sábado, 22 de agosto de 2015

Conheça todas as regras do Ibama quanto aos animais silvestres resgatados, entregues pela população, ou apreendidos

CFMV


Ibama cria novas regras para destinação de animais silvestres apreendidos, resgatados ou entregues de forma voluntária.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiu normatizar a destinação de animais silvestres apreendidos, resgatados por autoridade competente ou entregues voluntariamente pela população. Os animais silvestres* são toda espécime da fauna nativa ou exótica, cujas características não foram alteradas pelo manejo humano.


Instrução Normativa nº 23/2014 traz as novas diretrizes e procedimentos, que começam a valer a partir de hoje, data de sua publicação no Diário Oficial da União (DOU).  Essas regras também se referem  à padronização de conduta dos Centros de Triagem de Animais Silvestres* (Cetas), cuja atuação está restrita ao recebimento de animais silvestres.  Os Cetas são unidades do Ibama que atuam no manejo da fauna para receber, identificar, marcar, triar, avaliar, recuperar e destinar os animais silvestres provenientes de ações fiscalizatórias, resgates ou entrega voluntária de particulares.
Segundo as novas normas, esses Centros de Triagens não podem admitir animais domésticos*, ou seja, toda espécie que, por meio de processos históricos tradicionais e sistematizados de manejo ou melhoramento zootécnico, possui características biológicas e comportamentais de estreita dependência dos seres humanos. Somente em caráter excepcional, a fim de garantir a adequada destinação, os Cetas poderão receber animais silvestres exóticos*, aqueles cujas espécies e subespécies não pertencem ao território brasileiro ou às águas jurisdicionais brasileira

Recebimento, triagem e manutenção


No ato do recebimento, os animais serão submetidos a três procedimentos: conferência da identificação taxonômica; marcação individual; e avaliações clínica, física e comportamental. Os não individualizados deverão ser marcados durante a triagem, segundo as definições estabelecidas em norma. E, com base na avaliação, eles serão submetidos à destinação imediata* ou à quarentena*; nesse último caso, o animal passa por um período de isolamento nos Cetas para que doenças preexistentes possam ser detectadas. O período de isolamento será definido de acordo com o grupo taxonômico, a origem e as condições do animal.

Destinação

A destinação dos animais poderá ser imediata, com a soltura ou o cativeiro; ou mediata, que geralmente ocorre após procedimentos de reabilitação do animal e compreendem em: soltura experimental* (ação planejada com coleta sistemática de dados para aperfeiçoamento ou proposição de metodologias, visando o desenvolvimento de procedimentos para soltura), revigoramento populacional*(soltura em área onde já existam outros indivíduos da mesma espécie),reintrodução* (reestabelecimento de uma espécie em área que foi, em algum momento, parte da sua distribuição geográfica natural, da qual foi extirpada ou extinta); cativeiro ou para fins de pesquisa, educação ou treinamento.

Segundo as novas regras, a soltura imediata deve ser priorizada, devendo ser realizada em três casos: o espécime apresente indícios de que foi recém-capturado; não apresente problemas que possam impedir sua sobrevivência ou adaptação em vida livre; e seja espécie de ocorrência natural no local.

No caso de animais silvestres da fauna nativa do Brasil apreendidos pelo Ibama, a destinação imediata e sumária, sem manifestação da autoridade competente para o julgamento da infração administrativa ambiental, poderá se dar em até 72 horas da apreensão.


Áreas de soltura

De acordo com a INº 23/14, o Ibama deverá identificar e realizar o cadastramento das áreas de soltura, a fim de dar agilidade aos procedimentos de destinação. Essas áreas cadastradas poderão receber animais silvestres oriundos dos Cetas para reabilitação, desde  haja a aprovação da autoridade competente e a assinatura do termo de compromisso do reabilitador.


*Definições disponíveis na IN 23/14

Animal doméstico: todo animal que pertence a espécie que, por meio de processos históricos tradicionais e sistematizados de manejo ou melhoramento zootécnico, apresenta características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, apresentando fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que o originou;

Animal silvestre: espécime da fauna nativa ou exótica cujas características genotípicas e fenotípicas não foram alteradas pelo manejo humano, mantendo correlação com os indivíduos atual ou historicamente presentes em ambiente natural, independentemente da ocorrência e fixação de eventual mutação ou características fenotípicas artificialmente selecionadas, mas que não se fixe por gerações de forma a incorrer em isolamento reprodutivo com a espécie

original;
Animal exótico: todo animal pertencente a espécie ou subespécie cuja distribuição geográfica original não inclui o território brasileiro ou as águas jurisdicionais brasileiras e a espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas;
Animal silvestre da fauna nativa: todo animal pertencente a espécie nativa, migratória e qualquer outra não exótica, que tenha todo ou parte do seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro ou águas jurisdicionais brasileiras;

Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas): unidades responsáveis pelo manejo de fauna silvestre com finalidade de prestar serviço de: recepção, identificação, marcação,

triagem, avaliação, recuperação, reabilitação e destinação de animais silvestres provenientes de ação fiscalizatória, resgates ou entrega voluntária de particulares; e que poderá realizar e subsidiar pesquisas científicas, ensino e extensão;
Destinação imediata: ações planejadas ou coordenadas de destino de animais silvestres realizadas após avaliação técnica que indique dispensa da necessidade de intervenção ou manutenção do espécime em CETAS;
Destinação mediata: ações planejadas ou coordenadas de destino de animais silvestres realizadas, em geral, após procedimentos de reabilitação do animal;
Entrega voluntária: ato espontâneo realizado pelo cidadão ao entregar um animal silvestre que tenha socorrido ou estava em sua posse;
Quarentena: período de isolamento do animal no CETAS para que doenças preexistentes possam ser detectadas;
Reabilitação: ação planejada que visa à preparação e ao treinamento de animais que serão reintegrados ao ambiente natural;
Reintrodução: ação planejada que visa a reestabelecer uma espécie em área que foi, em algum momento, parte da sua distribuição geográfica natural, da qual foi extirpada ou extinta;
Resgate: captura ou recolhimento, por autoridades competentes, de animais silvestres em vida livre em situação de risco ou que estejam em conflito com a população humana;
Revigoramento populacional: ação planejada que, preferencialmente, após a realização de projetos de experimentação, visa à soltura de espécimes de maneira rotineira pelos CETAS, pautada em experiência acumulada e conhecimentos técnico-científicos em uma área onde já existam outros indivíduos da mesma espécie;
Soltura experimental: ação planejada com coleta sistemática de dados para aperfeiçoamento ou proposição de metodologias visando ao desenvolvimento de procedimentos para soltura.

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Saiba um pouco mais sobre as vacinas

- Imunização, imunologia e vacinas   Autor: Malagutti, William   Editora: Rubio   Temas: Medicina, Saúde, Imunologia

Definição

Vacina é uma substância produzida com bactérias ou vírus (ou partes deles) mortos ou enfraquecidos. Ao ser introduzida no corpo do ser humano, a vacina provoca uma reação (imunização) do sistema imunológico, promovendo a produção de anticorpos (leucócitos) contra aquela substância. Desta forma, a vacina prepara o organismo para que, em caso de infecção por aquele agente patogênico, o sistema de defesa possa agir com força e rapidamente. Assim a doença não se desenvolve ou, em alguns casos, se desenvolve de forma branda.

O pioneiro 

O pesquisador francês Louis Pasteur foi o pioneiro nas pesquisas com vacinas. Foi ele que desenvolveu a vacina anti-rábica (contra a raiva, doença transmitida aos homens por animais).

Tipos de vacinas 

Atualmente, existem vacinas para diversas doenças (gripe, malária, poliomielite, febre amarela, rubéola, tétano, etc) e até mesmo contra determinados tipos de alergias. As campanhas de vacinação, coordenadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) têm conseguido controlar e, em alguns casos, até mesmo erradicar doenças.

Treinadores profissionais revelam os principais erros do adestramento. Confira para não errar na hora de ensinar o seu pet

O local em que o cão vive deve ser o primeiro escolhido para as práticas de adestramento.“Só depois é que o animal pode ir para a rua aprender a ter foco, mesmo com estímulos variados, e passear tranquilamente em parques para socializar-se com pessoas e outros animais”, alerta a adestradora da Cão Cidadão (SP), Cássia Mourão. Para a comunicação eficaz, é preciso perseverança. “Como os nossos companheiros aprendem constantemente por observação e repetição, os treinos devem ser diários”, sugere a adestradora.

“Por isso a importância de saber como recompensar e reforçar os comportamentos desejados, tornando-os frequentes, e quando ignorar ou corrigir os indesejados para que não se repitam”, pondera.No caso de um acompanhamento profissional, recomenda-se estar sempre presente para aprender tudo o que foi ensinado ao animal e conseguir reproduzir depois. Rita Marques do Santos, tutora da Yorkshire Sara e vira-lata Samanta, reúne todos os moradores da residência para acompanhar os treinamentos e seus resultados. “Toco a campainha todos os dias para ver se elas não vão latir, por exemplo, ou peço para o porteiro interfonar. Se elas latirem, sei como repreender. É muito importante fazer isso para que elas não esqueçam”, comenta Rita.

Principais erros

Primeiro: o mascote não é um bebê. “Esse é o erro mais comum, pois o tutor ignora as necessidades reais do cachorro, que é uma espécie bem diferente da nossa”, salienta a especialista Cássia. Depois, lembre-se que não basta aprender um comando, é preciso treiná-lo. “Muitos proprietários acham que só porque o animal já apresentou alguma resposta positiva, os comportamentos já foram aprendidos e vão ser repetidos. Quando deixamos de reforçar os hábitos desejados, eles tendem a desaparecer”, ressalta a treinadora da Cão Cidadão.

Outro alerta é na hora da socialização. O período mais importante para esse processo é durante os seis primeiros meses de vida do animal, em que sedeve apresentar a ele diariamente ambientes, pessoas e objetos diferentes, além de outros animais. Porém, eles podem ser socializados com qualquer idade, desde que o tutor mantenha a calma e não force o pet. “A superexposição de um cão a algo que ele tenha medo pode causar graves traumas, sendo comum o quadro até piorar”, reve-la a adestradora Mariana Ciari Priario. “Brigar com o cachorro também pode ser muito prejudicial, fazendo com o que ele uma associação ruim com a situação”, completa. Se o peludo tem muito medo ou é agressivo, faça essa etapa da socialização acompanhado de um profissional.

Você sabia? Quando se trata de sentir dor, a pele do cavalo é mais sensível que a do humano



Veterinária e patologista forense australiana encontrou evidências de que os cavalos não são tão “durões” ou casca grossa com relação à violência como muitas pessoas ainda acreditam, colocando em questão o uso do chicote.


A Dra. Lydia Tong, que trabalha no Departamento de Indústrias Primárias de Nova Gales do Sul, descobriu que a pele do cavalo era mais espessa que a pele humana, porém em menos de 1 milímetro. Além disso, outra diferença importante, segundo ela, está no tecido colágeno profundo, que fica abaixo das fibras superficiais de sentido de dor. “A epiderme do cavalo – a camada mais superior da pele onde a dor e os nervos sensitivos são encontrados – é, na verdade, mais fina do que a epiderme humana”, disse ela à Organização Catalyst, um projeto científico australiano exibido na ABC.

Isto significava que os cavalos tinham menos células da pele entre a origem da dor, por exemplo, o uso do chicote, e suas terminações nervosas sensíveis. “De certa forma, é possível afirmar que quando se trata de sentir dor, a pele do cavalo é mais sensível que a do humano”, comenta Dra. Lydia.

Tong conduziu sua pesquisa a pedido do Projeto Catalyst, baseada na seguinte pergunta: Existe alguma razão anatômica para acreditar que os cavalos sentem menos dor?

Este pequeno estudo piloto sugere que a pele do cavalo realmente não tem todo o suposto “amortecimento” da dor que, muitas vezes, outros animais maiores possuem. E ainda mais revelador do que isso, a pele do corpo dos cavalos - onde os chicotes “atuam” - pode ter ainda mais sensibilidade do que a pele humana.

Tong observou que até então, embora houvesse algumas informações sobre a espessura “mais grossa” da pele do cavalo, parecia que ninguém nunca tinha olhado especificamente as fibras responsáveis pela sensação de dor na pele dos animais.

Na prática

Em sua pesquisa, Dra. Tong pegou como amostra uma parte da pele do cavalo da área do flanco, assim como uma amostra de pele humana de sua área equivalente. Examinou tanto a estrutura da pele quanto a quantidade de tecido nervoso presente nas duas amostras. O seu trabalho ao microscópio revelou que mesmo a pele do cavalo sendo um pouco mais espessa do que a pele humana (menos de um milímetro), sua camada de epiderme se apresenta mais fina do que a epiderme humana.

Tong então utilizou um corante especial, que coloriu apenas o tecido nervoso, revelando que os cavalos, aparentemente, têm consideravelmente mais terminações nervosas em sua pele do que os seres humanos, incluindo os nervos na epiderme, onde a sensação de dor ocorre inicialmente.




“Nossa intenção agora é de estender o trabalho em um projeto de pesquisa em grandes dimensões. Eu acredito que a melhor maneira de tomar uma decisão sobre usar ou não o chicote nos cavalos é estabelecendo os fatos através da luz da ciência”, afirmou a pesquisadora.

O chefe-executivo das corridas de cavalo na Austrália, Peter McGauran, disse à Organização Catalyst estar satisfeito com a pesquisa e que estão abertas as orientações dos veterinários, que os jockeys respeitam o limite de chicotadas estabelecido pelas regras e que não há crueldade com os animais. E que, além disso, os chicotes agora são acolchoados.

“Há regras rígidas quanto à forma de como um jockey pode utilizar o chicote e de que maneira. E eu acredito que isso não inflige dor em um cavalo. Porém, se for provado de maneira científica a hipótese sugerida na pesquisa, então a indústria terá que proibir o uso do chicote”, disse ainda McGauran.


Pesquisa aponta: assistir videos de gatos na internet alivia a ansiedade


Assistir a vídeos de gatinhos fofos na internet pode parecer uma grande perda de tempo. Mas uma pesquisa publicada nesta semana pode aliviar o peso na consciência de quem dedica longos minutos do dia a essa atividade aparentemente inútil.


Nala, uma das ‘gatas celebridade’ que viraliza em vídeos da internet (Foto: reprodução/iamnalacat)

A pesquisadora Jessica Gall Myrick, professora de Comunicação da Universidade de Indiana Bloomington (Estados Unidos), entrevistou quase sete mil internautas sobre o que eles achavam dos vídeos de gato e como eles afetavam seu humor.

Sua intenção era descobrir, por exemplo, se ver vídeos de gato on-line tem o mesmo efeito de realizar terapia com animais ou se as pessoas se sentem mal depois de assistirem a esse tipo de vídeo por causa da culpa por estarem procrastinando.

Os resultados, publicados na revista científica “Computers in Human Behavior”, revelaram que as pessoas se sentem com mais energia depois de assistir a esse tipo de vídeo. Elas também relatam menos emoções negativas como ansiedade, irritação e tristeza.

A pesquisa constatou que o prazer de assistir aos vídeos é maior do que a culpa que as pessoas sentem por procrastinarem. Pessoas que têm gatos ou com algumas características pessoais como timidez e amabilidade têm mais propensão a verem esses vídeos.

Os pesquisadores constataram ainda que os apreciadores de vídeos de gato costumam vê-los no trabalho ou enquanto estudam. “Algumas pessoas podem achar que assistir a vídeos de gato on-line não é um assunto sério o suficiente para uma pesquisa acadêmica, mas o fato é que é um dos usos mais populares da internet atualmente”, disse Jessica em um comunicado divulgado pela Universidade de Indiana. “Se quisermos entender melhor os efeitos que a internet pode ter em nós enquanto indivíduos e enquanto sociedade, então os pesquisadores não podem mais ignorar os gatos da internet.”

A neurocientista Carla Tieppo explica que vídeos de bichinhos de estimação, por exemplo, estimulam os nossos melhores sentimentos. “É fofo ver algo descontraído, estimula hormônios como a ocitocina”.

Fonte:



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S.O.S. - Julho de 2015 foi o mês mais quente já registrado na história, segundo a (NOAA) dos Estados Unidos.



Os sete primeiros meses de 2015 foram os mais quentes registrados na superfície do planeta desde o início do acompanhamento das temperaturas em 1880, anunciou nesta quinta-feira a Agência Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.

Julho também bateu o recorde de mês mais quente da Terra comparativamente ao mesmo período de mais de um século (1880-2015), enfatizou a NOAA em um comunicado.

"O mundo está esquentando. Continua esquentando. Isso é mostrado cada vez mais em nossos dados", informou Jake Crouch, do Centro de Informação Ambiental da NOAA. "Agora que temos toda a certeza de que 2015 será o ano mais quente já registrado, é hora de pensarmos sobre qual o impacto disso? O que isso significa para as pessoas?".

A média de temperatura em terra e na superfície do mar em todo mundo foi de 16,61 graus Celsius, que faz de julho o mês mais quente de todos os tempos. Os cientistas também calcularam a taxa de aumento de temperatura para julho em uma média de 0,65 C por século. O recorde anterior para julho foi estabelecido em 1998.

Várias partes do planeta tiveram temperaturas muito mais altas que a média, incluindo a África, que teve seu segundo mais quente mês de julho desde que começaram os registros.

"Recordes de temperatura foram observadas também no norte da América do Sul, partes da Europa meridional, Ásia central e no oeste dos Estados Unidos".

Fonte:
AFP