Sexo na selva, na fazenda. Ou numa casinha de sapê
Sim.
As orgias têm função social, principalmente para os bonobos. Os bandos
se reúnem e transam com parceiros do outro ou do mesmo sexo. As fêmeas
de chimpanzés, que têm o cio de 37 dias, chegam a copular mil vezes
nesse período, com machos diferentes.
2. Eles se masturbam?
Sim,
inclusive os cachorros e gatos. Ou você nunca foi agarrado na perna por
um pet cheio de energia? Segundo pesquisa do Instituto de Endomologia
de Guangdong, na China, as morcegas de uma espécie asiática fazem sexo
oral no parceiro para prolongar o coito. O instinto trata de tornar a
cópula mais eficiente.
3. Quantos sexos tem na natureza?
Alguns
organismos têm estruturas sexuais diferentes que podem se combinar,
originando vários sexos. Como o paramécio, um protozoário, que faz 18
combinações.
4. Existem animais gays
Sim.
Mais de 30 espécies de mamíferos, como leões, girafas e elefantes, e
mais de 70 de aves formam casais homossexuais. Bonobos se beijam e
trocam carinhos, ursas se juntam para cuidar dos filhotes,
pássaros-cantores machos vivem como pai e pai de crias abandonadas,
macacas-japonesas montam uma na outra, papagaios machos se unem, pavões
se exibem para fêmeas e atraem machos. Pesquisadores afirmam que isso só
acontece quando não há parceiros disponíveis, mas outros discordam da
teoria. O comportamento se daria por gosto e afinidade.
8. A que tamanho pode chegar o pênis de um bicho?
Em
tamanho relativo, um tipo de lesma é campeão. Mede apenas 15
centímetros e tem honrosos 80 de órgão. A baleia-azul vence no quesito
absoluto, com 2,40 metros. Mas aí é fácil: ela é uma grandalhona de 30.
1. Baleia Azul: 2,40 metros
2. Elefante: 1,50 metro
3. Touro: 90 centímetros
4. Rinoceronte: 80 centímetros
5. Lesma banana: 80 centímetros
6. Girafa: 77 centímetros
7. Cavalo: 76 centímetros
8. Camelo: 65 centímetros
9. anta: 60 centímetros
10. Pato-de-bico-azul-argentino: 45 centímetros
Fonte:
Após regulamentação, medicamento continua sem previsão para chegar ao mercado nacional
Desde a regulamentação do registro de medicamentos veterinários genéricos, em maio de 2015, apenas uma empresa manifestou ao Ministério da Agricultura o interesse em registrar esse tipo de produto, porém voltado ao mercado pet. O pedido foi apresentado no final de 2015 e encontra-se sob análise.
Com a chegada dos genéricos ao mercado, é aguardada uma redução de até 50% no preço dos medicamentos. Outra vantagem é a agilidade na obtenção do registro. Segundo a indústria, a espera hoje pode levar até quatro anos. A expectativa é de que esse prazo caia para quatro meses. O vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Salani, questiona se os custos com medicamentos são realmente um problema para os criadores.
Ressalta que a indústria fatura cerca de R$ 5 bilhões por ano no país, sendo que R$ 3 bilhões são consumidos pela bovinocultura. Em um rebanho com 200 milhões de animais, o gasto por cabeça é de R$ 15 ao ano. “Cabe um estudo criterioso”, afirma, apesar de ressaltar que “a lei está super bem posta”.
O 1º vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, disse acreditar que o custo seja maior, já que somente a vacina contra a febre aftosa custa cerca de R$ 11. Para o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), a expectativa é de que os genéricos veterinários deslanchem em 2016. O coordenador institucional, José Pedro Martins, acredita em um impacto positivo na redução de custos especialmente em sistemas de produção intensiva (aves e suínos). Como exemplo, cita os antibióticos utilizados na ração animal.
Quando o assunto é a
cópula, algumas espécies animais não brincam em serviço. Uma delas é o
lebiste, ou guppy, um tipo de peixe de aquários ornamentais. Apesar do
tamanho reduzido – entre 3 e 6 centímetros – energia e virilidade são
dois atributos que não faltam a esse peixinho: ele copula mais de 5
vezes por minuto! A todo momento é possível observar seu ímpeto
reprodutivo não só para com as fêmeas de sua espécie: se nadar e tiver
barbatana, ele investe. “Os aquariófilos podem comprovar que os lebistes
machos só desviam momentaneamente a sua busca de cópula quando são
alimentados”, explica o biólogo Hugo Ricardo Santos, da UFRJ.
O leão é outro animal conhecido por seu anseio pelo coito. Durante o
período de cio das fêmeas – que dura de 2 a 4 dias –, elas copulam, dia e
noite, a cada 15 minutos. Algo em torno de 280 coitos por cio – ou
cerca de 140 em um só dia.
O ser humano também figura no ranking das espécies que mais acasalam.
Isso por causa de uma característica que o diferenciou na escala
evolutiva: o homem desligou o ato sexual do fim puramente reprodutivo.
“Enquanto nas outras espécies a cópula é determinada pelo período de cio
das fêmeas, os seres humanos fogem à regra, praticando sexo durante
todo o ano. Isso já faz dele um dos campeões em coito”, afirma César
Ades, etólogo (especialista em comportamento animal) da USP.
