segunda-feira, 14 de julho de 2014

A leucemia felina

Leucemia felina
A leucemia felina (FeLV) se caracteriza por ser uma doença viral que se manifesta de várias maneiras e apresenta sintomas diferenciados. Apesar da denominação a leucemia nem sempre provoca tumores ou manifestações comuns ao câncer.

Geralmente, durante os primeiros estágios da doença os animais não apresentam sintomas. Após algum tempo a saúde dos animais é comprometida, e eles podem desenvolver doenças secundarias.

Os principais sinais da FeLV são a perda de apetite, perda de peso progressiva, deterioração da aparência e da qualidade da pelagem, aumento dos gânglios linfáticos, febre persistente, infecção da pele e do trato respiratório superior, diarreia, mudanças de comportamento, letargia, aumento na ingestão de água, aumento na frequência da urina, mucosas pálidas, distúrbios reprodutivos, entre outros.

Não existe tratamento para a FeVL, assim a melhor maneira de evitar a doença é a prevenção através da vacinação, identificando antes se o animal não é portador da doença por meio do testes de diagnósticos. Também é importante que evite o contado dos animais com gatos de rua.

Mais de dois mil cavalos-atletas participarão do Campeonato Nacional

Mais de dois mil cavalos Quarto de Milha participarão das 18 modalidades da edição deste ano do Campeonato Nacional Conformação e Trabalho do Cavalo Quarto de Milha, em Avaré (SP), de 19 a 27 de julho. Durante o Campeonato as provas vão exigir habilidade, concentração, treino diário e, acima de tudo, um trabalho de preparação digno de verdadeiros atletas. Competir modalidades hípicas de alto desempenho exige um trabalho dedicado de condicionamento físico e nutrição.

Se o cavaleiro é introduzido em uma rotina rígida de preparação para as competições, para o cavalo-atleta o dia-a-dia não é diferente. Aliás, a preparação de um animal para competições começa bem antes. Tem início na escolha de seus genitores. Genética de alto padrão é um primeiro bom passo para garantir um futuro campeão.

Após o nascimento, o trabalho do criador é fundamental para moldar o que a genética já iniciou. Para a zootecnista, especialista em nutrição de equinos e parceira da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha, Vanesa Mesquita, a primeira etapa é de cuidados básicos com a alimentação. Ela explica que o animal deve ter à disposição forragem de boa qualidade e água em abundância.

“A forragem deve ser composta de capins nutritivos como, por exemplo, o Tifton. Para animais de competição, a alimentação deve ser substancialmente mais energética e é necessária a presença de quantidades maiores de antioxidantes importantes como o Selênio e a vitamina E”, pontua Vanesa.

Os cuidados com a dieta do animal também passam pela atenção à idade da gramínea que será usada na forragem. “Capim passado tem alto teor de lignina e o cavalo não digere”, diz. E, atenção às indicações do fabricante. “Não se pode pecar pelo excesso na administração de suplementos vitamínicos e metade de tudo o que o cavalo come deve ser de forragem para garantir um bom funcionamento do trato intestinal. Cavalo é um herbívoro e não podemos ir contra essa natureza”, alerta a zootecnista.

Horas antes

No dia da competição, a alimentação também deve ser observada. Como o cavalo é um animal de hábitos, não é recomendável mudar a rotina de alimentação na véspera da competição, sob pena de comprometer o desempenho do animal. Para Vanesa, o ideal é que a última alimentação do cavalo competidor seja entre 3h30 e 4h antes do horário previsto para a prova.

Ela orienta que o animal não entre em uma prova no seu pico de produção de insulina, que ocorre logo após o de glicose. “Esse pico ocorre cerca de duas horas após a alimentação. A glicose é a fonte de energia mais importante para o atleta, e a insulina age removendo a glicose da circulação, pois ao entrar em pista nesse exato momento, o organismo do cavalo está retirando do sangue a glicose disponível para geração imediata de energia, que é o que mais o animal precisa no momento da prova”.

Passo a passo para a escovação dentária dos cães


Fazer a escovação dentária dos cães garante mais saúde e qualidade de vida aos animais. Com a escovação dentaria há a prevenção do bafo, do acúmulo da placa bacteriana e do tártaro, e aindaprevine doenças infecciosas em órgãos como o coração, fígado e rins.

Quando a escovação não é realizada com frequência e eficazmente os animais podem ser acometidos pela gengivite que causa a inflamação das gengivas podendo evoluir para a periodontite com sangramentos e vermelhidão na gengiva, desconforto e dor que dificulta a mastigação.

A periodontite pode se espalhar pelos tecidos e ossos, pode levar a perda dos dentes, é uma doença irreversível. Já o tártaro, quando não cuidado se espalha para outros órgãos como coração, fígado, rins, trato intestinal e articulações.

Para evitar esses e outros problemas decorrentes da não escovação dos dentes dos cães, é preciso fazer a escovação com a escova e creme dental apropriados, primeiramente escolha um local tranquilo e deixe o animal acostumar com o material que irá ser usado, massageie os dentes frontais e posteriormente passe para os outros dentes. Não faça movimentos fortes contra a gengiva, os movimentos precisam ser gentis, circulares e lentos.

O primeiro clone canino do mundo



Snuppy, um Afghan Hound, nasceu na Coréia do Sul. O artigo da revista científica Nature diz que o animal apresenta-se em boas condições de saúde. O cão já tem pouco mais de dois meses de vida. Seu nome tem as iniciais em inglês do centro de pesquisa onde trabalha sua equipe criadora (Seoul National University) e a palavra também inglesa "puppy", como os filhotes são conhecidos. 
Segundo a equipe de cientistas americanos e coreanos, o objetivo do projeto é entender e tratar uma série de doenças comuns a humanos e cães, como a diabetes.

Para fazer a clonagem, os cientistas recolheram material da orelha de um Afghan Hound de três anos de idade e o depositou em um óvulo, que foi então estimulado a se dividir e se desenvolver em um embrião. O embrião foi transferido para uma "mãe de aluguel", uma cadela da raça Labrador. A prenhez durou 60 dias.

Porém, a pesquisa usando clonagem desperta polêmica no mundo todo. A tecnologia ao mesmo tempo que beneficia a população, levanta uma série de questões éticas e morais que ainda não foram propriamente debatidas.

A equipe tinha conseguido só três gestações após ter implantado 1.095 embriões em 123 cadelas. Umas das gestações terminou em aborto, e um dos outros animais morreu por problemas respiratórios quando tinha 22 dias.

Pelo menos dez espécies de mamíferos já foram clonadas: ovelhas, camundongos, vacas, cabras, porcos, coelhos, gatos, mulas, cavalos e ratos. O cachorro foi um desafio especial, por causa da dificuldade de fazer a manutenção de seus óvulos in vitro. Apesar do sucesso pioneiro, o estudo deixa claro que a clonagem ainda é uma tecnologia altamente deficiente.

Fonte: Revista Científica Nature

Compaixão com os animais


A leptospirose - A prevenção é a melhor medida para evitar a leptospirose

Roedores são um dos principais transmissores da doença / foto: agecom.df.gov.br

Leptospirose


É uma doença infecciosa potencialmente grave causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans . É uma zoonose ( doença dos animais transmissível ao homem) que ocorre em todo o mundo, em todas as idades e ambos os sexos. A leptospirose ataca os roedores, outros mamíferos silvestres, animais domésticos ( cães e gatos ) e outras espécies econômica ( bovinos, suínos, ovinos, etc).
O principal responsável pela transmissão é o rato de esgoto. Assim como os animais podem transmitir através da urina . A bactéria penetra através da pela e de mucosas (olhos, nariz e boca) ou através de ingestão de água e alimentos contaminados. A transmissão de uma pessoa para outra é pouco provável.

Quando diagnosticado no início, a leptospirose tem uma evolução benigna.

Os sintomas aparecem de dois a trinta dias após a infecção.

No Brasil , a maioria das infecções ocorrem através do contato com água de enchentes contaminada por urina de rato, normalmente oriundas de inundações. A infeção também pode ser adquirida através de água e alimentos contaminados com a urina do rato ou por meio de contato com urina de animais de estimação ( cães e gatos)

A prevenção é a melhor medida para evitar a leptorpirose. A doença pode ser evitada utilizando água tratada (clorada) , bebidas como água mineral, refrigerantes, cerveja, não devem ser ingeridas diretamente de latas ou garrafas sem que estas seja lavadas adequadamente.

Pessoas que irão se expor ao contato com água ou terrenos alagados, devem utilizar roupas e calçados impermeáveis.

A vacina não confere imunidade permanente e não está disponível para seres humanos no Brasil.

É importante que a população seja esclarecida sobre o que determina a ocorrência da leptospirose e o que deve ser feito para evitá-la.

Antes de retornar a sua residência deve ser realizada uma limpeza com produtos apropriados , não esquecendo o uso de luvas e calçados impermeáveis.

Quando não há certeza da qualidade da água, ela deve ser fervida ou tratada com cloro.

É uma doença de notificação obrigatória junto aos Centros de Saúde.

Aristeu Pessanha Gonçalves
Presidente AMVERJ




A LEPTOSPIROSE ANIMAL

A leptospirose é uma zoonose na qual os animais são hospedeiros primários, essenciais para a persistência dos focos da infecção, e os seres humanos são hospedeiros acidentais, terminais, pouco eficientes na perpetuação da mesma. Esses fatos ressaltam a importância do direcionamento das ações preventivas para os animais vertebrados que se comportam como reservatórios de leptospiras. O impacto da leptospirose em termos da saúde pública reflete-se no alto custo do tratamento dos seres humanos acometidos com letalidade da ordem de 5% a 20%. No entanto, quanto à saúde animal, as conseqüências dessa infecção são particularmente da esfera econômica, tendo em vista o envolvimento de bovinos, eqüinos, suínos, caprinos e ovinos, espécies animais produtoras de alimentos nobres como a carne, o leite, e ainda de produtos de interesse industrial, tais como a lã e o couro. A leptospirose animal representa, portanto, um ponto de preocupação para os profissionais envolvidos com a saúde animal e saúde pública. A melhoria das ações de controle voltadas aos animais refletirá na diminuição do nível de contaminação ambiental e, conseqüentemente, na redução do número de casos humanos da doença.
Agente Etiológico: o agente etiológico da leptospirose animal é o mesmo da leptospirose humana. Cada sorovar tem o(s) seu(s) hospedeiro(s) preferencial(ais), porém uma espécie animal pode albergar um ou mais sorovares.

Aspectos Epidemiológicos da Leptospirose Animal: as leptospiras podem hospedar-se em diversos grupos de animais vertebrados; no entanto, os mamíferos são os que, na atualidade, apresentam maior significado epidemiológico. Inquéritos conduzidos em ecossistemas silvestres, não modificados pela ação humana, referem a presença da infecção em roedores, marsupiais, carnívoros e edentados. No entanto, em ecossistemas rurais e urbanos, o principal reservatório de leptospira é constituído pelos roedores sinantrópicos, entre os quais o Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), que ocupa no mundo todo uma posição de destaque. Saliente-se que, neste grupo de animais, a relação hospedeiro-parasita revela uma condição de equilíbrio na qual os animais acometidos, usualmente, não exteriorizam nenhum sinal da infecção.

Modo de Transmissão: a penetração da leptospirose ocorre ativamente através de mucosas (ocular, digestiva, respiratória, genital), da pele escarificada e inclusive da pele íntegra, como ocorre quando da permanência por tempo prolongado em coleções de água contaminada. A eliminação da leptospira ocorre através da urina, de forma intermitente, podendo persistir por períodos de tempo de longa duração, variáveis com as espécies animais e a variante sorológica da leptospira envolvida; nos roedores, a presença de leptospira pode ser registrada permanentemente na urina. Devido à uretra constituir-se na via comum para eliminação de urina e sêmen, é possível que este último também venha a ser contaminado por leptospiras o que torna possível a transmissão venérea por leptospirose animal, tanto pela monta natural, como através da inseminação artificial.

Aspectos Clínicos: dentre os animais de produção, explorados em ecossistemas rurais, as manifestações clínicas mais freqüentes atingem a esfera reprodutiva, incluindo o abortamento, usualmente no terço final da gestação. Em algumas oportunidades, as reprodutoras atingidas podem apresentar infertilidade ou mesmo esterilidade. O nascimento de produtos a termo debilitados evoluem para o óbito nos primeiros dias de vida, é também outra manifestação da infecção. Alguns sinais em particular podem ser observados de acordo com a espécie animal e em determinadas faixas etárias. Em suínos jovens, durante a fase de aleitamento, podem ocorrer quadros de encefalite por leptospiras, que se manifestam por incoordenação motora e acessos convulsivos com movimento de pedalamento. Em bezerros jovens, pode ser observado um quadro febril com icterícia e hemoglobinúria, o qual solicita o estabelecimento de um diagnóstico diferencial com a tristeza parasitária (infecção por hematozoários). Em vacas adultas das raças com aptidão leiteira, pode haver a infecção da glândula mamária e o quadro clínico é o de uma mastite atípica, com sensível diminuição da secreção láctea, úbere flácido e o leite manchado por coágulos de sangue. Nos eqüinos as manifestações clínicas mais freqüentemente associadas à leptospirose são o comprometimento do globo ocular com o aparecimento de uma conjuntivite recidivante, que pode evoluir para a cegueira, caso não seja introduzido o tratamento adequado, abortamento esporádico e infertilidade. Dentre os animais de companhia mantidos nas áreas urbanas junto ao domicílio humano, a leptospirose pode acometer o cão doméstico, provocando quadros febris com sinais variáveis de hemorragias, icterícia e uremia com alto grau de letalidade e óbito decorrente das insuficiências hepática e renal. As fontes de infecção animal podem ser sumarizadas em doentes, portadores convalescentes e os portadores sadios. Através dos animais portadores, ocorre a persistência dos focos de leptospirose, devido à longa duração desta condição (meses ou anos) e à ampla facilidade de deslocamento que pode ser oferecida a estes animais, uma vez que os mesmos não revelam nenhum sinal da infecção.

Diagnóstico: o diagnóstico da leptospirose animal deve apoiar-se na integração dos informes clínicos-epidemiológicos com os dos resultados dos exames laboratoriais. A confirmação definitiva da infecção assenta-se na demonstração da presença do microrganismo ou dos anticorpos específicos. A soroaglutinação microscópica é o procedimento laboratorial mais amplamente empregado para o diagnóstico etiológico da infecção animal. Outros métodos são dispendiosos, de resultado demorado, aplicando-se apenas a casos individuais e ou animais de alto valor estimativo ou econômico.

Fonte: Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica