sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Nível de oxitocina liberada em pets, parece dizer quem ama mais seus donos: cães ou gatos


Um novo estudo realizado pelo neuroeconomista Dr. Paul Zak parece resolver o debate de quem ama mais seus donos: cães ou gatos.
De acordo com a pesquisa, feita como parte de uma nova série da BBC intitulada “Cats v Dogs” (em tradução livre, “Gatos versus Cães”), cães produzem mais oxitocina, o “hormônio do amor”, depois de brincar com seus proprietários do que os gatos.

 Obviamente, a conclusão do estudo não é tão simples quanto dizer que cães gostam mais de nós do que gatos. Mas é um ponto de vista a ser considerado – e faz sentido evolutivamente falando.

O método

A oxitocina é um produto químico liberado pelo cérebro que tem sido fortemente implicado na formação de laços sociais.
Como os gatos são geralmente mais independentes do que os cães, Zak queria descobrir se os níveis deste hormônio diferiram nestes animais após interações com os seres humanos.
O experimento envolveu 20 pares de humanos com seus animais de estimação, sendo dez cães e dez gatos.
Zak tomou amostras de saliva de todos os companheiros peludos, pouco antes e depois deles interagirem com os seus donos, a fim de medir seus níveis de oxitocina. Enquanto estudos anteriores já haviam mostrado que cães e seus proprietários liberam oxitocina ao olhar nos olhos um do outro, provavelmente fortalecendo a conexão entre ambos, poucas pesquisas tinham analisado essa ligação com gatos.

Resultados

Em média, os cães produziram quase cinco vezes mais oxitocina do que os gatos após brincar com seus companheiros humanos, com os níveis de saliva aumentando 57,2% e 12% em relação aos níveis iniciais, respectivamente.
Além disso, apenas metade dos gatos realmente exibiu níveis elevados de oxitocina. Enquanto isso não significa que os cães nos amam cinco vezes mais, Zak diz que é algo parece fazer sentido, evolucionariamente.
Em geral, gatos são mais solitários do que cães – os ancestrais caninos, os lobos, são animais altamente sociais que vivem e caçam em bandos, enquanto muitos felinos vivem sozinhos.
E gatos não costumam formar ligações fortes com seus proprietários, enquanto os cães normalmente dependem de seres humanos para comida e segurança.

Limitações da pesquisa

Como já apontamos acima, existem limitações óbvias tanto para o estudo quanto para as conclusões.
Por exemplo, o Dr. Zak apontou para o jornal Huffington Post que o estudo foi conduzido em um ambiente de laboratório. Gatos são conhecidos por serem altamente territoriais. Como eles adoram ficar em casa, é possível que estar em um ambiente desconhecido os tenha estressado. (Embora a oxitocina também já tenha sido associada com a regulação do estresse, pelo menos em roedores).
Por fim, o excesso de simplificação é um problema grande. Não é possível dizer exatamente se um animal ama mais seu dono do que outro, porque o amor é complicado e a oxitocina também.
A oxitocina tem muitos apelidos, como hormônio da felicidade e molécula do amor, mas nenhum reflete a complexidade desta substância. Envolvida em uma abundância de comportamentos e processos fisiológicos, de formação de laços de confiança a lactação, reduzi-la a um sentimento – o amor – não é nada científico. 

Fonte:
IFLS
Publicado no

 

Comportamento - Por que cachorros olham para o dono quando fazem cocô? - Especialistas em comportamento animal têm diversas teorias

Se você tem um cachorro, já deve ter passado por essa situação, digamos, constrangedora: ter que lidar com o animal encarando fixamente seus olhos enquanto faz suas necessidades. Não são todos os cachorros que fazem isso, mas um número suficiente para intrigar estudiosos de comportamento animal, que estudaram a fundo essa questão.