Os insaciáveis
Outros animais que são mestres no sexo selvagem
O sultão dos mares
Durante o período de reprodução dos elefantes-marinhos, o macho
estabelece uma hierarquia e domina um grupo de 40 a 50 fêmeas, formando
um verdadeiro harém. Não contentes, ele ainda briga com outros machos
pelas fêmeas que esses conquistaram.
Bonitinho, mas ordinário
O pássaro-caramanchão também gosta de ter muitas amantes. Para
conquistá-las, faz uma pequena construção de gravetos e folhas, que vai
servir como seu ninho de amor para as mais de 30 fêmeas com as quais ele
consegue copular durante a época de reprodução.
Máquina de filhotes
Os hamsters iniciam a vida sexual aos 45 dias de idade. O macho
copula com até 6 fêmeas em um dia. Como as fêmeas dão cria quase todos
os meses (4 a 18 por ninhada), assim que dão à luz os filhotes,
recomeçam a se reproduzir e seguem esse ciclo.
Todos com a macaca
As fêmeas de chimpanzés são adeptas do sexo grupal. No cio, que dura 37
dias, elas têm até 1 000 relações sexuais com vários machos. Há relatos
científicos de fêmeas que chegaram à marca de 84 cópulas em 8 dias, com 7
parceiros distintos.
Por:
Rafael Tonon
Fonte:
Quando se trata de gatos, cada movimento pode querer dizer alguma coisa. Ronronando, miando ou mesmo piscando seus olhos, os felinos estão dizendo: “Olá”, “Vem me abraçar” ou “Cai fora, mãe”. Um grande número de donos de animais querem se conectar com seus companheiros peludos, muitas vezes ariscos, e especialistas dizem que há algo a ganhar com essas tentativas de comunicação.
Gatos são muito independentes e facilmente mal interpretados, diz Gary Weitzman, presidente e CEO da San Diego Humane Society, membro da organização internacional de resgate animal SPCA e autor do novo livro da National Geographic “How to Speak Cat” (“Como falar gatês”, em tradução livre). Ele tem como objetivo desvendar todo o mistério do que se passa na mente dos bichinhos ajudando as pessoas a discernir o que os gatos estão tentando transmitir.
O ativista explica que gatinhos podem fazer até 16 sons de “miau” diferentes, e normalmente só os emitem quando pessoas estão ao redor. Os miados podem ser sua maneira de pedir aos donos que os alimentem, façam carinho ou os deixem sair, e quase nunca funcionam como uma forma de comunicação entre gatos.
A diretora-executiva da Faculdade Americana de Behavioristas Veterinários e professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Texas A & M University, Bonnie Beaver, conta que isso acontece porque os gatos aprenderam que podem conseguir algo que querem se miarem para pessoas. Ela também é autora do livro “Comportamento Felino: um Guia Para os Veterinários”, de 2003.
Linguagem corporal
O significado de um arranhão ou um assobio agudo é bastante claro – algo entre “Não invada minha bolha, humano!” e “Vá se catar” -, mas os gatos podem falar de maneiras mais sutis, com seus olhos e caudas. Um piscar lento de um felino, por exemplo, é como uma piscadela entre amigos. “Piscar é como um beijo de gatos”, diz Weitzman.
Já o ato de deixar suas caudas retas e apontando para o teto equivale a um aperto de mão humano. Um gato levanta esse apêndice à medida que você se aproxima para mostrar que está feliz em vê-lo.
Testado e aprovado
Depois de ler o livro, Susan McMinn, de Tryon, no estado norte-americano da Carolina do Norte, estava ansiosa para experimentar o exercício de piscar lentamente com sua gata siamesa, Jade. “Eu sentei e pisquei lentamente para minha gata e ela piscou de volta. É claro que eu sei que ela me ama, mas agora sinto que entendo sua comunicação ainda mais”, conta.
Susan é dona de Jade há 10 anos e teve seis gatos ao longo de sua vida. Mesmo assim, ela acha que ainda tem muito a aprender. “E eu pensava que era uma especialista!”, brinca.
Basta ler os sinais
Weitzman afirma que até mesmo os movimentos de orelha ou bigodes significam algo que vale a pena prestar atenção. Se as orelhas de um gato estão planas, não chegue perto, porque ele está assustado ou tendo que enfrentar uma batalha. Por outro lado, um gatinho está feliz, calmo ou amigável quando seus bigodes estão naturalmente apontando para os lados. Duas vezes mais grosso do que um fio de cabelo humano e com raízes três vezes mais profundas, os bigodes os orientam, os ajudam na hora de capturar uma presa e mostram como eles estão se sentindo.
Aprender a se comunicar com os gatos se torna ainda importante para aqueles que adotam um animal de estimação com base apenas na cor ou raça que querem, ao invés de procurar um animal com o qual tenham uma conexão.
No Happy Cats Sanctuary, em Medford, Nova York, um potencial proprietário pode chegar no local e pedir por um gato branco com pelo macio, por exemplo. Contudo, a diretora de comunicações e de desenvolvimento da instituição, Melissa Cox, aconselha que os futuros donos de animais não procurem apenas pela aparência, porque só se pode verificar com certeza a compatibilidade entre animal e dono passando tempo juntos, para que possam se conhecer. Talvez, vale a pena também dar uma olhada na obra de Weitzman e tornar tudo mais fácil.
Fonte:
[Phys.org]
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