terça-feira, 11 de novembro de 2014

Quais os sintomas e tratamentos da artrose em cães?

Luxação de patela em cães e a necessidade de intervenção cirúrgica

A artrose se caracteriza como uma doença degenerativa e não inflamatória, afeta as articulações dos animais e causa dor, incapacidade progressiva e deformidade da região afetada, pode levar a destruição da articulação dos membros.

Os cães mais velhos estão mais sujeitos a doença, com o aumento da idade as articulações se destacam e levam a deformidade nas extremidades dos ossos o que causa a perda da cartilagem, ocasionando dores muitas vezes insuportáveis.

Os animais acometidos pela artrose apresentam andar cambaleante, alterações na postura, falta ânimo durante as brincadeiras, ficam lentos durante a locomoção e também apresentam quadro de dificuldade para fazer as necessidades fisiológicas.

Observados os sintomas o proprietário deve procurar o médico veterinário, pois com uma simples radiografia é possível diagnosticar a artrose. O tratamento é feito com a conservação das articulações que ainda não foram acometidas pela moléstia, já que a articulações gastas não podem ser recuperadas e também com uso de medicação e fisioterapia para aliviar a dor.


Fonte: Revista Meu Pet
Adaptação: Revista Veterinária
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Combate à proliferação de pulgas


As pulgas são parasitas que acometem os animais trazendo grande desconforto e também causando doenças. Elas não dependem diretamente dos animais para sobreviverem, porém utiliza o sangue como alimento.

As pulgas causam muita coceira o que é muito incomodo ao animal. O verme Dipilidium que, geralmente, se apresenta em forma de grão de arroz nas fezes é transmitido pelas pulgas, causa diarreia, diminuição de peso e vômitos, e dessa forma o animal fica vulnerável a outras doenças. Outra doença ocorrente pela picada das pulgas é a  dermatite alérgica (DAPP), que ocasiona vermelhidão na pele, queda de pelos e ferimentos.

Assim, para evitar a proliferação do parasita tão indesejado é necessário manter o ambiente sempre limpo e arejado com circulação de ar e luz. Quando a infestação é grande é preciso fazer a dedetização do local, todos os procedimentos deve ter orientação médica veterinária.

Como evitar doenças que acometem os cascos dos cavalos


Para se evitar doenças que acometem os cascos dos cavalos, podendo evoluir para um quadro mais grave, os cuidados dispensados com os cascos é uma das maneiras de prevenção da sanidade animal.

O cavalo deve ser observado por um ferrador de seis em seis semanas, a partir do primeiro ano de vida, e mesmo que o casco do animal não seja ferrado, eles devem ser aparados pelo profissional capacitado. A vantagem da ferração do animal é em relação ao conforto proporcionado, o que torna o trabalho desempenhado menos cansativo e desconfortável.

No caso dos animais ferrados, a ferradura deve ser trocada de seis em seis semanas e os cascos dos animais, ferrados ou não, devem ser limpos uma vez por dia. Se a ferradura estiver causando algum dano ao animal, ou seja, se for observado algum problema, ela deve ser retirada levantando a pata do animal e utilizando o saca-rebites para cortar as pontas dos cravos, depois usar a turquês para separar a ferradura do casco, começando de traz para frente e finalizar o processo arrancando a ferradura puxando-a para traz.

A ferração pode ser feita por dois métodos diferentes: a quente ou a frio. Na ferração a frio a ferradura tem a mesma medida do casco, e o ferrador faz acertos na forma. Logo na ferração a quente, a ferradura é aquecida e encostada ao casco e a desigualdade do corte é corrigida, o cavalo não sente dor,uma vez que nessa área não há nervos.

As ferraduras podem ser de aço, alumínio e de plástico. As mais comuns são as ferraduras de ferro; já as ferraduras de alumínio são usadas em cavalos de corrida; enquanto as ferraduras de plástico aderente são usadas em cavalos que não aguentam os cravos. Existem também as ferraduras ortopédicas ou cirúrgicas utilizadas em casos de cavalos acometidos porlaminite e doença do navicular.

As ferraduras devem ser escolhidas de acordo com cada animal, observando a atividade realizada por cada um, evitando dessa forma o desconforto e possível dano na saúde do cavalo.

Fonte: Tudo Sobre Cavalos
Adaptação: Revista Veterinária

Doenças mais comuns que acometem o rebanho leiteiro

Doenças mais comuns que acometem o rebanho leiteiro

O rebanho leiteiro está sujeito a várias moléstias que trazem grande prejuízo à produção, dentre as doenças mais comuns temos a mastite, tristeza parasitária bovina, brucelose, tuberculose, febre aftosa, leptospirose, clostridioses, doença do casco.

A mastite se caracteriza por uma inflamação da glândula mamária, que geralmente é causada por uma infecção que pode ser de diversos tipos de microrganismos, as bactérias são as mais comuns, é a moléstia mais comum nos rebanhos leiteiros. Com a inflamação as paredes dos vasos sanguíneos se dilatam e outras substâncias contaminam o leite, as lesões também prejudicam a produção do leite. Os agentes patogênicos mais comuns podem ser classificados em dois grupos: contagiosos e ambientais. Os microrganismos contagiosos são aqueles cujas principais fontes de infecção para o rebanho são o úbere ou canal da teta infectados, ou lesões nas tetas infectadas, à disseminação se dá de um quarto infectado a outro ou de uma vaca para outra durante o processo de ordenha. Os microrganismos ambientais estão normalmente disseminados no solo, utensílios, dejetos, água ou outros locais e podem atingir a extremidade da teta a partir daí.

A tristeza parasitária bovina ou babesiose, ou anaplasmose é uma infecção causada por protozoários do gênero Babesiasp. e Anaplasma sp., devido ao clima tropical quente e úmido do Brasil, a moléstia encontra condições ideais para o seu desenvolvimento, causa grandes prejuízos à bovino cultura, pois além dos custos requeridos para seu controle e tratamento, causa a diminuição da produtividade ou até mesmo a morte do animal. A doença causa anemia, fraqueza, febre, constipação, icterícia, depressão, desidratação, falta de apetite e respiração ofegante.

A brucelose pode ser transmitida do animal para o homem através da ingestão do leite não pasteurizado, queijos e em contato com o sangue ou esterco dos animais doente. A doença é causada pela bactéria Brucellaabortus, provocando abortosem vacas em torno de 6-7 meses de gestação.

A turbeculose também é transmissível ao homem, pelo ar ou vi entérica (intestino), causada pela Micobacteriumbovis. A evolução da doença é crônica, caracterizada pela formação de tubérculo, bem como lesões em gânglios, brônquicos e/ou mediastínicos. Os animais doentes apresentam dificuldade respiratória, tosse seca e fraqueza geral.

A febre aftosa é uma moléstia viral altamente contagiosa. Os principais sintomas são febre alta, salivação, depressão, cansaço, anorexia e andar coxo. A prevenção se dá por meio da vacinação dos animais a cada seis meses, a partir dos três meses de idade.

Causada pela bactéria Leptospirasp, que aloja-se nos rins e fígado, a leptospirose causa hemólise ou destruição das células vermelhas do sangue. A transmissão se dá por meio de contato com outro animal infectado, água e alimentos contaminados. Os principais sintomas são a urina avermelhada, abortamento e queda acentuada na produção de leite.

A clostridiose é uma intoxicação causada pela bactéria do gênero Clostridium, são anaeróbias, capazes de permanecer nas áreas contaminadas durante anos. Estão presentes normalmente no solo e no tubo digestivo dos animais, mesmo sadios. Produzem substâncias tóxicas responsáveis pelos sintomas e lesões dos animais doentes, pode levaros animais à morte. A clostridiose pode ser classificada em em gangrenas gasosas (carbúnculo sintomático e edema maligno); enterotoxemias (doença do rim polposo, enterotoxemia hemorrágica, enterotoxemia dos bovinos adultos, hepatite necrótica infecciosa; hemoglobinúria bacilar) e ainda doenças neurotrópicas (tétano e botulismo).

Caracterizada por um conjunto de doenças que afeta a extremidade dos membros incluindo pele, tecidos subcutâneo e córneo, ossos, articulações e ligamentos, as doenças de casco, representa uma das principais doenças que acometem o gado leiteiro. Dentre as doenças de casco temos a dermatite digital, dermatite interdigital, flegmão interdigital, hiperplasia interdigital, doença da linha branca, erosão do talão, pododermatite asséptica difusa, pododermatite asséptica localizada, pododermatite circunscrita, pododermatite do paradígito e pododermatite séptica. O manejo inadequado dos animais possibilita o surgimento das moléstias e também as dietas ricas em carboidratos, falta de apara dos cascos e pisos úmidos e ásperos.

Fonte: Qualidade do Leite
Adaptação: Revista Veterinária

Vômitos é sinal de dano à saúde dos pets

Cuidados pré e pós-cirúrgicos em pets

O vômito, ao contrário do que muitas pessoas pensam, pode ser um sinal bem mais grave do que um simples mal-estar. Quando os animais fazem vômito ou apresentam um quadro de diarreia, é o corpo avisando que algo anormal está acontecendo e é preciso investigar quais são as causas do mal.

Os vômitos constantes pode ser indício de alguma gastrite, alergia, intoxicação alimentar, úlcera gastro duedenal, insuficiência renal, verminose, giardise, virose, alguma doença hepática, pancreatite, cistite, algum problema neurológico, tumores ou ainda várias outras doenças.

Se os animais vomitarem com frequência, se o vômito for espumoso claro ou amarelo ou ainda cor de borra de café e sangue, e também se apresentar odor de fezes é necessário buscar orientação médico veterinária, nesse último caso o animal pode ter uma obstrução intestinal.

É importante que o animal nunca seja medicado sem orientação do médico veterinário. A medicação sem indicação pode causar sérios danos.

Fonte: Gestão no Campo
Adaptação: Revista Veterinária
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Veterinários e zootecnistas envolvidos na sustentabilidade


Os médicos veterinários e os zootecnista ocupam um papel de suma importância no que se refere à melhoria da qualidade ambiental do mundo, e consequentemente a qualidade de vida dos seres humanos. Estes profissionais estão envolvidos com a sustentabilidade uma vez que, participam da produção animal que está diretamente relacionada à qualidade de vida, não somente em função da produção da proteína nobre, mas também na participação da economia através geração de empregos e renda, propiciando avanços nas políticas públicas. 

O trabalho realizado na produção de forma sustentável tem a integração do homem animal e meio ambiente, no qual um complementa as ações dos outros. Quando há a exploração dos recursos oferecidos de maneira que não causa danos ao meio ambiente, o trabalho realizado se torna sustentável. A sustentabilidade é importante já que, com a sua prática o planeta fica em boas condições para o desenvolvimento das mais variadas formas de vida, os recursos naturais são garantidos por muito mais tempo, há a manutenção da fauna e da flora. Neste sentindo, o médico veterinário e o zootecnista podem trabalhar com o objetivo de promover mudanças especialmente junto às produtores e empresários rurais. 

 Fonte: CFMV 
Adaptação: Revista Veterinária

Vantagens observadas na castração animal

castração

O processo cirúrgico da castração é simples, realizada com anestesia geral que tem duração média de uma hora. A recuperação do animal se dá em aproximadamente uma semana. Nos pets a castração pode ser feita nos machos e nas fêmeas, o principal objetivo é o controle da reprodução. 

É feita a vasectomia nos machos, ou seja, a retirada dos testículos, já nas fêmeas o útero, os ovários e as trompas são retiradas. A castração feita em pets tem as seguintes vantagens: diminuição de riscos de doenças via uterina e de vários tipos de câncer; eliminação da gravidez psicologia; diminuição de fugas e brigas; acaba com latidos, uivos e miados excessivos que aumentam no cio; elimina a perda de sangue das cadelas no período do cio; e diminui o hábito dos gatos em urinar em paredes e móveis. 

Para a castração dos bovinos pode ser escolhidas várias maneiras, dependendo da indicação do profissional tem-se a orquiepididectomia bilateral, técnica de burdizzo ou castração russa e castração química. As vantagens observadas são as que se relacionam ao manejo, pois com a castração os animais ficam mais sociáveis e a qualidade da carne é superior aos animais não castrados, porque possuem menos gorduras. Quando o proprietário optar pela castração, de acordo com suas necessidades, é preciso que o procedimento seja realizado por profissionais capacitados.

Fonte:Logo Revista Veterinária