segunda-feira, 27 de abril de 2015

15 causadores da Dermatite em Cães que pode estar dentro de casa


Os problemas de pele e a dermatite em cães estão entre os principais e mais comuns problemas na vida de pets caninos. Podendo ser causada por diferentes fatores e desencadear consequências de gravidades variadas, esse tipo de alergia que causa bastante irritação e incômodo na vida dos cachorros, felizmente, também tem muitas formas de prevenção e cura.

Entre os diversos tipos de dermatite em cães há alguns mais conhecidos e frequentes, incluindo nomes populares como a sarna, a micose, a escabiose, a dermafitose e a dermatite alérgica, sendo que cada uma delas apresenta características variadas, tendo as complicações na pele como sintoma em comum.

Em alguns casos, as mesmas alergias que acometem os cachorros também podem ser transmitidas para os seres humanos (além de outros cães) e, por isso, é de extrema importância que os donos de pets saibam reconhecer o problema, podendo, assim, evitar a contaminação de todos os que habitam um lar

Assim como no caso de outras doenças que afetam os cães, há algumas raças específicas que tem uma predisposição maior para contrair a dermatite canina, e esse grupo inclui nomes como Boxer, Poodle, Pug, Lhasa Apso, Golden Retriever, Schnauzers, Bulldogs, Shar Pei, Dálmata, Beagle, Pastor Belga, Pastor Alemão, Shi-Tzu e Labrador, entre outros; que também incluem algumas variações dos cachorros Terrier, como Scotch Terrier, Boston Terrier e West Highland White Terrier. 

Por ter diferentes agentes causadores, a dermatite canina terá seu tratamento definido de acordo com o fator que a desencadeou, sendo, na grande maioria das vezes, um processo simples e sem muitas complicações ou demora para a cura completa. Conheça, abaixo, um pouco mais sobre os tipos dessa doença e de que formas elas podem afetar a vida dos seus bichinhos de estimação.


Os causadores da dermatite canina

Podendo se manifestar em cães de todos os tipos de raça e em qualquer momento de suas vidas, a dermatite dos cachorros tem os mais variados fatores como possíveis desencadeadores, incluindo facilitadores que vão desde a picada de pulgas e o contato com produtos químicos até problemas hormonais e questões psicológicas do cachorro (que pode desenvolver algum tipo de problema de pele em função de um estado depressivo ou de estresse).

Em cães filhotes, a maioria dos episódios de dermatite se dá devido a fungos, micoses são muito comuns pois se aproveitam do estado de baixa resistência do animal, outro grande causador de dermatite em filhotes são as pulgas, sendo que este agente específico também pode provocar alergias na pele de cachorros de qualquer idade. O uso de coleiras anti-pulgas é o principal meio de previnir este tipo de problema, no entanto, há casos em que esta solução pode ser, também, a causa de novas complicações.

Ao mesmo tempo em que as famosas coleiras contra pulgas podem resolver as alergias de alguns pets, elas podem, também, causar a dermatite nos cachorros pelo seu contato com a pele do animal em função dos produtos químicos que possui. 


Outros agentes principais da dermatite em cães são:

Detergentes;
Soluções usadas para a limpeza de ambientes;
Ácidos;
Sabonetes;
Solventes;
Produtos feitos à base de petróleo;
Inseticidas;
Corantes;
Fibras sintéticas;
Borracha;
Plásticos;
Pólen;
Perfume;
Cigarros;
Conservantes em geral



Em casos mais raros, até mesmo os shampoos para cachorros podem contar com algum elemento que provoque alergias no animal, além de alguns tipos de alimento também.

Com isso em mente, vale a pena levar seu pet a uma consulta com o veterinário para descobrir a que tipo de produtos ele pode ter alergia, e adquirir alimentos desenvolvidos especialmente para os cães alérgicos também é indicado, já que muitas das comidas para humanos que são dadas como agrados aos animais podem causar problemas.

Fatores hormonais também podem estar no grupo de agentes causadores de alergias caninas, e podem tanto estar relacionados a alterações específicas (como no caso do Hipotireoidismo ou hiperadrenocorticismo) quanto ao uso de medicamentos que causam reações adversas como, no caso de algumas das substâncias que as cadelas recebem para evitar o cio.






Outra causa de alergia em cães pode ser relacionada ao estado psicológico do animal. No caso da dermatite por lambedura, o animal desenvolve o problema por passar muito tempo lambendo a mesma área do seu corpo: ato que, em algum tempo, começa a causar lesões e feridas difíceis de tratar.

Esse tipo de comportamento por parte do animal, normalmente, se dá em casos em que o pet passa muito tempo sozinho ou em famílias que ganham novos membros. O cão, solitário e sentindo-se negligenciado, acaba desenvolvendo um quadro de depressão e estresse, que acaba por desencadear as lambidas e causar a chamada Dermatite Psicogênica – que aparece, principalmente, nas patas do animal (por ser um local de fácil acesso).