Um artigo publicado no jornal científico Hormones and Behavior aponta que uma das possíveis causas para essa encarada é que seu bichinho pensa que você é a mãe dele. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão ao medirem as respostas psicológicas do animal durante esse momento de intimidade compartilhada. Os dados são compatíveis com o tipo de interação entre mães e filhotinhos. A veterinária Sonja Olson acredita que pode até ser uma tentativa de se comunicar: "seu cachorro pode estar pedindo privacidade. Tudo depende da raça, da sua relação com o cachorro e outros fatores", explicou ela.
Outra possível causa desse olhar fixo é muito menos sentimental: Madeline Friedman, especialista em comportamento animal, acredita que o cachorro está, na verdade, esperando por uma recompensa por ter feito suas necessidades fora de casa, em vez de deixar um presentinho indesejado no tapete da sala. 


A adestradora  contou para o The Dodo que "provavelmente, o cachorro se lembra de quando foi treinado [para fazer cocô fora de casa] e tenta reforçar que está fazendo tudo certo".

Isso pode causar outro tipo de resposta (e outra explicação para a troca intensa de olhares): na verdade, o cachorro pode estar pedindo pela sua aprovação em relação ao local escolhido para se aliviar. Como muitos animais são domesticados para fazer cocô em lugares específicos, é comum que se sintam inseguros quando estão em um ambiente novo. Nada mais justo do que pedir um apoio moral.

Há também uma possível causa evolutiva. "A posição em que os cachorros ficam para fazer cocô os deixa bastante vulnerável", explicou Friedman. "A sensação de estar indefeso é uma herança de seus ancentrais, os lobos, que ainda precisam se defender na natureza. Acredito que cachorros querem ter certeza de que estão protegidos enquanto estão nessa posição", contou a especialista.

Fonte:
REVISTA GALILEU

(Via The Dodo)

Pesquisa - Descoberto o ancestral selvagem do urucum

 
O urucum é um pigmento vermelho intenso de uso milenar entre os índios amazônicos. Adotado pelos colonizadores europeus como um substituto do açafrão, o urucum é hoje muito comum na culinária brasileira, onde é conhecido como colorau. Segundo dados do IBGE, a produção brasileira em 2012 foi de 12.000 toneladas/ano. Desse total, 60% são destinados à fabricação de colorau, 30% à fabricação de corantes e 10% à exportação – para uso na indústria de cosméticos.

Apesar da sua importância econômica, culinária, cultural e histórica, ainda não se conhecia a origem da sua domesticação. Até hoje não se havia identificado quem seria o ancestral selvagem do urucuzeiro (Bixa orellana), o arbusto domesticado de onde se extrai o urucum. Não mais. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) conseguiram identificar a misteriosa espécie que deu origem ao urucum. Trata-se de um arbusto chamado Bixa urucurana.

O trabalho também identificou a região da domesticação original do urucum como sendo o norte da América do Sul (provavelmente Pará ou Rondônia) – e não o Caribe, onde foram encontrados os vestígios paleobotânicos mais antigos do urucum. O artigo com a identificação do urucum selvagem foi publicado no periódico Economic Botany.

O trabalho, que teve Elizabeth Ann Veasey, da Esalq, como pesquisador responsável, é apoiado pela Fapesp.

De acordo com a bióloga Priscila Ambrósio Moreira, do Inpa, muitas plantas que ocorrem nas áreas de moradia e uso humano na Amazônia são consideradas domesticadas porque se modificaram tanto do ancestral silvestre que se tornaram dependentes da ação humana para se propagar. “Este é o caso do urucum. Não encontramos urucum com produção abundante de pigmento vermelho ou alaranjado em qualquer lugar. Ele está sempre associado a áreas manejadas pelos humanos.” Mas qual seria a origem da planta?

Em 1946, o botânico e entomólogo italiano Adolpho Ducke (1876–1959) levantou a hipótese de que o urucum que conhecemos fosse originário de uma grande árvore que cresce no sudoeste da Amazônia, explica Priscila. Como Ducke chegou a essa hipótese? “Ao coletar plantas pela Amazônia, ele deve ter ouvido dos moradores locais da existência de um urucum do mato, a Bixa excelsa, uma grande árvore cujo fruto é parecido com o do urucum de quintal.”

A suspeita de Ducke foi descartada quando os pesquisadores ponderaram que apenas a coleta de sementes na floresta e o plantio nos quintais dificilmente transformaria uma árvore de 30 metros de altura num arbusto de 2 a 3 metros como se encontra nos quintais.

Ecologia do urucum

Mas será que existiriam outros tipos de urucum do mato na Amazônia? “Nossa hipótese para identificar o ancestral do urucum foi uma soma de evidências, tanto da botânica quanto do conhecimento de famílias ribeirinhas sobre a ecologia do urucum”, explica a botânica.

Uma evidência para ajudar na identificação veio de relatos da população ribeirinha no Pará sobre a existência de um urucum do mato que aparecia espontaneamente no quintal e que conseguia cruzar com o cultivado. “Mais importante”, diz Priscila Moreira, “os relatos davam conta de que, após o cruzamento, a geração seguinte do urucum cultivado ficaria mais parecida com o tipo silvestre. Ou seja, produzia menos pigmento nas sementes, que é a principal parte da planta usada pelo homem. Isso mostra que essas duas espécies conseguem cruzar, mas há uma prevalência do tipo silvestre.”

Ao pesquisar na literatura, acabou-se chegando ao trabalho do botânico, naturalista e viajante alemão Carl Ernst Otto Kuntze (1843–1907), que descreveu em 1891 a espécie B. orellana. Há mais de 120 anos, Kuntze já observava que uma outra planta, a B. urucurana, deveria ser da mesma espécie que o urucum cultivado.

Bixa urucurana é um urucum do mato, mas não uma grande árvore e sim um arbusto, como o urucum dos quintais. “A única espécie descrita de urucum arbustivo é a B. urucurana”, diz Priscila Moreira.

Esse urucum selvagem cresce sempre associado a cursos d’água em áreas abertas. Forma manchas com vários pés. “Encontramos uma mancha com cerca de 70 pés na beira do rio e vários outros espalhados ao longo do barranco na margem desse rio.” O urucum selvagem tem frutos menores, mais arredondados, com pouco pigmento. Segundo Priscila Moreira, “a espécie selvagem quase não produz pigmento. Já a domesticada tem uma produção abundante. Suas sementes são colhidas em frutos maduros e colocadas para secar. As sementes são cobertas por uma capa oleosa avermelhada, que é o pigmento”.

Existe uma curiosidade que difere as duas espécies de urucum, ela observa. Enquanto o urucum cultivado abre o fruto sozinho quando está maduro, expondo suas sementes, no silvestre os frutos se mantêm fechados. “Se Bixa urucurana realmente é o ancestral silvestre do domesticado, estamos observando uma mudança na capacidade de dispersão das sementes que foge à regra. Geralmente, a domesticação promove a perda da dispersão espontânea das sementes. Com o milho foi assim. No urucum, parece ser ao contrário. Quando domesticado, o fruto passou a abrir espontaneamente. Mais produção de sementes e mais pigmento podem ter indiretamente promovido uma pressão para abertura do fruto quando maduro.”

Geografia da domesticação

Um outro dividendo importante da pesquisa foi conseguir apontar o local provável onde aconteceu a domesticação do urucum. Dados arqueológicos revelam que o urucum era usado entre os índios do vale do Peruaçu, em Minas Gerais, entre 500 e 1.000 anos atrás. Sementes carbonizadas com até 1.300 anos foram escavadas na Colômbia. Estudos linguísticos demonstram que o nome pré-maia do urucum já era usado na América Central há 2.400 anos. Indícios do pigmento foram encontrados em assentamentos pré-históricos no centro do Peru que datam de 3 mil anos. Mas os indícios mais antigos do uso do urucum vêm de um sítio arqueológico ocupado há 3.600 anos na pequena ilha Saba, uma colônia holandesa nas Antilhas, no mar do Caribe.

Apesar de tantos indícios, após a descoberta do urucum selvagem tudo leva a crer que o urucum de quintal foi domesticado no norte da América do Sul. A explicação é simples. O urucum selvagem B. urucurana não ocorre em nenhum outro local da América do Sul, muito menos na América Central ou no Caribe. “Pode ser que exista B. urucurana no Caribe, mas até hoje não foi registrado nos herbários. Se houver, pode ser que sejam poucos indivíduos que conseguiram se dispersar até lá. Já na Amazônia, registramos a ocorrência e, além disso, adensamentos da planta, mostrando que é uma área central da distribuição da planta”, argumenta Priscila Moreira.

“Da mesma forma, embora no Caribe os registros paleobotânicos do urucum datem de cerca de 3.600 anos atrás, a ausência na Amazônia não descarta a possibilidade de que, em breve, arqueólogos na região encontrem sementes de urucum tão ou mais antigas que as do Caribe”, diz a bióloga.

Variações da espécie

Para que a área de domesticação do urucum seja encontrada, é preciso aguardar os resultados dos estudos genéticos que irão comprovar se o urucum selvagem e o doméstico são, de fato, variações de uma mesma espécie. Tal estudo está a cargo do biólogo Gabriel Dequigiovanni, coautor deste trabalho e doutorando na Esalq, em Piracicaba (SP). A pesquisa é apoiada pela FAPESP.

Segundo a orientadora de Dequigiovanni, Elizabeth Ann Veasey, do Departamento de Genética da Esalq, já foi feito o trabalho com marcadores microssatélites de populações selvagens (B. urucurana) e domesticadas (B. orellana) do urucum. “As duas espécies se separam, mas não totalmente. Deve haver fluxo genético entre elas”, diz Elizabeth. “Nossa hipótese é que se trata de variedades diferentes de urucum.”

Para bater o martelo, o próximo passo é o sequenciamento genético de regiões do DNA do cloroplasto, a organela das células vegetais onde se processa a fotossíntese. “Dequigiovanni reuniu uma boa quantidade de amostras cultivadas e selvagens de urucum. Também coletou em herbários amostras de várias espécies do gênero Bixa e de outras espécies da mesma família. Agora vamos compará-las para obter uma resposta mais concreta.” Elizabeth acredita que os resultados do trabalho surjam a partir de meados de 2016. Mas a pesquisa já forneceu um dividendo: “É difícil saber qual foi o centro de evolução do urucum, mas já sabemos onde ele foi domesticado. O centro de domesticação da espécie encontra-se no sudoeste da Amazônia”, revela Elizabeth. É muito, mas muito distante do Caribe.

O trabalho de identificação da origem do urucum é coordenado por Charles Clement, do Inpa, em Manaus. Seu laboratório tem buscado identificar e localizar ancestrais silvestres de plantas úteis aos humanos na Amazônia, como cuia de tacacá, biribá, mandioca, umari, cacau, castanha do Brasil e pequiá. “Isso é importante para ajudar a contar a história da Amazônia a partir do uso de suas plantas desde pelo menos 8.000 anos atrás”, argumenta Priscila. “A pesquisa também auxilia na localização de áreas de patrimônio histórico na Amazônia e de práticas humanas, de ribeirinhos e indígenas, que devem ser preservadas.” O artigo The Domestication of Annatto (Bixa orellana) from Bixa urucurana in Amazonia, de Priscila Moreira, Juliana Lins, Gabriel Dequigiovanni, Elizabeth Veasey e Charles Clement, publicado em Economic Botany, pode ser lido em: http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs12231-015-9304-0


Peter Moon | Agência FAPESP – 
Fonte:

Clique Ciência: Os peixes bebem água?

Eles não precisam se preocupar em tomar 2 litros de água por dia, mas fazem muito xixi

"Beber água" talvez não seja o termo mais adequado para explicar porque os peixes –de água doce ou salgada– ingerem o líquido.

Diferente do que acontece com os seres humanos, a água absorvida pelos peixes é usada principalmente para respiração e trocas gasosas com o ambiente externo em que vivem.

Apenas uma quantidade mínima do líquido é realmente ingerida, junto com os alimentos, assim como acontece com outros animais que vivem fora da água.

Na respiração dos peixes, a água chega até as brânquias para que as trocas gasosas aconteçam. É por meio deste órgão que o oxigênio é absorvido e o gás carbônico eliminado –o que nos seres humanos acontece nos alvéolos pulmonares.
Entra e sai de água e sal

Os peixes mantêm constante troca com a água em que estão para que haja um equilíbrio entre a quantidade de sais presentes no ambiente e no organismo do animal. Assim, o peixe elimina ou absorve mais água de acordo com o ambiente onde vive.

Nos peixes de água doce, a concentração de sais é maior no organismo do que na água que o cerca. Por isso, a água entra de forma passiva no corpo dos peixes (pelas células), em um processo conhecido por osmose. É como se ela fosse "atraída" para o corpo. Por absorverem muita água, os peixes de água doce têm rins mais desenvolvidos e excretam uma urina bem diluída e em bastante quantidade.

Já nos peixes de água salgada, o processo é inverso. O alto teor de sal dos oceanos faz com que a água "saia" do organismo por osmose, por isso o animal precisa constantemente "beber" água para manter suas funções. Como a água do mar é muito salgada, os peixes que vivem ali precisam expulsar o excesso de sal por um mecanismo especial nas brânquias.

Quando o peixe ingere a água, a boca fecha e ossos bem pequenos (opérculos) obstruem as brânquias. Com isso, há uma pressão que empurra a água para os filamentos branquiais, responsáveis pela respiração. Após o processo, o peixe volta a abrir a boca e elimina a água.
Tubarões e arraias

E ainda tem os peixes cartilaginosos, como os tubarões e as arraias, que fazer essa troca de outra maneira.

Neles, o equilíbrio osmótico acontece por causa da produção de uma substância chamada ureia que, ao ser secretada pelos rins na corrente sanguínea desses animais, consegue controlar a quantidade de sais no corpo.

Fonte:

Leandro Santos, analista de biologia do Aquário de Ubatuba

Casos de leptospirose aumentam no verão

Uma doença preocupante que chega com o verão e a época das chuvas é a leptospirose - zoonose que passa dos animais ao homem. No caso dos pets, existe a vacina contra a doença que deve ser realizada a cada seis meses. O que poucos tutores sabem é que a leptospirose pode levar à morte.

Para se contaminar, o animal deve ter contato com urina do rato portador da doença que fica parada em poças d´água, além de esgotos, bueiros e lama. Mas também podem ser infectados pela urina ou sangue de outros animais que estejam contaminados. É necessário não só manter uma boa higienização em casa, como atenção especial durante os passeios.

Entre os principais sintomas que indicam a doença estão a insuficiência renal aguda, a gastroenterite hemorrágica, as lesões oculares, a encefalite e a icterícia. "O tutor deve ter cuidado na hora dos passeios para evitar que os pets brinquem em água parada", alerta a veterinária Karina Mussolino, da rede Pet Center Marginal/Petz. Mas, isso não basta, "cães têm instinto caçador e podem ter contato com esses roedores, principalmente aqueles animais que moram em casas".

Se a doença for confirmada, o animal deverá ser isolado. Além disso, informa a especialista do Pet Center Marginal/Petz, é importante que os antibióticos sejam ministrados o quanto antes.

Causada por uma bactéria, a leptospirose também afeta os humanos. "Entre as manifestações mais aparentes do mal estão febre alta, prostração, dores pelo corpo e mudança no aspecto da urina", esclarece.

Para diagnosticar no animal a doença com exatidão, o veterinário solicita exame de urina e de sangue para constatar a presença da bactéria causadora do mal.


Fonte: