segunda-feira, 13 de junho de 2016

Animais que não foram vacinados não podem transitar entre municípios, participar de feiras e serem vendidos


Os criadores concluíram na última sexta-feira dia 30 de Abril o trabalho de imunizar o rebanho contra a aftosa. Nos últimos dias, nós acompanhamos esse serviço nas fazendas.

Depois de concluída a vacinação os produtores têm de notificar a Secretaria da Agricultura. Isso deve ser feito até o dia 15 de maio. Com a nota fiscal de compra das vacinas em mãos eles devem se dirigir à uma unidade da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária.

Quem deixa de fazer a declaração pode pagar caro. “A multa varia de R$ 60,00 a R$ 1,5 mil”, avisou Flávio Pontes, técnico agropecuário.

Além da multa, os animais que não forem vacinados e não tiverem a documentação não podem transitar entre municípios, participar de feiras e serem vendidos ou abatidos.

Agora em abril, outros Estados brasileiros cumpriram a primeira etapa da vacinação do rebanho contra a febre aftosa. Em Mato Grosso do Sul foram vacinados os animais da Zona de Alta Vigilância, na região da fronteira com o Paraguai.

Em Rondônia, considerado área livre de aftosa com vacinação, a campanha começou no meio de abril e ainda vai até o dia 15 de maio.

Na região Norte, também vacinou em abril o Estado de Roraima, que tem situação de risco desconhecido.

No Nordeste, vacinaram Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Os três Estados são considerados áreas de risco médio.

A meta de Pernambuco é passar do status de médio risco para a classificação de área livre de aftosa com vacinação. “Para isso, o produtor precisa continuar vacinando mais de 90% do rebanho do Estado, nós terminarmos a implantação do sistema eletrônico em todos os municípios do Estado de Pernambuco e realizar a sorologia que está marcada para o segundo semestre deste ano”, explicou Erivânia Camêlo, gerente geral da Adagro, Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária.

Fonte: www.globo.com/globorural

O costume de conviver com animais silvestres no Brasil data de tempos imperiais



O costume de conviver com animais silvestres no Brasil – país reconhecido mundialmente pela exuberância de sua fauna e flora – data de tempos imperiais. Mas esse hábito de conviver com bichos que deveriam permanecer em nossas matas e florestas tem consequências trágicas.
Para se ter um louro na gaiola, desejo estimulado hoje em dia até mesmo por parte da grande mídia, outros noves morrerão durante o processo de captura, transporte e venda no comércio ilegal. Mantidos em locais inadequados, alimentados e manuseados por pessoas sem noção de sua fragilidade e necessidades primordiais, eles não resistem.

Mesmo quando o bicho é comprado em um petshop ou loja regulamentada, não se terá a certeza de que, em alguma fase, não tenha sido “esquentado” pela máfia dos traficantes de animais, que envolve desde crianças que vendem pássaros em beira de estrada, até grandes esquemas internacionais.

Para piorar, ao chegarem a seus destinos finais, ou seja, a casa do consumidor, começam novos problemas. Os animais serão condenados a passar a vida atrás de gaiolas, em espaços exíguos, muitas vezes sendo criados sem conhecimentos sobre suas necessidades mais básicas e/ou incapaz de supri-las.


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Estudo elucida mecanismo que torna as bactérias mais resistentes a antibióticos

A formação do biofilme bacteriano é um dos maiores problemas nas infecções. Isso ocorre quando, respondendo a uma condição ambiental adversa (excesso de temperatura, falta de nutrientes, alteração de pH, presença de antibióticos etc.), as bactérias mudam radicalmente seu modo de vida: deixam de se comportar como seres unicelulares, nadando livremente no meio, e formam uma grande colônia, com os indivíduos aderindo a uma superfície, ligando-se uns aos outros e produzindo uma matriz extracelular protetora, composta principalmente por açúcares.
Esse biofilme, que tende a crescer, é extremamente resistente a antibióticos, aumenta a toxicidade dos patógenos e leva a infecção a um estágio crônico. Por isso, a compreensão do mecanismo que faz as bactérias transitarem do modo livre e nadante para o modo de biofilme constitui um tema atualíssimo da microbiologia. Uma grande quantidade de pesquisa foi direcionada ao tema ao longo da última década.
Um estudo realizado por uma colaboração internacional de especialistas, sob a coordenação do brasileiro Marcos Vicente de Albuquerque Salles Navarro, acaba de dar importante contribuição para a elucidação desse mecanismo. Artigo a respeito foi publicado pelos pesquisadores no jornal PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America): “Mechanistic insights into c-di-GMP– dependent control of the biofilm regulator FleQ from Pseudomonas aeruginosa .
Navarro é professor do Departamento de Física e Ciência Interdisciplinar do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo. E recebeu auxílio da FAPESP, na modalidade Apoio a Jovens Pesquisadores, com a pesquisa “Estudos estruturais e funcionais de proteínas envolvidas em vias de sinalização celular mediadas por c-di-GMP”.
Em muitos patógenos – tal é o caso da bactéria Pseudomonas aeruginosa, enfocada no estudo – o processo de transição da forma livre e nadante para a forma de biofilme é orquestrado pelo nucleotídeo c-di-GMP, diguanilato monofosfato cíclico, formado no interior das bactérias a partir de algum estímulo externo. O c-di-GMP é a molécula sinalizadora envolvida em diversos processos fisiológicos, entre eles o controle da expressão gênica na transição entre estilos de vida.
“Flutuações nos níveis intracelulares de c-di-GMP fazem com que as bactérias desliguem os genes responsáveis pela produção do flagelo [a estrutura proteica em forma de cauda que possibilita a esses seres unicelulares nadarem no meio líquido] e liguem os genes responsáveis pela produção da matriz extracelular de polissacarídeos [que envolve e protege a colônia bacteriana]”, disse Navarro à Agência FAPESP.
Esse processo já era conhecido pela comunidade especializada e reportado na literatura. A novidade trazida pelo estudo foi esclarecer o papel de uma proteína específica, a FleQ, no mecanismo de funcionamento do c-di-GMP. “A FleQ é uma proteína-chave na transição entre as duas formas de vida bacteriana. Ela é receptora do c-di-GMP. E, ao interagir com ele, inibe a expressão da biossíntese flagelar e promove a expressão da biossíntese polissacarídea. O que fizemos foi descrever exatamente como isso acontece”, afirmou o pesquisador.
A FleQ é chamada de “fator de transcrição” por ser uma molécula auxiliar no processo de transcrição do DNA no RNA mensageiro. Esses fatores de transcrição ligam-se a regiões específicas do DNA e, uma vez ligados, recrutam toda a maquinaria encarregada da transcrição para aquele ponto específico. Ali, a maquinaria lê os genes do DNA que serão transcritos no RNA e, posteriormente, serão traduzidos em proteínas.
“Em condições de baixas concentrações de c-di-GMP, a FleQ apresenta-se como uma proteína hexamérica. Ou seja, os milhares de átomos que a compõem interagem uns com os outros formando um arranjo hexagonal ou hexâmero. Essa estrutura complexa se liga a duas regiões específicas do DNA, promovendo a transcrição dos genes responsáveis pela formação do flagelo e inibindo a transcrição dos genes responsáveis pela formação da matriz polissacarídea. Assim, suscitam nas bactérias o modo de vida livre e nadante”, detalhou Navarro.
“Porém, quando interage com o c-di-GMP, a FleQ muda completamente sua forma espacial, passando de um hexâmero a uma dupla de trímeros. Nesta nova conformação, ela se torna incapaz de ativar a transcrição dos genes do flagelo e passa a ativar a transcrição dos genes da matriz polissacarídea. Demonstramos rigorosamente esse processo em nível molecular”, prosseguiu.
Para descobrir tudo isso, os pesquisadores utilizaram vários métodos físicos – como a cristalografia de raios X – que permitiram determinar a estrutura espacial da molécula da proteína FleQ e a enorme mudança que essa estrutura sofre na presença do c-di-GMP. Além disso, produziram mutantes da molécula para investigar como alterações pontuais influíam na atividade da proteína. “Fizemos um estudo completo in vitro. E complementamos esse estudo com uma investigação funcional in vivo, observando como essas variantes da proteína atuavam na bactéria”, resumiu Navarro.
O pesquisador classifica seu estudo como ciência básica. Mas o horizonte de aplicação é evidente. O entendimento do mecanismo de atuação do c-di-GMP é um tema emergente em microbiologia devido à procura de novos meios de combate aos processos infecciosos, novos antibióticos, novos adjuvantes, especialmente no contexto atual, de altíssima disseminação de cepas bacterianas multirresistentes. Está provado que, interferindo nas vias de sinalização que promovem a formação do biofilme, é possível tornar as bactérias muito mais suscetíveis. E há um novo boom de pesquisas na área.

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Museu Catavento tem exposição sobre preservação da diversidade marinha

A mostra “CEBIMar 60 anos – Exposição de seres marinhos” está em cartaz até 31 de julho de 2016 no Museu Catavento Cultural e Educacional, em São Paulo.
A exposição é composta por imagens fotográficas feitas por pesquisadores do Centro de Estudos de Biologia Marinha (CEBIMar), com o objetivo de despertar no público o interesse na ciência e na vida marinha visando à preservação da diversidade de espécies.
O CEBIMar é um instituto especializado da Universidade de São Paulo dedicado exclusivamente ao estudo da biologia marinha.
O local da mostra é a Varanda Lateral, com entrada pela Seção Vida.
O Catavento Cultural e Educacional fica no Palácio das Indústrias, Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/nº (av. Mercúrio), Parque Dom Pedro II, Centro, São Paulo.
Mais informações: www.cataventocultural.org.br 

13 de junho: Dia do Início da Semana da Gestão Ambiental


De acordo com o Locutor Antonio Cezar (maior colecionador [RankBrasil] em Datas Comemorativas e seus porquês), segunda, 13 de junho de 2016, tem:
Dia do Início da Semana da Gestão Ambiental
comemoração móvel da cidade brasileira de São Paulo-SP, conforme Lei Nº 12.469 de 16 de setembro de 1997 e Lei Nº 14485 de 19 de julho de 2007: 2ª semana de junho.

Fonte: http://datascomemorativas.org/13-de-junho/#a1