quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Uso racional da água - Dicas para reduzir o consumo

Com a publicação do Decreto nº 60.154, de 14 de fevereiro de 2014 e, com o propósito de auxiliar os Guardiões da Economia e os Servidores Públicos Estaduais no atendimento à Campanha de Redução do Consumo da Água em Equipamentos Públicos, foi encaminhado aos gestores o “Manual de Orientação para o Uso Racional da Água” pela Coordenação do Programa Melhoria do Gasto Público. 

Visando possibilitar a adoção de medidas adicionais de uso racional da água, especialmente neste momento em que a escassez de chuvas causou o menor índice de armazenamento no principal sistema de abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, o Sistema Cantareira, encaminhamos uma sugestão para avaliação e aplicação imediata. 

Existem dois equipamentos que podem ser utilizados nas torneiras para reduzir o consumo: 

Restritor de vazão - normalmente uma "moedinha" de plástico/metal com uma pequena abertura que é colocada no cano ANTES de qualquer torneira para diminuir a quantidade de água que irá  passar. É muito usado em lugares onde existe muita pressão de água: se a água vem com muita  pressão da rua ou se a caixa de água está muito alta em relação à torneira/chuveiro - como nos edifícios/apartamentos, por exemplo. 

 
Arejador - uma pequena peça para ser acoplada à torneira que introduz bolhas de ar no jato  d’água, ou seja, mistura a água com ar, reduzindo a tensão superficial da água durante a vazão da  torneira e diminuindo osm respingos e o desperdício de água, pois dá a sensação de maior volume de  água. Nem todos os modelos de torneira podem receber o arejador. 

Os dois servem para diminuir a quantidade e pressão de água de fato, só que o arejador "engana" o  usuário, dando a falsa idéia de abundância de água 

O ideal é uma associação das duas peças + hábitos de consumo consciente. 




Meu cachorro/gato se lambe demais: o que eu devo fazer?

Arctic Wolf/Creative Commons

Ilaria/Creative Commons
Patas molhadas, base do rabo avermelhada, barriga arranhada, falta de pelo e excesso de coceira podem ser sinais de estresse.
É comum o animal chegar ao consultório veterinário com os pelos das patas de cor diferente do corpo, como se estivesse queimado. Isso ocorre quando o animal passa longos períodos lambendo patas. Alguns chegam até a roer as unhas e retirá-las. Outros podem morder o rabo e região, deixando em carne viva. Esse comportamento não é só em cães.
J. Triepke/Creative Commons
J. Triepke/Creative Commons
Os gatos tem o hábito comum de se lamber (“tomar banho”). Porém, quando o felino passa horas e horas nesse comportamento, principalmente nas patas e barriga, fique com as orelhas em pé, pois há um problema.
Indícios que seu animal está se lambendo mais do que deveria
Se você chegar em casa e o pelo de uma ou duas patas, ou mesmo uma única parte do corpo, estiver molhada;
Se a coloração do pelo da pata mudar;
Se começar a falhar pelo em uma única região;
Se ele der muita atenção para a pata ou rabo;
Se tiver ferida localizada;
Se ele lamber mais uma área do que as demais;
Se, quando sem atenção, ficar “cutucando” uma região específica;
Se tiver alteração do cheiro da pata ou pele.
E agora, o que eu faço?

Ilaria/Creative Commons

Arctic Wolf/Creative Commons
Se um desses itens é o seu caso, não se desespere. A primeira coisa a fazer é levar ao veterinário. Há diversas doenças que podem aumentar o comportamento de lambedura.  “Alergias são os principais causadores de lambedura. Pode ser por picada de ectoparasitas (pulgas e carrapatos), atópica (ambiental) e até alimentar. Dores podem desencadear esse comportamento também” explica o médico veterinário dermatologista Reinaldo Garrido da clínica Strix.
Dr Garrido explica que ao observar qualquer alteração de comportamento do animal, o proprietário deve leva-lo imediatamente ao veterinário. “Muitas vezes o paciente chega em estágio avançado da lambedura. O quanto antes procurar auxílio, menos o animal sofrerá” comenta o veterinário.
Michael Beck/Creative Commons
Michael Beck/Creative Commons
Apesar de parecer inofensivo, esse tipo de comportamento pode ter consequências graves. “A lambedura pode causar uma ferida na pele, que vira uma infecção. Pode haver contaminação por bactéria, inclusive da própria boca do animal. Em casos gravíssimos, a longo prazo, a infecção pode chegar a acometer o osso” alerta dr Garrido.
Se seu peludo não está com dor ou alergia, mas continua lambendo a pata, pode ser estresse. Mesmo não pagando contas e não tendo chefe, os animais podem desenvolver quadros de depressão e ansiedade.
Uma das ansiedades mais comuns é a ansiedade de separação. Não sabe o que é isso? Descubra se seu pequeno sofre disso. Esse tipo de problema comportamental é intensificado quando o proprietário passa longos períodos longe de casa.
PROMelissa Wiese/Creative Commons
PROMelissa Wiese/Creative Commons
Assim como os humanos roem unhas quando tensos, os cães e gatos lambem patas para tentarem se acalmar. O tédio é um dos maiores vilões para esse tipo de comportamento. Mesmo morando em uma casa grande com quintal, o cão precisa passear e ter coisas gostosas para roer. Cenoura, maçã (sem caroço) e coco verde são ótimas opções para todas as raças.
Os gatos, apesar de preguiçosos, também precisam de atividade. Mesmos aqueles que parecem felizes quando sua rotina é comer e dormir, podem sofrer com a falta do que fazer. Ensine seu pequeno a brincar. A melhor forma de fazer isso é estimulando com um brinquedo com petiscos dentro.
PROzaimoku_woodpile/Creative Commons
PROzaimoku_woodpile/Creative Commons
Maria José Santos, dona de casa, percebeu que sua gatinha Yummy estava perdendo muitos pelos, se lambendo e coçando demais. Com o tempo, o comportamento intensificou e Yummy começou a arrancar os pelos com a boca até formar feridas. “Só sobrou pelo onde ela não conseguia alcançar com a boca e com a pata. Iniciou com a chegada de um filhote de gato” explica a proprietária. Desesperada, sem saber o motivo desse comportamento, Maria José buscou ajuda da médica veterinária de felinos, Vanessa Zimbres.
Foto: Vanessa Zimbres
Foto: Vanessa Zimbres

Foto: Vanessa Zimbres
Foto: Vanessa Zimbres
O diagnóstico: dermatite psicogênica. Traduzindo: estresse! Apesar da aparência feia, não havia nenhuma doença ou infecção associada. Não precisou de antibióticos e nem antiinflamatórios. Com antidepressivo e o enriquecimento ambiental, ratinhos e brincadeiras, a Yummi parou de se lamber excessivamente. Hoje, os pelos já voltaram a crescer e ela pode desfilar com sua bela pelagem brilhante. “A gente que pega muito bicho, acaba deixando os mais velhos de lado. Agora Yummy só dorme dentro de casa” confidencia Maria José.
O que fazer se meu cão/gato está de lambendo?
OakleyOriginals/Creative Commons
OakleyOriginals/Creative Commons
Dar mais atividades é a principal solução para o tédio. Passeie pelo menos duas vezes ao dia, deixe desafios ou petiscos escondidos em caixas. Dê preferência por brinquedos que durem mais tempo. Para não gastar muito dinheiro, faça brinquedos em casa. Use sua criatividade!
O animal deve ter o que fazer na sua ausência. A diversão não pode estar relacionada a sua presença, apenas. Há diversas opções, como day care ou creche, passeadores e pet sitter. São alternativas para ter certeza que seu pet estará bem, mesmo sem você.
Nos encontramos na próxima sexta-feira, com a Agenda Animal. Até lá!

Fonte: ESTADÃO

Você sabia? Há 50 anos (1965) o presidente Castelo Branco sancionava o novo Código Florestal estabelecendo 50% de reserva legal na Amazônia e 20% no restante do país (Lei Federal 4.771)

Publicado no Jornal O Estado de São Paulo. 
Clique abaixo para ver a edição completa do jornal:
CodigoFlorestal1965-acervo-estadao

Há 50 anos (1965) o presidente Castelo Branco sancionava o novo Código Florestal estabelecendo 50% de reserva legal na Amazônia e 20% no restante do país (Lei Federal 4.771)

16 de Setembro - Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio


O Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio é comemorado em 16 de setembro, data que marca o aniversário da ratificação do Protocolo de Montreal, ocorrido em 1987.

O tratado visa à redução e à proibição de substâncias que destroem a camada de ozônio, como os gases CFC. De acordo com Neusa Paes Leme, pesquisadora do laboratório de ozônio do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), quase todos os países do mundo já assinaram o acordo.
O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de altitude. A diferença entre o ozônio e o oxigênio dá a impressão de ser muito pequena, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui dois átomos, uma molécula de ozônio possui três.
Essa pequena diferença, no entanto, é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida na Terra. A natureza, sabiamente, protegeu o nosso planeta com a camada de ozônio, que funciona como um escudo que nos protege dos raios solares de intensidade mais elevada, perigosos e maléficos à vida - o câncer de pele, uma das doenças que mais mata atualmente no mundo, é consequência da exposição da pele a esses raios.

Origens do problema
O homem tem lançado grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera, o que está causando diminuição da camada de ozônio e aquecimento em nível global. Quando foram inventadas, por exemplo, as geladeiras com CFCs (clorofluorcarbonos, gases muito agressivos à camada de ozônio), não se pensava que esse gás seria tão prejudicial à camada de ozônio.
O uso de CFCs é proibido desde 2000, quando, infelizmente, o estrago já havia sido causado. Nos dias atuais, preocupa-nos os índices de gás carbônico, pois, embora menos prejudicial que o CFC, esse é produzido em escala muito maior (até mesmo carros movidos à álcool emitem uma pequena parcela de gás carbônico).
Ao emitirmos gases poluentes para o ar, estes tendem a ocupar todo o espaço. Isso significa que ao emitirmos gases poluentes em Portugal, estes podem se espalhar e ir até os EUA. Além disso, os gases que emitimos sobem muito lentamente (demoram cerca de 15 anos para atingir a camada de ozônio), o que significa que se parássemos de poluir hoje, só em setembro de 2023 teríamos um reparo na ozonosfera.
Atualmente, a maior parcela dos gases está concentrada nos pólos terrestres, o que está causando um enorme buraco nesta camada nessas áreas. A área de gelo permanente, a camada que fica congelada durante todo o ano, foi reduzida em 14%, o equivalente a um país como Turquia ou Paquistão.
Locais de altitudes elevadas também estão sujeitos ao degelo em conseqüência do furo na camada de ozônio. As geleiras suíças, por exemplo, perderam mais de 15% de sua área de superfície nas últimas décadas, e podem desaparecer quase que inteiramente em um século se as mudanças climáticas não forem amenizadas.

Soluções
A tarefa de todos neste 16 de setembro é conscientizar as pessoas de que a camada de ozônio desempenha uma função muito importante na vida terrestre e marinha.
Após reconhecida essa importância, é necessário que façamos nossa parte para sua preservação. Combustíveis fósseis, como o petróleo, além de poluírem muito, não são renováveis. Quando transformados em materiais como plásticos, não são biodegradáveis, ou seja, nunca mais voltarão a fazer parte da natureza novamente.
Nossa solução é substituir carros a gasolina por carros à álcool (renovável e menos poluente), reciclar sempre que possível as embalagens plásticas e diminuir a liberação de gases que destroem a camada de ozônio, comprando produtos (geralmente sprays, aparelhos de refrigeração e extintores de incêndio) que não contenham CFC (geralmente estes produtos vêm acompanhados de um selo identificador).
Ser uma pessoa consciente é pensar sempre no nosso futuro, que passa, de qualquer forma, pela preservação do nosso meio ambiente.

Fonte:
Curso Pré-Universitário