Fatores genéticos também podem influenciar no aparecimento de alergias de pele em cães e, conforme citadas na introdução do artigo, algumas raças contam com uma predisposição maior para contrair a dermatite que, nestes casos, tem origem hereditária.

Manter seu pet bem seco após banhos é um fator importante para ajudar na prevenção, pois, cachorros que passam muito tempo com a pelagem úmida e sem a ventilação adequada também podem desenvolver dermatites.

Embora todos estes fatores mais incomuns possam ter ligação com a dermatite canina, são os ácaros, bolores, poeiras, parasitas, bactérias e fungos os maiores causadores de doenças na pele de animais. Junto com isso há, ainda, a dermatite atópica, que não tem uma razão específica de ser e não tem cura, podendo apenas ser tratada e controlada para que o animal sofra o menos possível com as frequentes crises de alergia.

Sintomas de alergia em cães


A coceira é o principal sintoma e maior indicativo de que algum problema de pele pode estar começando a se manifestar no seu cãozinho, portanto, ao primeiro sinal de coceiras, fique atento! Além desse, outros sinais como o aparecimento de feridas, lesões e a queda de pêlo em regiões definidas também podem indicar a presença de uma dermatite nos cachorros.

Lambidas constantes em uma área determinada – e, em alguns casos, até mesmo mordidas nestes locais – também podem ser um indício de que seu cão começa a sentir as consequências de uma alergia de pele. Olhos com secreção, grande perda de pêlos, infecções constantes no ouvido e a pele coberta por crostas e machucados também fazem parte do grupo de sintomas das dermatites caninas.






Ao reconhecer alguns desses sinais em seu pet, a providência ideal a ser tomada é a consulta com um médico veterinário, pois, somente um profissional poderá indicar o tratamento adequeado e distiguir as dermatites de outras doenças, que também podem causar sintomas parecidos. Ele poderá, ainda, previnir que a doença se espalhe para outros animas e mesmo para os donos do pet, já que alguns tipos de alergia de cães também podem ser contagiosas para os seres humanos.


O tratamento das dermatites caninas

A forma de tratamento para a dermatite do cão será indicada de acordo com o agente causador e, por isso, pode contar com diferentes tipos de produtos e medicações combinadas. Na maioria dos casos, o uso de xampus, pomadas específicas e loções anti-sépticas já começa a ajudar na melhora das feridas causadas pela doença e no alívio das coceiras do cão.

No entanto, de acordo com a gravidade e recorrência do caso, medicações que incluem anti-histamínicos, antibióticos e antifúngicos também podem ser incluidas no pacote, para acelerar a recuperação e a cura do animal. Por isso o animal deve sempre ser levado a um Médico Veterinário no início dos sintomas.

Nos casos de dermatites causadas por questões psicológicas, até mesmo ansiolíticos podem ser receitados ao cachorro, já que, por terem fatores como o estresse e a depressão entre seus agentes causadores, as dermatites desse tipo devem ser tratadas tanto no sentido de curar as lesões na pele do animal quanto seu estado mental, evitando a reincidência do problema. Muitas vezes o manejo adequado já traz uma grande melhora no quadro, para isso é indicado a orientação de um profissional em comportamento animal.

Dermatites causadas por fatores que incluem alterações hormonais também podem ser tratadas, e a reposição hormonal combinada com produtos específicos para a limpeza da pele dos cães são algumas das formas de garantir a cura dos animais.

Para os cães com dermatíte atópica - que, como relatado anteriormente, não tem cura - além do uso de loções e medicamentos especiais indicados por um veterinário, o ambiente em que o cão mora e o seu modo de viver devem ser constantemente adequados para evitar os fatores que possam desencadear reações alérgicas.

Manter o animal limpo, em ambiente ventilado e com pelagem escovada também podem ajudar a previnir dermatites nesses casos, assim como a administração de uma dieta balanceada e livre de alimentos que possam causar qualquer tipo de alergia no seu pet.


Fonte: 

Conheça os tipos de sarna em cães e saiba como tratar



Sarna em Cães - Saiba como identificar e tratar este problema

A sarna em cães é, basicamente, uma doença causada por ácaros e que atinge a pele dos cães. Os ácaros estão sempre presentes no corpo dos cães, contudo, alguns tipos de ácaros desencadeiam reações mais nocivas e que incomodam o cão.

Ao contrário do que se pode pensar, não são só cães que vivem na rua que podem adquirir a sarna, muito pelo contrário. Os agentes da sarna em cães se encontram em cobertores, estofados e, até mesmo, nos brinquedos dos cachorros. Qualquer cãozinho é candidato a adquirir sarna, portanto é importante que o dono já tenha alguma ideia sobre como prevenir, diagnosticar e tratar a doença.


Existem três tipos diferentes desta doença que atinge os cães, e cada um deles é causado por um ácaro diferente e possui suas próprias características.


A sarna sarcóptica, ou escabiose, é causada pelo ácaro sarcoptes scabei, e pode atingir cães em todas as épocas do ano e de todas as idades. A doença causa uma coceira intensa na pele do cão, fazendo com que ele se coce, lamba e até morda a região afetada. Os indícios mais comuns desse tipo de sarna são: pele avermelhada, borbulhas, queda de pelo, crostas e escoriações.

Ela é altamente contagiosa, podendo, através do contato direto, atingir outros cães, seres humanos e, em casos mais ratos, gatos. É necessário ministrar medicamentos receitados pelo veterinário e evitar contato direto com o cão.

A sarna otodécica pode também ser conhecida como sarna de ouvido, uma vez que ela afeta apenas essa parte do corpo do cão. É causada pelo ácaro otodectes cynotis e é transmissível entre cães e gatos. Também causa coceira intensa na orelha infectada, fazendo que possam surgir feridas mais graves por conta de o animal se coçar demais.

Outro sintoma aparente é o acúmulo de cerúmen (cera) dentro do ouvido do cão, e este pode desencadear uma futura otite. O cão deve ser tratado e suas orelhas devem ser mantidas limpas mesmo após o desaparecimento da sarna, para que ele não a contraia de novo.

Por fim, a conhecida sarna negra, que é a sarna demodécica, causada pelo dermodex canis. Ao contrário das outras, esta não é contagiosa; existe uma predisposição genética para obtê-la. A particularidade deste tipo de sarna é que o seu agente está presente em todos os cães e é inofensivo, podendo se manifestar nocivamente apenas em animais que possuam uma deficiência imunológica determinada.

Ao invés da coceira, a sarna negra causa feridas com secreções e cheiro forte. Sendo uma doença ligada à genética, é recomendada a castração dos animais que a apresentem, evitando assim a sua propagação. Ela não tem cura, mas pode ser controlada.

Cuidado!

Geralmente, quando o cachorro começa a se coçar e a perder pelos, o dono já conclui que ele está com sarna e, ao invés de procurar um veterinário, vai direto à uma casa agropecuária para comprar um remédio ou pede indicação a um amigo ou vizinho. Isso deve ser evitado.

Como vimos, existe mais de um tipo de sarna, e para cada um, existe um tratamento mais recomendado. É importante que o cachorro com sarna passe pela avaliação de um veterinário, para que este sugira a melhor alternativa de tratamento.

É fundamental que a higiene do cachorro não seja deixada de lado, mesmo que ele pareça saudável e limpo. Ao dar o banho do jeito certo no seu cão, é possível, além de evitar que a sarna apareça, também detectar sintomas para que o tratamento seja feito o mais rápido possível.

Conheça os tipos de sarna em cães e saiba como tratar. Acabe com esse problema de em seu cachorro.



Conheça mais cada tipo de sarna e seus tratamentos:


Sarna Sarcóptica

Essa sarna em cães é também conhecida como Sarna Notoédrica quando atinge gatos, os ácaros que a causam procuram as camadas mais profundas da pele para se reproduzirem de forma rápida e bem sucedida, o que gera todos os sintomas citados. Além de tudo, o animal se torna estressado, muitas vezes parando de se alimentar, e pode adquirir outras doenças através de bactérias e protozoários.

O diagnostico é realizado por um veterinário que recolhe uma amostra da ferida e da pele do animal, que passa por uma analise laboratorial. O tratamento indicado pelo veterinário geralmente é feito com medicamento tópico e banhos especiais, apenas o casos mais graves envolvem medicamento injetável ou via oral.

Cuidados com a caminha e pertences do animal é essencial, pois eles podem causar a transmissão do ácaro. Mantenha o cão com sarna separado de outros animais até a completa cura.



Sarna Otodécica

Esse tipo de sarna corre o risco de ser confundida com uma otite e não ser tratada de maneira adequada. O diagnostico também é feito pelo veterinário que examina o ouvido e recolhe amostra para pesquisar a presença de ácaro.

O tratamento é a base de medicamentos que são diretamente gotejados no ouvido e banhos antiácaros para remover possíveis causadores de sarna do cãozinho. Esse tipo de sarna não atinge humanos, mas pode passar para outros animais, por isso mantenha seu cachorro doente isolado dos demais.

Sarna Demodécica

Amplamente conhecida como sarna negra, ela é causado por um ácaro presente em todos os cães, mas que acomete apenas aqueles com uma falha imunológica. Nesses casos, o ácaro vive nas glândulas sebáceas e se reproduz rapidamente. Ocorre o aparecimento de lesões em algumas partes do corpo, que podem com o tempo se alastrar pelo corpo inteiro do cachorro.

O diagnostico é realizado por um veterinário que recolhe amostras como no caso da escabiose. O tratamento é longo e promove o controle da sarna negra no cachorro, quando diagnosticada cedo o controle é por medicamentos tópicos e banhos. Em alguns casos há necessidade de injeções antiácaros. Em fases agudas o tratamento deve visar também possíveis danos aos órgãos internos do cachorro.

Esse tipo de sarna costuma acometer cães com menos de 6 meses de idade ou cães que passaram dos cinco anos. Apesar de ser uma doença de origem genética uma forma de tentar evita-la é cuidar da alimentação e saúde do seu cão para manter a imunidade dele sempre boa.


Fonte: 

Saiba mais sobre a SARNA NEGRA e entenda suas principais causas, complicações e sintomas




Sarna Negra – Entenda as particularidades desta doença canina

A sarna é um problema bastante comum no mundo dos cachorros, e um de seus tipos pode trazer uma série de complicações pra a vida dos cães: a Sarna Negra, também conhecida como Sarna Demodécica. Mais frequente em animais novos e de raças determinadas, essa doença é causada por um tipo de ácaro chamado Demodex Canis e, ao contrário da sarna comum, não é contagiosa em animais adultos, mas sua transmissão pode ocorrer da mãe para os filhotes no momento da amamentação.

Podendo se manifestar em diferentes regiões do corpo de um cão, a Sarna Negra é uma doença adquirida de maneira hereditária – ou seja, para que um cachorro desenvolva a complicação, seu pai, sua mãe ou ambos também devem ser portadores do problema.

Tendo em vista que a predisposição genética é o principal fator que leva à Sarna Demodécica, fica claro que algumas raças em especial contam com chances maiores de desenvolver a doença ao longo da vida, incluindo nomes queridos como Dachshund, Dálmata e Pastor Alemão.

Embora necessite do fator hereditário para que se manifeste, a Sarna Negra também pode ter fatores externos como facilitadores do surgimento de sua forma ativa, e elementos como o estresse, a mudança brusca de hábitos, alimentação ou ambientes pode ter ligação direta com o aparecimento da doença nos cachorros. Confira, a seguir, as principais raças e condições que influenciam na manifestação da Sarna Demodécica em cachorros, além dos principais sintomas e possíveis tratamentos para a doença:

Agentes causadores e a manifestação da Sarna Negra

Conforme citado previamente, a Sarna Negra não é contagiosa para os animais nem para os seres humanos, sendo transmitida por fatores hereditários e, em muitos casos, por meio da amamentação do filhote com o leite de sua mãe doente. Bastante conhecida como Sarna Demodécica, essa doença também é chamada de Demodecicose, Sarna Folicular e Sarna Vermelha – sendo que em casos mais avançados e complicados, pode ser comparada até mesmo à lepra canina.

O ácaro tido como agente causador da doença - chamado de Demodex Canis – é um parasita que presente na pele dos animais de maneira bastante comum e, na maioria dos casos, completamente inofensiva – manifestando-se na forma de doença nos casos específicos em que há a herança genética e em raras situações onde o cão afetado não tenha nascido com alguma deficiência imunológica.

Embora não seja contagiosa, a Sarna Negra pode ser um fator que facilita o desenvolvimento de infecções secundárias – tanto nos animais como nos seres humanos – e, por isso, manter a higiene em dia (quando há contato com um cachorro afetado, principalmente, em momentos de crise) é fundamental para evitar o aparecimento de qualquer tipo de consequência.

Manifestando-se, na maioria das vezes, em cachorros de pouca idade, a Sarna Demodécica também tem fatores externos como responsáveis pelo seu desencadeamento, incluindo elementos como o estresse, a mudança brusca de ambiente ou alimentação, quedas na imunidade do animal, a presença repentina de novos animais no ambiente em que o cão habita, o cio e até o parto das cadelas.

Embora até hoje seja considerada uma doença hereditária, já foi descoberto que a manifestação do problema em cachorros é causada, na realidade, por uma deficiência do sistema imunológico dos cães (que desregula a produção dos linfócitos T); que é passada de pais para filhos e, por isso, é tida como uma complicação transmitida por meio da genética dos animais - e além da Sarna Negra, também pode ser responsável pelo aparecimento de várias outras doenças caninas.

Classificada em dois tipos distintos, a Sarna Negra pode ser localizada ou generalizada, conforme descrito abaixo:

Demodecicose Localizada 

Causa a queda de pelos em uma ou mais regiões do corpo do animal, deixando tais regiões com o aspecto avermelhado e escamoso. Face, focinhos e extremidades costumam ser as áreas mais afetadas nesse tipo de Sarna Negra, e o tratamento do problema é relativamente simples; tendo o uso de loções e pomadas especiais como principais recomendações.

Demodecicose Generalizada

Bem mais grave que os casos localizados, a manifestação da Demodecicose Generalizada é de tratamento difícil e aparece, na maioria dos casos, em cães ainda bem jovens. A presença de inflamações e dermatites sérias é o principal sinal da complicação, afetando, principalmente, as áreas da cabeça, dos olhos e do peito do cachorro. Deixando a pele do animal com um aspecto envelhecido e provocando muita coceira após o inicio da dermatite secundária (gerada pela lesão cutânea), esse tipo da Sarna Demodécica – sendo que a sua evolução pode provocar, ainda, a falta de apetite do pet, o aparecimento de bolhas de pus em sua pele e a produção de odores fortes e desagradáveis, facilitando o aparecimento de novas infecções por fungos ou bactérias e podendo, inclusive, levar o animal à óbito.


Raças com maior predisposição para a Sarna Demodécica

Entre as raças que contam com uma predisposição maior a desenvolver a Demodecicose, podemos citar nomes queridos como Pastor Alemão, Dachshund, Pinscher, Bulldog Inglês, Buldogue Francês, Yorkshire, Cocker Spaniel, Boxer, Dálmata, Bull Terrier, Pit Bull, Shar Pei, Dobermann, Collie, Afghan Hound, Pointer e Pug.

Tratamento da Sarna Demodécica

Tendo em vista que os próprios sinais da doença já são suficientemente claros para que um diagnóstico preciso seja feito por um profissional – necessitando de um exame clínico detalhado e um raspado de pele – resta saber quais são os tipos de tratamento usados para buscar a cura desta doença nos dias de hoje. Conforme citado anteriormente, nos casos de Sarna Demodécica Localizada, o uso de medicamentos tópicos pode ser uma boa e eficiente opção, sendo que opções de loção e spot-on são as mais populares da atualidade.

No tratamento feito com loções, o mais comum é que haja uma espécie de xampu junto com a medicação, que deve ser usado antes da aplicação do remédio como uma forma de preparar a pele do animal para o medicamento, que é aplicado em seguida. No caso do uso dos remédios conhecidos como spot-on (na tradução, “no ponto”), os medicamentos chegam com aplicadores especiais, que permitem sua administração nos locais exatos do problema ou na nuca do animal, dependendo do produto.

Medicamentos em forma de comprimidos e a administração de remédios diretamente na corrente sanguínea do animal também são opções válidas e muito eficazes para os casos mais graves do problema. Nos casos em que há infecções secundárias, ainda mais medicações podem ser receitadas, juntamente com o tratamento que tem a Demodecicose como foco.

Banhos especiais, pulverizações e o uso de coleiras dermatológicas também podem ser indicados como parte do tratamento, sendo que a piodermite (infecção que pode causar o aparecimento de bolhas de pus na extensão da pele do cão) é a primeira complicação a ser tratada nos casos de Sarna Negra. 

Durando cerca de 2 a 3 meses, esse tipo de tratamento só pode ser indicado por um veterinário, e só deve ser interrompido com a sua indicação – que, geralmente, é feita após o teste de raspagem de pele do animal (que deve ter resultado negativo por três vezes seguidas até que o pet possa ser liberado das medicações).

Vale a pena ressaltar que somente um médico veterinário terá a capacidade de rescrever o tratamento ideal para um cão afetado pela doença, e medicar p seu pet por conta própria pode ser algo extremamente prejudicial para o animal (piorando ainda mais o nível e o desenvolvimento da doença).

Portanto, ao notar o aparecimento de sinais que possam indicar a Sarna Negra no seu bichinho de estimação (seja ela localizada ou generalizada), não deixe de leva-lo o mais rápido possível para uma consulta com um profissional; podendo iniciar um tratamento de maneira rápida e com muito mais chances de bons resultados. 


Cuidados especiais com a Sarna Negra

Como explicado, embora não haja uma forma concreta de prevenir o surgimento desta doença, há formas de impedir que ela se propague ainda mais, e basta que os donos de pets com o problema fiquem atentos aos fatores a seguir para ajudar a controlar a população de animais afetados por este terrível e incômodo problema:
Castrar cadelas com o problema pode ajudar a impedir aumento da população de cachorros com a complicação.
Evitar o acasalamento de cães que sofrem com a doença também é uma boa formas de impedir a propagação da Sarna Negra.
Os cachorros que manifestam a Sarna Demodécica quando idosos ou adultos devem ser examinados de maneira mais detalhada, para que seja descoberta a presença de outras doenças, caso existam.

Fonte: 

 

Miíase ou Bicheira - Cuidado com as varejeiras: Prevenir para não remediar



Nossos bichinhos, cães e gatos, estão expostos a inúmeras doenças, por isto é importante cuidar da saúde deles como cuidamos da nossa própria. Uma destas doenças que assolam cães e gatos é a chamada bicheira.

A bicheira é transmitida pela mosca-varejeira, que deposita várias larvas em um ferimento exposto no animal. Ela pode causar lesões realmente graves, pois as larvas depositadas irão se alimentar da carne do ferimento, provocando enormes buracos e, em casos extremos, podem causar necessidade de amputar o membro lesionado do animalzinho atingido ou até a morte.

É necessário extrair a bicheira com urgência, assim que você notar sinais no seu animal. Geralmente, o ferimento tem cerca de 1,5cm de abertura, antes de começar a se expandir, e dentro dessa abertura é onde ficam as larvas, se alimentando da carne. Em uma lesão pode haver até mais de 100 larvas.

Não espere, não tente alternativas, leve seu cão ou gato o mais rapidamente possível ao veterinário, pois algumas doenças se confundem pelos sintomas e o tratamento não é o mesmo, portanto é arriscado diagnosticar e tratar em casa.
Prevenir para não remediar

Você pode evitar que problemas como esse aconteça ao seu bichinho. Existe, hoje em dia, no mercado coleiras e sprays antimosca, evitando que ela consiga pousar na pele do animal.

Se o animal estiver com machucados, arranhões ou feridas, cuide e trate. Fique de olho. A mosca vai tentar deixar larvas em feridas já existentes porque é o lugar mais adequado para proliferá-las. Gatos, principalmente, precisam desse cuidado, pois vivem mais na rua que os cães. Procure por nódulos pelo corpo do seu bichinho, pois podem ser sinais de bicheira em estado inicial. A atenção também é recomendada porque feridas na pele também podem ser sinal de alergias, sarna e outras doenças prejudiciais à saúde do cão.

Portanto, quando seu pet estiver com uma lesão no pelo, um machucado de qualquer tamanho, faça uma limpeza duas vezes ao dia e o mantenha, se possível em um lugar fechado, telado, para evitar o contato com moscas.

Tratamento para bicheira

Usa-se um mata-bicheira, pois é impossível limpar a ferida se as larvas estiverem vivas. Depois de mortas, aí sim é feita a limpeza do local da ferida e posteriormente o tratamento com anti-sépticos e o remédio adequado. O tratamento deve continuar até que a ferida esteja completamente cicatrizada e, sempre, supervisionado por um médico veterinário.

A importância que se dá no tratamento da miíase, que é mais popularmente conhecida como bicheira, por um veterinário é que muitas vezes para um melhor tratamento, tanto para retirada das larvas quanto para uma boa limpeza, é necessário que o animal esteja sedado ou até anestesiado. Por isso não espere, jamais use produtos químicos na lesão que não tem indicação em bula para uso veterinário (como óleo queimado ou creolina, usados erradamente na tentativa de tratamento da bicheira), isto pode levar a uma intoxicação de seu animal e agravar o quadro.



Conheça um pouco mais sobre a bicheira 

Apesar de ser amplamente conhecida como bicheira essa doença também recebe o nome de Miíase e atinge diversos animais de sangue quente, incluindo os seres humanos. Ela se prolifera facilmente em animais que possuem menor imunidade, como os filhotes, que vivem e passam muito tempo fora de casa ou os cães idosos, que estão velhos demais para manter a própria higiene.

Sua incidência é maior no período de chuvas e calor, pois o ciclo biológico da mosca fica acelerado nessa época, no entanto a bicheira pode ocorrer em qualquer período do ano em nosso país e em qualquer região devido ao clima propício.

Algumas pessoas podem confundir a bicheira com outra doença também causada por larvas de moscas: a berne, porém saiba que essas doenças são diferentes. A berne geralmente atinge a pele íntegra do animal afetado e cada larva é encontrada isolada de outras, a larva não é depositada pela própria mosca, mas por outro inseto que foi usado como depósito de ovos por ela e depois deixou as larvas no animal de sangue quente. A berne também limita suas lesões apenas à pele, enquanto a bicheira pode se alimentar de outros tecidos, atravessar musculatura e chegar a órgãos.

Não existe apenas um tipo de bicheira de acordo com o local que a doença afeta, ela pode ser cavitária, que se divide em miíase das feridas e outros tipos que atingem olhos, nariz, ouvidos, intestino ou bexiga, e ainda existe a cutânea, conhecida como miíase furunculosa por causar feridas que lembram furúnculos.


No tratamento da bicheira cutânea o uso de antibióticos ou antissépticos locais é bastante comum, ajudando assim o processo de cicatrização da ferida e evitando o aparecimento de infecções bacterianas de forma secundária e oportunistas. O tratamento da bicheira cavitária varia de acordo com o local afetado.

É muito importante um tratamento adequado da bicheira o mais rápido possível, adiar a visita ao veterinário pode levar seu pet a óbito e um animal que não foi bem tratado está sujeito a novas infecções, pois o odor forte das feridas serve de atrativo para outras moscas.

O veterinário é a pessoa indicada para tratar seu pet doente, apenas ele pode remover as larvas, evitando que elas se rompam e causem problemas maiores, além de conseguir lidar com os problemas decorrentes das dimensões das lesões causadas que podem atingir partes vitais do animal. Como dito antes, não use medicamentos ou tratamentos “milagrosos” indicados por conhecidos para curar seu bichinho, pois isso pode agravar ainda mais seu quadro.

Alguns cuidados além dos citados também são úteis para evitar a bicheira:
O local onde o seu bichinho de estimação fica deve ser sempre limpo e ficar o mais livre possível das necessidades do animal, pois isso serve de atrativo para as moscas;
Após o banho seque bem o pelo do seu cão ou gato, evitando assim a umidade e cheiro desagradável que pode atrair outros problemas de saúde além da bicheira;
O banho é inclusive um grande aliado, pois mantém o animal limpo e com menos chances de atrair moscas e outros parasitas para si;
Alguns medicamentos de uso oral estão sendo testados e apresentam bom resultado na prevenção da doença, mas apenas um veterinário pode indicar;
Preste atenção e tenha cuidado especial com animais que passaram por algum processo cirúrgico, fazendo o possível para evitar a presença de moscas sobre o local;
Não deixar lixo no local onde seu bichinho fica ou perto dele também ajuda a evitar a presença de moscas e consequentemente a miíase;
Locais com esgoto a céu aberto, regiões de mata, etc., servem como atrativo para as moscas e por isso a atenção deve ser redobrada;
Lembre-se que a bicheira pode acontecer por causa de outras infecções ou feridas não tratadas, por isso sempre verifique as condições de saúde do seu cão e em caso de feridas sempre faça a limpeza diariamente.


Saiba que após uma mosca deixar os ovos num animal, esses ovos eclodem entre 12-48 horas e começam todo o ciclo de alimentação da carne do pet, criando verdadeiros “túneis” no corpo do bichinho. O ciclo todo até que a larva se transforme em mosca dura entre 21 a 33 dias, depois disso a mosca que se originou daquela larva pode usar o mesmo animal como depósito para seus ovos e continuar o processo da doença.



Fonte:

Miíase - mais chamada por "bicheira": Como proteger seu cão ou gato



Existem muitas doenças que os donos de gatos e de cachorros podem não conhecer bem como são, os sintomas e, principalmente, o tratamento. E quando o animal está enfermo, fica ainda mais desprotegido. A miíase, conhecida popularmente por bicheira, é quando existe uma infestação de larvas de mosca nos animais que vivem pelas ruas (sem, necessariamente, ser um gato ou cão de rua) ou que, por estarem idosos ou enfermos, não conseguem cuidar da própria higiene.



A afecção parasitária pode ser nos tecidos ou cavidades do corpo do animal. Existem diferentes espécies de moscas que podem causar a miíase e podem: depositar apenas uma larva esbranquiçada (berne) e causar uma miíasenodular cutânea, e outras espécies deixam vários ovos na lesão, aí é a conhecida bicheira. As afecções são separadas em duas categorias:

Biontófagas: quando as larvas invadem o tecido vivo (o animal não precisa estar ferido para que isso aconteça). Nessa categoria, estão as espécies de insetos callitroga americana, dermatobia hominis e oestrus ovis.


Necrobiontófagas: quando as larvas invadem tecidos já machucados por necrose, onde as elas se alimentam do tecido morto. As moscas deste grupo são: licilia, sarcophaga, phaenicia, calliphora, musca, mucina e fannia.

O nome mais comum conhecido entre as moscas causadoras das miiases, são as varejeiras.

Conhecendo os sintomas da miíase
O gato ou cachorro com miíase pode apresentar dor, relutância em se mover ou dificuldades ao andar e também podem ocorrer sinais de enfermidades sistêmicas, em decorrência da toxemia. Encontram-se um ou mais inchaços subcutâneos firmes e fistulados nos exames clínicos.

É possível observar as larvas na fistula e ao redor delas o tecido necrosado. Se a lesão é na região cutânea, normalmente existe uma ferida aberta com odor forte. Se a infestação com larvas cuterebriades for grande, pode acontecer debilitação e até o óbito do animal acometido pela miíase.

As infecções secundárias das lesões caracterizam-se por um macerado, fístulas e úlceras, onde também são visíveis grandes quantidades de larvas. Outros locais que também podem ser afetados são os olhos e o cérebro, neste último caso a infecção acontece por uma larva migratória normalmente por uma infecção por miíase em região de ouvidos ou olhos.

Diagnosticando e tratando a miíase
O diagnóstico da miíase pode ser feito se o animal que fica muito fora de casa apresentar sinais clínicos e/ou larvas em ferimentos, mas sempre que aparecer a dúvida, a primeira coisa que se tem a fazer é levar o animal até um veterinário e examiná-lo.

O veterinário poderá fazer um tratamento da miíase através da remoção das larvas intactas com pinças. As larvas devem estar intactas, por isso também pode-se usar de anestésicos para facilitar a remoção. É necessário separar totalmente os ferimentos e tecidos necrosados para serem removidos, a partir disso, as feridas devem ser lavadas com uma solução receitada pelo médico, duas vezes ao dia, até a ferida estar completamente curada. Além dos curativos e as lavagens, podem ser necessários outros tratamentos médicos com antibióticos injetáveis e por via oral até o fechamento da lesão.

E a prevenção da miíase deve ser feita. Caso o animal fique muito tempo fora de casa, os donos tem que sempre verificar se não existem feridas, e caso tenha, tratá-las imediatamente e não deixar em contato com sujeira, animais ou ambientes que podem ter moscas que podem levar larvas até as feridas.

No exame clínico é frequentemente encontrado um ou mais inchaços subcutâneos, de aspecto firme e fistulado – fístula é um canal que se forma para a eliminação de pus -, além das outras características citadas anteriormente. É bastante comum que infecções bacterianas aconteçam de forma secundária à infestação.

Cuidados com o local no qual o animal de estimação se encontra também é uma parte importante do processo de prevenção da miíase. Manter o ambiente limpo e higienizado, sem deixar acumular fezes, sem presença de lixos e outros cuidados básicos, ajudando a evitar a presença de moscas e consequentemente a infecção do cão ou do gato.

Quando seu bichinho estiver ferido, principalmente de forma profunda, o ferimento não deve ser apenas coberto para impedir o contato com moscas, mas também trato com antisséptico e algum antibiótico tópico de indicação de seu veterinário. Alguns medicamentos estão sendo testados atualmente para a prevenção da doença, em sua maioria com sucesso.

Lembre-se sempre de que assim que seu bichinho apresentar sinais de que está doente ele deve ser levado ao veterinário para ser devidamente tratado e medicado contra Miíase, evitando maiores complicações e até mesmo o óbito. Receitas caseiras e indicações por pessoas leigas não são as melhores formas de se tratar qualquer doença.





Conheça um pouco mais sobre a Bicheira
A miíase pode se estender a outras partes do organismo afetado, porque as larvas tendem a escavar a pele e migrarem para seus locais de preferência, atingindo assim outros tecidos além do cutâneo. Há casos nos quais as larvas atingem a região ocular e então a doença passa a receber o nome de oftalmiíase. De maneira anormal, uma larva migratória pode chegar até o cérebro de um cão ou gato infectado, desencadeando sistemas neurológicos.

A miíase não se restringe apenas aos cães e gatos, elas podem atingir animais de maior porte, como bovinos e equinos, além de afetar o ser humano também. Em humanos, a miíase ocorre em condições parecidas com a dos animais, frequentemente quando a pessoa é idosa, se encontra debilitada e sem condições de higiene adequadas.

É importante ressaltar que uma das formas da miíase, a biontófaga, acomete tecidos sem a necessidade de eles estarem lesados. Além disso, o ciclo constante dos ovos, larvas e moscas, faz com que os tecidos não tenham tempo para se regenerarem e cicatrizarem sozinhos, pois assim que um ciclo se completa, novas larvas e ovos surgem no local da lesão, debilitando o individuo ou animal com miíase cada vez mais.

A propagação da Miíase tende a ser maior durante os períodos de verão e outono, isso ocorre porque em períodos chuvosos o ciclo biológico das moscas é mais rápido. A Miíase é também mais frequente em locais que abrigam muitos animais e/ou possuem bastante vegetação, sendo assim atrativo para a proliferação de moscas.



Breve explicação do ciclo biológico das moscas
Após a fêmea depositar ovos sobre a ferida no animal, ocorre a eclosão deles e a liberação de larvas entre 10 e 24 horas. Durante 4 a 8 dias as larvas se alimentam do tecido cutâneo, muitas vezes aprofundando e aumentando a lesão, além de em alguns casos migrarem para a cavidade. Quando atingem um determinado tamanho, as larvas passam para a pupa, então abandonam o animal e vão para o ambiente, dando origem em seguida as moscas. Dessa forma, é comum que esse novo ciclo deposite ovos no animal e continue com a bicheira.



Tipos de miíase
Além da classificação que já citamos de biontófaga – a miíase que atinge tecidos sadios – e necrobiontófaga – que atinge tecidos necrosados -, existe ainda outra classificação para a doença, de acordo com o local em que as larvas se encontram.
Miíase cutânea

Esse tipo de Bicheira se apresenta formando lesões que lembram furúnculos, por causa disso é conhecida como Miíase furuncolosa.
Miíase cavitária

Essa forma se apresenta de maneira mais ampla, recebendo algumas subdivisões pela localização. Temos a Miíase de feridas, as Miíases intestinais, a Otomiíase que atinge a região dos ouvidos, a Nasomiíase que atinge a região nasal, a Cistomiíase localizada na região da bexiga urinária e a já citada anteriormente Oftalmiíase.

Existem ainda outras formas de se classificar a doença, mas as citadas aqui são as formas mais comuns. O tipo de mosca que causa a doença também é bastante considerado, alguns agentes causadores de miíase não foram registrados no Brasil, enquanto outros só afetam um determinado tipo de animal.


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