terça-feira, 8 de setembro de 2015

Saúde humana - Alimentos industrializados: Corantes, espessantes, gordura trans e outros produtos que podem fazer mal



Alimentos industrializados: Corantes, espessantes, gordura trans e outros produtos podem fazer mal


Gordura trans, vegetal ou hidrogenada, espessantes, acidulantes, ácido cítrico, ciclamato de sódio, aspartame, conservante antimofo. Você sabe o que está colocando no seu prato quando consome produtos industrializados que contêm esse bando de ingredientes e qual a relação deles com sua saúde? A maioria das pessoas, não. Devido à sua praticidade, os industrializados ocupam uma parcela cada vez maior no mercado de alimentos — afinal, o único trabalho que se tem é o de abrir a embalagem e colocá-la, geralmente, no forno de microondas. Definitivamente, os industrializados vieram para ficar, pois representam uma solução confortável para a vida corrida de um mundo cada vez mais globalizado.
Esses alimentos, entretanto, podem ser uma verdadeira armadilha para a saúde, causando alergias, doenças cardiovasculares e até câncer quando consumidos demasiadamente, segundo o nutrólogo Ênio Cardillo Vieira, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e vice-presidente da Academia Mineira de Medicina. Reportagem de Ludmylla Sá, no Correio Braziliense.
“Para tornar esses alimentos mais vistosos, práticos e duráveis, os fabricantes se valem de algumas dezenas de aditivos químicos. Os mais comuns são os corantes, aromatizantes, conservantes, antioxidantes, estabilizantes e acidulantes. São eles os responsáveis por dar sabor, cheiro e aspecto naturais aos alimentos industrializados, além de maior durabilidade. Os embutidos e os enlatados, ou seja, os alimentos cárneos, que dominam a nossa vida, caso dos hambúrgueres, defumados e salsichas, são os grandes vilões”, ataca. “Eles têm alto índice de nitrito, uma espécie de conservante que pode produzir nitrozanina, substância altamente cancerígena. No Japão, há um índice elevado da doença atribuído ao alto consumo de defumados.”
Outra grande vilã é a gordura vegetal hidrogenada, amplamente conhecida como gordura trans. Ela está presente na maioria dos alimentos, como biscoitos (recheados e waffers) — nos quais também são encontrados conservantes, antimofos e corantes —, salgadinhos empacotados, batatas fritas, tortas e bolos prontos, pães doces, pães de forma, sorvete, achocolatados prontos, margarina, requeijão cremoso, pipoca para microondas, temperos prontos, em tabletes ou em pó. “A diferença da margarina para o plástico, inclusive, é de apenas uma molécula”, acrescenta o nutrólogo.
Colesterol
Adotada pela indústria como alternativa à gordura de origem animal, conhecida como saturada, a gordura trans foi considerada, por um tempo, por ser de origem vegetal, pouco ofensiva à saúde. Estudos posteriores, porém, descobriram que ela é ainda pior que a saturada, pois aumenta o LDL (colesterol ruim) e baixa o HDL (colesterol bom), causando doenças, sobretudo cardiovasculares, como infarto do miocárdio e derrame cerebral, de acordo com Cardillo. “A gordura de origem animal, por seu lado, não diminuiu os níveis de HDL no organismo”, acrescenta.
A aceleração da vida moderna torna uma tarefa árdua saber o que realmente está sendo ingerido, na avaliação da especialista em nutrição Maria Isabel Correia, professora do Departamento de Cirurgia da UFMG. “Se pudéssemos trocar o bolo vistoso daquela confeitaria famosa pelo que fazemos em casa seria o ideal, porque saberíamos o que realmente estaríamos adicionando e, posteriormente, comendo. Como é difícil, o ponto-chave é saber o que é bom e o que é menos ruim, pois, na correria do dia a dia, vamos comê-lo invariavelmente. A dieta ideal é a mais natural possível, o que é quase impossível na nossa rotina”, pondera.
De qualquer forma, é bom que os hábitos alimentares sejam reavaliados, segundo Ênio Cardillo, e, sobretudo, o estilo de vida. Assim, será possível evitar uma série de malefícios à saúde, principalmente o câncer. “Pesquisas do Instituto Nacional do Câncer mostram que o câncer é uma doença de estilo de vida e 30% dos casos são causados pelos maus hábitos alimentares”, acrescenta Maria Isabel.
Então, é bom abrir o olho e ler, tintim por tintim, os rótulos dos alimentos, segundo Maria Isabel. Eles devem trazer, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), todas as informações referentes ao conteúdo dos alimentos, como a quantidade de colesterol, de cálcio e de ferro e também se o produto apresenta quantidade igual ou superior a 5% da ingestão diária recomendada (IDR) desses itens.
Inimigo oculto
ALGUNS ADITIVOS E OS EFEITOS COLATERAIS DOS CONSERVANTES
» ANTIOXIDANTES: são compostos que previnem a deterioração dos alimentos por mecanismos oxidativos. A oxidação envolve a adição de um átomo de oxigênio ou a remoção de um átomo de hidrogênio das moléculas que constituem os alimentos. Os mais usados são ácido benzoico, nitratos e nitritos. Podem causar alergia, distúrbios gastrointestinais, dermatite, aumento de mutações genéticas, hipersensibilidade, câncer gástrico e do esôfago.
» CORANTES: podem ser naturais ou sintéticos — esses, geralmente em pó ou em grãos, são tóxicos. Como, porém, a concentração usada é muito pequena, não chega a ser preocupante. Mesmo assim, certos corantes permitidos no Brasil (a exemplo do Allura) foram proibidos em vários países (como o Canadá), porque podem causar reações alérgicas, convulsões e câncer.
» ESPESSANTES OU ESTABILIZANTES: a principal função é aumentar a viscosidade do produto final, bem como estabilizar emulsões. A formação e a estabilização de espuma em vários produtos também são efeitos desses aditivos. Podem provocar irritação da mucosa intestinal e ação laxante.
» UMECTANTES: responsáveis por manter o alimento úmido e macio. No coco ralado, por exemplo, é adicionada glicerina. Nos marshmallows, adiciona-se monoestearato glicérico. Podem causar distúrbios gastrointestinais e da circulação pulmonar.
» ACIDULANTES (ÁCIDO ACÉTICO): aumentam a acidez, ou simplesmente dão ou intensificam o sabor ácido. Pode ajudar na conservação, por atenuar o aparecimento de certos microorganismos ao aumentar o Ph do meio. Aumentam ainda a eficácia de conservantes. Quando usados demasiadamente, podem provocar cirrose hepática, descalcificação dos dentes e dos ossos.
» FLAVORIZANTES: são responsáveis por dar ao produto industrializado sabor característico ao in natura. Podem causar câncer e alergias.
» GORDURA TRANS: é a gordura vegetal transformada em gordura sólida. Também conhecida como óleo hidrogenado, é usada para dar crocância e consistência aos produtos industrializados. Causa obesidade, câncer de mama e doenças cardivasculares, em decorrência do aumento do colesterol ruim e da diminuição do colesterol bom.
» AGENTES ADOÇANTES: estão presentes em produtos destinados a consumidores que precisam de restrição calórica, portadores de diabetes ou pessoas que têm problemas ao ingerir certos açúcares. Os mais usados na indústria são o aspartame e os elaborados a partir de ciclamato de sódio e sacarina sódica, que podem provocar câncer, o que ocorreu com estudos em ratos. Por isso, embora vendidos livremente no Brasil, foram proibidos nos EUA, ainda que sem testes em seres humanos.
Fonte:

Cidadania & Meio Ambiente: Crise hídrica pede medidas imediatas

De fato, há muito tempo as secas deixaram de ser, exclusividade, do campo e, mais ainda, da região Nordeste em nosso país. Não é à toa que São Paulo, a maior cidade da América Latina, com 11 milhões de habitantes, sofre com a pior seca em 80 anos.
No fi nal do ano passado, o nível das represas que abastecem a cidade baixou a 22%. Como comparação, nessa mesma época em 2013, o sistema funcionava com 57%. A partir de então, a possibilidade de racionamento de águavempreocupandoapopulação e o governador do estado.

Cabe destacar que cientistas, pesquisadores e ambientalistas vêm alertando, há mais de 10 anos, sobre os riscos de uma grave crise hídrica, já que esses problemas possuem 
raízes muito claras: mudanças climáticas, inchaço urbano e infraestrutura insuficiente de abastecimento. Porém, essas condições também têm afetadooutras partes do país. 

Na última década, por exemplo, o Sul sofreu com estiagens mais intensas efrequentes do que o normal para a região. No ano passado, até a hidrelétrica de Itaipu foi afetada, como o nível do lago que a abastece se aproximando do registrado em 2001, o mais baixo da história. E, em 2005 e 2010, foi a vez da Amazônia.

A possível falta d’água no Sudeste pode não causar uma emigração, como no Nordeste, mas preocupa a economia. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografi ae Estatística (IBGE) o estado de São Paulo concentra 36% da produção industrial e 33,5% da renda gerada pelo setor de serviços no país.
Os dados mostram que não há mais o que se esperar. Medidas imediatas são necessárias, como revitalizar bacias hidrográfi cas, recuperar mananciais, ampliarao máximo os sistemas de captação e tratamento de esgoto, conservar e proteger as áreas de recarga dos aquíferos. 

Isto sem falar, da redução do desperdício dos sistemas de distribuição, do uso perdulário da água pela agricultura e do desperdício pelos consumidores. É bom saber ainda que a crise hídrica está intimamente ligada ao manejo do solo.
Atuando como um fi ltro, ele deve estar permeável para que o líquido se acumule nos lençóis freáticos e aquíferos. Assim, percebe-se que o problema da crise hidricano Sudeste é provocado não só por baixa precipitação, mas principalmente pela impermeabilização do solo nas áreas urbanas e o não armazenamento das águas pluviais. Por isso, o solo também deve estar na pauta dos agentes públicos, sob a responsabilidade de quem faz a gestão de um recurso finito.
Diante da crise da água, apenas por meio de medidas como essas, envolvendouma
questão de mudança de cultura e muito esforço educativo, haverá mais chances de ue o cenário futuro do Brasil e do mundo seja mais promissor para a vida do homem na Terra.

Mudanças climáticas e o aumento no 

consumo de água ameaçam o abastecimento 

em algumas das principais cidades brasileiras. 

Parte da solução está na criação do primeiro 

monitor brasileiro de secas. 

Água que vem do chão
A crise hídrica está intimamente ligada 
ao manejo do solo. Atuando como um 
fi ltro, ele deve estar permeável para 
que o líquido se acumule nos lençóis 
freáticos e aquíferos.

Recursos hídricos
O equilíbrio ecológico do meio aquático 
deve ser preservado. Por isso, monitoramentos e 
sistemas de controle devem ser incentivados 
e implantados.

A ética e a água 
O professor Efraim Rodrigues fala sobre a crise 
hídrica que assola São Paulo e a Califórnia, 
mostrando que gerir a água de maneira 
sustentável é complicado.

O solo e a crise da água
A importância de aproveitar a ocasião para 
fazer uma avaliação das condições de uso 
deste recurso no Brasil, porque são elas que 
determinam a maior ou menor efi ciência 
no ciclo hidrológico.

Escassez hídrica
Cientistas, pesquisadores e ambientalistas vêm 
alertando, há mais de 10 anos, sobre a necessidade 
de medidas imediatas, como revitalizar bacias 
hidrográfi cas, recuperar mananciais e reduzir 
os desperdícios.

LEIA A REVISTA NA ÍNTEGRA:

10 Fatos curiosos sobre gatos que você provavelmente não sabia









Bonitinhos, fofinhos, misteriosos e taciturnos. Os gatos possuem muitos admiradores, porém seu jeito misterioso de ser não é uma unanimidade. São conhecidos por sua beleza e arrogância, além de, claro, sua capacidade de inspirar incontáveis e-mails com apresentações em power point​​. Dúvidas sobre seu felino favorito? Conheça as 10 coisas que você não sabia sobre eles:
1 – Gatos ganham de cachorros…



… Ao menos em números absolutos e nos Estados Unidos. Segundo a Associação Médica Veterinária Americana, havia cerca de 81,7 milhões de gatos nos domicílios dos EUA em 2007, em comparação com 72,1 milhões de cães. Isso significa que pouco mais de 32% das casas estadunidenses possuem um gato, e cada domicílio tem, em média, pelo menos dois bichanos. No Brasil, porém, os cães ainda dominam, com 27 milhões contra 12 milhões de gatos, segundo dados do IBGE.

A propósito, cães e gatos podem viver juntos sem causar histeria em massa. Um estudo publicado em 2008 descobriu que se os cães e gatos se conhecem quando o felino tem menos de 6 meses de idade, e o cão menos de um ano, as duas espécies podem conviver em paz.

O estudo diz que confrontos entre diferentes espécies pode ser nada mais que uma falha de comunicação. Os outros animais não entendem os olhares desconfiados dos gatos ou a submissão dos cães, por exemplo. Entretanto, se os bichos se conhecerem desde pequenos, eles passam a entender uns aos outros, afirmam os pesquisadores, quase como se fossem bilíngues.
2 – Gatos são bebedores peculiares



Quando você assistir a um gato tomando água ou leite, saiba que está assistindo a um processo delicado. Em vez de simplesmente “escavar” o líquido para a boca, como os cães fazem, o gato toca a ponta da língua na superfície do líquido, criando uma coluna que se estende quando ele puxa a língua para trás. Logo antes de a gravidade superar o movimento ascendente da língua do gato, enviando o líquido de volta para baixo, o felino fecha seu maxilar, capturando o gole.

Em cada um desses processos, os gatos domésticos engolem cerca de 0,1 mililitros de líquido. Com quatro lambidas por segundo, eles conseguem beber cinco colheres de chá (24 ml) a cada minuto.
3 – Gatos têm um pênis perigoso



Os gatos possuem uma característica curiosa em seus órgãos genitais: centenas de espinhos. Ninguém sabe ao certo para que servem esses espinhas de milímetros de comprimento. Especula-se que eles possam melhorar o estímulo sexual para o macho ou talvez evitar que o pênis escorregue para fora da vagina da fêmea durante a ejaculação. De acordo com um estudo de 1967, as gatas só ovulam após a estimulação genital, então é possível que as espinhas penianas desempenhem um papel importante no sentido de garantir a ovulação.

Gatos machos castrados cedo, entretanto, geralmente não desenvolvem os espinhos no pênis. Isso porque os espinhos crescem em resposta aos hormônios masculinos. Quando um gato é castrado, seus níveis de androgênios despencam e os espinhos ou não se desenvolvem ou se retraem.
4 – Gatos são propensos a engordar



Os seres humanos não são a única espécie com problemas com a balança – Garfield que o diga. Nossos animais de estimação estão ficando cada vez mais gordos. Cerca de 54% dos cães e gatos domésticos estadunidenses estão com sobrepeso ou são obesos. Em números brutos, são cerca de 50 milhões de gatos rechonchudos.

A maioria dos gatos que vivem em ambientes fechados fazem pouca atividade aeróbica, o que significa que eles precisam de muito pouco em termos de calorias. Um gato de 4,5 quilos, por exemplo, necessita de apenas cerca de 180 a 200 calorias por dia. A obesidade chega quando os felinos ingerem bem mais do que isso. Uma porção da comida para gatos da marca Friskies, por exemplo, possui 381 calorias.
5 – Gatos podem ser menos inteligentes que cachorros…



Apesar de sua fama e pose de superior, os gatos podem ser mais “burros” do que os cães. Um estudo de 2010 concluiu que as espécies sociais como os cães têm experimentado um crescimento maior do cérebro ao longo dos últimos 60 milhões de anos, em comparação com animais solitários como os gatos.

Um artigo do ano anterior já havia confrontado a inteligência felina com a canina – com vitória dos cachorros. Os cães se mostraram mais inteligentes em alguns campos, enquanto os gatos dominaram outras áreas, mas o desempate veio a favor do animal mais útil para o homem. Dado que tudo que um gato faz é caçar passarinhos e cães podem farejar drogas, resgatar alpinistas perdidos e até mesmo diagnosticar câncer, os cães foram declarados os mais inteligentes das duas espécies.

Porém, alguns podem argumentar que passar a vida relaxando ao sol (com intervalos ocasionais para correr atrás de ratos) é um tipo próprio de inteligência.
6 – …Mas isso não significa que gatos são burros



Os cães podem ter mais uma vida social mais ativa, mas não subestime o cérebro felino. Ano passado, pesquisadores flagraram um gato selvagem imitando o som emitido por um pequeno macaco para chamar a atenção da presa.

O gato-maracajá, um parente muito próximo da jaguatirica, que habia a Amazônia, já foi visto fazendo barulhos de macaco perto de um grupo desses animais. Quando os micos se aproximaram para investigar o som, o gato-maracajá tentou uma emboscada. Neste caso, um dos macacos percebeu a artimanha felina e salvou os outros animais com um grito de alerta. Apesar disso, a observação sugere que os gatos selvagens podem ser ainda astutos do que pensamos.
7 – Gatos têm uma péssima memória



Os gatos se lembram de obstáculos em seu ambiente por cerca de 10 minutos, de acordo com um estudo de 2007. Além do mais, os gatos têm uma memória muscular melhor do que visual.

Quando os cientistas impediram o movimento de gatos domésticos após as suas pernas dianteiras terem superado um obstáculo, mas antes que levantassem as pernas de trás, os felinos só se lembraram que teriam de superar o obstáculo novamente nos dez minutos seguintes. Quando os gatos viam o obstáculo, mas estavam distraídos com a interrupção dos pesquisadores, eles esqueciam do obstáculo.
8 – Gatos controlam a sua mente



É verdade, donos de gatos: seu bichano está no comando. Alguns gatos têm aperfeiçoado um ronronar agudo infalível aos ouvidos humanos. Um estudo de 2009 descobriu que os humanos consideram essa mistura de alegria e agressividade difícil de ignorar. Os gatos tendem a usar esse recurso quando querem comida, e seus proprietários recebem a mensagem e atendem ao pedido dos bichanos. Quem tem gato em casa sabe do que eu estou falando, certo?
9 – Os parasitas dos gatos também controlam sua mente



Um parasita que se reproduz em gatos tem a capacidade de manipular animais – incluindo os seres humanos. O protozoário Toxoplasma gondii é um mestre controlador de mentes. Ele infecta os ratos e os faz agir imprudentemente e ir para lugares onde provavelmente sejam capturados por gatos. E é exatamente isso que o parasita quer, já que ele só pode se reproduzir no estômago dos felinos.

Mas o controle mental exercido pelo Toxoplasma gondii também se estende aos seres humanos: pessoas que vivem em países com altas taxas de infecção pelo parasita apresentaram maior probabilidade de ser neuróticos do que pessoas que vivem em áreas onde as taxas de infecção são baixas. Neuroticismo é um traço de personalidade caracterizado pela ansiedade e insegurança. Se muitas pessoas são infectadas (provavelmente através do contato com gatos), os cientistas especulam que é possível que o T. gondii possa mudar o comportamento de culturas inteiras.
10 – O aquecimento global pode significar mais gatinhos



De todas as possíveis consequências das alterações climáticas, esta é provavelmente a mais fofinha: temperaturas mais quentes e invernos mais curtos podem levar a períodos mais longos de procriação para os gatos. Com isso, mais gatinhos viriam ao mundo. Porém, isso infelizmente pode não ser uma coisa boa.

Em 2007, a organização de adoção de animais de estimação Across America avisou que cada vez mais e mais gatinhos aparecem em abrigos em todos os Estados Unidos, uma tendência atribuída aos verões mais longos. Uma vez que os gatos são procriadores de tempo quente, invernos mais curtos significam um intervalo menor entre as ninhadas. A solução é simples, de acordo com a organização: castre seu gato e contribua para o controle da superpopulação de gatinhos, independentemente da temperatura que faz lá fora. [LiveScience

Fonte:

Instinto felino: Um coisa que você precisa saber sobre o seu bichano



 
Você provavelmente não conhece o seu gato tanto quanto pensa. De acordo com uma pesquisa recente feita com proprietários de gatos no Reino Unido, a maioria das pessoas não tem muita ideia sobre a vida de seus bichanos.

A ecologista Jennifer McDonald e sua equipe perguntaram às pessoas quantos animais mortos seus gatos trouxeram para casa em um mês médio, e, em seguida, mantiveram o controle sobre os gatos para ver o que eles estavam realmente fazendo. A maioria das pessoas ou subestimou ou superestimou muito as tendências de caça de seus animais.

A verdade é que os gatos são predadores. Super fofinhos, mas predadores. Durante milhões de anos, eles evoluíram para caçar e matar pequenos animais. De seus olhos para as pontas de suas caudas, os gatos são pequenas e completamente adoráveis ​​máquinas de caça. O instinto os leva a caçar, seja quando eles estão perseguindo e atacando um rato do brinquedo ou um real. Se os gatos estão dentro de casa, eles vão ser muito mais felizes se puderem fingir que estão perseguindo pássaros através de uma janela ou se têm muitos brinquedos que simulam uma presa para atacar. Claro, se eles estão ao ar livre, com acesso real a presas vivas, eles vão fazer um safári.

Isso não é um alerta contra gatos. É apenas biologia. No final das contas, nossos animais de estimação serão mais felizes, e nós também, se nós os encararmos como eles realmente são e amá-los por isso.
 
Gatos vs. biodiversidade

Cada um dos gatos no estudo trouxe para casa cerca de dez presas em um mês, mas especialistas em comportamento de animais afirmam que os gatos só trazem para casa cerca de um terço de suas mortes reais. As outras presas são comidas na cena do crime, ou destruídas na brincadeira, ou simplesmente deixadas para trás.

O número não é muito grande visto isoladamente, mas considerando que gatos domésticos não fazem parte dos ecossistemas em que caçam, eles podem desempenhar um fator de desequilíbrio, uma vez que o sistema já possui predadores naturais. O resultado global é que os donos de gatos não parecem perceber – ou preferem não perceber – como os hábitos de caça de seus gatos causam um impacto total muito maior sobre os ecossistemas locais do que eles imaginam.
 
Pra fora

Se você acha que colocar um sino em seu gato dá às aves do bairro uma chance de escapar, pense novamente. Os pesquisadores queriam saber quais os fatores que contribuíam para a contagem da matança dos gatos, assim, mantiveram o controle sobre vários detalhes da vida felina e, em seguida, compararam o número de animais mortos que os gatos trouxeram para casa. Vestir um sino não faz qualquer diferença para o número de mortos ou para o tipo de alimento que os gatos comeram. Também não houve diferença de gênero entre os caçadores felinos; as gatas tinham a mesma probabilidade de voltar para casa com um troféu de caça do que gatos machos.

A quantidade de tempo que um gato passa fora de casa, independentemente da hora do dia, parece ser a única coisa que interessa, mesmo que eles tenham evoluído como caçadores noturnos. Os gatos mais jovens trouxeram para casa mais presas do que os mais velhos, provavelmente porque estavam em melhor forma física. Os gatos que viviam perto de campos agrícolas também trouxeram para casa mais presas, o que é facilmente explicado pela abundância de diferentes tipos de animais selvagens nessas áreas.
 
Pra dentro

Mesmo descobrindo sobre os hábitos de caça de seus bichanos, os proprietários que responderam a pesquisa foram rigidamente contrários a quaisquer medidas que pudessem restringir a liberdade dos seus animais de estimação. 60% das pessoas discordaram da ideia de que os gatos eram prejudiciais para os outros animais. Enquanto isso, 98% dos entrevistados disseram que se opunham a manter seus gatos dentro de casa em tempo integral.

No entanto, os dados indicam que os gatos estão muito mais seguros dentro de casa. No geral, gatos caseiros tendem a ter vidas mais longas e mais saudáveis ​​do que os gatos que vagueiam livremente para fora. A caça é um negócio perigoso, e o gato nem sempre ganha, então gatos ao ar livre podem ser gravemente feridos se brigam com o animal selvagem errado. Eles também podem pegar doenças infecciosas e parasitas de suas presas, o que significa que o seu gato pode voltar para casa com pulgas, carrapatos ou raiva. O mundo exterior está cheio de perigos feitos pelo homem, também. Os carros são uma das principais causas de morte de gatos ao ar livre.

Fonte:
 

A importância da gestão de inundações para a população

Apesar das mudanças pelas quais tem passado o mundo, o Brasil continua sendo um país privilegiado quando o assunto está relacionado com desastres naturais, visto que não há ocorrência de vulcões ou terremotos de maior magnitude, além de serem raros os casos de tempestades acompanhadas por furacões e outros e eventos similares. Mas apesar dessa aparente vantagem o país não está imune à incidência de catástrofes, quase todas elas relacionadas com chuvas e principalmente com inundações que assolam cidades de todos os portes.
Para garantir a segurança da população e a preservação dos patrimônios público e privado, os governos investem todos os anos uma grande quantidade de recursos em projetos e ações ligadas à gestão de inundações e recursos hídricos, buscando dessa forma garantir a prevenção e principalmente o atendimento às áreas atingidas.
As ações mais comuns relacionadas com a gestão de inundações são aquelas baseadas na construção e na manutenção da rede de captação de águas pluviais. Quando esse dispositivo funciona adequadamente, a água proveniente das chuvas é encaminhada para rios e córregos de forma quase imperceptível para a população, mas há casos em que o entupimento por excesso de lixo ou falta de manutenção adequada impede seu funcionamento, contribuindo dessa forma com o surgimento de inundações localizadas.
Outro dispositivo bastante eficiente para a prevenção de enchentes nas grandes áreas metropolitanas é o “piscinão”, verdadeiros empreendimentos sustentáveis que são implantados pelos governos estaduais e pelas prefeituras. Eles são construídos em uma área destinada à captação de grandes volumes de água que, posteriormente, é removida com o auxílio da rede de captação de águas pluviais, ou por meio de um sistema de bombas, conforme o caso e as dimensões do projeto.
Outras técnicas usadas para a gestão de inundações são baseadas em conceitos como a ordenação do território feita a partir de estudos quanto à vazão de rios e córregos, áreas de várzea e histórico de áreas inundadas. Os dados reunidos permitem a tomada de decisões sobre a construção de canais auxiliares, barragens e até mesmo o deslocamento da população, quando necessário.
É importante ressaltar que a construção de modernos empreendimentos sustentáveis que contemplem em seus projetos recursos hídricos para a captação e o escoamento de águas pluviais também pode auxiliar, em certo grau, a gestão de inundações em determinadas áreas das cidades. Porque quanto mais projetos deste tipo forem criados, melhores serão as condições para a prevenção desse desastre natural tão frequente no Brasil.
Fonte:
http://www.atitudessustentaveis.com.br/noticias/gestao-inundacoes-seguranca-populacao/