?

Em julho deste ano, um grupo de cientistas reunidos na Universidade de Cambridge proclamou que humanos não são os únicos seres conscientes. "Animais não-humanos como mamíferos e aves, e vários outros, incluindo o polvo, também possuem as faculdades neurológicas que geram consciência", declarou o grupo, na chamada Declaração de Cambridge. Minha primeira reação foi de total incredulidade. Nós realmente precisávamos de um anúncio para definir algo tão óbvio?

Todo mundo sabe que os animais têm consciência. Eles percebem e entendem seu entorno. E muitos, entre eles golfinhos, elefantes e alguns pássaros, são inclusive auto-conscientes. Eles possuem um certo senso de si. Ok, pode ser que um cachorro não saiba quem é do mesmo jeito que eu e você sabemos quem somos. Mas o ponto é: mesmo que não saibam quem são, eles têm consciência de sua própria dor. Foi o que aconteceu comigo quando tive um acidente de bicicleta: bati a cabeça e tive amnésia. Quando o médico me perguntou como me sentia, eu disse: "Estou sentindo muita dor". E quando ele perguntou quem eu era, respondi: "Não lembro meu nome." Da mesma forma, é errado fazer um animal sofrer só porque ele pode não saber quem é.

Os pesquisadores descobriram mais do que isso. Sabemos, por exemplo, que ratos e galinhas sentem empatia. Eles conseguem se colocar no lugar dos bichos ao redor e sentem pena ao vê-los sofrer. Elefantes vivenciam alegria, luto e depressão. Lamentam a perda dos amigos, assim como os cães, chimpanzés e raposas vermelhas. Os polvos foram protegidos de pesquisas invasivas no Reino Unido bem antes dos chimpanzés, pois os cientistas já haviam reconhecido que eles são conscientes e sentem dor. Hoje muita gente ainda não quer admitir esses fatos científicos, pois terão de mudar a forma como tratam os animais. Na verdade, temos de tratar todos os animais da mesma forma, com compaixão e empatia - sejam eles os "animais humanos" como nós, sejam todas as outras espécies.

Não estou falando apenas dos abatedouros - embora seja óbvio que, se houvessem mais vegetarianos no mundo, menos animais sofreriam. Estima-se que 25 milhões de ratos, pássaros, peixes e outros animais sejam usados todo ano em experimentos de laboratório. Muitos passam por um sofrimento terrível durante os testes e a maioria sofre "eutanásia" - são mortos - depois. As pessoas justificam atitudes assim dizendo que vão ajudar os humanos. No entanto, mais de 90% das drogas que funcionam em animais não têm o mesmo efeito em nós. Menos de 10% delas nos ajudam de fato. Além disso, já existem formas de pesquisa que não maltratam os animais. Em lugar de gotejar xampu nos olhos de coelhos imobilizados, por exemplo, podemos usar modelos de computador para simular a ação do produto sem dano algum. Portanto, não se trata apenas de um desperdício de animais; é um desperdício de tempo e dinheiro que poderiam ser investidos em outras alternativas.

Por isso, concluí que devemos aplaudir a Declaração de Cambridge. Ela não traz nada de novo, mas mostra que cientistas famosos finalmente admitem que animais têm consciência. A declaração é mais uma prova de que devemos tratar os animais com todo o respeito. E reconhecer que eles não querem sentir dor, do mesmo jeito que nós não queremos. Seria perigoso fazer esse tipo de distinção. Todos os animais devem ser tratados como indivíduos. Ainda vai levar tempo para que isso aconteça. Mas a boa notícia é que cada vez mais pessoas aderem a essa ideia.

* Marc Bekoff é professor de ecologia e biologia evolutiva na Universidade do Colorado, EUA. É autor de O Manifesto dos Animais, entre outros livros. Em depoimento a Eduardo Szklarz.

Fonte: Revista Superinteressante

Ciência Maluca: Por que gatos amam caixas?

gato

Uma caixa faz a felicidade de um gato. Quem convive com um sabe bem disso. Mas você consegue entender por qual motivo eles gostam tanto de um cantinho apertado? A ciência ainda não sabe ao certo, mas biólogos holandeses foram atrás da resposta. E arriscam um palpite: herança da vida predatória.

Para chegar à conclusão, eles dividiram 19 gatos em dois grupos e os colocaram em dois ambientes diferentes. Uma turma tinha caixas disponíveis para se esconder e a outra não. Por 14 dias, os pesquisadores observaram o comportamento e os sinais de estresse dos animais. Os gatos que tiveram acesso à caixa ficavam bem menos estressados: se adaptavam mais rápido ao novo ambiente e demonstravam mais interesse em interagir com humanos.

E o que isso quer dizer? Bem, segundo a pesquisa, os resultados mostram que as caixas são para eles uma proteção, funcionam como um bom esconderijo para caçar ou fugir de predadores. “Esconder-se é uma estratégia comportamental das espécies para lidar com as mudanças no ambiente e com o estresse”, explica Claudia Vinke, uma das autoras da pesquisa.

Portanto, a lição é: arranje uma caixa para o seu gato. Adaptado ou não, ele vai ficar mais feliz e menos estressado com uma por perto.


Crédito da foto: flickr.com/nromagna/

Fonte:

Enfrentamento aos efeitos da seca. Confira a participação do Ministério da Agricultura no combate à seca



O Governo Federal libera R$ 2, 7 bilhões para que os sertanejos tenham melhores condições de conviver com a seca.

Antecipação do Garantia-Safra: o benefício de R$ 680,00, divididos em cinco parcelas, já começou a ser pago a agricultores familiares, nos municípios que aderiram ao programa e que perderam ao menos 50% da produção.

Lojistas, setores da indústria, além dos produtores rurais, também já contam com linha de crédito especial no Banco do Nordeste, com juros baixos e prazo de pagamento de até 10 anos, que disponibiliza R$ 1 bilhão para a economia da região.

A Operação Carro-pipa conta com mais de 3 mil veículos para levar água às áreas e cidades mais afetadas.

Construção de 111 mil cisternas para armazenar água dos caminhões-pipa e das chuvas. Até o final do ano, serão 290 mil cisternas construídas.

O Bolsa Estiagem paga, aos agricultores familiares que não aderiram ao Garantia-Safra, R$ 400,00 divididos em cinco parcelas, desde que:
 - residam em municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública;
 - possuam renda familiar mensal média de até dois salários mínimos; e
 - tenham inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal e Declaração de Aptidão ao Pronaf, que podem ser feitas a qualquer momento.

Venda balcão, pela Conab, de milho para ração animal com preço subsidiado. A venda destina-se a agricultores de municípios que enfrentam dificuldades com a estiagem prolongada.

Os benefícios já começaram a ser pagos nas agências da Caixa. Para saber mais sobre o Garantia-Safra e o Bolsa Estiagem e suas datas de pagamento, informe-se na prefeitura, no sindicato do trabalhador rural ou nas empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural do seu município.

MEIO AMBIENTE: Dia Mundial da Água 2015 celebrará o desenvolvimento sustentável


Justamente no ano em que se encerra a Década da Água - 2005 - 2015, proclamada pelas Nações Unidas, muitos países do mundo - e particularmente o Brasil, finalmente se dão conta que a água é um recurso finito. E extremamente valioso.

Infelizmente, em nosso país, foram a seca prolongada e o iminente risco de falta d’água em diversas cidades que fizeram com que governantes e população encarassem esta realidade.

Durante esta década, a cada ano a UN-Water (agência da ONU que coordena ações em assuntos sobre água doce e saneamento) escolhe um tema para ser debatido internacionalmente. Este ano, quando este ciclo se fecha, Água e Desenvolvimento Sustentável dará o tom de encontros e discussões.

O mesmo tema também será celebrado no Dia Mundial da Água, 22 de março. A data é lembrada mundialmente desde 1993, depois de recomendação feita por especialistas, reunidos na Conferência da ONU para o Meio Ambiente, Eco-92, no Rio de Janeiro.

Água é um bem essencial para que o planeta enfrente os desafios das próximas décadas. Com o aquecimento global, recursos hídricos serão ainda mais fundamentais para que a produção de alimentos possa atender a população global, que deverá chegar a 9 bilhões de habitantes.

Outro grande problema que ainda faz parte do dia-a-dia de milhares de pessoas no mundo é a falta de acesso a saneamento básico e água potável. Mas antes de tudo, será necessário fazer com que ela não falte através de uma gestão hídrica maisconsciente e sustentável. Afinal, sem água, não há vida.



Cães e gatos podem viajar no país sem a necessidade da Guia de Trânsito Animal (GTA)


Em viagens aéreas ou rodoviárias, cães e gatos transitam no País sem a necessidade da Guia de Trânsito Animal (GTA). É obrigatório, porém, o porte de atestado de saúde, emitido por um médico veterinário inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Para as demais espécies de companhia, como aves, coelhos, furões ou iguanas, é exigida a GTA, expedida por veterinário habilitado pelo Ministério da Agricultura ou pelo órgão executor da defesa sanitária nos estados. No caso de espécies silvestres, é necessária autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

Para o transporte de animais entre países é preciso obter o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), emitido pela autoridade do país de origem ou de procedência do animal. O CZI deve estar em conformidade com as exigências sanitárias do país de destino.


Fonte: 

Como levar seu cão ou gato para o exterior


O trânsito de cães e gatos entre países exige algum documento emitido pela autoridade veterinária do país de origem e aceito pelos países de destino, que ateste as condições e o histórico de saúde do animal de estimação bem como o atendimento às exigências sanitárias do país de destino. No Brasil, os documentos utilizados para essa finalidade são o CVI (Certificado Veterinário Internacional) e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos que são expedidos pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), órgão vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do MAPA.

Cada país tem requisitos específicos para autorizar o ingresso de cães e gatos no seu território. É muito importante que o proprietário planeje com antecedência a viagem do seu animal para ter tempo suficiente de atender todas as exigências do país de destino, o que às vezes pode requerer alguns meses.

É responsabilidade do proprietário do animal procurar se informar sobre as exigências junto à embaixada/consulado do país de destino. Nos links abaixo você encontra uma lista com os principais destinos e suas exigências sanitárias.




Para saber onde emitir o Passaporte de cães e gatos ou o CVI, consulte a Divisão de Defesa Agropecuária (DDA) da Superintendência do seu Estado.Clique aqui para saber o endereço da SFA mais próxima. Para levar o seu animal com você na próxima viagem, siga os passos abaixo:

1. Uma vez definido o país de destino, leve ao Médico Veterinário de seu animal os requisitos, obtidos junto ao consulado ou embaixada de cada país, para que ele avalie e emita, quando for o caso, um certificado que ateste que seu animal de estimação cumpre com cada uma das exigências do país para onde você vai viajar. Disponibilizamos, como forma de facilitar a consulta, uma lista com os principais destinos e seus requisitos, entretanto recomendamos fortemente que os mesmos sejam confirmados com as autoridades do país de destino, pois eles podem ser alterados sem aviso prévio.
3. Caso tenha interesse em obter um passaporte para seu animal e o mesmo se encontrar apto a tal (conforme disposto na IN 54/2013), imprima e preencha o Requerimento para Concessão de passaporte para Cães e Gatos.
4. Após obter todos os documentos requeridos e preencher os formulários necessários, contate a  Divisão de Defesa Agropecuária (DDA) mais próxima para agendar uma entrevista para concessão do documento de viagem do seu animal de estimação.
Programe-se para que a entrevista ocorra entre 10 e 2 dias da data da viagem, de modo que imprevistos não impeçam seu animal de embarcar com você. Sugerimos contatar a DDA com, no mínimo, 30 dias de antecedência, uma vez que o atendimento APENAS ocorre com agendamento prévio. 
Tenha em mãos, no dia da entrevista, toda a documentação requerida pelo país de destino, o certificado veterinário que ateste que o animal cumpre com o exigido, documentação comprobatória (como exames, vermifugações e vacinações) e requerimentos necessários devidamente preenchidos.


Fonte: 

Países que aceitam o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos do Brasil






Países que aceitam o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos do Brasil: 
‐ Países membros (Estados Parte) do MERCOSUL: Argentina,Paraguai,Uruguai e Venezuela 


Clique no país de interesse e confira o documento em PDF com as exigências necessárias para viajar com tranquilidade.
Obs: Esta lista pode variar a qualquer momento na dependência da manifestação dos países 
quanto à aceitação ou não do passaporte para cães e gatos brasileiro. 

Versão 1/2014 – 19/02/2014

Abandono de animais aumenta 70% durante as férias


O descanso de final de ano, por conta das férias, é sempre muito esperado e comemorado pelas pessoas, mas vários animais não têm motivo algum para festejar nesse período.

Levantamentos feitos pelas ONGs Suipa, do Rio de Janeiro, e Arca Brasil, de São Paulo, apontam que o número debichos abandonados aumenta cerca de 70% nas férias. Isso porque muitos donos querem viajar no período, mas não podem levar os animais de estimação e não têm com quem deixá-los. 


Sem dinheiro para hospedar os bichos em hotéis especializados, acabam optando por abandoná-los dentro de casa - sem cuidados como comida, água e higienização - ou mesmo na rua.

Os dados da Secretaria de Defesa dos Animais da capital fluminense também chocam. Segundo a instituição, o número de cães e gatos deixados em abrigos cresceu, aproximadamente, 340% em novembro, em comparação com os meses de março a outubro. Normalmente, essas entidades recebem cerca de 28 animais a cada 30 dias. 


Vale lembrar que abandonar e maltratar animais é crime, previsto no artigo 32 da Lei Federal 9.605/98 de Crimes Ambientais. A punição é detenção de três meses a um ano, além de multa. E mais: caso o bicho abandonado morra, a pena do criminoso pode aumentar de um sexto a um terço.

Se presenciar qualquer tipo de maus tratos a animais, denuncie. A queixa pode ser feita nas delegacias comuns ou especializadas em meio ambiente. Também é possível denunciar para o Ministério Público ou para o Ibama.

A importância da desparasitação externa dos animais


Os parasitas externos, bem como as doenças que estes acarretam, continuam a agredir os animais domésticos, nomeadamente o gato, o que conduz a diversos malefícios que podem provocar a morte do felino. Devido à relação próxima entre estes e o ser humano, acresce o perigo de transmissão para a nossa espécie, o que, numa população envelhecida e comprometida imunologicamente, pode representar um problema de saúde pública.

Neste sentido, torna-se indispensável a utilização de antiparasitários, inclusive em meios citadinos, devendo existir um especial cuidado com a repetição da administração do produto, garantindo assim uma proteção contínua.

Os parasitas externos podem ser divididos em duas classes, a Insecta, onde se inserem as pulgas, piolhos, moscas e mosquitos, e a classe Arachnida que inclui as carraças e os ácaros. Apesar de um gato doméstico não apanhar parasitas, tão facilmente, como um animal vadio, existe sempre uma probabilidade de ocorrer infestação, uma vez que o ser humano, com acesso ao exterior, pode funcionar como um vetor de transmissão.

Existem diversos antiparasitários no mercado, que podem ser utilizados periodicamente ou regularmente, contudo, o método mais eficaz e de maior facilidade de aplicação denomina-se “spot-on”, mais conhecido por pipetas. Deve ser feita a aplicação do produto (apenas algumas gotas), na retaguarda do pescoço do animal, todos os meses. Na maioria destes produtos, o pequeno felino não deve ter contacto com água nos dois dias anteriores e posteriores à aplicação, para garantir os resultados.

O medicamento utilizado deve ter sido adquirido, o mais recentemente possível, já que este tipo de produtos é constantemente actualizado, devido à capacidade de resistência e adaptação dos parasitas. É extremamente importante que não sejam utilizados antiparasitários destinados a cães. Estas substâncias são muito tóxicas para os gatos, provocando diversas patologias ou até mesmo a morte.

Os gatos recém-nascidos são mais facilmente contaminados por estes parasitas, no entanto as pipetas ainda não podem ser utilizadas. O método mais comum, para estes casos, é usar algodão embebido no produto que deve ser passado no corpo do animal.

Contudo, este processo deve ser efectuado pelo veterinário pois, quando a dose de medicamento é excessiva, o animal, de tenra idade, pode sofrer danos, Os parasitas externos podem causar lesões cutâneas que, posteriormente podem evoluir para infecções fúngicas ou bacterianas como a dermatite. Por outro lado, estes “bichinhos” têm capacidade de provocar irritação e toxicidade na pele, grandes reações alérgicas, anemia e transmissão de outras doenças.

Por fim, é de notar que os parasitas externos podem interferir na relação com os seus donos.

Fonte: